sexta-feira, abril 26, 2024

Mercadona aumenta em 49% o volume de compras a fornecedores nacionais em 2023
A Mercadona continua a crescer em Portugal e a reforçar, ano após ano, o volume de compras a fornecedores nacionais e a sua aposta no setor primário português, tendo aumentado 49% em 2023 face a 2022. Nesse mesmo ano comprou cerca de 1.178 milhões de euros a 1.000 fornecedores comerciais e de serviços, um valor que aumentará em 2024 com a abertura de mais 11 supermercados em Portugal.

Segundo dados da Mercadona, as compras a fornecedores portugueses, comerciais e de serviços, têm vindo a aumentar progressivamente desde 2019, altura em que a empresa abriu as primeiras lojas: passou de um investimento de 217 milhões de euros para os atuais 1.178 milhões de euros.

“De norte a sul de Portugal é possível encontrar uma vasta diversidade de produtos, desde a pera rocha do Oeste aos lácteos dos Açores. Na Mercadona trabalhamos diariamente para que seja possível encontrar, em todas as secções, um sortido variado e que permita ao “Chefe” levar para casa um carrinho de compras de qualidade e à portuguesa. Esta aposta na produção nacional permite uma maior frescura dos nossos produtos e, ao longo destes quase cinco anos em Portugal, temos tido a oportunidade de trabalhar com excelentes fornecedores, bastante motivados e com vontade de crescer connosco.” sublinha Pedro Barraco, diretor da Cadeia Agroalimentar da Mercadona, em comunicado.

No distrito de Aveiro, onde a empresa tem oito supermercados e abrirá este ano mais um, colabora, por exemplo, com a Coperativa Agricola de Oliveira do Bairro e Vagos (CALCOB), localizada em pleno coração da Bairrada, uma zona com forte tradição agrícola e que fornece para a Mercadona alfaces, couve-roxa ralada, preparados para sopa, entre outros hortícolas.

É também em Aveiro que a Mercadona compra tostas e mini tostas para o seu sortido à empresa Diatosta.

A Mercadona prevê terminar o ano com 60 lojas em Portugal e estar presente em 12 distritos, com a chegada a dois novos distritos: Guarda, já no próximo dia 16 de maio, e Évora, em outubro.
https://www.ovarnews.pt/?p=80095
Ele vai fazer a Route 66, que atravessa os EUA de Norte a Sul
São muitos os "road movies" de Hollywood que nos mostram a Route 66, nos Estados Unidos da América, como o trajeto perfeito para ser desbravado de carro ou motocicleta.

Na ânsia de cumprir um sonho antigo e atravessar a mítica estrada do território norte-americano, o vareiro José Correia (@correia_bikes_and_trikes) vai dispensar a ajuda de um motor e propõe-se atravessar os EUA, via Route 66, montado numa bicicleta.

"Já fiz a Estrada Nacional n.º2, a terceira mais longa do mundo, e agora vou fazer a Route 66, considerada a mãe de todas as estradas", confirma o mentor dos brinquedos em madeira, da marca "Wood Toys".

Apesar de todos os filmes que vendem a estrada norte-americana, "o fascínio por esta estrada não é dos drive movies, nem dos filmes do cowboys", explica José Correira.

Na verdade, o "bichinho de pedalar foi-lhe incutido pelo Grupo de Carnaval Marados. "O António Brandão é o responsável por me ter apaixonado pela bicicleta", o que, aliada à experiência que teve no Navio Escola Sagres, durante dois anos, o ajudou a consolidar o espírito de aventura.

Mas esta viagem de bicicleta na estrada mais famosa do mundo, "é um desafio muito grande", confirma, "porque aqui temos água, café, tudo, de 30 em 30 km, mas lá não é assim e eu tenho que ir com a logísitica toda pensada". Correia refere que é permitido fazer campismo, por exemplo, num estação de serviço abandonada, mas "aquilo é interior dos EUA, quase abandonado". "Estão a recuperar vários troços com uma dinâmica diferente, mas é preciso ter cuidado", afiança.

O "ciclista vareiro já tem passaporte válido, a viagem marcada de avião, com partida para 22 de agosto e regresso a 23 de outubro. "Depois de chegar a Chicago, fico um ou dois dias, e no dia 23, arranco para a primeira etapa de 85 km, média que espero fazer".

A bicicleta segue desmontada no avião, e José Correia não vai dispensar os equipametos de navegação, GPS próprio, um Iphone para garantir o máximo de comunicação, mas haverá sítios nos quais não haverá rede. "Já sei que vou ter de navegar pelo GPS apenas e sem mais nenhuma ajuda".

O traçado começa em Chicago, no estado de Illinois, e atravessa Missouri, Oklahoma, Texas, Novo México, Arizona e Nevada, até chegar ao fim do trajeto, em Santa Monica, na Califórnia. Está desejoso de admirar as paisagens desta estrada, seja no meio do deserto, com belas montanhas no horizonte, e um silêncio quase total, apenas com o ruído da bicicleta no asfalto.

Ele tem a noção de que se trata de "um desafio brutal". "Espero não desistir, até porque escolhi o momento que acho ser o certo, em abril. Vou do norte, que é mais agradável e quando chegar a Los Angeles vou apanhar as tais temperaturas a rondar os 35 graus mas espero que não muito mais... e espero não desistis (risos)".

José está sozinho nesta aventura quando chegar aoas EUA. "A minha esposa nem gosta que se fale nisto, mas o meu filho tem-me ajudado muito". "Tenho de ir, nada mais há a fazer", sentencia. Serão 3.945 quilómetros emocionantes durante os quais vai atravessar lugares fascinantes, originais e autênticos. Além disso, o encanto desta viagem é que o ciclista vareiro também espera encontrar pessoas fascinantes, até porque "farei 65 anos no dia 14 de setembro". Algumas que fazem a mesma viagem que ele e outras que tentam manter o espírito original da "Route 66".

Em Ovar, "fica muita malta que me apoia", incluindo o grupo de Carnaval Marados, onde já não desfila há 14 anos, mas colabora e guarda bons amigos.

Sempre a sensibilizar para os hábitos de vida saudável, depois da EN2 em Portugal e da Route 66, o vareiro aponta à Route 40, na Argentina, que atravessa o país de sul a norte e inclui a via que faz a américa latina toda.

Boa sorte!
https://www.ovarnews.pt/ele-vai-fazer-a-route-66-que-atravessa-os-eua-de-norte-a-sul/
VII Encontro Nacional PIC.TIC: Programação, Inovação e Criatividade no 1.º CEB
O Centro de Competência TIC da Universidade de Aveiro, em parceria com o Centro de Formação Intermunicipal Estarreja, Murtosa e Ovar (CFIEMO), a Câmara Municipal de Ovar e as escolas associadas ao Centro de Formação, organiza o VII Encontro Nacional PIC.TIC: Programação, Inovação e Criatividade no 1.º CEB e Pré-Escolar, no dia 4 de maio de 2024.

Com este encontro, pretende-se juntar docentes, principalmente, do Pré-Escolar e dos 1.º e 2.º CEB, interessados em aprofundar conhecimentos nas áreas da criatividade, programação, gamificação, narrativas digitais e animação com as TIC. Pretende-se, igualmente, criar um espaço de partilha e debate que permita um intercâmbio de ideias e experiências potenciadoras de novas práticas educativas.

O VII PIC.TIC terá lugar na Escola Secundária Dr. José Macedo Fragateiro, sede do Agrupamento de Escolas de Ovar, em Ovar, será reconhecido e certificado enquanto ação de curta duração, com 6 horas, nos termos do disposto no Despacho n.º 5741/2015, de 29 de maio, relevando para efeitos de progressão em carreira de Educadores de Infância e Professores dos Ensinos Básico e Secundário.

O evento inclui acesso à conferência principal, participação em 3 workshops, disponibilização de materiais, 2 coffee breaks e almoço na cantina da escola, mediante reserva e pagamento de 8€ (pagamento por transferência bancária: IBAN para transferência Bancária PT50 0035 0573 00021131431 27. Registar nome completo e a referência PIC-TIC OVAR 2024. Enviar comprovativo da transferência para info@cfiemo.pt com conhecimento a contabilidade@aeovar.pt).

O evento está limitado a um total de 120 inscrições, que devem ser feitas através da plataforma do CFIEMO. Em caso de dúvida, contacte pelo e-mail Info@cfiemo.pt.

Consulte o programa provisório do evento.
https://www.ovarnews.pt/vii-encontro-nacional-pic-tic-programacao-inovacao-e-criatividade-no-1-o-ceb/
Workshop e visita de campo: controlo de invasoras lenhosas em pinhal
No próximo dia 8 de maio, na Junta de Freguesia de Maceda, concelho de Ovar, das 10h às 17h00, decorre o workshop, seguido de visita de campo em Cortegaça: controlo de invasoras lenhosas em pinhal. Garanta o seu lugar. Inscreva-se aqui!

