segunda-feira, junho 30, 2025



É falso que alunos do Outeiral foram “obrigados a vestir trajes islâmicos e a declamar poemas pró-Palestina”
A Associação de Pais da Escola do Outeiral repudia, em comunicado, "uma publicação falsa que usa a imagem da escola de forma manipulada e com conteúdo odioso".

É falso que alunos da Amadora foram “obrigados a vestir trajes islâmicos e a declamar poemas pró-Palestina”

Tudo começou no sábado, quando o vice-presidente da bancada parlamentar do Chega, Rui Paulo Sousa, denunciou nas redes sociais, incluindo no X, que, "numa suposta festa de finalistas do 4.º ano, na Amadora, alunos são obrigados a vestir trajes islâmicos e declamam poemas pró-Palestina!" (https://archive.ph/40ZK4), um 'tweet' que já foi lido mais de 42 mil vezes.

O também candidato autárquico do Chega à Câmara da Amadora fez uma publicação idêntica no Facebook, já com quase 170 mil visualizações (https://archive.ph/npeHK), igualmente acompanhada pelo vídeo de 16 segundos que mostra algumas dezenas de alunos sentados no que parece ser um recinto desportivo, enquanto ouvem outro aluno explicar o objetivo da festa que marca "um ano cheio de aprendizagens, desafios superados e muitos momentos felizes".

Nas imagens, um dos grupos de alunos enverga panos pretos e brancos na cabeça, aparentemente alusivos aos 'keffiyeh', os tradicionais lenços árabes associados à luta nacionalista palestiniana, mas não se observa qualquer declamação de poemas, nem as imagens revelam tratar-se de uma escola na Amadora.

Antes de ser reutilizado pelo deputado do Chega, o vídeo foi também partilhado por várias contas ligadas à extrema-direita nacionalista, como a 'Resistência Lusitana', com a mesma narrativa de que os alunos foram "obrigados a vestir trajes islâmicos e a declamar poemas pró-Palestina", mas sem referência à Amadora, numa publicação que já ultrapassa as 213 mil visualizações (https://archive.ph/7CNjU).

O mesmo vídeo foi entretanto partilhado pelo líder do Chega, André Ventura, que também questiona a iniciativa, mas deixa cair a referência à Amadora.

"Isto é em Portugal. Os miúdos são obrigados a envergar trajes islâmicos e a recitar poemas pró-palestinianos. Em que se tornaram as nossas escolas? Querem ensinar-lhes liberdade ou a violência e a submissão?", lê-se num 'tweet' já com mais de 80 mil visualizações (https://archive.ph/aeiOx).

Na verdade, tratou-se de um gesto solidário de alunos do 3.º ano da escola EB do Outeiral, em Arada.

Nos comentários das publicações foi possível encontrar vários alertas para o facto de o vídeo não corresponder ao afirmado, nomeadamente porque foi gravado numa escola de Ovar, e de não se ver qualquer símbolo religioso ou leituras de poemas pró-Palestina.

De facto, a publicação mais antiga com aquele vídeo identificada pela Lusa Verifica foi feita na sexta-feira, no X, por um utilizador que afirma ter assistido à iniciativa. "Vim à festa de finalistas da minha prima que vai passar do 4.º ano para o 5.º e deparei-me com isto", escreveu João Neves, que nesta rede social se identificava como "videógrafo de direita" (https://archive.ph/qVy1v). Esse 'tweet' contava já com mais de 250 mil visualizações antes de ser eliminado na tarde de domingo, 29 de junho.

Questionado por algumas contas nacionalistas na secção de comentários, o autor do vídeo explicou que as imagens foram gravadas "na escola primária do Outeiral, em Arada, Ovar" (https://archive.ph/00kgM) onde, alegadamente, "as professoras puseram os miúdos a ler poemas sobre a Palestina" (https://archive.ph/ND69g).

O Lusa Verifica geolocalizou as imagens através do Google Maps e confirma que foram gravadas no recinto da Escola Básica de Outeiral, na freguesia de Arada, concelho de Ovar, a cerca de 250 quilómetros da Amadora: https://maps.app.goo.gl/n6KCK1m9vnw5418N7.

Uma pesquisa no Facebook permitiu identificar a página da Associação de Pais da Escola do Outeiral (APEO), onde uma publicação de sábado (https://archive.ph/hixqn) revela que o grupo de alunos no vídeo representou o 3.º ano e a sua atuação (https://archive.ph/osGHB) incluiu a apresentação da canção "#SAYHI - Um Mundo Melhor", música inserida numa campanha europeia pela Paz e a Amizade (https://archive.ph/Ob2lM).

Nessas imagens, entretanto também eliminadas, não foi possível identificar qualquer traje religioso ou declamação de poemas pró-Palestina, mas os alunos envergavam panos com uma quadrícula preta e branca, numa aparente alusão ao povo palestiniano, embora o padrão não corresponda exatamente aos utilizados nos 'keffiyeh', que são lenços axadrezados árabes sem qualquer associação religiosa direta (https://www.britannica.com/topic/kaffiyeh e https://archive.ph/gKUFV).

Já nesta segunda-feira, a Lusa Verifica teve acesso a um terceiro vídeo da apresentação do 3.º ano onde se pode constatar que os alunos expressaram solidariedade para com as crianças palestinianas. "Foi um ano cheio de aprendizagens, brincadeiras, amizades e momentos felizes. Mas enquanto nós rimos e estamos juntos com as nossas famílias, há crianças como nós que não têm essa sorte. Na Palestina há muitos meninos e meninas que não podem ir à escola, que vivem com medo e que perdem as suas casas e até as suas famílias por causa da guerra. E eles também têm sonhos, também querem brincar, estudar e viver em paz como nós."

Nesta parte da apresentação os alunos leram apenas um poema sem qualquer conotação política ou religiosa. "Nesta festa quero deixar uma mensagem: não nos podemos esquecer deles. Mesmo que estejamos longe, podemos sentir no coração o que é justo. Podemos ser solidários, falar sobre isso e desejar um mundo melhor. A paz começa com pequenos gestos e hoje o nosso gesto é lembrar, sentir e desejar paz para todas as crianças do mundo. Vamos ouvir a turma do terceiro ano a declamar um poema intitulado "A Paz", de Sidónio Muralha" (https://archive.ph/MQxHi), ouve-se e vê-se nestas imagens disponibilizadas pela APEO.

Contactado pela Lusa Verifica, o autor do vídeo original diz-se surpreendido com o alcance da publicação e descontente com o "aproveitamento político" que acabou por ter. "Vi-os vestidos daquela forma e filmei para partilhar com alguns amigos, porque não concordo com aquilo, mas não contava que fosse viral", explica João Neves.


O ex-aluno daquela escola admite que as crianças "leram uns textos de solidariedade com a Palestina, mas textos de criança, nada político" e considera que "foi um erro" ter divulgado o vídeo. Quanto às publicações do deputado, João Neves defende que "o deputado devia admitir que está a mentir e que tentou usar o vídeo em seu benefício".


A associação de pais (APEO) mostra a mesma surpresa e descontentamento. "É uma deturpação dos factos que lamentamos e repudiamos, mas não podemos fazer muito mais. Os miúdos fizeram uma encenação sobre a paz que os pais sabiam que ia acontecer e na qual colaboraram - eu, por exemplo, cedi aqueles tecidos axadrezados para os miúdos usarem naquela espécie de teatro por um mundo mais justo", afirma Márcio Pereira.


O presidente da APEO, pai de um dos alunos intervenientes, explica que a associação decidiu apagar o vídeo e as fotos da atuação do 3.º ano "para evitar mais problemas". Entretanto, ao final da manhã de hoje, a APEO publicou um alerta no Facebook sobre a "utilização da imagem da escola de forma manipulada e com conteúdo odioso", uma nota de repúdio que reafirma "o compromisso com a paz e o respeito" (https://archive.is/3rNJh).

Já a coordenadora da Escola do Outeiral diz-se "chocada com a forma completamente descontextualizada" com que as imagens foram usadas. "Estamos todos indignados porque foi uma festa bonita da qual até saímos emocionados e agora vemos parte da festa estragada com este incentivo ao ódio nas redes sociais", lamenta a professora Margarida Fernandes.

A docente explica que a iniciativa não teve qualquer objetivo político-partidário: "O tema genérico era a proteção do planeta Terra e uma das turmas trabalhou o tema da paz, porque não basta ensinar português e matemática, também trabalhamos o que se passa no mundo, sempre sem partidarismos. E ninguém obrigou ninguém, até porque foi tudo feito em parceria com a associação de pais".

*com Agência Lusa https://www.ovarnews.pt/e-falso-que-alunos-do-outeiral-foram-obrigados-a-vestir-trajes-islamicos-e-a-declamar-poemas-pro-palestina/


Atletas de Avanca sagraram-se vice-campeões do Mundo
Os atletas da Artística de Avanca, Xavier Barbosa e Francisco Coelho, ao serviço da Seleção Nacional de Andebol de Sub-21, sagraram-se Vice-campeões do Mundo, após perderem o jogo da final, com a Dinamarca, por 26-29.

A seleção já regressou a Portugal com o orgulho pelo percurso realizado. Após um trajeto imaculado, com sete vitórias, a última das quais após dois prolongamentos, nas meias-finais, com as Ilhas Faroé, Portugal quedou-se pelo segundo lugar, ao perder frente à Dinamarca, que arrebatou o seu quarto título no escalão.

Não obstante a derrota, o segundo lugar neste campeonato do Mundo já é a melhor prestação de sempre de uma seleção deste escalão num campeonato da modalidade.

Esta foi a 12.ª presença em Campeonatos do Mundo de sub-21 de Andebol. Em 1995, na Argentina, Portugal tinha conseguido ser terceiro, resultado que agora é superado com o estatuto de vice-campeão mundial. https://www.ovarnews.pt/atletas-de-avanca-sagraram-se-vice-campeoes-do-mundo/
A fiscalidade, quando bem orientada, pode ser um instrumento de política pública capaz de alinhar incentivos económicos com objetivos ambientais e sociais. É por isso que a decisão de terminar, no final de junho, a aplicação da taxa de IVA reduzida de 6% sobre equipamentos de eficiência energética e tecnologias de energias renováveis, representa um retrocesso na trajetória de transição energética que Portugal tem vindo a construir.

A medida atualmente em vigor, e cuja reversão está confirmada, procurou, com legitimidade, incentivar a adoção de tecnologias limpas através de um mecanismo simples: tornar a escolha sustentável também a mais acessível financeiramente. A lógica é clara e sensata: quando o estado reduz a carga fiscal sobre equipamentos como painéis solares, bombas de calor ou sistemas de climatização reversíveis, não está a conceder um privilégio arbitrário, mas a investir na mitigação das alterações climáticas, na redução da dependência energética e na diminuição das faturas energéticas das famílias.

A eliminação desta taxa reduzida, ao encarecer estes equipamentos em 17%, representa um desincentivo à sua adoção. As consequências serão duplas: por um lado, atrasará a renovação do parque habitacional em direção a soluções mais eficientes; por outro, penalizará as famílias de rendimentos mais baixos, que mais beneficiariam da redução dos custos energéticos a longo prazo.

É, portanto, necessário prorrogar a taxa reduzida, bem como alargá-la. Todos os eletrodomésticos classificados como nível A em eficiência energética, segundo os critérios harmonizados da União Europeia, devem beneficiar de uma taxa de IVA reduzida de forma permanente. Frigoríficos, máquinas de lavar, fornos, entre outros, representam uma fatia significativa do consumo energético doméstico, pelo que ao tornar os equipamentos mais eficientes financeiramente mais atrativos, o estado pode criar um ciclo de redução de emissões, poupança energética e estímulo à inovação industrial.

A viabilidade orçamental de tal medida é defensável. Primeiro, porque se trata de uma renúncia fiscal com retorno: consumidores com menores faturas energéticas, menor pressão sobre os apoios sociais e redução da pegada energética do país. Segundo, porque Portugal já enfrenta os custos da inação climática em múltiplas frentes através de eventos extremos, degradação dos recursos hídricos e dos ecossistemas. Investir na eficiência energética através da fiscalidade é, neste contexto, um ato estratégico.

