Padre Bastos apela à boa vontade
Igreja Matriz em obras
Os telhados da Igreja Matriz de Ovar então a ser sujeitos a obras de beneficiação, dados os sintomas de degradação que vinham manifestando. Os trabalhos iniciaram-se há cerca de duas semanas após um período de planeamento que se desenrolava há aproximadamente um ano. Segundo uma informação do pároco Manuel Pires Bastos, esta era uma obra muito necessária, já que há muito tempo se vinham acumulando ervas nos telhados. «Vamos proceder à substituição de todas as telhas, dada a imensa sujidade que se foi acumulando ao longo dos anos e que teve como consequência alguma infiltração de humidade nas paredes do templo», explica o pároco. A deterioração dos materiais deve-se a factores naturais, mas também, conforme indicou o pároco, «à acção das pombas e outras aves que por ali andam e que contribuem para o mau estado das telhas e estrutura».
Trata-se de um trabalho delicado e moroso, pela complexidade de que se reveste, exigindo a substituição progressiva de alguma vigamento e a execução de alguma trolharia, particularmente nas torres e nas empenas dos beirais. Prevê-se que os trabalhos se prolonguem por quatro meses, «se tudo correr conforme o previsto», refere o padre ovarense, devendo, pois concluir-se em finais deste ano ou inícios do próximo. Os trabalhos não vão afectar os serviços religiosos no templo.
O valor da empreitada é que ainda não está definido, apontando Pires Bastos para uma verba próxima dos 75 mil euros. «Mas ao certo não se sabe muito bem quanto vai custar, porque estas obras são sempre muito complicadas e esta foi acordada por prazo de execução», adverte. Trata-se, apesar de tudo, de um montante que a paróquia não dispõe na totalidade, pelo que o pároco apela aos paroquianos para contribuírem.
«Porque se trata de um edifício que é a casa mãe de toda a paróquia de Ovar, onde todos se revêem na sua dignidade de cristãos, espera-se que nenhum paroquiano deixe de contribuir com a sua quota-parte para o pagamento destas despesas», pode ler-se na folha dominical.
Manuel Pires Bastos está certo da colaboração dos fiéis e espera não ter que recorrer a instituições para fazer face aos custos da obra que, na verdade, não podia esperar mais tempo.
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