A presença de invasoras lenhosas é cada vez mais um desafio para os gestores florestais. Que espécies ocorrem em pinhal-bravo? Quais os seus impactos e como as controlar?

A identificação correta das espécies invasoras que ocorrem em pinhal e, consequentemente, o conhecimento sobre a sua biologia e ecologia são estratégicos para o seu controlo e, por vezes, erradicação. Saber prevenir a sua expansão e atuar no momento certo permite minimizar impactos ambientais e socioeconómicos.

A háquea-picante e a acácia-de-espigas são as espécies invasoras que vão ser focadas neste workshop e visita de campo. Os participantes e guias do evento irão proporcionar um espaço de partilha de informação e de troca de experiências sobre as ações que permitem reduzir o impacto destas espécies em contexto florestal.

Este é um evento copromovido entre o Centro PINUS, o Centro de Competências do Pinheiro-Bravo (CCPB), a Associação Florestal do Baixo Vouga (AFBV) e o Instituto de Conservação das Florestas e da Biodiversidade (ICNF) com o apoio da Junta de Freguesia de Maceda. 

É dirigido a técnicos florestais e gestores de pinhais, técnicos e dirigentes da administração pública, estudantes de ensino superior e investigadores.

Consulte aqui o programa e inscreva-se neste formulário. As coordenadas dos locais desta ação serão enviadas juntamente com a confirmação da inscrição.

 

Esta iniciativa insere-se na Semana sobre Espécies Invasoras que se assinala em Portugal e Espanha entre 4 a 12 de maio.

 

 
https://www.ovarnews.pt/workshop-e-visita-de-campo-controlo-de-invasoras-lenhosas-em-pinhal/
Câmara está a recrutar Técnicos de Apoio Informático para apoiar as mesas de voto nas eleições ao Parlamento Europeu
A Câmara Municipal de Ovar está a recrutar Técnicos de Apoio Informático (TAI) para acompanhar as eleições ao Parlamento Europeu, que se realizam no dia 9 de junho. Pela primeira vez num ato eleitoral serão utilizados cadernos eleitorais desmaterializados nas mesas de voto. A responsabilidade dos técnicos passará por prestar apoio na utilização dos respetivos equipamentos informáticos, salvaguardando eventuais dificuldades de acesso ou indisponibilidade pontual do sistema. As candidaturas devem ser feitas até 30 de abril, inclusive, através de formulário do IEFP.

Os interessados devem ter conhecimentos consolidados nas áreas de formação tecnológica em informática ou em sistemas de informação e de comunicações, estando as candidaturas abertas a todos os cidadãos com mais de 18 anos, com habilitações literárias ao nível do ensino secundário ou superiores e preferencialmente residentes no concelho de Ovar. Devem ser, ainda, possuidores de um smartphone (versão mínima do Sistema Operativo: iOS 15 ou Android 10).

Cada candidato selecionado receberá uma compensação no valor de 177,45€ (cento e setenta e sete euros e quarenta e cinco cêntimos) que engloba o trabalho desenvolvido no dia do ato eleitoral, mas também um dia de formação do candidato (a agendar oportunamente) e outro de teste e formação aos membros da mesa (1 de junho).

Os candidatos selecionados serão devidamente capacitados para o ato eleitoral, recebendo formação sobre ciber-segurança, noções básicas de proteção de dados no âmbito eleitoral, funções de membro de mesa, respetivos procedimentos e cadernos eleitorais desmaterializados. Além disso, terão a oportunidade de frequentar gratuitamente quatro cursos online.

 
https://www.ovarnews.pt/camara-esta-a-recrutar-tecnicos-de-apoio-informatico-para-apoiar-as-mesas-de-voto-nas-eleicoes-ao-parlamento-europeu/
Câmara Municipal de Ovar e E-Redes concertam estratégia para a resolução
A Câmara Municipal de Ovar e a E-Redes concertaram uma estratégia para a resolução da iluminação pública na Praia do Furadouro, que terá início no terreno a curto prazo.

A problemática da falta de iluminação nesta zona balnear do concelho tem vindo a sentir-se ao longo dos últimos anos e, pontualmente, a autarquia tem vindo a minimizar os problemas, contudo, com o agravamento da avaria da cablagem/rede elétrica, da responsabilidade da E-Redes, as soluções pontuais já não surtem efeito e é necessária uma intervenção de fundo.

Neste sentido, a Câmara Municipal de Ovar e a E- Redes vão avançar a curto prazo com uma intervenção de substituição da rede elétrica e equipamentos de iluminação que será dividida em três fases. A primeira deverá estar concluída até ao final deste primeiro semestre de 2024. As seguintes prolongar-se-ão pela época balnear.

Paralelamente, a Câmara Municipal de Ovar está a desenvolver e apresentará em breve uma intervenção de requalificação mais abrangente para a Av. Central do Furadouro.

Para o presidente da Câmara Municipal de Ovar, Domingos Silva, “há muito que a autarquia está atenta, a acompanhar e a trabalhar para que o problema da iluminação pública do Furadouro seja resolvido de uma vez por todas. É necessário dar dignidade, conforto e segurança a uma das principais praias do nosso território e que já é fustigada por outros problemas, como a defesa da costa, e cujas competências não são nossas, restando-nos insistir e colaborar, dentro das nossas possibilidades, com outras entidades, incluindo privadas e administração central. E é o que vamos continuar a fazer, procurando sempre encontrar as melhores soluções para o nosso território, para os nossos munícipes e para quem nos visita.
https://www.ovarnews.pt/camara-municipal-de-ovar-e-e-redes-concertam-estrategia-para-a-resolucao/

quinta-feira, abril 25, 2024

Ovar também tem o seu Bairro 25 de Abril
O Bairro da Misericórdia, em Ovar, foi inaugurado a 27 de abril de 1949, numa área de pinhal, e assim se manteria sem grandes alterações no seu conjunto arquitetónico e mesmo paisagístico até ao 25 de abril de 1974.

Cinco anos depois da revolução, a 25 de Abril de 1979, no Poço de Baixo, em sessão solene presidida por Augusto Godinho Arala Chaves, Presidente da Assembleia Municipal, foram descerradas novas placas, rebetizando o bairro com o nome de “25 de Abril”, ao mesmo tempo que se procedeu à entrega simbólica das chaves de 28 moradias a outras tantas famílias.

A sessão, da iniciativa da Associação de Moradores do Poço de Baixo que com o seu esforço e dinamismo e dentro da colaboração da "Operação SAAL" conseguiu extinguir um dos mais velhos cancros de ordem social e habitacional existentes na vila vareira.

Numa primeira fase, foram disponibilizados 28 fogos já aptos a serem habitados, completada mais tarde com mais cinco.

As 28 casas inauguradas compreendem 11 Tipo T2 que dispõem de 2 quartos, sala, cozinha, dispensa e quarto de banho completo; 8 Tipo T 4 com 4 quartos, hall e tudo o mais das acima e, finalmente, 9 Tipo T 5 com 5 quartos e absolutamente idênticas às T4.

No acto da inauguração, largamente concorrido, a mesa de honra foi constituída pelos presidentes,da Câmara, Assembleia Municipal, Assembleia de Freguesia, Junta de Freguesia e Associação de Moradores do Poço de Baixo e pelos representantes da 1.ª Comissão Administrativa da Câmara, após o 25 de Abril, Cooperativa Habitovar, Comissão de moradores de S. João e o  Engenheiro Diomar da Silva Santos, do Fundo de Fomento de Habitação.

Usaram da palavra, Fernando Raimundo Rodrigues e Augusto Arala Chaves, na qualidade de presidentes, respectivamente, da Câmara e Assembleia Municipal, e Mário Vaz, presidente da Comissão de Moradores do Poço de Baixo, principal dinamizadora do melhoramento, todos salientando o alto significado do acontecimento que se estava a inaugurar.

As casas, cujas chaves foram simbolicamente entregues por Mário Vaz e Engenheiro Silva Santos, destinaram-se, na maior parte a novos moradores que viviam nos barracos ainda existentes no Poço de Baixo e que agora seriam demolidos para a construção dos restantes 5 fogos em falta.

Um outro acontecimento digno de registo nesta data foi o lançamento da primeira pedra para a construção do futuro SaIão Convívio do novo Bairro.

Fontes consultadas:

*“Notícias de Ovar” (03/05/1979)

*"Datas da História de Ovar", de Alberto Sousa Lamy

*OvarMemória in Facebook
https://www.ovarnews.pt/ovar-tambem-tem-o-seu-bairro-25-de-abril/
A mulher que fez do cravo o símbolo do 25 de Abril de 1974
Em 1974 Celeste Caeiro tinha 40 anos e vivia num quarto que alugara no Chiado, com a mãe e com a filha. Trabalhava na rua Braancamp, na limpeza do restaurante Franjinhas, que abrira um ano antes.

O dia de inauguração fora precisamente o 25 de Abril de 1973. O gerente queria comemorar o primeiro aniversário do restaurante oferecendo cravos à clientela.

Tinha comprado cravos vermelhos e tinha-os no restaurante, quando soube pela rádio que estava na rua uma revolução.