Além disso, a orientação da política fiscal deve acompanhar os compromissos climáticos assumidos no contexto europeu e internacional. O próprio Pacto Ecológico Europeu e os planos de descarbonização exigem uma convergência entre instrumentos fiscais e metas ambientais. A manutenção do IVA reduzido para equipamentos mais eficientes deve ser lida como parte dessa convergência.

A DECO e a AICCOPN alertaram, e com razão, para o impacto da reversão da medida. Mas os seus alertas devem ser ampliados por uma exigência mais ambiciosa: que Portugal institua uma política fiscal ecológica coerente, transparente e orientada para resultados. Isso implica criar mecanismos permanentes, e não apenas temporários, de incentivo à transição energética.

Se a fiscalidade deve refletir os valores da sociedade, então cabe perguntar: faz sentido tributar à mesma taxa um eletrodoméstico que desperdiça energia e um que a poupa? A justiça fiscal exige diferenciação positiva e essa diferenciação deve privilegiar os comportamentos que beneficiam o coletivo.

Estamos num ponto em que as decisões políticas devem ser julgadas não apenas pela sua racionalidade económica de curto prazo, mas pela sua coerência com os desafios pelo que manter e, na minha opinião, expandir o IVA verde é importante ambientalmente, mas também uma escolha política que articula justiça social, inovação económica e responsabilidade intergeracional.

Diogo Fernandes Sousa

Escritor do Livro “Rumo da Nação: Reflexões sobre a Portugalidade”

Professor do Instituto Politécnico Jean Piaget de Vila Nova de Gaia

 

  https://www.ovarnews.pt/?p=93457


Helena Martins apresenta exposição de pintura “CIRCULAR” em Póvoa de Santa Iria
Natural de Ovar, Helena Martins é professora e investigadora de Gestão de Recursos Humanos no Instituto Politécnico de Setúbal, com um percurso marcado pela curiosidade interdisciplinar e pelo cruzamento entre ciência, arte e natureza.

Na sua prática artística, explora a forma humana e padrões orgânicos em diferentes meios.


A exposição "Circular" é a sua primeira mostra pública de aguarela, reunindo uma série de composições que celebram o ciclo da natureza e convidam a uma contemplação tranquila do movimento da vida.

Nesta exposição, cada folha traça um caminho. As mandalas botânicas aqui apresentadas não nascem do apenas acaso, mas de um diálogo entre restrição e liberdade. Cada quadro parte de uma regra para se desenvolver: alguns crescem do centro em direção às margens, outros seguem espirais, há os que se limitam a uma paleta de cores ou a uma sequência de formas. São exercícios de contenção e criatividade, onde o gesto se transforma em meditação e o padrão fala por si.

"Circular" é título e convite: ao olhar que percorre, ao corpo que caminha, ao pensamento que retorna. Evoca a forma destas composições, mas também o movimento — o sangue que nos percorre, os ciclos da natureza, o fluxo de ideias e afetos, e até a promessa de uma economia mais sustentável. Aqui, tudo gira. E, nesse giro, revela-se.

Percurso na Ciência

Residente na Póvoa de Santa Iria desde 2021, Helena Martins é professora de Comportamento Organizacional e Gestão de Recursos Humanos no Politécnico de Setúbal, onde coordena a Licenciatura em Gestão de Recursos Humanos, e na Nova SBE. Helena é membro fundadora da RESILIENCE e investigadora colaboradora do CEO.PP, ISCAP, P. Porto. É consultora de formação há quase 20 anos, colaborando com diversas empresas. A sua investigação centra-se no desenvolvimento de soft skills, com experiência em formação profissional, consultoria e projetos de investigação nesta área.

É doutorada em Gestão pela Universidade do Porto, mestre Erasmus Mundus em Psicologia do Trabalho, das Organizações e dos Recursos Humanos (WOP-P) pela Universidade de Coimbra e pela Universidade de Valência, Espanha, e licenciada em Psicologia pela Universidade do Minho. Helena é autora de vários artigos científicos e capítulos de livros, tendo orientado e avaliado várias teses de mestrado ao longo da sua carreira e colaborado com o projeto EMIC, financiado pela UE, que visa o desenvolvimento de competências interculturais em ambientes de trabalho diversificados.

O seu foco atual é o desenvolvimento de habilidades sociais em estudantes e profissionais de gestão, especialmente em contextos de crise.

  https://www.ovarnews.pt/?p=93452

domingo, junho 29, 2025



Fenómeno meteorológico assusta banhistas na Praia do Furadouro
Num domingo ameno, convidativo para uma ida à praia, o Sol até tinha descoberto a meio da tarde levando os banhistas até à água para um banho retemperador.

O que não estariam a contar era com um fenómeno meteorológico estranho e raro, acompanhado de súbitas rajadas de vento.

Olhando para o horizonte foram surpreendidos com uma enorme nuvem rolo que causou aparato no areal com toda a gente a querer sair dali rapidamente.

Refira-se que o fenómeno foi avistado em diferentes praias da costa portuguesa e o vento foi sentido mesmo longe da costa. https://www.ovarnews.pt/fenomeno-meteorologico-assusta-banhistas-na-praia-do-furadouro/
 

Viajar é uma experiência incrível, mas imprevistos podem acontecer — desde emergências médicas até mudanças de planos pessoais. Por isso, contratar um seguro de cancelamento de viagem é essencial para quem busca segurança e tranquilidade antes e durante o passeio.

O Que é o Seguro de Cancelamento de Viagem?

O seguro de cancelamento de viagem cobre os custos não reembolsáveis de uma viagem caso você precise cancelá-la por motivos previstos na apólice. Isso pode incluir:

● Doenças ou acidentes antes do embarque

● Morte de um familiar próximo

● Perda de documentos

● Convocação judicial ou profissional

● Catástrofes naturais

Ou seja, ele garante que você não perca dinheiro em passagens, hotéis ou pacotes turísticos caso não possa mais viajar.

Como Funciona na Prática?

Funciona de maneira simples: se um imprevisto ocorrer e estiver listado nas condições da apólice, você poderá solicitar o reembolso dos valores pagos. É necessário apresentar documentação comprobatória, como atestados médicos, boletins de ocorrência ou declarações oficiais.

O valor do reembolso depende do que foi contratado e das cláusulas específicas da seguradora. É importante ler com atenção todas as condições gerais da apólice, para entender exatamente o que está ou não coberto.

Quando Vale a Pena Contratar?

Recomenda-se contratar o seguro de cancelamento de viagem quando:

● Você está viajando para o exterior e investiu alto na viagem.

● A passagem aérea e hospedagem são não reembolsáveis.

● Existem riscos pessoais ou profissionais que podem impactar a viagem.

● A viagem foi planejada com muita antecedência.

● Você está viajando com crianças ou idosos, o que aumenta os riscos de alteração nos planos.

Mesmo que o cancelamento pareça improvável, os custos envolvidos em uma viagem podem ser significativos. Ter esse seguro é uma forma de evitar prejuízos financeiros desnecessários.

Conheça a Heymondo: Segurança e Flexibilidade para o Viajante

A Heymondo é uma das seguradoras mais confiáveis para viajantes modernos. Ela oferece soluções completas que vão além do seguro básico.

Entre os principais produtos estão:

● Heymondo Viagem: Cobre emergências médicas, cancelamento de viagem, perda de bagagem e assistência 24h.

● Heymondo Longa Duração: Ideal para nômades digitais ou estudantes que ficam mais de 90 dias fora do país.

● Heymondo Anual Multiviagem: Cobertura para quem faz diversas viagens ao longo do ano — perfeito para viajantes frequentes.

Um grande diferencial da Heymondo é a possibilidade de contratar e gerenciar tudo pelo app, com suporte rápido e humanizado, além de preços competitivos e cobertura internacional. A empresa também oferece cobertura para COVID-19, o que se tornou essencial nos últimos anos.

Conclusão

O seguro de cancelamento de viagem é um investimento inteligente para quem valoriza segurança e quer evitar prejuízos diante de imprevistos. Empresas como a Heymondo oferecem planos acessíveis e personalizados para cada tipo de viajante.

Antes de embarcar, considere proteger sua viagem com quem entende do assunto — e viaje com mais tranquilidade do início ao fim. Afinal, o melhor jeito de aproveitar uma aventura é saber que você está coberto em qualquer situação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  https://www.ovarnews.pt/como-funciona-o-seguro-de-cancelamento-de-viagem-e-quando-contratar/
A Seleção Nacional finalizou, este sábado, a preparação em solo português, com a última sessão de trabalhos na Cidade do Futebol, antes da partida para a Suíça.

O dia no complexo federativo ficou marcado por um treino aberto a parceiros, que juntou cerca de 150 pessoas da Hertz, BPI, Sagres, MEO, Sacoor, SPORT TV, Cuf, Iberdrola e Generali tranquilidade.

Coube a Andreia Norton falar aos jornalist

"A equipa está motivada, está feliz como vocês podem ver durante os treinos, como já disse a Liga das Nações foi passado, é outra competição e estamos focadas e preparadas para o que aí vem."

"O objetivo é jogo a jogo, mas sim temos esse objetivo definido, mas o nosso pensamento é sempre jogo a jogo, questões táticas é com o professor Francisco. Temos treinado os sitemas e o que professor escolher tenho a certeza que daremos uma boa resposta."

"É sempre um orgulho jogar por Portugal, representar Portugal, jogar com esta equipa e os objetivos é ajudar ao máximo a equipa, independente dos minutos que estiver lá dentro, estou aqui para ajudar a equipa, dentro e fora de campo, se for dentro tudo o que eu posso dar e cá fora sempre a apoiar as minhas colegas."

"É claro! Jogar por Portugal, representar o nosso País é sempre um orgulho. Portanto, é sempre como se fosse o primeiro, como se fosse a primeira vez, é como se fosse o primeiro europeu. Os sentimentos são sempre os mesmos ou até mais fortes."

"Temos noção que são equipas fortes, o primeiro jogo claro que Espanha é uma equipa fortíssima, temos noções disso, mas nós também vamos encarar os jogos como fizemos até agora e sempre pensando em nós e não nos outros."

"Acredito que sim, fazemos sempre as nossas análises ao jogo e há que corrigir o que antes não foi possível fazer ou não fizemos tão bem. É o que estamos a fazer para melhorar tudo o que foi menos bom."

"Sem dúvida, contamos com os nossos adeptos. É sempre importante ter este apoio da família, das pessoas de quem estamos bem pertinho e acho que na Suíça temos muitos portugueses e vamos sentir-nos muito bem aqui em casa, isso é super importante para nós."

"Estou mais madura (em relação aos últimos europeus), tenho uma longa caminhada, com 99 internacionalizações. Espero que seja o meu e o nosso europeu."

Portugal vai estrear-se, no Grupo B, com a Espanha, campeã do mundo, no dia 03 de julho, em Berna, defrontando, quatro dias depois, a Itália, em Genebra, e a Bélgica, no dia 11, em Sion.

Apenas os dois primeiros classificados de cada Grupo acedem à fase a eliminar. https://www.ovarnews.pt/e-sempre-um-orgulho-jogar-por-portugal-andreia-norton/

sábado, junho 28, 2025



Domingos Silva desmente Movimento 2030
O presidente da Câmara Municipal de Ovar desmentiu que o Centro Escutista Municipal não esteja pronto a tempo do 16.º World Scout Moot 2025 (M2030). Falando na última assembleia Municipal, frisou que "este é um evento muito importante e com impacto mundial que vai decorrer em Ovar".

Segundo Domingos Silva, "vamos ter aqui chefes de Estado e Reis em Ovar. A responsável não é a Câmara de Ovar é o Corpo Nacional de Escutas, nós só demonstramos disponibilidade".

