CDU de Ovar vai levar Reserva Natural
da Foz do Rio Cáster ao Parlamento
A Concelhia da CDU de Ovar prepara-se para confrontar o Ministério do Ambiente, via grupo parlamentar do PCP, sobre o processo de criação da reserva natural da foz do rio Cáster, que demora a sair do plano das intenções. A estrutura política, que se reuniu com a associação ambientalista ovarense «Os Amigos do Cáster», aponta também o dedo à câmara municipal, que, em seu entender, «não tem manifestado interesse neste projecto, que tem estado completamente parado». Em comunicado, a CDU ovarense critica ainda «a falta de planeamento urbano, que leva ao uso anárquico do solo, com prédios a nascer de forma desordenada na periferia da cidade de Ovar, enquanto o seu centro histórico se vai degradando e desertificando».
O vereador responsável pelo pelouro do Ambiente da Câmara de Ovar, José Américo, explica que o anseio de ver a foz do rio classificada como reserva natural está exclusivamente nas mãos do Ministério do Ambiente, mais especificamente do Instituto da Conservação da Natureza (ICN). «É ao ICN que compete fazer uma proposta de ordenamento de uma área que não é da responsabilidade da câmara», refere, ao lembrar que a autarquia vareira «apoia 100 por cento a criação desta área protegida«. O edil adianta, no entanto, que este processo não será fácil para o próprio ICN, já que a ria de Aveiro, onde se situa a foz do rio Cáster, é gerida por nove entidades - o que, naturalmente, complica a pretensão.(«Público»)
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