Mandou embora toda a gente e acrescentou: "Levem as flores para casa, é escusado ficarem aqui a murchar".

Celeste foi então de Metro até ao Rossio e aí recorda ter visto os "chaimites" e ter perguntado a um soldado o que era aquilo.

O soldado, que já lá estava desde muito cedo, pediu-lhe um cigarro e Celeste, que não fumava, só pôde oferecer-lhe um cravo. O soldado logo colocou o cravo no cano da espingarda. O gesto foi visto e imitado.

No caminho, a pé, para o Largo do Carmo, Celeste foi oferecendo cravos e os soldados foram colocando esses cravos em mais canos de mais espingardas"

(Fonte: RTP)
https://www.ovarnews.pt/a-mulher-que-fez-do-cravo-o-simbolo-do-25-de-abril-de-1974/
Esta Esmeralda tem o aroma eterno dos Cravos
Foi a primeira mulher a ser eleita presidente da Junta de Freguesia, em 1993. Esmeralda Souto, que ocupou o cargo de presidente da Junta de Freguesia de Ovar durante 12 anos, foi a primeira mulher a ser presidente de junta no distrito de Aveiro e a primeira mulher a integrar a Assembleia Municipal de Ovar, após as primeiras eleições livres, em 1976, funções que exerceu até 2017.

Apesar de ter vivido quase metade da sua vida em ditadura, com intervenção política e social intensa, antes e pós 25 de abril, ela continua a acreditar na liberdade.

“Mas só porque tenho liberdade, não me posso esquecer da igualdade e do companheirismo. Eu nunca lutei muito contra os homens, sempre tive os homens a apoiar-me, porque eu também me impunha. As mulheres são respeitadas quando se impõem e mostram que são capazes.”

Deu de si antes de pensar em si. Professora primária em várias escolas do Concelho de Ovar, foi no associativismo - especialmente nas áreas social e cultural - que empenhou o melhor de si.Fundadora do Centro de Promoção Social do Furadouro, do Grupo Atlético Vareiro, da Associação Protectora dos Animais Domésticos de Ovar, da Sem Margem - Cooperativa Cultural de Ovar, e da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Ovar.

Continua ligada à causa social e ao associativismo do Concelho de Ovar e deixa uma mensagem aos mais novos, “mesmo ao nível da juventude ainda se vê a diferença na igualdade de género, que tem que ser combatida por mulheres e homens”.

A Luta

Opositora ao regime do Estado Novo, integrou as forças democráticas que, antes do 25 de Abril, lutaram pela abolição do regime, e, após a revolução, se empenharam na sua consolidação: primeiro no MDP/CDE, e depois no Partido Socialista, do qual é uma das mais destacadas e reconhecidas militantes.

Esmeralda Souto esteve envolvida na organização do III Congresso da Oposição Democrática, em Aveiro.

A histórica socialista recorda, entre muitos outros episódios, que “andou com o Afonso Candal e com o Filipe Neto Brandão ao colo quando andamos a fugir da PIDE e na organização do Congresso da Oposição Democrática, em Aveiro”.

Para esta vareira, todos os dias são 25 de Abril e não há um 25 de Abril em que não se apresente de cravo vermelho na mão, na lapela, onde for preciso.

Se há exemplo de alguém para quem o 25 de Abril foi uma conquista que não pode ser considerada uma vitória definitiva é a Revolução dos Cravos.

Mesmo depois de ter sofrido um acidente que a debilitou um tanto, Esmeralda Souto vai todos os anos cuidar e "regar" os valores de abril neste dia 25.

Obrigado, Professora, Presidente e Amiga Esmeralda Souto!
https://www.ovarnews.pt/esta-esmeralda-tem-o-aroma-eterno-dos-cravos/
Manuel Freire - Por Manuel Rocha
Anda sempre a nossa vida à cata de pretextos para que a possamos comemorar. Mas há quem não precise disso: Manuel Freire cumpre 82 anos neste dia 25 de Abril de 2024, e há já 50 anos que tem razões para comemorar duas vezes o dia de bons nascimentos (três, se lhes juntarmos o 25 Aprile, de 1945, em que a Itália se livrou do fascismo). Não sabiam os pais daquele moço nascido a 25 de Abril de 1942, em Vagos (mas criado em Ovar), que o rebento viria a ser progenitor, também ele, de um 25 de Abril ainda por nascer.

Não é coisa que se adivinhe, nem que se programe, sequer – a as revoluções são de muito mais custosa concepção do que as criaturas de Deus, nestas bastando a agremiação de duas células compatíveis e a espera de nove meses e, nas outras, químicas bem mais complicadas e, no caso da nossa de Abril, 48 anos de gestação.

Em 1962 Manuel Freire está em Coimbra para estudar Engenharia, mas o currículo que ali cumpriu ficou mais abundantemente registado nos papeis oposicionistas por que deu o nome do que nas cadernetas universitárias. Depressa é mobilizado para o serviço militar - irá para Monsanto “servir a Pátria”, para mais perto do olhar vigilante do regime fascista. Depois virão as funções de quadro superior nas metalúrgicas F. Ramada, primeiro, e depois na Tomé Feteira onde terminaria o seu percurso profissional além “das cantigas”.

A guitarra comprada a um primo daria “orquestra” ao adolescente experimentador das canções de Donovan, de Bob Dylan, dos criadores da canção francesa. Mais tarde, ouvindo José Afonso, Manuel Freire percebe que a língua portuguesa é capaz da aventura musical e da atenção da gente disponível para a luta anti-fascista, que era (e assim permanece) um dos talentos da Arte. Pelo caminho houve uma presença no programa televisivo Zip-Zip, que permitiria ao cantor ampliar a visibilidade da sua obra.

À semelhança de Carlos Paredes, Manuel Freire nunca virá a ser só-cantor/compositor – “eu nunca vivi da música e não me arrependo. Porque o facto de ter a música como atividade secundária, da qual eu não dependo para viver, permitiu-me sempre cantar o que quis, onde quis, para quem quis e nas condições em que quis”. Tal “desprendimento” não impediu Manuel Freire de construir uma obra de grande qualidade, evidente nos textos musicais que compôs para poemas seus e para os poemas (maioritários na sua obra) que foi “roubando” a poeta alheio. Manuel Freire foi, assim, constituindo um Cancioneiro em que algumas canções perderam já a menção da autoria, vivendo o privilégio da passagem à condição de toada popular, incorporada na memória individual a que chamamos Cultura, traço identitário por que respondemos colectivamente.

Pedra Filosofal, Livre (“não há machado que corte a raiz ao pensamento”), Eles (“ei-los que partem”), Lágrima de Preta, Pedra Filosofal e tantas mais canções, são ferramentas da luta demorada pela emancipação dos humanos, todas essenciais no tempo em que foram escritas e – por desventura, às vezes – no tempo que é o nosso.

Manuel Freire cumpriu 80 anos. A sua “folha de serviço” regista os encargos passados e presentes de compositor, cantor, poeta, autarca, representante laboral, presidente da SPA. Subiu ao palco no passado dia 23, em Lisboa, para que os amigos lhe devolvessem as cantigas. Ninguém ali achou que o aniversário pudesse ser a razão primeira daquela festa-sem-precisar-de-pretexto. Até porque, anos antes, Manuel Freire tinha dito aos microfones da rádio a propósito do dia em que nasceu: “o nascimento é uma coisa que a gente comemora não sei porquê. O renascimento em 25 de Abril de 1974, esse sim, foi importante. É esse que é preciso comemorar”.

Manuel Rocha
https://www.ovarnews.pt/?p=79341
PS: Deputados pretendem reavaliação da integração de Ovar na ULS da Região de Aveiro
Os deputados do Partido Socialista, eleitos pelo círculo eleitoral de Aveiro, questionaram a Ministra da Saúde sobre a integração do Hospital Dr. Francisco Zagalo de Ovar e dos Cuidados de Saúde Primários de Ovar na Unidade Local de Saúde da Região de Aveiro, decisão que não mereceu acolhimento por parte da comunidade local, que rejeitou qualquer referenciação que não seja a norte daquele concelho.

A missiva reforça as considerações que já haviam sido veiculadas pelo Deputado Hugo Oliveira na anterior legislatura, através de várias iniciativas promovidas no contexto do trabalho do Grupo Parlamentar do PS, em articulação com a posição manifestada pelos dirigentes e autarcas socialistas do concelho de Ovar.

Essa posição, contrária à integração de Ovar na ULS da Região de Aveiro, está plasmada na Resolução da Assembleia da República nº 13/2024 (decorrente da aprovação do PJR 572/XV/1ª (PS), que recomendou ao Governo anterior que promovesse “as diligências necessárias à integração do Hospital Dr. Francisco Zagalo de Ovar e dos Cuidados de Saúde Primários de Ovar na Unidade Local de Saúde de Entre o Douro e Vouga”.