Recordando que o scout camp surgiu do orçamento particiativo com 50 mil euros, a Câmara de Ovar alargou o seu âmbito e fez uma candidatura ao evento, "valorizando um projeto que vai ficar para o futuro".

"Eu nunca disse na reunião de câmara que não ia estar concluído a tempo do evento. O que eu disse, respondendo a uma questão do vereador Alcides Alves foi que o que vai ser utilizado no World Scout Moot vai estar pronto a tempo".

Partilhou ainda as "dificuldades em encontrar empreiteiros", da necessidade de refazer o projeto para baixar o preço, que inicialmente iria custar um milhão de Euros e assim está orçado em 700 mil.

"Vai estar pronto a tempo e vamos ter orgulho naquela obra de Cortegaça que deve envaidecer-nos", concluiu. https://www.ovarnews.pt/domingos-silva-desmente-movimento-2030/


Ainda vamos assistir ao regresso das rádios piratas e dos jornais ilegais - Por José Vieira
 

A imprensa regional (jornais e rádios – papel e online), setor da sociedade com centenas de anos no nosso país, representa a primeira linha de notícias ao dispor dos leitores da região em que se inserem. O jornalismo regional remonta ao tempo dos nossos avós, trisavós e por aí vai mais umas boas gerações atrás. A forma de expressão deste tipo de veículo noticioso sempre se resumiu, em grande parte aos seus conteúdos, a retratar, sem grandes floreados, o dia a dia do território em que se inserem, de uma forma mais terra a terra, com um português mais genuíno e simples. Os primeiros jornais regionais serviam também para aproximar, de alguma forma, os seus leitores aos assuntos da sua área de vivência, tratando temas muito importantes localmente, mas sem grande interesse para o território limítrofe. É a regionalidade em si, que se concentra num grupo de pessoas que comungam os mesmos valores territoriais, sejam culturais, económicos ou políticos, entre outros.

Sempre foi a missão deste veículo de informação (jornalismo regional em si), servir a sua população, relatando os acontecimentos e os factos, aplicando as normas do jornalismo em vigor, à altura da ação (antes ou após o estado novo). Se até à revolução as regras eram menos apertadas ou havia mesmo falta de algum regulamento que ditasse a forma como estes órgãos se deveriam gerir (em termos editoriais, claro), o 25 de abril de 1974 veio mudar consideravelmente a forma de estar da imprensa regional.

A missão do jornalismo regional nos últimos 50 anos não mudou, mudaram sim foram as regras de acesso e a condução dos veículos de informação regionais. Desde logo ficámos abrangidos pela lei que regulamenta o jornalismo e os jornalistas, no que diz respeito aos seus direitos e deveres. O jornalista regional (na lei não existe esta classificação, pois jornalista só há um perfil) deve observar todos os artigos da lei do jornalismo e atuar em conformidade com o que lhe é permitido. O jornalista e o veículo informativo devem cumprir todas as regras dos decretos que norteiam esta atividade secular, sem exceções nem existindo regulamentação própria adaptada à realidade do panorama regional. Ponto final!

O problema começa agora a ser vislumbrado. Se temos os mesmos deveres do jornalista e do jornalismo nacional, não deveríamos ter os mesmos direitos? É a velha situação, de que uns são filhos da mãe e outros são filhos da “Maria da Conceição”, para não dizer algo pior. Mas tem algum cabimento pagarmos os mesmos impostos, estarmos sujeitos às regras de conduta do jornalista, sermos auditados pelos mesmos institutos, sermos sancionados pelos mesmos artigos de lei e termos uma diferença tão grande nos apoios existentes, comparativamente ao jornalismo nacional? O fosso é enorme. Aliás, nem comparação tem. A imprensa regional, em termos de apoio, resume-se ao porte pago (apoio no envio dos jornais via correio) e mesmo esse apoio queriam cortar.

Nunca tivemos uma agenda política bem definida que se propusesse estudar as necessidades deste setor em particular e legislar no sentido de dar melhores condições à imprensa regional. É urgente uma agenda política para duas áreas importantíssimas. Construir um verdadeiro regulamento para o jornalista e para o jornalismo regional. São duas áreas diferentes, que se complementam.

O governo anterior começou este trabalho, apresentando algumas propostas, insuficientes, mas mesmo assim foi um começo. Este novo governo herdou o dossier iniciado e espera-se que o desenvolva, que vá mais longe, que quebre barreiras, preconceitos e lóbis há muito instalados. Será que vai existir coragem para isso? Tenho as minhas dúvidas, mas cá estarei para ver.

É necessário entender que o jornalismo regional é um serviço público. É o serviço público informativo que mais chega às pessoas. Todos os órgãos regionais juntos alcançam os 100% das pessoas que consomem informação. Aliás, se quisermos ser mais rigorosos, apenas 23% dos órgãos regionais alcançam os 100% da população portuguesa. A RTP, onde o estado mete centenas de milhões de euros anualmente, através de dotações diretas e das nossas taxas do audiovisual, tem um share de pouco mais de 10%. Para a RTP são milhões, para o regional são zero. E esta, hein? Já dizia o meu conterrâneo, Fernando Pessa.

Claro que este exemplo da RTP é um caso entre muitos. Temos quase todos os grupos de comunicação nacionais a receberem milhões do estado, seja em dotações diretas, apoios a produtos (como o caso do apoio direto às assinaturas mensais exclusivas aos nacionais), à contratação de publicidade a custar milhões ou à compra de “espaço de propaganda” com fins muito pouco éticos.

Não bastasse a ausência de apoios ao setor regional, a ausência de um regulamento que defina o papel do jornalismo e do jornalista de proximidade, é objetivo do regulador, nalgumas propostas em estudo, saídas do anterior governo, forçar o jornalismo regional a equiparem-se em tudo ao jornalismo nacional, sem a parte dos apoios, pois claro. Ou seja, e dando apenas um exemplo entre muitos que estão em estudo, querem redações com jornalistas credenciados, a ganharem ordenados incomportáveis para a nossa dimensão. Para alguns jornais, propõem também uma espécie de subsidiodependência dependente das câmaras municipais (que não veem com bons olhos esta medida). E reparem no uso da expressão “para alguns jornais”. E quem são esses jornais? São simplesmente órgãos de comunicação indicados pelas duas de três associações de imprensa existentes em Portugal. Com a aprovação das novas diretivas para a imprensa regional, os órgãos são forçados a adaptarem-se ou a encerrarem. Quem está na listagem de ouro, vai sobrevivendo com a subsidiodependência, quem não está, fecha portas. Não consegue cumprir os novos requisitos e torna-se financeiramente inviável.

E desta forma, limpam-se mais umas centenas de órgãos de comunicação regionais do mapa (em 2022 contavam-se 1723 e agora somos apenas 856) e quem fica vai ficar tão amarradinho ao dinheiro vindo do poder local (câmaras), que vai deixar de fazer jornalismo e vai passar a fazer é mais propaganda. E daqui a 5, 10 anos, ajustam-se de novo as regras, para excluir aqueles que de alguma forma conseguiram furar o esquema ardiloso do governo, para controlar e manietar o jornalismo regional. Não é preciso ir a Coimbra tirar um curso de economia para perceber para onde estamos a ir. Mais regras à atividade jornalística regional versus menos apoios ou apoios insuficientes, só pode ser igual ao fim de um setor independente.

Mesmo quem seja jornal de ouro (listagem dos escolhidos), vai rapidamente perceber que o dinheiro não é tudo e que não paga a perca da essência jornalística regional.

A ser realidade este exercício de futurologia que estou a fazer, vai ser o regresso das rádios piratas, dos jornais ilegais e da informação sancionada.

Deixo à vossa imaginação as consequências nefastas que podem advir desta estratégia governamental e se recordam algures no passado algumas semelhanças com outras realidades já ultrapassadas. É caso para dizer, já vi este filme algures.

Neste momento urge fazerem-se duas questões:

Porque é que em 50 anos nada mudou e o que mudou foi para pior, no jornalismo regional?

Como se combate esta estratégia que visa afundar este setor?

Nas próximas semanas irei responder a estas duas questões, e a mais algumas, com a devida isenção e profundidade, para que possam refletir e interiorizar que o jornalismo regional em Portugal está doente e entregue a médicos sem formação, que vão acabar por matar o doente, ou no mínimo deixá-lo num estado comatoso.

O nosso legado é o nosso maior presente para os vindouros. Um dia a história vai julgar-nos a todos. Ninguém escapa a esse julgamento!

José Vieira

  https://www.ovarnews.pt/?p=93421
A União das Freguesias de Ovar (UFO) decidiu em 2018, reactivar a tradição das Verbenas, no Largo dos Combatentes em dois dias a meio de junho.

A pandemia interrompeu mas a festa volta a resistir enquanto prova de que há lugares da nossa cidade com características únicas para oferecer um “cocktail” de experiências suficientemente capazes de agarrar quem já perdeu ou ainda não tem o hábito de marcar Ovar como ponto de encontro.

A edição deste ano aí está, a reviver para a tradição, com folia e muita animação popular: música, danças, trajes típicos e a alegria das famílias.

PROGRAMA:


🕞 15h30 – As Redes da Faína


🕔 17h00 – Marchas Populares


🌆 21h15 – Mostra de Trajes pelas ruas da cidade


🕤 21h45 > 00h00 – Mostra de Folclore com grupos de Vila Real, Setúbal, Viseu e Ovar


💃🕺 00h00 > 02h00 – Baile com Haja Baile Duo

  https://www.ovarnews.pt/verbenas-animam-o-largo-dos-combatentes/
O Sindicato dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar admite que a rapidez do transporte aéreo possa ficar comprometida no interior-centro do país, caso o helicóptero que devia estar alocado à base de Viseu for substituído por uma base no litoral, como é o caso de Ovar.

Em declarações à TSF, o presidente do sindicato é cauteloso e adianta que vai aguardar pelo início da operação — que arranca a 1 de julho — para assumir uma posição oficial. Afirma, contudo, a informação que dispõem até agora é de que os helicómetros da Força Aérea, que irão assegurar o serviço de forma temporária, vão estar localizados nas bases onde opera o INEM.

Ler artigo in TSF https://www.ovarnews.pt/helicoptero-de-viseu-em-ovar-tecnicos-de-emergencia-pre-hospitalar-admitem-que-rapidez-de-transporte-pode-ser-prejudicada-tsf/


Viatura furtada em Ovar encontrada na Ria em Canelas
Uma viatura que terá sido furtada em Ovar, foi encontrada, submersa, num braço da ria de Aveiro, em Canelas, Estarreja.


O alerta foi dado, na manhã desta sexta-feira, para os bombeiros de Estarreja, para um despiste, junto à ria de Aveiro.


A GNR de Estarreja também foi acionada para o local. Na sequência das diligências da autoridade, foi verificada a suspeita da viatura ter sido furtada junto da estação da CP de Ovar


Após a realização de operações de busca e salvamento, os bombeiros de Estarreja confirmaram a inexistência de vítimas. https://www.ovarnews.pt/?p=93410

sexta-feira, junho 27, 2025

Serão no outono, mas continuam sem data marcada, sendo que a mais provável é 12 de outubro.

De acordo com a lei eleitoral, o sufrágio para órgãos das autarquias locais é “marcado por decreto do Governo com, pelo menos, 80 dias de antecedência”, sendo que as eleições devem realizar-se “entre os dias 22 de setembro e 14 de outubro do ano correspondente ao termo do mandato”.

O que, este ano, dá a possibilidade de três datas, 28 de setembro, 5 de outubro ou 12 de outubro.

Governo que ouviu esta quinta-feira os partidos e 12 de outubro é a data preferida do Governo e da maioria dos partidos.

