Ovarense 68 - Queluz 76
Este Queluz não é para brincadeiras
Em Ovar o Carnaval é famoso e isso ontem pôde perceber-se perfeitamente. A música que se ouviu antes, nos intervalos e no final do jogo era carnavalesca, tal como muitos espectadores fizeram questão de comparecer no pavilhão dr. Raimundo Rodrigues devidamente mascarados. Mas nem por isso o Queluz quis entrar na festa e encarou o jogo com grande seriedade. Tal como a Ovarense, sublinhe-se, apesar do ambiente que (já) se vive na cidade. Desta comunhão de interesses e atitude resultou um jogo de basquetebol animado, com superioridade evidente dos homens de Sintra, que tiveram no trio formado por Francisco Rodrigues, David Vik e Carlos Andrade o seu principal sustentáculo.
Já a Ovarense viu os seus índices de concretização baixar, quando comprados com os últimos jogos, e o certo é que em três jogos (dois para a ULEB Cup e de ontem, para a Liga) entre estas duas equipas o Queluz soma outras tantas vitórias. O que não deixa de ser significativo.
Se é verdade que nunca se registou um grande fosso, a maior vantagem da equipa de Alberto Babo foi de 12 pontos (39-27), e que a Ovarense conseguiu sempre reagir e aproximar-se, os números finais, para além de dizerem que o último período foi fatal - no final dos primeiros 30 minutos o avanço do Queluz era de apenas três pontos - , provam também a superioridade forasteira em todas as variantes do jogo.
Com uma defesa rigorosa e incansável, o que obrigou a Ovarense a falhar muitos lançamentos, o domínio do Queluz foi também notório debaixo dos cestos. Aliás, Henrique Vieira disse mesmo que para bater este Queluz é preciso melhorar o jogo interior. («O Jogo»)
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