Pese embora a posição da Assembleia da República, do Presidente da Câmara Municipal de Ovar e da respetiva Assembleia Municipal, aquela integração veio a ocorrer, por força do DL 102/2013, de 7 de novembro, ao arrepio do habitual fluxo da população de Ovar, na procura de respostas em cuidados de Saúde nas unidades de saúde existentes a norte do concelho.

É neste contexto que os deputados do PS/Aveiro interpelam a Ministra da Saúde no sentido de reavaliar esta decisão, dado que os critérios de proximidade e de posicionamento do doente no centro da decisão a isso convidam.

Os deputados socialistas questionam, portanto, se está o Governo disponível para reponderar a integração do Hospital de Ovar e Cuidados de Saúde Primários, passando a integrá-los na ULS EDV, dando assim resposta à vontade da população. Questionam ainda em que horizonte temporal pretenderia o governo fazê-lo, em caso de resposta positiva.

Os parlamentares do PS querem saber também se estão identificados – e, se sim, quais – todos os riscos assistenciais, operacionais e de acesso decorrentes da integração do Hospital de Ovar na ULS da Região de Aveiro, quando cotejados com os que resultariam da integração na ULS EDV, podendo assegurar-se que essa solução é a que melhor serve o interesse dos cidadãos.
https://www.ovarnews.pt/pretendem-reavaliacao-da-integracao-de-ovar-na-unidade-local-de-saude-da-regiao-de-aveiro/
De Aveiro a Coimbra… os faróis da liberdade - Por Pedro Nuno Marques
Aqui e ali, já se vislumbrava um quinhão de sinais de que algo de libertino se aproximava. O Congresso da Oposição Democrática de Aveiro, em 1968, e a Crise Académica de Coimbra, um ano depois, catapultaram para a opinião pública nacional, e não só, de que era tempo de dizer… “Chega!”. A ditadura jazia e cheirava pior do que nunca. Nauseava abruptamente. A brigada do reumático insistia em cortar as asas à juventude e por aí adiante. Em Aveiro, parte dos cérebros abrilinos de 1974 demonstravam, em 1968, não ter receio algum, mesmo após uma carga policial cobarde e feroz, só porque sim. A resistência de quem por lá andou imperou e o rastilho para a democracia acendia-se definitivamente. Um ano depois, veio Coimbra e a Crise Académica. O luto universitário e uma Coimbra transformada em Saigão de tempos idos eram abafadas pelo estado maior do governo da “outra senhora”. Tiveram azar: a Académica jogou a final da Taça de Portugal desse ano (ante o Benfica de Eusébio) e os adeptos da Briosa levaram ao estádio do Jamor a maior manifestação anti-regime, em mais de quatro décadas. Quer em Aveiro, quer em Coimbra, sentiu-se no ar a boa-nova abrilina. Pouco importa se as batalhas foram arruinadas pelos escroques que teimavam em oprimir. Certo, certo, e por muito que custasse aos bobos reaccionários (sim, com dos “cês”), os faróis da liberdade estavam acesos, motivando a queda da 2ª República poucos anos mais tarde.

Da região Centro do país, saíram dois capítulos ímpares que a nossa democracia saúda e aplaude, apesar de serem praticamente esquecidos nas páginas de glória da nossa liberdade e perante o espumar de raiva dos do costume, aqueles do “Salazar faz muita falta!” ou do “Salazar, volta que estás perdoado!”. Eles sabem lá, os lacaios da frustração e inveja.

Pedro Nuno Marques

 
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quarta-feira, abril 24, 2024

"Obrigado, Ovar, por 33 anos de convivência" - Por Oliveira Monteiro
Caros cidadãos de Ovar, homens e mulheres desta “Terra Sustentável”,

Apresento-me a vós, desta forma escrita e generalizada.

Quem vos escreve é Manuel Oliveira Monteiro (Oliveira Monteiro), agente da PSP de Ovar, que durante 33 anos, vos serviu, com sentido de missão e compromisso.

Volvido todo este tempo, desde que cheguei a Ovar, no mês de fevereiro de 1991, com 27 anos de idade, chegou agora a hora de me despedir de todos vós. O meu tempo como agente da Polícia de Segurança Publica no ativo terminou, passei recentemente, para a pré-aposentação. Foram ao todo 36 de dedicação a esta causa que eu considero nobre.

A todos procurei servir com honestidade, sentido de missão, compromisso e acima de tudo respeitabilidade.

Ao longo destes 33 anos de convivência convosco, pisamos o mesmo chão, trilhamos caminhos comuns e sempre com a mesma divisa, o respeito social a deferência que todos merecem.

Foram anos bons e menos bons, com alguns acontecimentos que deixaram em todos nós memórias que ainda hoje todos nos lembramos, desde já as cheias em 2001, em que a cidade de Ovar esteve a abrir noticiários, em que concidadãos perderam a vida e outros privados dos seus bens, por terrível acontecimento.

Outro momento menos bom foi Covid19 e a Pandemia que obrigou ao cerco sanitário, um acontecimento único no Mundo moderno, que envolveu todos e todas as instituições, forças de segurança, a trabalharem juntos para o bem comum, na tentativa de mitigar este mal e combater o “inimigo invisível”.

Pereceram muitas pessoas e todas as homenagens, que se realizaram, foram poucas para os mártires e repito, deste terrível acontecimento.

Mas Ovar tem muito mais de bom, desde já o Carnaval, Vitamina de Alegria, as Praias, a Ria, o famoso Pão-de-Ló, aos mais devotos as procissões que antecedem a Páscoa, em resumo, o mar a poente e campo a nascente, uma escolha farta, a oferecer aos vareiros e aos que procuram e encontram Ovar, um excelente cartão-de-visita.

O que acaba por ser mais nobre, nesta terra simpática e acolhedora são as pessoas de Ovar, a quem eu agradeço, pois receberam-me bem e aceitaram-me durante este tempo todo.

Convivemos juntos e fiz amizades. Não vale a pena falar em inimizades, pois são, muitas das vezes, consequência da minha profissão de Policia, foi difícil agradar a todos, “Gregos e Troianos” como diz o povo.

Gostei de exercer a minha profissão, nesta cidade, que eu antes pouco conhecia e à qual só tinha vindo uma vez, ainda jovem, pelo Carnaval.

Certo dia ouvi alguém dizer isto: -“pedra que rola não ganha musgo”, eu interiorizei e fiquei em Ovar ganhei musgo e raízes, espaço e respeito mútuo.

Em toda esta vida de Policia, muitas pessoas agradeceram o meu préstimo à sociedade vareira, com um obrigado, às quias eu também agradeci e continuo a agradecer.

Tive um momento alto de agradecimento, uma espécie de bálsamo, quando no mês de fevereiro de 2020, no Salão Nobre da Câmara Municipal de Ovar, fui agraciado pela Instituição Policia de Segurança  Pública de Aveiro, com a imposição de medalha de Ouro, na presença do Senhor Presidente de Camara de Ovar e do Senhor Comandante da PSP de Aveiro, entre outras personalidades, camaradas de profissão e hierarquia.

Meus caros cidadãos de Ovar, de vós me despeço, foi uma honra, um privilégio, servir-vos, toda esta causa que defendi, foi uma nobre aventura, uma paixão desmedida que aconteceu na minha melhor fase da vida!

Um bem, haja a todos e até sempre!

Ao vosso dispor,

Oliveira Monteiro

Agente da PSP de Ovar na pré-aposentação

 

 

 

 

Caros cidadãos de Ovar, homens e mulheres desta “Terra Sustentável”

Apresento-me a vós, desta forma escrita e generalizada.

Quem vos escreve sou eu, Manuel Oliveira Monteiro (Oliveira Monteiro), agente da PSP de Ovar, que durante 33 anos, vos serviu, com sentido de missão e compromisso.

Volvido todo este tempo, desde que cheguei a Ovar, no mês de fevereiro de 1991, com 27 anos de idade, chegou agora a hora de me despedir de todos vós. O meu tempo como agente da Polícia de Segurança Publica no ativo terminou, passei recentemente, para a pré-aposentação. Foram ao todo 36 de dedicação a esta causa que eu considero nobre.

A todos procurei servir com honestidade, sentido de missão, compromisso e acima de tudo respeitabilidade.

Ao longo destes 33 anos de convivência convosco, pisamos o mesmo chão, trilhamos caminhos comuns e sempre com a mesma divisa, o respeito social a deferência que todos merecem.

Foram anos bons e menos bons, com alguns acontecimentos que deixaram em todos nós memórias que ainda hoje todos nos lembramos, desde já as cheias em 2001, em que a cidade de Ovar esteve a abrir noticiários, em que concidadãos perderam a vida e outros privados dos seus bens, por terrível acontecimento.

Outro momento menos bom foi Covid19 e a pandemia que obrigou ao cerco sanitário, um acontecimento único no Mundo moderno, que envolveu todos e todas as instituições, forças de segurança, a trabalharem juntos para o bem comum, na tentativa de mitigar este mal e combater o “inimigo invisível”. Pereceram muitas pessoas e todas as homenagens, que se realizaram, foram poucas para os mártires e repito, deste terrível acontecimento.