Ler mais in Expresso https://www.ovarnews.pt/eleicoes-autarquicas-devem-ser-a-12-de-outubro/


Presidente da Câmara da Feira conduz um dos 39 carros da “Descida Mais Louca da Malápia”
Reflexo da criatividade e do engenho das equipas participantes, a prova com carros construídos de forma artesanal – sem motor e movidos apenas por impulso humano e força da gravidade – tem espírito de rali e atraiu em 2024 cerca de 9.000 espectadores. É essa audiência esperada também este ano no evento de S. João de Ver que continua a ter acesso gratuito, mas entre participantes, organização e entidades de segurança, envolve agora uma estrutura de cerca de 190 pessoas. Entre essas inclui-se o presidente da Câmara Municipal da Feira, Amadeu Albergaria, e também o seu irmão, Nuno Albergaria, presidente da Junta de Freguesia de S. João de Ver, onde decorre o evento. Cada um deles conduzirá um carro próprio, numa gincana com obstáculos distribuídos por um trajeto de 1,8 quilómetros que, atravessando a Linha Férrea do Vouga, se distingue por curvas acentuadas, um declive na ordem dos 6,5% e uma plateia vibrante e entusiasta. 

Santa Maria da Feira, 27 de Junho de 2025

É já amanhã, 28 de junho, que se realiza a sexta edição da "Descida Mais Louca da Malápia", que, no município de Santa Maria da Feira, adota na sua designação uma referência histórica ao malápio, a pequena maçã que os habitantes da freguesia de S. João de Ver ofereceram ao Rei D. Manuel II na sua passagem pela terra durante a viagem inaugural da Linha Férrea do Vouga e que, a partir daí, os miúdos atiravam ao comboio em jeito de provocação traquina.

Organizada pela Associação Malapeiros Rolantes, a prova envolve o que o presidente dessa instituição define como "um ambiente de felicidade e adrenalina, onde não existe competição pelo carro mais rápido ou mais bonito porque o que realmente importa é criar laços com a comunidade e divertir toda a gente". Vítor Duarte garante: "O que se pretende é a alegria da participação, a satisfação pela construção de um carro que funciona bem e o gozo de o ver rodeado por um público entusiasta, que aplaude as máquinas e os pilotos a cada obstáculo superado".

O evento tem o apoio da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira e da Junta de Freguesia de S. João de Ver, contando com a parceria também da Infraestruturas de Portugal, que gere o caminho-de-ferro local. Os carris do chamado "Vouguinha" serão nesse dia cruzados por uma frota de 39 carros artesanais, toscos e divertidos, o que representa um aumento de 25% face à participação de 2024. Confirmadas estão já equipas dos municípios da Feira e do Carregal do Sal, em representação de empresas, coletividades, famílias inteiras ou meros grupos de amigos com gosto pela bricolagem. Entre os pilotos confirmados está também Amadeu Albergaria, presidente da Câmara Municipal da Feira, e o seu irmão, Nuno Albergaria, que chefia a Junta e São João de Ver e terá como copiloto o pároco local, António Costa.

O investimento da associação promotora do evento ronda os 20.000 euros, o que abrange verbas próprias, patrocínios financeiros, doações em géneros e apoios logísticos, mas essa contabilidade não inclui o custo de adaptação dos carros, em que as equipas mais esmeradas chegam a gastar 2.500 euros por viatura – aplicados sobretudo em elementos decorativos e adereços cénicos – e mais de 40 horas de trabalho.

"É este envolvimento geral que faz da 'Descida Mais Louca da Malápia' um evento realmente social e comunitário", defende Vítor Duarte. "A participação na prova promove o trabalho em equipa, seja entre pais, filhos e irmãos, seja entre amigos que se juntam para construir o carro e que ensaiam uma coreografia para acompanhar a viatura a pé, seja entre funcionários de uma empresa que, ao prepararem a máquina em conjunto, desenvolvem relações mais saudáveis e se ficam a dar melhor com os colegas".

Este ano há boxes para os carros


Uma inovação em 2025 é que todos os carros participantes vão ter boxes próprias no início do trajeto, logo a seguir à rotunda com o Monumento ao Espírito Feirense, na EN1. Cada equipa passa assim a dispor de um espaço próprio para apoio técnico aos veículos, aos pilotos e outros membros da respetiva comitiva envolvidos no funcionamento efetivo do seu veículo.

Para evitar constantes movimentações de público entre um ponto e outro do trajeto, outra das novidades da sexta edição da "Descida Mais Louca da Malápia" – que teve a sua estreia em 2018, mas, devido aos constrangimentos da pandemia, esteve suspensa em 2020 e 2021 – é a transmissão da corrida em ecrãs gigantes, a partir de câmaras instaladas no que Vítor Duarte considera "duas das zonas mais espetaculares da pista". Aumentam assim os ângulos de visão dos espectadores a partir da plateia – que se espera muito preenchida, dado que o evento integra a programação das já habitualmente populares Festas Sanjoaninas.

Isso facilitará a perceção global de uma prova que conta com desafios como curvas acentuadas e sem bermas, fardos de palha e toucos de cortiça a meio da via, escadas sobre o asfalto com degraus feitos de paletes e um pórtico em forma de castelo com visibilidade obstruída por espuma, num total de 13 obstáculos intencionalmente instalados num percurso de 1,8 quilómetros já de si a exigir particular cautela.  "Como não têm motor, estes carros podem não passar dos 50 ou 60 quilómetros por hora", nota o presidente dos Malapeiros Rolantes, "mas exigem certamente muito mais perícia e bons reflexos do que os automóveis normais – e são muitíssimo mais divertidos". https://www.ovarnews.pt/presidente-da-camara-da-feira-conduz-um-dos-39-carros-da-descida-mais-louca-da-malapia/


Formigaleite marca presença no European Dairy Farmers
A Formigaleite marca presença no European Dairy Farmers (EDF), que decorre na na Póvoa de Varzim, sob o tema "Como fazer tanto com tão pouco", com foco nos desafios únicos da indústria leiteira local. O Congresso da EDF significa 3 dias de inspiração, transferência de conhecimento e encontros com entusiastas do setor de laticínios de todo o mundo.

Todos os anos, mais de 350 produtores, parceiros e profissionais do setor de laticínios interessados ​​reúnem para discutir tópicos globais e aprender sobre a produção leiteira em diferentes países anfitriões. O Congresso da EDF é uma oportunidade única para fazer networking em um ambiente estimulante entre produtores de leite e líderes da indústria, e desfrutar de um ambiente vibrante e social com delegados de mais de 24 países.

Além desta presença, a empresa de produção de leite de São Vicente de Pereira é vista como um bom exemplo do sector e acolheu, esta semana, turmas do 2.º ano do Curso Profissional Técnico de Produção Agropecuária, numa ótica de desenvolver competências na área da Inovação Tecnológica na Agricultura.

A visita contribuiu para ampliar e reconhecer a importância da agricultura e possibilitou identificar as diferentes atividades relacionadas com as diferentes soluções do agronegócio e da inovação tecnológica com exemplos da realidade nacional e regional.

Esta visita permitiu igualmente ganhar abertura para novas realidades e integrar novos modelos e novas ferramentas tecnológicas e metodologias inovadoras como instrumentos de planeamento, execução e controlo do setor agrícola.

Além da Formigaleite, Lda. (produção leiteira) a experiência contou com várias visitas a empresas de renome no setor, nomeadamente, Nanta Portugal, S.A. (fabricante de rações), PROMILKER - Pecuária de leite, Unipessoal, Lda. (exploração leiteira com inovação tecnológica), , Agro-Pecuária Angejense - Sociedade de Agricultura de Grupo, Lda. (exploração leiteira) e Herculano - Alfaias Agrícolas, S.A. (produção de equipamentos agrícolas). https://www.ovarnews.pt/formigaleite-marca-presenca-no-european-dairy-farmers/


Carlos Leite da AEJ Triatlo é novamente campeão do mundo
O vareiro Carlos Leite pulverizou a concorrência no grupo de idade 80-84 onde participaram 9 atletas a contar consigo.

Neste Campeonato do Mundo Multisport que decorreu em Pontevedra, deixou o 2º classificado, um atleta norte-americano a 6 minutos de diferença e o 3º classificado com a mesma nacionalidade, a 15 minutos.

Depois de ter sido Campeão da Europa no ano transato de 2024, Carlos Leite revalida o título de Campeão do Mundo que tinha conquistado pela última vez em 2019 no mesmo país e na mesma cidade que agora.

A AEJ Triatlo esteve devidamente representada nesta competição em Espanha, entre os dias 21 e 29 de junho.


Entraram em ação no dia 21, no Duatlo, distância sprint (5km + 20km + 2,5km), os atletas Jorge Almeida e Carlos Leite.

Jorge Almeida realizou uma excelente prova e num grupo de idade muito competitivo (35-39) cortou a linha de meta a uns escassos 23 segundos do primeiro classificado, tendo obtido um honroso 5º lugar.

A Associação Estamos Juntos e o coordenador técnico da secção de triatlo, Marco Leite, realçam o enorme orgulho e satisfação que têm nesta participação dos seus atletas. https://www.ovarnews.pt/carlos-leite-da-aej-triatlo-e-novamente-campeao-do-mundo/


Dia de Portugal foi Dia de Ovar em Elizabeth, nos EUA - Por Elena Pinho
O mês de Junho é o mês de Portugal em todas as comunidades nos Estados Unidos.

Celebramos o Dia de Camões, não só no dia 10, mas o mês inteiro, e mostramos ao mundo o que é ser Português e ter orgulho no país que nos deu raízes.

Este ano, na cidade de Elizabeth, em New Jersey, também foi oportunidade de mostrar o que é ser Vareiro e, ainda mais, ser de Ovar!

Este ano, foram escolhidos para título de Marshalls da Parada do Dia de Portugal, três personagens, todos com raízes no distrito de Aveiro. O Marshall honorário, Henrique Mano, correspondente e figura nas redes noticiários, nasceu em Lourenço Marques (hoje Maputo) Moçambique, e tem origem paterno em Ilhavo.

A Marshall com título de póstuma, Rosa Dos Santos Tavares Pinho, nasceu em Ovar, no lugar dos Campos e foi representada pelas filhas, Elena e Rosemarie, e netas e bisnetos.

O Grand Marshall, Dr. Frank de Pinho, natural de Luanda, Angola, cresceu em Válega, Ovar, depois da revolução em 1974.

Os Marshalls todos deram de si para a comunidade Portuguesa em Elizabeth e suas diversas organizações.

O Dr. De Pinho e a D. Rosa Pinho também trabalharam incansavelmente para a Associação Filantrópica Ovarense, que muito fez para ajudar instituições em Ovar, como a Cercivar, o Hospital, a Capela do Furadouro, os Bombeiros Voluntários e o Museu de Ovar.

O nosso lindo Ovar e suas freguesias estiveram muito nos lábios do povo presente nas cerimónias do Dia de Portugal de Elizabeth, New Jersey, e sempre nos corações dos Vareiros que amam.

Recorde-se que com o objetivo de aproximar os povos e criar laços históricos e culturais de amizade, o município de Ovar celebrou um Protocolo de Geminação com a cidade de Elizabeth a 8 de agosto de 1998.

Quem é Frank de Pinho?

O médico dentista Frank de Pinho nasceu em Luanda, Angola, a 21 de Julho de 1961, sendo um dos seis filhos de Francisco e Generosa de Pinho, naturais de Válega, em Ovar.

Com o 25 de Abril de 1974, a família Pinho deixa Angola a bordo de um voo da Air France para refugiados e chega a Portugal em Julho de 1975.

Em Agosto do ano seguinte, Generosa Pinho, munida de carta de chamada de um tio em Yonkers, NY, pega nos 6 filhos menores e emigra para a América num avião da TWA que aterra no aeroporto internacional JFK.

Com 15 anos de idade e todo um admirável mundo novo para descobrir, o então jovem Frank de Pinho ingressa no liceu de Yonkers sem saber falar inglês, mas, três anos depois, já o tinha terminado (corria o ano de 1979). Entra para a Fordham University e, dois anos depois, com uma bolsa de estudos, transfere-se para a New York University, onde tira Biologia. Resolve, a seguir, tirar medicina dentária pela conceituada Columbia University, terminando o curso como o 2.º melhor aluno da sua turma em 1989. E faz o estágio de pós-formação no Montefiore Hospital, em Bronx.

