Nos bastidores da grande folia vareira
Na oficina dos Vampiros, a azáfama é grande. Cortam-se grandes pedaços de espuma que irão servir de enchimento dos fatos dos 40 elementos do grupo carnavalesco, que existe há uns respeitosos 34 anos. Apesar do tempo começar a ser escasso, reina a boa disposição num grupo dominado por homens. A única mulher é a porta- bandeira. "Há quanto tempo começámos a trabalhar para o Carnaval? Quinze dias..., mas, tirando aqueles em que não fizemos nada e o dia do jogo Benfica-Sporting, trabalhámos uns sete dias. No máximo", mente Fula Gomes que, convém não esquecer, é veterano internacional de atletismo. Na realidade, o trabalho começou na época do Natal e teve mesmo de ser, até porque são os próprios elementos do grupo que se responsabilizam por tudo, desde os fatos, ao carro alegórico até aos mais pequenos pormenores, como adereços, pinturas e balões...
"Acha que o subsídio que a Fundação do Carnaval de Ovar nos dá, chegava para pagar a alguém para fazer esse trabalho por nós?", atira, por sua vez, Alfredo Ferreira, em forma de gracejo, mas não falhando a oportunidade de fazer passar a mensagem... O trabalho é, por isso, muito e as condições nem sempre são as melhores.(«JN»)
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