Mas Ovar tem muito mais de bom, desde já o Carnaval, vitamina de alegria, as Praias a Ria, o famoso Pão-de-ló, aos mais devotos as procissões que antecedem a Páscoa, em resumo o mar a poente e campo a nascente, uma escolha farta,  a oferecer aos vareiros e aos que procuram e encontram Ovar, um excelente cartão-de-visita.

O que acaba por ser mais nobre, nesta terra simpática e acolhedora são as pessoas de Ovar, a quem eu agradeço, pois receberam-me bem e aceitaram-me durante este tempo todo. Convivemos juntos e fiz amizades. Não vale a pena falar em inimizades, pois são muita das vezes, consequência da minha profissão de Policia, foi difícil agradar a todos, “Gregos e Troianos” como diz o povo.

Gostei de exercer a minha profissão, nesta cidade, que eu antes pouco conhecia e à qual só tinha vindo uma vez, ainda jovem, pelo carnaval.

Certo dia ouvi alguém dizer isto: -“pedra que rola não ganha musgo”, eu interiorizei e fiquei em Ovar ganhei musgo e raízes, espaço e respeito mútuo.

Em toda esta vida de Policia, muitas pessoas agradeceram o meu préstimo à sociedade vareira, com um obrigado, às quias eu também agradeci e continuo a agradecer.

Tive um momento alto de agradecimento, uma espécie de bálsamo, quando no mês de fevereiro de 2020, no salão nobre da Camara Municipal de Ovar, fui agraciado pela Instituição Policia de Segurança  Publica de Aveiro, com a imposição de medalha de ouro, na presença do Senhor Presidente de Camara de Ovar e do Senhor Comandante da PSP de Aveiro, entre outras personalidades, camaradas de profissão e hierarquia.

Meus caros cidadãos de Ovar, de vós me despeço, foi uma honra, um privilégio, servir-vos, toda esta causa que defendi, foi uma nobre aventura, uma paixão desmedida que aconteceu na minha melhor fase da vida!

Um bem, haja a todos e até sempre!

Ao vosso dispor

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Oliveira Monteiro

Agente da PSP de Ovar na pré-aposentação

 

 

 

 

Caros cidadãos de Ovar, homens e mulheres desta “Terra Sustentável”

Apresento-me a vós, desta forma escrita e generalizada.

Quem vos escreve sou eu, Manuel Oliveira Monteiro (Oliveira Monteiro), agente da PSP de Ovar, que durante 33 anos, vos serviu, com sentido de missão e compromisso.

Volvido todo este tempo, desde que cheguei a Ovar, no mês de fevereiro de 1991, com 27 anos de idade, chegou agora a hora de me despedir de todos vós. O meu tempo como agente da Polícia de Segurança Publica no ativo terminou, passei recentemente, para a pré-aposentação. Foram ao todo 36 de dedicação a esta causa que eu considero nobre.

A todos procurei servir com honestidade, sentido de missão, compromisso e acima de tudo respeitabilidade.

Ao longo destes 33 anos de convivência convosco, pisamos o mesmo chão, trilhamos caminhos comuns e sempre com a mesma divisa, o respeito social a deferência que todos merecem.

Foram anos bons e menos bons, com alguns acontecimentos que deixaram em todos nós memórias que ainda hoje todos nos lembramos, desde já as cheias em 2001, em que a cidade de Ovar esteve a abrir noticiários, em que concidadãos perderam a vida e outros privados dos seus bens, por terrível acontecimento.

Outro momento menos bom foi Covid19 e a Pandemia que obrigou ao cerco sanitário, um acontecimento único no Mundo moderno, que envolveu todos e todas as instituições, forças de segurança, a trabalharem juntos para o bem comum, na tentativa de mitigar este mal e combater o “inimigo invisível”. Pereceram muitas pessoas e todas as homenagens, que se realizaram, foram poucas para os mártires e repito, deste terrível acontecimento.

Mas Ovar tem muito mais de bom, desde já o Carnaval, vitamina de alegria, as Praias a Ria, o famoso Pão-de-ló, aos mais devotos as procissões que antecedem a Páscoa, em resumo o mar a poente e campo a nascente, uma escolha farta,  a oferecer aos vareiros e aos que procuram e encontram Ovar, um excelente cartão-de-visita.

O que acaba por ser mais nobre, nesta terra simpática e acolhedora são as pessoas de Ovar, a quem eu agradeço, pois receberam-me bem e aceitaram-me durante este tempo todo. Convivemos juntos e fiz amizades. Não vale a pena falar em inimizades, pois são muita das vezes, consequência da minha profissão de Policia, foi difícil agradar a todos, “Gregos e Troianos” como diz o povo.

Gostei de exercer a minha profissão, nesta cidade, que eu antes pouco conhecia e à qual só tinha vindo uma vez, ainda jovem, pelo carnaval.

Certo dia ouvi alguém dizer isto: -“pedra que rola não ganha musgo”, eu interiorizei e fiquei em Ovar ganhei musgo e raízes, espaço e respeito mútuo.

Em toda esta vida de Policia, muitas pessoas agradeceram o meu préstimo à sociedade vareira, com um obrigado, às quias eu também agradeci e continuo a agradecer.

Tive um momento alto de agradecimento, uma espécie de bálsamo, quando no mês de fevereiro de 2020, no salão nobre da Camara Municipal de Ovar, fui agraciado pela Instituição Policia de Segurança  Publica de Aveiro, com a imposição de medalha de ouro, na presença do Senhor Presidente de Camara de Ovar e do Senhor Comandante da PSP de Aveiro, entre outras personalidades, camaradas de profissão e hierarquia.

Meus caros cidadãos de Ovar, de vós me despeço, foi uma honra, um privilégio, servir-vos, toda esta causa que defendi, foi uma nobre aventura, uma paixão desmedida que aconteceu na minha melhor fase da vida!

Um bem, haja a todos e até sempre!

Ao vosso dispor,

Oliveira Monteiro

Agente da PSP de Ovar na pré-aposentação

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
https://www.ovarnews.pt/obrigado-ovar-por-33-anos-de-convivencia-por-oliveira-monteiro/
Lista Final do 11.º Prémio Literário Glória de Sant’Anna 2024
O Prémio Literário Glória de Sant’Anna, criado em memória da Poeta Glória de Sant’Anna, anunciou as obras e autores finalistas da edição deste ano, que inclui, pela primeira vez, autores de países e regiões lusófonas.

 Obras finalistas:

-      DESCOLONIZAR O SUJEITO POÉTICO, de Sara Duarte Brandão - EDITORA URUTAU

-      “o meu corpo humano”, de Maria do Rosário Pedreira - QUETZAL - GRUPO BERTRAND

-      ABERTO TODOS OS DIAS, de João Luís Barreto Guimarães - QUETZAL - GRUPO BERTRAND

-      DESAPARECIMENTO PROGRESSIVO, de José Viale Moutinho - EDITORA EXCLAMAÇÃO

-      QUE COISA É UM ALGUIDAR?, de J. Carlos Teixeira - EDITORA EXCLAMAÇÃO

-      TARKOVSKY, de Alberto Pereira - THE POETS AND DRAGONS SOCIETY

-      “miseriae”, de Ivo Machado - GUERRA & PAZ EDITORES

-      “enfermaria”, de Ana Paula Jardim - GUERRA & PAZ EDITORES

O vencedor será anunciado no dia 13 de Maio. A organização entrega o Prémio no dia 1 de Junho. Como tem sido habitual, o premiado receberá uma gravura original de um retrato de Glória de Sant’Anna da autoria de Rui Paes. Gravura de uma colecção, que tem sido apresentada todos os anos em edição limitada.

O Júri deste ano é composto por Xosé M. Eyré, crítico literário independente (Galiza); Anna Fresu, escritora e tradutora (Itália); Jacinto Guimarães, Grupo Ação Cultural  (Portugal); Andrea Paes, poeta e ourives (Portugal); e Álvaro Carmo Vaz, escritor e professor  (Moçambique).

O Prémio Literário Glória de Sant’Anna é um prémio Internacional de Poesia em memória da Poeta Glória de Sant’Anna.

O valor do prémio de 3.000 Euros é destinado ao Autor do melhor livro de Poesia em língua Portuguesa publicado no actual biénio e organizado pelo Grupo de Acção Cultural de Válega (GAC) e filhos de Glória de Sant'Anna. Entidades patrocinadoras deste ano: Câmara Municipal de Ovar, Junta de Freguesia de Válega, AquaHotel Ovar, Jornal de Válega, Harald Nilsson AB e nas revistas Caliban (Portugal), Catalogus (Moçambique), Kilimar (Moçambique), Palavra Comum (Galiza), Quiasmo (Galiza).