Numa festa no PISC a favor da sua terra natal, Válega, conhece a esposa Arlene, de quem tem 4 filhos – Laura (31 anos), Andrew (26) e os gémeos Matthew e Olívia (25).

Estabeleceu-se como médico dentista inicialmente em Rahway, onde exerceu a sua actividade profissional durante três anos.  7 de Outubro de 1994, abre consultório na Westfield Avenue, em Elizabeth, onde ainda se mantém e onde trilhou um caminho de êxito, tendo já visto e tratado perto de dez mil pessoas.

Foi Presidente do Elizabeth Portuguesa Lions Club, no biénio 1993-94 e assumiu ainda a presidência da Associação Filantrópica Ovarense (de 1997 a 2000), tendo sido responsável pela vinda aos EUA, pela primeira vez, de um grupo carnavalesco do Carnaval de Ovar, que actuaria no P.I.S.C. (Portuguese Instructive Social Club).

 

Quem foi Rosa Dos Santos Tavares Pinho?

Rosa Tavares Pinho, a mais nova de três irmãos, nasceu em 6 de dezembro de 1933, no Lugar dos Campos, em Ovar, filha de Anibal Lopes Tavares e Maria Pereira Dos Santos.

Chegou aos Estados Unidos em 1935, com 18 meses de idade, estabelecendo-se em Elizabeth, Nova Jersey, onde viveu a maior parte de sua vida. Frequentou a St. Patrick School e a High School e tornou-se cidadã americana aos 17 anos.

O seu primeiro emprego foi como contabilista na antiga Lincoln Laundry em Elizabethport. Trabalhou ainda na agência de crédito da W.T. Grant's, na Broad Street, em Elizabeth, até ao seu encerramento. O seu terceiro e último emprego foi no escritório financeiro do Kean College (agora Kean University) em Union, de onde se aposentou em 1994.

Mesmo longe, era apaixonada pela sua herança e comunidade. Frequentou uma escola portuguesa, tornou-se membro do grupo juvenil do P.I.S.C. aos 13 anos e também fazia parte do grupo de teatro do clube português, que incluía muitos de seus familiares. Durante seus anos de formação, o P.I.S.C. ficava na Third Street, em Elizabethport, que ela sempre dizia ser o centro de todas as atividades.

Foi lá que conheceu seu futuro marido, Manuel Dias Pinho, e seguindo o seu exemplo, ele também se envolveu profundamente na comunidade. Casou a 12 de maio de 1956 e estabeleceu-se em Elizabeth, onde criou duas filhas, Elena e Rosemarie. Ao longo dos anos e conforme a comunidade crescia e evoluía, Rosa assumiu muitas funções. Além do grupo de teatro do clube, no qual participou durante muitos anos, ela foi uma grande dinamizadora da construção do novo clube, trabalhando ao lado do marido. Tornou-se secretária do comitê de reorganização do clube, secretária da Auxiliar Feminina, secretária da Assembleia Geral da P.I.S.C., secretária da Antiga Juventude e moderadora da Nova Juventude, que ela reorganizou e liderou até 1977.

Entre outros cargos, foi tesoureira e presidente da Filantropica Ovarense e tesoureira da Loja 21 da União Continental Portuguesa (agora Luso American Financial). Quando se mudou para Highlands, tornou-se membro ativo do Highlands Seniors e do Community Center Auxiliary e da Highlands Historical Society, bem como avó voluntária na escola primária de Highlands.

Elena Pinho (Elizabeth, New Jersey, USA) https://www.ovarnews.pt/?p=93379

quinta-feira, junho 26, 2025



Jovem talento de Ovar protagoniza videoclip de Fernando Daniel
 

Gabriel Vicente, um jovem vareiro de 11 anos, é um dos protagonistas do novo videoclip “Dónde Vamos”, do cantor Fernando Daniel e do artista espanhol Álvaro de Luna.

O lançamento, que ocorreu ontem, destaca uma feliz coincidência que une ainda mais a cidade de Ovar à cultura nacional.

A participação de Vicente no vídeo de um dos mais célebres residentes de Ovar, acontece um dia após o seu 11.º aniversário e enriquece um percurso que já conta com uma outra experiência: a sua recente participação no filme “2000 Crianças Judaicas Raptadas”, uma produção da Lightbox realizada por Luís Ismael.

A incursão do Vicente, no mundo artístico, nasceu de uma vontade genuína de explorar e brincar.

Segundo o pai, Pedro Damião, professor e ator vareiro, foi o próprio Vicente quem pediu para encontrar uma agência que lhe permitisse "explorar este mundo e, acima de tudo, divertir-se".

Para a família, ver um jovem de Ovar a partilhar um projeto com um artista que tem fortes laços com a cidade é um "enorme orgulho". Reforçam que o mais importante é que ele continue a encarar estas oportunidades como faz no videoclip: "brincar e ser feliz, criando ligações que, com sorte, serão para a vida".

O Vicente é agenciado pela agência de atores Agente a Norte. https://www.ovarnews.pt/jovem-talento-de-ovar-protagoniza-videoclip-de-fernando-daniel/


Feira inaugura Banco Concelhio de Ajudas Técnicas
Santa Maria da Feira dá mais um passo em direção à igualdade no acesso aos cuidados de saúde e bem-estar com a inauguração oficial do Banco Concelhio de Ajudas Técnicas.

Foi esta quinta-feira inaugurado, no Largo do Areal, em São João de Ver, Santa Maria da Feira, o Banco Concelhio de Ajudas Técnicas, uma iniciativa essencial que coloca a solidariedade ao serviço do conforto, da autonomia e melhoria da mobilidade dos cidadãos do concelho.

A iniciativa, que integra a programação da VIII edição do Mosaico Social, surge no âmbito de uma parceria entre a Câmara Municipal e a Liga dos Amigos do Hospital São Sebastião.

 Este novo serviço representa uma resposta concreta às necessidades de quem mais precisa, garantindo o empréstimo gratuito de material hospitalar e equipamentos de apoio, como camas articuladas, colchões anti escaras, cadeiras de rodas, andarilhos e canadianas, por períodos definidos e avaliados caso a caso em estreita articulação com a rede social concelhia sendo a gestão efetuada pela Liga dos Amigos do Hospital S. Sebastião.

 Destinado especialmente a pessoas com limitações físicas e em situação de vulnerabilidade socioeconómica, o Banco Concelhio de Ajudas Técnicas visa assegurar que ninguém fique sem o apoio necessário apenas por falta de recursos.

 Os pedidos de apoio podem ser solicitados diretamente à Liga dos Amigos do Hospital de São Sebastião, através do e-mail lamigoshss@gmail.com, ao Departamento de Desenvolvimento Social, Saúde e Habitação da Câmara Municipal, para departamentosocialsaudehabitacao@cm-feira.pt, e junto dos 13 Serviços de Atendimento e Acompanhamento Social (SAAS) a funcionar nas IPSS da Rede Social Concelhia.

 A comunidade também é chamada a participar: quem tiver equipamentos em bom estado e já não os utiliza, pode doá-los ao Banco. Uma simples contribuição pode transformar a vida de alguém.

 Este é um passo firme para reforçar a coesão social e criar um concelho mais justo, solidário e inclusivo. https://www.ovarnews.pt/feira-inaugura-banco-concelhio-de-ajudas-tecnicas/
Na última Reunião de Câmara, em sessão pública, foi informado que o Centro Escutista Municipal, a instalar em Cortegaca, não ficará pronto a tempo do 16.º World Scout Moot 2025.

"Segundo as palavras do presidente, Domingos Silva, o evento irá realizar-se na mesma, mas sem o equipamento, pois este não estará concluído", refere o Movimento 2030, em comunicado que acrescenta: "Este projeto foi anunciado em Assembleia Municipal como uma necessidade para o evento, e foram aprovados os valores correspondentes".

Em outubro de 2023, o grupo municipal do Movimento 2030 já alertava que, "apesar do grande investimento, o projeto continuava envolto em avanços e recuos, com milhares de euros gastos e nenhuma obra visível no terreno".

M2030 recorda os valores já investidos:

20.980,00€ — Projeto inicial em 2018

799.500,00€ — Concurso público que ficou deserto

15.750,00€ — Reestruturação do projeto

6.124,40€ — Serviços adicionais de reestruturação (entre outros)

10.762,52€ — Serviços adicionais de reestruturação (entre outros)

18.469,04€ — Serviços adicionais de reestruturação (entre outros)

"Curiosamente, a empresa responsável pelo projeto inicial, pelo valor de 20.980,00€, foi novamente contratada para a reestruturação do mesmo, ao custo de 15.750,00€."

Para perceber o que está a acontecer, o Movimento 2030, através do seu Deputado Municipal Arnaldo Oliveira, questionou em 2023 o Executivo Municipal sobre o concurso público deserto, solicitando ainda a consulta do processo para esclarecer publicamente esta empreitada, que deveria estar concluída em agosto de 2025.

Chegado o dia, o executivo admite a falha com grande naturalidade, afirmando que “está tudo bem”, critica o M2030.

  https://www.ovarnews.pt/centro-escutista-municipal-nao-ficara-pronto-a-tempo-do-16-o-world-scout-moot-2025-m2030/


Sofia Teixeira é Campeã Distrital Absoluta
A atleta vareira, Sofia Teixeira, sagrou-se, no passado fim de semana, Campeã Distrital Absoluta de Atletismo de Aveiro, no Campeonato Distrital Absoluto que se realizou na Pista do Estádio Municipal de Vagos.

Paralelamente a esta competição, realizou-se também o Campeonato Distrital Sub23.

Sofia Teixeira, do AFIS/Ovar, atleta ainda juvenil, venceu os 1.500m (4.59.99) e os 3.000m (10.42.92), pelo que se sagrou duplamente Campeã Distrital.

O clube de Ovar esteve também representado por mais dois atletas.

Ricardo Pinto, também juvenil, foi Vice-campeão Distrital no salto em comprimento (6,35m).

João Gomes, ainda atleta júnior, venceu a final B dos 100m (11.56) e foi Vice-campeão de Sub23 na prova dos 400m barreiras (61.59).

No próximo fim de semana, os atletas juvenis, Sofia Teixeira (1500m e 3000m) e Ricardo Pinto (salto em comprimento e 110m barreiras), vão participar no Campeonato Nacional de Atletismo Sub18, que se realizam em Beja. Para participarem nesta competição estes atletas necessitaram de obter marcas de qualificação. https://www.ovarnews.pt/?p=93362
O humor é uma expressão nobre da inteligência democrática. Quando bem exercido, revela a hipocrisia do poder, desmonta os absurdos da ideologia e convida à reflexão crítica. Mas quando se converte em arma de escárnio sistemático contra os mesmos alvos, torna-se mero prolongamento de um certo domínio cultural — moralista, previsível, impune. O riso, em vez de libertar, oprime. Em vez de questionar, impõe.

Hoje, em Portugal, os humoristas de referência tornaram-se fortes com os fracos e fracos com os fortes. Gozam com quem não tem palco, atacam quem não tem rede. Veja-se o caso de Gonçalo da Câmara Pereira, há anos reduzido a caricatura por ser monárquico, por falar de forma pausada, por ser diferente. O debate de ideias foi substituído pela zombaria de classe.

O humor é usado para expulsar do espaço público quem não pertence à bolha.

O padrão repete-se. Cristina Ferreira foi diariamente ridicularizada de forma pouco "católica" por Joana Marques, na Renascença, num formato em que não tem direito de resposta. Não se discutiram as opções televisivas — escarneceu-se da voz, do entusiasmo, da forma como se vestiu ou chorou. O que antes se chamava bullying, agora passou a ser rubrica.

E o que dizer de Joana Amaral Dias? Foi alvo de gozo público por Ricardo Araújo Pereira pelo seu aspeto físico, como se a idade ou a cirurgia estética fossem motivo legítimo de chacota. E isto vindo de círculos que se afirmam feministas. O paralelo é inevitável: os mesmos que criticam — com razão — os piropos feitos por deputados a mulheres nos corredores da Assembleia da República, parecem não reconhecer que o achincalhamento do corpo feminino também pode vir do microfone com riso em fundo. É a mesma lógica do domínio, da redução da mulher a um objeto, ainda que em registo cool.

Entretanto, os grandes poderes passam ao lado. Os Gato Fedorento, ícones de uma geração, já vinham com alguns tiques desrespeitosos quando ousaram em tempos fazer um sketch em que um cidadão urinava na cara de Valentim Loureiro, no entanto calaram-se quando assinaram um contrato milionário com a MEO, então empresa pública. A partir desse momento, nunca mais se viu uma crítica direta a José Sócrates, Ricardo Salgado, etc... A rebeldia esvaneceu-se. O silêncio passou a ser sinal de estatuto.

Pior ainda foi o episódio de 2011, quando milhares de portugueses saíram à rua contra a austeridade. Em vez de escutarem o clamor do povo, os humoristas riram-se dele. Os Gato Fedorento foram aos EUA fizeram um sketch com Steven Seagal, ridicularizando os protestos, os cartazes, os indignados. Não houve empatia. Houve desprezo. Era a elite a rir-se do povo que ousava manifestar-se sem pedir licença ao humor urbano.

A verdade é que expressões como “Isto é gozar com quem trabalha” poderiam perfeitamente servir de slogan a um partido populista de extrema-direita. São frases curtas, agressivas, fáceis de memorizar, com o tom ressentido e zombeteiro que serve bem para alimentar a desconfiança contra a política, contra a cultura, contra tudo. O que se apresenta como humor progressista começa a resvalar para a linguagem emocional e corrosiva da antipolítica.

É engraçado ouvir pseudointelectuais espantados com o crescimento da extrema direita quando, humoristas e extremistas usam a mesma pá para escavar a cova da democracia.


Neste contexto, honra seja feita a figuras como Diogo Freitas do Amaral ou Mário Soares, que sempre recusaram participar nestes formatos de falsa leveza, no entanto foram diversas vezes a programas de Herman José e Nicolau Breyner.

Nestes novos programas dos humoristas que agora se defendem a propósito do caso dos "Anjos" quase como se uma irmandade esotérica se tratasse, estes senadores  recusaram rir-se de si próprios em público, não por arrogância, mas por respeito à dignidade do cargo, das ideias e da história. Sabiam distinguir o humor da humilhação. Sabiam que nem tudo se resolve com uma gargalhada.

O país precisa de voltar a ter humor que pense. Humor que confronte o poder, não que o oculte. Humor que não tenha medo de rir dos ricos, dos banqueiros, dos impunes. Humor que não ache que Cristina Ferreira, Joana Amaral Dias, Gonçalo da Câmara Pereira ou um miúdo vulnerável dos Ídolos a quem acrescentaram orelhas gigantes são os grandes inimigos da democracia.

Porque quando os humoristas passam a vida a gozar com quem é fraco, o país corre o risco de só se rir dos mais fracos...e ainda por cima por alguns humoristas que já não são pobres nem fracos...

Paulo Freitas do Amaral


Professor, Historiador e Autor https://www.ovarnews.pt/isto-e-gozar-com-quem-pensa-por-paulo-freitas-do-amaral/


“Memórias com História”: Exposição assinala os 129 anos do Bombeiros de Ovar
A Câmara Municipal de Ovar tem patente a exposição “Memórias com História” para assinalar os 129 anos da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ovar.

Inaugurada no átrio do primeiro piso dos Paços do Concelho, ali pode observar-se os primeiros equipamentos, as viaturas, a Banda Boa União, a Fanfarra e muito mais, pedaços de uma história escrita por tantos e tantos heróis vareiros, numa justa homenagem a uma instituição centenária que, desde a sua fundação, tem feito a diferença.

Com esta iniciativa, o Município de Ovar pretende "enaltecer o trabalho inestimável das Associações Humanitárias de Bombeiros, destacando o seu percurso em prol da segurança e do desenvolvimento cultural e social do concelho". https://www.ovarnews.pt/memorias-com-historia-exposicao-assinala-os-129-anos-do-bombeiros-de-ovar/
 

A Corticeira Amorim foi duplamente distinguida pela prestigiada revista internacional World Finance, consolidando a sua posição como referência mundial em sustentabilidade na indústria de produtos para o setor vinícola. A empresa portuguesa foi eleita “Melhor Empresa na Redução de Carbono na Indústria de Produtos Vínicos” nos World Finance Carbon Awards 2024, que reconhecem as empresas que lideram as tendências de descarbonização, através da transformação contínua em todas as áreas de negócio, reduzindo o impacto nas pessoas e no planeta, apoiada pela introdução de tecnologias inovadoras e avançadas para combater as emissões de CO2, capturando, armazenando, removendo e evitando-as.

Nos World Finance Sustainability Awards 2025, a Corticeira Amorim foi novamente distinguida como a “Empresa Mais Sustentável na Indústria dos Produtos Vínicos”, título que vem conquistando desde 2019. Nesta edição, foram reconhecidas as empresas cuja ação e ambição ultrapassam o cumprimento das exigências regulatórias, estabelecendo novos padrões em termos de responsabilidade climática, equidade social e inovação sustentável. A organização acredita que o trabalho destas instituições inspira uma mudança global, promovendo um futuro mais resiliente e justo. Estas empresas destacam-se por colocarem a sustentabilidade no centro das suas operações, gerando um impacto real nos domínios ambiental, social e económico.

A Corticeira Amorim foi destacada como vencedora pelos avanços significativos na redução das suas emissões de carbono, refletindo os resultados da estratégia associada a uma atuação consistente em matéria de sustentabilidade. Através de diversas iniciativas, a empresa tem desempenhado um papel ativo na preservação e no desenvolvimento sustentável dos montados, assegurando a sua viabilidade a longo prazo e a continuidade dos serviços dos ecossistemas que proporcionam. Este compromisso reflete-se em toda a cadeia de valor da empresa, com destaque para o aumento da utilização de energia renovável controlada, que atingiu 68,3%, e para o investimento em curso com vista a reforçar o uso de fontes de energia limpa e otimizar operações que não contribuam para o aumento das emissões de CO₂.

Adicionalmente, a Corticeira Amorim tem sido reconhecida pela adoção dos princípios da economia circular e pelo desenvolvimento de produtos alinhados com os critérios do Forest Stewardship Council (FSC), reforçando a sua liderança em práticas sustentáveis no setor.

António Rios de Amorim, Presidente e CEO da Corticeira Amorim, afirma “Estas distinções são um reconhecimento do trabalho contínuo que desenvolvemos para integrar a sustentabilidade em todas as dimensões da nossa atividade. Acreditamos que a liderança se exerce com responsabilidade, e é com orgulho que vemos a nossa ação e o nosso compromisso com o planeta serem reconhecidos internacionalmente.

Com transparência e uma visão estratégica de longo prazo, continuamos a alcançar metas significativas que refletem o nosso compromisso com a sustentabilidade. A adoção voluntária do exigente reporting framework, preconizado pela CSRD - Corporate Sustainability Reporting Directive - e pelos ESRS- European Sustainability Reporting Standard -, é um exemplo claro dessa postura responsável e transparente. Em termos muito objetivos, os resultados obtidos em 2024 — uma redução de 9,1% no consumo de energia e de 8,8% nas emissões de CO₂ — evidenciam o impacto concreto das nossas ações. Mantemos o foco no futuro, impulsionando a valorização dos ecossistemas e a consciencialização para a importância ambiental dos produtos de cortiça. Promovemos ativamente a proteção dos sobreiros e a regeneração dos territórios que os acolhem, enquanto trabalhamos diariamente no desenvolvimento de soluções mais sustentáveis.”

Estudos recentes, verificados por uma entidade certificadora externa, a APCER– Associação Portuguesa de Certificação -, atestam a pegada de carbono negativa das rolhas da Corticeira Amorim. Com caraterísticas naturais e técnicas ímpares, as rolhas continuam a ser um forte aliado para os produtores de vinhos tranquilos, espumantes e fortificados, contribuindo de forma relevante para reduzir a pegada de carbono global das embalagens de vinho, em comparação com os vedantes alternativos.

Corticeira Amorim

A Corticeira Amorim é o maior grupo de transformação de cortiça do mundo. Fundada em 1870, a empresa detém hoje dezenas de unidades de negócio espalhadas pelos cinco continentes, exporta inúmeros produtos para mais de 100 países e conta com uma rede diversificada de cerca de 30 mil clientes. Assentando a sua atuação em fortes credenciais de sustentabilidade, e desenvolvendo uma atividade com impacto positivo na regulação do clima, a Corticeira Amorim disponibiliza um conjunto de soluções, materiais e artigos para algumas das atividades mais tecnológicas, disruptivas e exigentes do globo, como são exemplos as indústrias aeroespacial, automóvel, construção, desporto, energia, design e arquitetura, e vinhos, espumantes e espirituosas. Atualmente sob a liderança da quarta geração da família, que cultiva os valores da sobriedade, ambição, iniciativa, orgulho e atitude, os mesmos de sempre destes mais de 150 anos de bem-sucedida história, a empresa investe milhões de euros anualmente em I&D+I, e registou, em 2024, 939,1 milhões de euros em vendas consolidadas, nas quais se incluem as cerca de 5,3 mil milhões de rolhas, representando 76,4% das vendas consolidadas.

  https://www.ovarnews.pt/sustentabilidade-da-corticeira-amorim-duplamente-premiada-pela-revista-world-finance/
O Comando Territorial de Aveiro, através do Núcleo de Investigação Criminal (NIC) de Santa Maria da Feira, no dia 23 de junho, deteve dois homens de 53 e 55 anos por tráfico de estupefacientes, nos concelhos de Ovar e Santa Maria da Feira.

No âmbito de uma investigação por tráfico de estupefacientes, que decorria há cerca de nove meses, os militares da Guarda realizaram diligências policiais que resultaram no cumprimento de dois mandados de detenção e na realização de quatro buscas, duas domiciliárias e duas em veículos.

A operação culminou na detenção dos dois suspeitos e apreensão de 26 doses de cocaína; 41 doses de heroína; Uma arma taser; Quatro munições de diversos calibres; Quatro telemóveis; Um computador portátil; Um tablet; Uma televisão; Diverso material eletrónico e 205 euros em numerário.

Ao  homem de 53 anos foi aplicada a medida de coação de prisão preventiva, a cumprir no Estabelecimento Prisional de Custóias, e ao homem de 55 anos foi aplicada a medida de coação de apresentações semanais no posto policial da área de residência, proibição de contactos com indivíduos ligados ao tráfico e consumo de estupefacientes, bem como sujeição a tratamento para a dependência de produtos estupefacientes. https://www.ovarnews.pt/prisao-preventiva-oara-suspeitos-de-trafico-de-estupefacientes/

quarta-feira, junho 25, 2025

 

QUANDO

Retrospectiva dedicada ao cineasta sérvio Goran Radovanovic marca mês de julho no Teatro Aveirense

Durante todo o mês de julho, o Teatro Aveirense e o Plano Obrigatório, em colaboração com o 29.º AVANCA – Festival Internacional de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia, promovem uma retrospectiva dedicada ao consagrado realizador sérvio Goran Radovanovic. Esta iniciativa integra, em parte, a programação oficial do Festival AVANCA, prolongando-se em Aveiro num gesto de descentralização e expansão cultural.

A mostra oferece ao público português uma rara oportunidade de revisitar a obra de um dos mais relevantes cineastas da atualidade na Sérvia, cuja filmografia se distingue por uma intervenção política constante e um olhar profundamente crítico sobre os conflitos que marcaram o desmembramento da antiga Jugoslávia — a última grande guerra na Europa do século XX.