Particulares: Lisete Melo Moreira, Margarida Gracias e Maria Fernanda Morais.

 
https://www.ovarnews.pt/lista-final-do-11-o-premio-literario-gloria-de-santanna-2024/
“A maior prisão é a da mente”: Reclusos e crianças falam de Liberdade
Alunos de escolas de Ovar e Aveiro e reclusos do Estabelecimento Prisional de Aveiro assinam o livro “Liberdade é.”, a lançar na sexta-feira, onde se demonstra, entre outras perspetivas, que “a maior prisão é a da mente”.

Essa frase é um excerto da publicação de 160 páginas que a empresa Águas da Região de Aveiro (AdRA) apresentará ao público no Parque do Buçaquinho, em Ovar, na 9.ª edição do festival literário Gigantes Invisíveis, que, de quinta-feira 25 de Abril a domingo, leva a esse espaço de Esmoriz e Cortegaça várias atividades gratuitas destinadas a promover a leitura na comunidade infantil.

O livro resulta de um projeto social e pedagógico que a AdRA começou por desenvolver na escola da referida prisão e que depois alargou a crianças do 1.º Ciclo de estabelecimentos de ensino vareiros e a estudantes da Secundária Homem Cristo, em Aveiro.

Esse projeto editorial esteve a cargo do coordenador de Comunicação e Educação Ambiental da empresa, Nuno Vasconcelos Branco, que, em declarações à Lusa, conta que tudo começou numa aula de Pintura do estabelecimento prisional: “Os reclusos começaram a falar sobre o que era estar ali e um deles disse que ‘liberdade é poder abraçar uma árvore’. Isto deixou-nos a pensar e vimos logo o potencial de um projeto com eles sobre os 50 anos do 25 de Abril”.

Primeiro com uma tiragem restrita de apenas 300 exemplares e só em junho disponível no mercado livreiro, “Liberdade é.” veio assim a compor-se de três segmentos: os textos escritos por reclusos com idades de 20 até mais de 50 anos e ilustrados por crianças de nove turmas do 2.º ano de escolaridade; uma série de dados  estatísticos e históricos sobre o setor das águas por altura do 25 de Abril, como o surto de cólera registado nos anos 70 no Porto e noutras cidades do país; e vários ensaios dos estudantes da Escola Secundária Homem Cristo sobre preocupações ambientais e outras ameaças sociais que se colocam à liberdade individual e coletiva.

“Liberdade não é só livrarmo-nos de regimes maléficos e autoritários; é também ter acesso às coisas, às sensações, a tudo de que o ser humano precisa para ser completo – e por isso é que este livro, com perspetivas tão diferentes umas das outras, é realmente inspirador”, afirma Nuno Vasconcelos Branco.

Com “edições mínimas aos textos”, essa publicação em capa dura pode não exibir a maior qualidade literária, mas “compensa largamente enquanto estudo sociológico” – até porque o projeto também envolveu os docentes da cadeia e finalistas do curso de Design e Artes da Universidade de Aveiro, que estão agora a preparar uma futura exposição sobre o mesmo trabalho.

Cláudio Pedrosa, adjunto do Estabelecimento Prisional de Aveiro, realça que da parceria entre os diversos participantes associados ao projeto resultou, “além de um cruzamento de ideias muito distintas sobre a Liberdade, também um diálogo intergeracional muito gratificante”.

O efeito dessa colaboração no moral e no comportamento dos reclusos é particularmente notado por quem com eles trabalha diariamente: “As mudanças notam-se na comunicação interpessoal, entre os próprios reclusos e com professores, guardas prisionais, técnicos, profissionais de saúde, administrativos e visitantes do meio livre. De uma forma geral, o relacionamento torna-se mais descontraído, os reclusos mostram-se mais comunicativos e bem-humorados, e revelam-se, sobretudo, mais assertivos perante contrariedades, o que reduz os conflitos e tensões em meio prisional”.

Cláudio Pedrosa realça que “há também quem descubra aptidões e capacidades individuais que desconhecia em si” e acrescenta que alguns reclusos relatam “a satisfação de aproveitarem melhor o tempo em que estão privados de liberdade e o alívio de angústias e preocupações que os tornavam mais ansiosos e irritáveis”.

Esse responsável espera que o livro “Liberdade é.” possa agora contribuir para “transformar a imagem social dos cidadãos que estão transitoriamente privados de liberdade” e melhorar também as ideias-feitas sobre as prisões e os profissionais que aí trabalham – muitas delas “baseadas em séries televisivas e filmes que têm muito pouca relação com a realidade”.

“A abertura da prisão à comunidade envolvente pode contribuir para que essa perceba que tem um papel indispensável não só no processo de acompanhamento das penas e medidas privativas de liberdade, mas também no acolhimento e reintegração destas pessoas no momento em que regressam à vida em liberdade”, explica.

Tal ajuda é decisiva, aliás, para concretizar o espírito democrático idealizado pela Revolução dos Cravos, porque “quem recorda as prisões de há 50 anos sabe que foi feito um longo caminho, para uma realidade melhor, mas sabe também que esse trajeto nunca está terminado – a transformação é um trabalho diário que precisa da colaboração da comunidade envolvente”.

A expectativa do adjunto da direção prisional é que a população livre perceba que uma passagem pela cadeia não é incompatível com enriquecimento e valorização a vários níveis: “Um dos reclusos referiu que foi preciso vir para cá para se ‘libertar’ das drogas. Uma estudante confessou sentir-se ‘sem liberdade’ para escolher um curso superior se isso significar mudar-se para outra cidade e não ter capacidade económica para um alojamento. Quem está na prisão pensa e valoriza mais a liberdade do que quem vive fora dela, mas também há liberdades que não sofrem restrições ou que até são ampliadas, como a de pensamento e a de criação artística”.

Como exemplo disso, Cláudio Pedrosa conta que alguns reclusos começaram a escrever poesia e “ganharam prémios literários em concursos nacionais, quando, em liberdade, nunca tinham escrito um verso”. Outros protagonizaram peças de teatro, “descobriram que eram capazes de representar em palco, perante um auditório repleto, e querem prosseguir esse caminho quando saírem da prisão”.

Alexandra Couto (Lusa)
https://www.ovarnews.pt/a-maior-prisao-e-a-da-mente-reclusos-e-criancas-falam-de-liberdade/
Alexis Silva convocado para o estágio da Selecção Nacional de Canoagem
O jovem canoísta esmorizense Alexis Silva encontra-se em estágio com a Seleção Portuguesa de Júniores de Canoagem, decorrendo até 27 de Abril.

Nas provas da Taça de Portugal, que em Montemor-o-Velho, Alexis Silva marcou de novo presença, alcançando Um terceiro lugar nos 200 metros, e um sétimo lugar, nos 500 metros.

Os técnicos da Federação Portuguesa de canoagem estiveram atentos à sua performance colectivas e individuais, analisando também já o seu currículo que conta com várias medalhas nos escalões anteriores, e decidiram chamar o atleta do Clube Náutico de Crestuma para o Estágio da Selecção Nacional de Canoagem de Juniores.

 
https://www.ovarnews.pt/alexis-silva-convocado-para-o-estagio-da-seleccao-nacional-de-canoagem/

terça-feira, abril 23, 2024

Porto de Aveiro lança concurso público para Empreitada de Implementação de Portarias Digitais
Foi hoje publicado em Diário da República, o anúncio do lançamento do Concurso Público para

Empreitada de Implementação de Portarias Digitais no Porto de Aveiro, com o valor base de 4,5 Milhões

de Euros.

O projeto consiste na operacionalização do controlo de acessos terrestres, através da reconfiguração e

valorização do edificado existente, da digitalização dos processos de validação nas portarias do Porto de

Aveiro - Terminal Norte, Terminal de Granéis Líquidos e Terminal de Granéis Sólidos - e da

implementação de tecnologias que permitam o reconhecimento, a validação e o registo de pessoas,

veículos e mercadorias, à entrada e saída dos referidos terminais.

Através do desenvolvimento de um software, feito à medida das necessidades do Porto de Aveiro, e com

a interoperabilidade técnica com outros sistemas, nomeadamente com o Cartão Único Portuário (CUP) e

com a Janela Única Logística (JUL), será possível a automatização do controlo de acessos para validação

de credenciação, com recurso a equipamentos de hardware, bem como a gestão e calendarização das

entradas e saídas, por forma a otimizar os fluxos rodoviários de e para o porto.

Pretende-se, também, estender a ligação da cadeia de abastecimento, da componente marítima, através

da Janela Única Logística (JUL), para a componente rodoviária, por forma a promover uma otimização de

recursos e redução de emissões de GEE.

Segundo Eduardo Feio, Presidente do Conselho de Administração do Porto de Aveiro, “este projeto é

uma peça central na transição digital do Porto de Aveiro, na melhoria da eficiência energética de toda a

cadeia logística, no reforço das condições de segurança do porto e na melhoria das condições de

trabalho das equipas de segurança ao serviço desta administração portuária”.

A implementação deste projeto irá permitir a desburocratização, simplificação e automatização dos

processos e procedimentos de controlo de acessos nos referidos terminais comerciais do Porto de Aveiro.

Com este projeto o Porto de Aveiro espera contribuir para um aumento da eficiência da utilização das

infraestruturas portuárias e das cadeias de abastecimento que utilizam o porto e, consequentemente,

para um aumento da sustentabilidade ambiental das mesmas.
https://www.ovarnews.pt/?p=79981
Um salto rumo aos céus do Zoo de Lourosa
 

Está para breve a reabertura do Parque Aventura do Zoo de Lourosa. A partir do dia 05 de maio, os visitantes poderão aliar a adrenalina a um dia repleto de emoção com percursos suspensos nas árvores e, pela primeira vez, Air bungee, a proporcionar um salto privilegiado rumo aos céus do único parque ornitológico do país.

Reabre em maio e promete um verão repleto de desafios, adrenalina e emoção. O Parque Aventura volta a desafiar os mais curiosos a descobrir os segredos dos céus do único parque ornitológico do país com uma novidade! Agora, para além de arborismo, os visitantes podem também optar pelo Air bungee, uma nova forma de sobrevoar os céus do Zoo.

Esta é uma atividade que será inaugurada a 05 de maio, dia em que o Zoo de Lourosa celebra também o Dia da Mãe. Nesse dia, para além do Parque Aventura, as famílias são convidadas a conhecer as “Guardiães das Aves”, uma visita guiada à fauna e flora do único parque ornitológico do país. Esta atividade está limitada ao número de inscrições.

O Parque Aventura estará aberto ao público geral dentro do recinto do Zoo de Lourosa, todos os domingos e feriados de maio (das 14h00 às 18h00) e junho (das 14h00 às 19h00). Em julho a área temática estará aberta ao público todos os fins de semanas e, a partir de 27 de julho, em funcionamento continuo até ao dia 08 de setembro, estando ainda aberto dias 15, 22 e 29 do mesmo mês.

 

Um espaço com aventuras para todas as idades

Com desafios para todas as idades, o Parque Aventura é a opção ideal para todos os tipos de grupos, sejam famílias, escolas, associações, empresas ou outros. Existe ainda a possibilidade de realização de ações de Team Building, idealizadas e construídas de acordo com os objetivos de quem visita o Zoo de Lourosa.

O Parque Aventura dispõe de 3 packs para visitantes de todas as idades. O pack “À Descoberta” inclui arborismo de 10 pontes para crianças dos 6 aos 12 anos e visitantes com mais de 65 anos ao passo que o pack “Modo Voo”, destinado a exploradores dos 13 aos 64 anos, inclui arborismo de 21 pontes. Ambos os packs incluem bilhete de entrada no Zoo de Lourosa.

A pensar nas famílias, o pack “Aventura em Família” inclui dois bilhetes de arborismo de 10 pontes e dois bilhetes de 21 pontes, para além de quatro entradas no parque ornitológico.

Com percursos suspensos nas árvores, Air bungee, e uma visão privilegiada sobre o Zoo de Lourosa, no Parque Aventura, miúdos e graúdos vão encontrar a dose certa de adrenalina e emoção para dar asas a um dia divertido na companhia das aves mais charmosas do mundo.

 

 

 

 

 
https://www.ovarnews.pt/um-salto-rumo-aos-ceus-do-zoo-de-lourosa/
Meia centena de velejadores na Regata de Abertura da NADO
Com organização da Náutica Desportiva Ovarense, a Ria de Aveiro foi o campo de regatas para 30 barcos e cerca de 50 velejadores, distribuídos por nove classes em competição.

No final das 6 regatas disputadas no passado fim-de-semana, na classe Optimist - Infantil, com 13 inscritos, o vencedor foi Miguel Teixeira (Clube de Vela da Costa Nova), seguido pelo velejador do clube organizador, André Sá. O terceiro lugar foi de Tomás Fonte e a primeira feminina Ema Capela, ambos do Clube de Vela da Costa Nova.

Nos Juvenis, Bárbara Gomes liderou, com Margarida Pomar e com Dinis Teixeira Beatriz Ventura a completarem os lugares do pódio, todas velejadoras da Náutica Desportiva Ovarense.

Em ILCA7, o experiente Serafim Gonçalves (Clube Naval Povoense) ganhou, o mesmo acontecendo a Emil Savunen (Náutica Desportiva Ovarense) no ILCA 4. Entre os ILCA 6, foi Pedro Figueiredo o primeiro e Maria João Natária a segunda classificada, ambos da Náutica Desportiva Ovarense.

A classe Sharpie12M também marcou presença neste campeonato através da dupla Jorge Andrade/Patrícia Neta, tal como o Vouga de Hélder Ventura/Margarida Ventura/João Moço e o Raquero de Rosa Prior/Maria Alves/Gabriel Silva/Miguel Silva, todos da Náutica Desportiva Ovarense.

Os seis Cruzeiros inscritos, todos da Náutica Desportiva Ovarense, realizaram quatro regatas, com José Renato Silva/Pedro Frazão/Francisco Silva/Rafael Silva no “Bofi” a liderarem a frota, seguido do “Bordobom” de Nuno Lopes/Marco Prior, fechando o pódio o “Imparável” de Filipa Ribeiro/Pedro Moreira/José Luís Patrício.

 
https://www.ovarnews.pt/meia-centena-de-velejadores-na-regata-de-abertura-da-nado/
"Ovar em Jazz" é já uma referência na região
O Ovar em Jazz continua a ser uma das marcas da programação cultural do concelho.

Concertos, conversas, oficinas, espaços de experimentação e partilha. Muitas foram as viagens musicais durante quatro dias.

Terminada mais uma edição, que decorreu de 17 a 20 de abril, a iniciativa provou que é uma aposta consolidada, com capacidade de atração de públicos em toda a região e também em vários pontos do país, sendo um dos poucos palcos nacionais do Jazz fora dos grandes centros urbanos.

Ao longo dos anos, o Ovar em Jazz tem conseguido espalhar a melodia pela cidade e concelho, despertando no público o gosto pelo Jazz. Mais do que um evento de nichos, esta iniciativa tem dado provas que, em Ovar, o Jazz é mesmo para todos.

“O Ovar em Jazz é já uma chancela da programação cultural do concelho que, quer pela qualidade dos cartazes apresentados, quer também por ser uma oferta altamente distintiva e diferenciadora, tem alcançado uma importante notoriedade na região e no país”, destaca Domingos Silva, Presidente da Câmara Municipal de Ovar, sublinhando que “a estratégia cultural do Município de Ovar pauta-se pela qualidade e versatilidade, tendo capacidade de, ao longo do ano, atrair diferentes públicos, sendo um importante motor económico para todo o concelho”.

A cultura está também cada vez mais próxima dos munícipes. “Facilitar o acesso à cultura e contribuir para a democratização das artes, ainda para mais numa altura em que celebramos os 50 anos do 25 de Abril, é prioritário”, frisa o autarca, considerando que “é um sinal muito positivo que os ovarenses, atualmente, possam assistir no seu concelho a uma panóplia de espetáculos muito diferentes, a preços acessíveis”.

A iniciativa voltou a apostar em projetos de referência nacional e internacional, conciliando grandes concertos com momentos mais intimistas e descontraídos. Amaro Freitas, Abe Rábade, L.U.M. E. e Mário Costa Quarteto subiram ao palco do Centro de Arte de Ovar (CAO), para uma edição que teve como elemento diferenciador o piano. Seguiram-se os momentos informais no Bar do CAO, com inúmeras propostas de fruição cultural gratuitas protagonizadas por Mané Fernandes e o seu Enter The Squigg, R’B & MR. SC e João Palavra que encerrou a festa com o projeto diSCOSLAGENS. Esta edição contou ainda com uma oficina de experimentação dinamizada por Mário Costa, na Escola de Artes e Oficios.

 
https://www.ovarnews.pt/ovar-em-jazz-e-ja-uma-referencia-na-regiao/

segunda-feira, abril 22, 2024

"Memórias que guardo do meu Mestre na SMOL"
A Maio Maio Edições, projeto editorial sediado em Ovar, lançs a quarta publicação da autoria do vareiro José Lopes: "Memórias que guardo do meu Mestra na SMOL* - Manuel Fernando Oliveira Fonseca (1931-2017). *Sociedade Metalúrgica Ovarense, LDª.

Ao longo deste testemunho, o Zé - como carinhosamente me habituei a tratá-lo desde pequeno - utiliza várias vezes a expressão “exercício de cidadania ativa”. Nesta forma de descrever o seu trabalho, cabem muitas histórias. Uma boa parte delas tem-nos sido passada por escrito, mesmo que o Zé, arrisco-me a dizer, nunca tenha olhado para a sua produção como um fim em si mesmo. Integrados em diversas lutas, os seus textos estão intimamente ligados a uma militância atenta a escalas muito diferentes.

Do rio que naquele dia passava mais cinzento, fruto dos crimes ambientais que tem rigorosamente documentado, à denúncia da gradual destruição da escola pública, instituição central no seu percurso.