A programação tem início com a exibição da mais recente longa-metragem de Radovanovic, O Rei dos Elfos (2024), filme premiado na última edição do Festival AVANCA. Este novo trabalho volta a mergulhar nas feridas abertas pela guerra dos Balcãs, reafirmando a força autoral e o compromisso ético do realizador.

Goran Radovanovic estará presente em Aveiro para participar nesta retrospectiva e apresentar pessoalmente um dos seus filmes, proporcionando um encontro direto com o público e um momento de diálogo único sobre cinema, política e memória.

O cineasta é já uma presença destacada e reconhecida no festival AVANCA, onde foi anteriormente premiado com obras como Chicken Elections (2005), A Ambulância (2009) e O Enclave (2015).

Esta retrospectiva, que inclui sessões especiais e conversas com especialistas em cinema e história contemporânea, afirma-se como um dos pontos altos da programação cultural de verão em Aveiro, e uma oportunidade ímpar para refletir, através da sétima arte, sobre os ecos de um passado recente que ainda hoje marca a Europa.

O AVANCA tem este ano a sua 29.a edição e é uma organização do Cine-Clube de Avanca e do Município de Estarreja com o apoio do ICA/Ministério da Cultura, Instituto Português do Desporto e da Juventude, Turismo Centro, Junta de Freguesia e Paróquia de Avanca, Agrupamento de Escolas de Estarreja, para além de várias organizações internacionais e entidades locais.

 

  https://www.ovarnews.pt/quando-a-guerra-volta-a-europa-o-cinema-de-radovanovic-continua-a-falar-mais-alto/


Kan-kans
A escola de samba Kan-Kans anuncia que, em 2026, vai celebrar a beleza e os ciclos da natureza com o tema: "O Samba Dança Com as Estações".

O autor do enredo, Miguel Batista, adianta que "da renovação da primavera ao calor vibrante do verão, dos tons dourados do outono ao silêncio encantado do inverno — cada estação tem a sua dança, sua cor e seu ritmo".

Como o samba, a natureza gira em movimento constante e, a cada passo, a vida se transforma, renasce e floresce.

 

  https://www.ovarnews.pt/kan-kans-samba-com-as-estacoes-em-2026/
A "bicicleta inteligente conectada" é um protótipo que representa um avanço significativo


na segurança do ciclista e deteção de obstáculos, monitorização das condições do ciclista e do ambiente e na


comunicação inteligente, permitindo a integração com infraestruturas urbanas e redes inteligentes de mobilidade.

Cláudio Asensio e Tiago Rodrigues, membros da equipa liderada pelos professores


Susana Sargento e Pedro Rito e pelo investigador Duarte Raposo, da UA/IT (Instituto de


Telecomunicações), apresentaram um demonstrador de e-bike com tecnologias


inovadoras ao nível da mobilidade elétrica e da segurança ativa, no passado dia


28 de maio, numa conferência internacional em Águeda.

O protótipo foi desenvolvido no âmbito de uma colaboração entre o Instituto de


Telecomunicações (IT) e o Departamento de Engenharia Mecânica (DEM) da UA. A


equipa do DEM, composta por Tiago Gândara e Adriano Figueiredo, sob orientação do


professor José Paulo Santos, foi responsável pela conceção e fabrico da estrutura do


protótipo, do controlador inteligente e da bateria modular com sistema de arrefecimento


ativo. Por sua vez, a equipa do IT focou-se na integração de múltiplos sensores e no


desenvolvimento de algoritmos avançados de segurança e deteção de colisões.

O demonstrador inclui ainda um display de bordo para monitorização em tempo real.


O protótipo, desenvolvido no âmbito da Agenda AM2R - Agenda Mobilizadora para a


Inovação Empresarial do Setor das Duas Rodas, em parceria com a empresa LightMobie,


comunica através de WiFi, ITS-G5 e 5G, utilizando uma arquitetura personalizada que


emprega lógica fuzzy, um mecanismo que permite escolher o envio de informação de


serviços dos sensores de acordo com a sua prioridade e relevância num determinado


instante para otimizar a gestão dos dados.

Entre as inovações destacam-se também o sensor LiDAR 2D para deteção de veículos


atrás da bicicleta, uma câmara com amplo campo de visão para identificar peões e


veículos, e sensores biométricos (como monitor de frequência cardíaca, GPS,


acelerómetro, giroscópio e sensor de luz, permitindo gerir o esforço do ciclista e da


bateria, de acordo com os seus dados vitais).

Além disso, o sistema inclui uma célula de carga para monitorizar o peso transportado e


integra comunicação via CAN Bus, um sistema que permite que várias unidades de


controlo possam interagir e trocar informações e decisões de um modo mais eficiente.

O protótipo também é capaz de enviar mensagens de alerta a utilizadores vulneráveis de


estrada, promovendo uma maior proteção do ciclista, e possui gestão térmica adaptativa


da bateria, aumentando a sua durabilidade e segurança.

Está prevista a entrada em produção destes protótipos no final de 2025.


O setor das duas rodas participou nesta conferência internacional promovida pela


BIKiNNOV – Centro de Inovação de Valor para a Bicicleta, em parceria com a ABIMOTA e


a CONEBI, cujo tema foi: “Setor das Duas Rodas na Europa: Presente e Futuro”.


O evento contou com a presença de Fernando Alfaiate, presidente da Estrutura de Missão


Recuperar Portugal; Jorge Brandão, vice-presidente da Comissão de Coordenação e


Desenvolvimento Regional do Centro; e Manuel Marsílio, da Associação Europeia da


Indústria das Bicicletas.

A UA é uma das entidades copromotoras da Agenda AM2R, com um investimento elegível


de mais de quatro milhões de euros e participação em cinco grupos de trabalho em diversas


áreas científicas. https://www.ovarnews.pt/bicicleta-inteligente-para-aumentar-seguranca-dos-ciclistas/


Parabéns, Hospital Dr. Francisco Zagalo. 59 anos a cuidar de Ovar!
O Hospital Dr. Francisco Zagalo - Ovar (HFZ-Ovar) assinalou, esta terça-feira, dia 24 de junho de 2025, o seu 59.º aniversário com um momento de celebração no hall de entrada da unidade.

O evento contou com a presença de profissionais, utentes, voluntários e representantes institucionais, tendo sido cantados os parabéns e partilhado um bolo festivo, gentilmente oferecido pela Liga dos Amigos do Hospital de Ovar (LAHDO).

Em representação do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde Entre Douro e Vouga (ULSEDV, EPE), marcou presença Carlos Carvalho, Diretor Clínico dos Cuidados Hospitalares.

A celebração teve início já na véspera, com a tradicional noite de São João, abrilhantada pelos típicos manjericos com quadras populares, também oferecidos pela LAHDO, acrescentando cor e simbolismo a esta data festiva.

A história do hospital está profundamente ligada ao seu patrono, o Dr. Francisco Baptista de Almeida Pereira Zagalo, médico nascido em Ovar em 1850, cuja ação visionária e dedicação à causa pública foram determinantes para a criação da Misericórdia de Ovar e, posteriormente, do hospital que hoje ostenta o seu nome. A escolha do patrono, fundamentada em despacho ministerial, reflete o reconhecimento pelo seu papel fundamental no desenvolvimento da assistência médica no concelho, sobretudo junto dos mais necessitados.

O Hospital Dr. Francisco Zagalo - Ovar, atualmente integrado na ULS EDV, continua a ser uma referência regional na prestação de cuidados de saúde, honrando o espírito solidário e visionário do seu fundador.

  https://www.ovarnews.pt/parabens-hospital-dr-francisco-zagalo-59-anos-a-cuidar-de-ovar/


Município recebe cinco distinções no III Congresso da Cidade Social
O Município de Ovar recebeu cinco distinções no III Congresso da Cidade Social. Uma iniciativa do Observatório das Autarquias Locais que decorreu recentemente em Vila Nova de Poiares. Com uma mão cheia de distinções, neste encontro em que participaram mais de 200 autarquias, o Município de Ovar vê assim reconhecidas as suas boas práticas e renova o compromisso de dar continuidade a políticas integradas, próximas, que operem efetivas mudanças na vida das pessoas e que contribuam para o desenvolvimento sustentável e para a construção de um concelho cada vez mais coeso, solidário e com oportunidades para todos.

Neste encontro três projetos desenvolvidos pela autarquia receberam o Prémio de Excelência Autárquica Ouro: as Caminhadas Orientadas e Ovar em Movimento Sénior, na categoria Desporto e o Grupo de Psicólogos com Rede Ovar, na Ação Social. Nesta área, o Município de Ovar recebeu, ainda, o Prémio de Excelência Autárquica Diamante que vem revalidar o valor e a inovação da candidatura a Cidade Amiga das Crianças, já distinguida no ano anterior. Ao palmarés deste ano acrescenta-se, ainda, o Diploma Autarquia Solidária, referente ao quadriénio 2022-2025.

“É com enorme satisfação e, sobretudo, responsabilidade de darmos continuidade ao trabalho desenvolvido que, neste encontro que é já uma referência, vemos reconhecidas as boas práticas do Município de Ovar”, destaca Ana Cunha, Vereadora do Desenvolvimento Social, sublinhando “a importância de uma estratégia planeada, que estabeleça metas exigentes, permitindo uma gestão eficiente e a aplicação de melhorias contínuas ao longo da execução, e que concorra efetivamente para o bem-estar da comunidade e para um verdadeiro desenvolvimento social”.

A ação contou ainda com mesas redondas temáticas, onde se refletiu sobre os caminhos a seguir no futuro, promovendo uma perspetiva estratégica para o desenvolvimento das políticas locais.

O congresso foi também a oportunidade de conhecer outros projetos inspiradores e partilhar experiências e informações com outras autarquias, estimulando-se o diálogo e a cooperação intermunicipal.

 

  https://www.ovarnews.pt/municipio-recebe-cinco-distincoes-no-iii-congresso-da-cidade-social/
Neste contexto de crescente complexidade migratória e renovados desafios ao pacto social, o pacote legislativo aprovado pelo Governo representa uma viragem ponderada na forma como Portugal gere as políticas de nacionalidade, imigração e controlo de fronteiras. Longe de se tratar de um recuo em matéria de direitos, estas medidas devem ser interpretadas como um esforço de reenquadramento da imigração dentro de princípios de exigência, integração e sustentabilidade social.

É, desde logo, importante salientar que a nacionalidade é uma expressão de pertença a uma comunidade. Nesse sentido, a introdução de critérios mais rigorosos para a sua atribuição a descendentes de imigrantes ou a estrangeiros residentes, incluindo o conhecimento da língua, da cultura e do funcionamento das instituições democráticas, é indispensável à preservação da coesão social e à credibilidade do estado de direito. A cidadania plena implica direitos, mas também deveres e é esta simetria que se pretende restaurar.

O princípio de ligação efetiva à comunidade, agora reforçado, recupera um critério de racionalidade jurídica que vinha sendo esvaziado por regimes de naturalização excessivamente permissivos, como aquele que vigorava para os descendentes de judeus sefarditas, e que é revogado nestas medidas.

A nacionalidade, como núcleo identitário de uma soberania partilhada, deve assentar em vínculos verificáveis ao invés de automatismos legislativos ou abstração histórica de uma ascendência longínqua.

No domínio da imigração, a redefinição das vias de entrada, com o fim dos vistos de procura de trabalho para pessoas não qualificadas e a introdução de requisitos mais exigentes no reagrupamento familiar, responde a um diagnóstico que, por mais incómodo que seja, não pode ser ignorado.

Portugal viveu nos últimos anos uma fase de imigração desregulada, com impactos visíveis na sobrecarga dos serviços públicos, no mercado habitacional e na perceção de insegurança por parte da comunidade.

A imposição de critérios como estabilidade laboral, alojamento digno e aprendizagem da língua, para o reagrupamento familiar, está em linha com as diretivas europeias. A integração não pode ser um processo passivo ou unilateral. Requer investimento e esforço mútuo do estado e dos migrantes.

A criação da Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras na PSP, por seu turno, representa o regresso de um vetor de soberania, o controlo efetivo das fronteiras. Num estado de direito, a hospitalidade tem fronteiras bem definidas e o acolhimento só pode existir onde há capacidade de ordenar e fiscalizar fluxos. Não se trata de criminalizar a imigração, mas de impedir que a ausência de controlo alimente redes de tráfico humano, exploração laboral ou abusos do sistema.

Estas reformas são tanto mais meritórias quanto evitam a retórica xenófoba ou securitária que marca o discurso político europeu. Mantêm-se os compromissos com a CPLP e os valores humanistas, enquanto se reequilibra o sistema através da reposição de exigência. A prorrogação extraordinária de autorizações de residência, até outubro, é sinal de que há sensibilidade para a realidade vivida por milhares de imigrantes que aguardam regularização.

O grande desafio será assegurar a operacionalização eficaz destes diplomas. De pouco servirá legislar se as novas regras não forem aplicadas com celeridade, clareza e justiça. Importa dotar as instituições, em particular a AIMA e os novos serviços de fronteira, dos recursos humanos e tecnológicos indispensáveis à implementação de um paradigma migratório mais ordenado, justo e comprometido com o bem-estar coletivo.

Portugal tem a oportunidade de redefinir a sua política de imigração como uma política de estado transversal, racional e livre de clivagens ideológicas. Com estas medidas, dá-se um bom passo, e compete ao Governo garantir que este novo equilíbrio entre abertura e exigência se traduza numa sociedade mais coesa, segura e integrada.

Diogo Fernandes Sousa

Escritor do Livro “Rumo da Nação: Reflexões sobre a Portugalidade”

Professor do Instituto Politécnico Jean Piaget de Vila Nova de Gaia

 

  https://www.ovarnews.pt/abertura-com-rigor-e-exigencia-por-diogo-fernandes-sousa/

terça-feira, junho 24, 2025



Tribunal da Relação mantém condenação de bancária de Ovar por desviar dinheiro de familiares
Por acórdão datado do passado dia 18 de Junho, o Tribunal da Relação do Porto negou provimento ao recurso interposto pela arguida, confirmando na íntegra o acórdão proferido no dia 18.10.2024, pelo Tribunal Judicial da Comarca de Aveiro (Aveiro, juízo central criminal) que condenara a arguida pela prática de um crime de peculato, 137 (centro e trinta e sete) crimes de falsificação de documento e um crime de branqueamento, em cúmulo jurídico, na pena única de 6 (seis) anos e 4 (quatro) meses de prisão.

O tribunal confirmou "a perda de vantagens a cargo da arguida no valor de 683.045 Euros" e as "condenações parciais nos pedidos de indemnização civil deduzidos pelos lesados, ficando a arguida obrigada a pagar a uma das lesadas a quantia de € 683.045,00 e a outros dois lesados a quantia de € 20.000,00".

Nos termos do acórdão proferido pela relação, a arguida, à data dos factos, funcionária de instituição bancária de capitais públicos, no período compreendido entre os anos de 2009 e 2014, apropriou-se da quantia de 683.045 Euros que dois familiares seus tinham depositado na instituição bancária em que trabalhava.

Para tal,  assinou e rubricou em documentos relativos às ordens de levantamento, como se tivessem sido feitas pelos titulares da conta e fez consignar que os montantes em causa fossem entregues presencialmente aos depositantes, o que não correspondeu à verdade.


Resultou assim como provado, de acordo com o Acórdão proferido e confirmado pelo Tribunal da Relação do Porto, que as quantias subtraídas ao longo do tempo foram ocultadas em contas de outros familiares e pessoas próximas da arguida. https://www.ovarnews.pt/tribunal-da-relacao-mantem-condenacao-de-bancaria-de-ovar-por-desviar-dinheiro-de-familiares/
 

Pela sua atividade nos últimos 5 anos, a Estação Náutica de Estarreja (ENE) foi reconhecida pelo Fórum Oceano – Associação da Economia do Mar, recebendo a distinção da renovação da sua certificação enquanto Estação Náutica de Portugal por mais três anos (até 28 de outubro de 2027).

A Cerimónia de Renovação da Certificação da ENE, realiza-se no dia 25 de junho de 2025, às 17h30, na Ribeira da Aldeia, em Pardilhó. Neste evento será apresentada a embaixadora da EN, a canoísta de Pardilhó Maria Rei, seguida de uma demonstração de canoagem dos atletas da Associação Saavedra Guedes.

Recorde-se de que a ENE teve a sua primeira certificação aprovada a 28 de outubro de 2019, passando a pertencer à rede das Estações Náuticas de Portugal. É um Produto Turístico Integrado agregando os recursos existentes e relevantes para a atração de turistas e envolvendo as componentes de valorização do património natural e cultural, assim como do ambiente e da sustentabilidade ambiental.

Esta renovação da certificação é o resultado do trabalho desenvolvido ao longo de cinco anos, que envolveu 55 parceiros, das mais diversas áreas. Isabel Simões Pinto, responsável pelo pelouro do Turismo, nota que “o reconhecimento do trabalho desenvolvido pela ENE, com a renovação da certificação por mais 3 anos, é, acima de tudo, o reflexo do envolvimento de todos os parceiros da EN, diversas entidades locais que se empenham, diariamente, na valorização do território e, particularmente, na oferta náutica integrada, comprometida com a sustentabilidade ambiental, com a inovação e com o desenvolvimento social e económico.”

O setor que assume maior relevância é o das “associações desportivas, culturais, recreativas e empresariais”, onde a sua grande maioria está vocacionada para a vertente cultural e recreativa, e o dos “artesãos, construtores navais e produtores locais”, valorizando a ligação as tradições e à arte do saber fazer.  Destaque ainda para a participação em várias iniciativas nacionais e internacionais como na B2S – Business to Sea, na Nauticampo e na BTL -Bolsa de Turismo de Lisboa. Para a colaboração permanente com as EN da Ria de Aveiro (Ovar, Murtosa, Aveiro, Ílhavo e Vagos). E para a organização TRIPs com várias finalidades (Fam, Road e Press). “A criação e a certificação da ENE veio potenciar a estruturação de um produto turístico único que alavancou o surgimento de novas ofertas de serviços na área da animação turística e alojamento, particularmente, gerando um impacto económico positivo”, enalteceu a autarca.

A aposta e compromisso para o futuro continua focado em “proteger, potenciar e promover o património natural e cultural do Município, e a Estação Náutica de Estarreja integra esta estratégia municipal que terá, também, um papel relevante no contexto das Estações Náuticas da Região de Aveiro, potenciando a oferta e qualificação do turismo náutico em Estarreja e na região”, reforçou a vereadora.

O Fórum Oceano é a entidade gestora do Cluster do Mar Português, certificada e reconhecida pelo Ministério da Economia e do Mar, Ministério da Defesa Nacional e pelo Ministério do Planeamento e das Infraestruturas.

O que é uma Estação Náutica?

A EN é uma rede de oferta turística náutica de qualidade, organizada a partir da valorização integrada dos recursos náuticos presentes num território, que inclui a oferta de alojamento, restauração, atividades náuticas e outras atividades e serviços relevantes para a atração de turistas e outros utilizadores, acrescentando valor e criando experiências diversificadas e integradas. Desta forma, a EN apresenta-se como uma plataforma de cooperação entre atores identificados com um território e que asseguram a oferta de um produto turístico.

Polos da ENE


- Ribeira da Aldeia, em Pardilhó, onde desenvolverá a sua atividade o Centro de Interpretação da Construção Naval, que será também a sede da EN de Estarreja


- Ribeira de Salreu, onde se situa o Centro de Interpretação Ambiental do BioRia

 

  https://www.ovarnews.pt/estacao-nautica-de-estarreja-tem-certificacao-renovada-pelo-forum-oceano/


Ovar vê reconhecidas duas empresas Gazela - Região volta a liderar no volume de negócios e nas exportações
O número de empresas Gazela da região Centro atingiu em 2024 o registo mais elevado dos últimos


13 anos. São 181 empresas jovens que, num curto período de tempo, demonstraram um crescimento


expressivo, tanto ao nível da criação de emprego como do volume de negócios. A Região de Aveiro


continua a afirmar-se como uma das sub-regiões mais dinâmicas da região Centro, tendo voltado a


registar o maior volume de negócios e o maior valor de exportações das empresas Gazela na região.

Mantém um desempenho de referência no panorama das empresas Gazela da região Centro,


confirmando a capacidade de inovação, dinamismo e resiliência do seu tecido empresarial e


consolidando o seu papel como um dos principais motores de crescimento económico no Centro do


país.

Das 181 empresas reconhecidas, 31 estão localizadas em municípios da Comunidade


Intermunicipal (CIM) da Região de Aveiro: Aveiro (10), Águeda (sete), Ílhavo (cinco), Albergaria-a-


Velha, Anadia, Ovar (duas, em cada município), Oliveira do Bairro, Sever do Vouga e Vagos (uma, em


cada município).

De acordo com os apuramentos efetuados pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento


Regional do Centro, I.P. (CCDR Centro), que pelo décimo terceiro ano consecutivo faz esta distinção


das empresas Gazela na região, destacam-se os seguintes aspetos para a Região de Aveiro:

. O número de empresas Gazela identificadas na Região de Aveiro manteve-se face ao ano de


2023, com 31 empresas identificadas, sendo o valor mais elevado desde o início desta


distinção em 2012.


. As 31 empresas Gazela da Região de Aveiro empregavam 1.146 trabalhadores em 2023, mais


do que triplicando o número registado em 2020 (334 trabalhadores), refletindo o elevado


potencial destas empresas para gerar novos de postos de trabalho.


. A Região de Aveiro, à semelhança do ano anterior, mantém o maior volume de negócios das


empresas Gazela entre todas as sub-regiões da região Centro, totalizando cerca de 218


milhões de euros em 2023, o que representa 31% do total da região. Mantém-se, também,


como a sub-região com o valor médio de volume de negócios por empresa mais elevado: 7,0


milhões de euros por empresa. O volume de negócios destas empresas registou um


crescimento muito expressivo entre 2020 e 2023, passando de 25 milhões para 218 milhões de


euros, ou seja, um aumento de quase nove vezes.

 

 

 

 

 

 

 

Das 31 empresas, 23 são de pequena dimensão, cinco são microempresas, duas de média


dimensão e uma é de grande dimensão.


. Na Região de Aveiro, 19 empresas recebem a distinção empresa Gazela pela primeira vez, 12


já tinham sido reconhecidas em 2023 e três destas mantêm-se como empresas Gazela pelo


terceiro ano consecutivo.

. Destas 31 empresas, nove desenvolvem as suas atividades na indústria transformadora (29%),


representando, em conjunto com as seis empresas do setor da construção e as cinco


empresas do setor do alojamento e restauração, 65% das empresas Gazela da Região de


Aveiro. As restantes empresas encontram-se dispersas por várias atividades económicas:


atividades de consultoria, científicas, técnicas e similares (3); atividades de informação e de


comunicação (2); atividades administrativas (1); atividades artísticas, de espetáculos,


desportivas e recreativas (1); atividades imobiliárias (1); atividades financeiras e de seguros (1);


comércio (1); e transportes e armazenagem (1).

. A Região de Aveiro é a sub-região do Centro com maior valor de exportações das empresas


Gazela, concentrando 33% do total da região. Das 31 empresas Gazela, 13 são exportadoras,


tendo registado 61,8 milhões de euros de exportações em 2023 (em 2020, as exportações


ascendiam a 7,2 milhões de euros e 10 empresas eram exportadoras).

A homenagem a estas empresas Gazela realiza-se amanhã, dia 25 de junho, pelas 17:30h, no Teatro


Municipal de Ourém. https://www.ovarnews.pt/ovar-ve-reconhecidas-duas-empresas-gazela-regiao-volta-a-liderar-no-volume-de-negocios-e-nas-exportacoes/