O Zé ensaiou os seus primeiros escritos no “ambiente cinzento e poeirento da SMOL”. Nas paredes de um corredor descendente, com a oficina ao fundo, afixava inúmeros poemas que descreviam aquele dia-a-dia duro, ainda que os fizesse desaparecer logo a seguir: “punha-me a pensar… poemas?

Mas isto é uma coisa pequeno burguesa, e então destruía aquilo, eu que tenho o hábito de guardar tudo”. Assim, o regresso à SMOL oferece-nos também indícios de uma poética, de uma descoberta da função e do lugar da escrita na sua vida.

Celebrar os 50 anos do 25 de abril em Ovar é, passe o chavão, escovar a história a contrapelo.

Alexander Kluge e Oskar Negt abrem o “O que há de político na política” afirmando que, em lugares distantes de um dado centro, a biografia substitui os factos políticos. Talvez possamos acrescentar uma nuance, questionando o que é afinal uma biografia e o que é afinal um facto político. Ou o que é afinal uma relação solidária entre aprendiz e mestre, e o que é afinal a base de uma militância partilhada.

Enquanto tudo nos parece mais árido e hostil, tudo deixa “verdadeiramente na prática” de o ser. À nossa volta, muita desta obstinação se deve ao Zé.

 

Francisco Silva in Nota de Edição

O evento decorre no próximo dia 30 de abril, às 19h, na Escola José Macedo Fragateiro. 
https://www.ovarnews.pt/memorias-que-guardo-do-meu-mestre-na-smol/
28.616 espetadores pagantes assistiram aos corsos de 2024
Segundo números divulgados pela Câmara Municipal de Ovar, os três desfiles do Carnaval deste tiveram pouco mais de 28.500 espetadores a assistir ao vivo aos três corsos. 

De acordo com a bilhética contabilizada, registou-se a presença de pouco mais de 5.680 pessoas no desfile noturno, de 10.570 (6 mil nas bancadas e 4.397 no peão) no corso diurno de domingo e cerca de 11.366 pessoas (5347 nas bancadas e 6000 peões), no corso de terça-feira, totalizando cerca de 28.616 visitantes nos três desfiles.

Os números oficiais ficaram bastante longe dos adiantados pela comunicação social, citando a organização, de que os corsos teriam tido 50.000 assistentes com bilhete pago.

A vereadora independente da oposição, Márcia Valinho, sugere que deve ser efetuada uma "análise mais detalhada para compreender estas discrepâncias".

Além disso, recorda que "é importante salientar que a plataforma de bilhética BOL é onerosa, custando cerca de 31.563,58 euros". Embora compreenda a sua importância no processo de aquisição dos bilhetes, considera ser "fundamental rentabilizar esta ferramenta". Defende ainda que a "continuidade e o sucesso do Carnaval de Ovar dependem da adoção de medidas que promovam a sua sustentabilidade financeira a longo prazo".
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Círculo de Compensação - Por Diogo Fernandes Sousa
O atual sistema eleitoral apresenta falhas que prejudicam a eficácia e a legitimidade do processo democrático. Perante essas falhas, é fundamental adotar medidas para as corrigir e fortalecer a democracia. A introdução de um círculo de compensação eleitoral emerge como uma solução para garantir uma representação mais justa e equitativa do eleitorado.

Uma das principais falhas do sistema eleitoral é a sub-representação dos partidos menos representativos e a distorção dos resultados eleitorais devido à distribuição desigual de mandatos por círculo eleitoral. O Método de Hondt resulta num desperdício significativo de votos e uma representação parlamentar que não reflete com precisão a vontade do eleitorado.

Isso ocorre porque alguns partidos podem receber uma percentagem significativa de votos a nível nacional, mas não conseguem eleger nenhum deputado em determinados círculos eleitorais de pequena dimensão, enquanto outros partidos podem obter uma representação desproporcional, devido à distribuição desigual de mandatos, ao concentrar os seus votos em Lisboa ou Porto.

O círculo de compensação eleitoral oferece uma solução para esse problema, corrigindo as distorções e garantindo uma representação mais proporcional no parlamento. Ao criar um distrito eleitoral único que abrange todo o país, o círculo de compensação permite que todos os votos sejam contados em conjunto, eliminando as desproporcionalidades resultantes da distribuição desigual de mandatos por círculo eleitoral. Isso garante que cada voto tenha o mesmo peso, independentemente da localização do eleitor, e que a composição do parlamento reflita de forma mais precisa a vontade do eleitorado.

Além de corrigir distorções e garantir uma representação mais justa, o círculo de compensação eleitoral também promove uma maior diversidade política e uma participação mais ativa dos eleitores uma vez que permite que partidos mais pequenos obtenham representação parlamentar, mesmo que não consigam eleger deputados em círculos eleitorais específicos.

Além disso, ao garantir que todos os votos tenham o mesmo peso, independentemente de onde são emitidos, o círculo de compensação incentiva uma participação mais ativa e consciente dos eleitores, fortalecendo o vínculo entre os cidadãos e a democracia.

A título de exemplo convém sempre destacar círculos onde se elegem apenas dois (Portalegre, Europa e Fora da Europa) ou três deputados (Beja, Bragança, Évora e Guarda). Um eleitor de qualquer um destes círculos tinha tradicionalmente apenas duas opções de escolha partidária, PS ou PSD, sendo que, atualmente, acresce uma terceira opção - Chega. Ainda assim é manifestamente insuficiente pois um eleitor não tem necessariamente de estar condicionado à ideologia dos maiores partidos nacionais.

Em resumo, o círculo de compensação eleitoral é uma medida positiva e necessária para fortalecer a democracia em Portugal. Ao corrigir distorções do valor de cada voto, garantir uma representação mais proporcional do eleitorado e promover uma maior diversidade política e um maior interesse de participação cívica, o círculo de compensação garante que o sistema eleitoral seja mais democrático.

Diogo Fernandes Sousa, Professor do Instituto Politécnico Jean Piaget do Norte
https://www.ovarnews.pt/?p=79947
Rui Gomes: "Conseguimos dormir sem pesos na consciência"
A 24. e penúltima jornada trouxe o fim do sonho da permanência na 1.a Divisão Distrital para o CCR Válega.

No dia seguinte após a desilusão, o técnico Rui Gomes garante que vai “honrar o compromisso até ao fim”.

Deixa palavras de agradecimento ao CCR Válega "por tudo o que me deste e que “ainda” não consegui retribuir", embora "trabalhe todos os dias, para estar mais perto de o fazer".

Palavras de reconhecimento para "Diogo Pinho e Paulo Valente e principalmente a Igor Terra Matos,  por terem acompanhado nesta tarefa".

O técnico reconhece que era difícil, "mas não impossível, como em muitos momentos foi demonstrado".

Resta o “consolo” de conseguirmos dormir sem pesos na consciência, no limite das nossas capacidades, tudo fizemos para que o desfecho tivesse sido outro".

Ontem, em Vila Nova de Monsarros, a equipa chegou ao intervalo plena de ilusão, a vencer por 3-1, mas acabaria por sair derrotada por 6-3.

Embora a sorte esteja decidida, Rui Gomes lembra o balneário de que "ainda temos mais uns treinos e uns jogos para honrar a camisola e o símbolo que levamos ao peito".

 
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HabitaFeira: Associação Empresarial da Feira lança certame sobre construção, imobiliário e sustentabilidade
São esperadas dezenas de marcas dos setores do imobiliário, da construção e da eficiência energética na edição de estreia do HabitaFeira, que irá decorrer no centro de congressos Europarque de 7 a 9 de junho. O evento é uma iniciativa da AEF – Associação Empresarial da Feira e está aberto a profissionais e público em geral, propondo-se divulgar a oferta mais atual de produtos e práticas relativos não apenas ao segmento prioritário da habitação, mas também ao do edificado de vocação empresarial, industrial e social.

“Seja uma casa, uma escola ou um pavilhão industrial, os requisitos da construção são cada vez mais exigentes ao nível da durabilidade, do conforto e da eficiência energética e ambiental, portanto é preciso que tanto técnicos como consumidores finais estejam muito bem informados sobre a oferta disponível e as consequências das suas escolhas”. A afirmação é de Alferes Pereira, presidente de AEF – Associação Empresarial de Santa Maria da Feira, e justifica o novo projeto dessa instituição com cerca de 950 associados de diferentes setores. Trata-se do HabitaFeira, certame que de 7 a 9 de junho pretende reunir no Europarque dezenas de expositores que operem em áreas como arquitetura, engenharia, materiais de construção, revestimentos, mobiliário, decoração de interiores, alarmes, jardinagem, paisagismo, energia, domótica, serviços de manutenção, gestão condominial, limpeza, segurança, seguros, financiamento bancário, etc..

A área ocupada pelos stands dessas marcas só ficará definida quando terminar o prazo de inscrição no evento, que aceita participações até 30 de maio, mas Alferes Pereira diz que “a AEF já tem reservados dois pavilhões” para o efeito, assim como espaço para eventos paralelos, apresentações de produtos e conferências temáticas e sectoriais.

“Santa Maria da Feira e a região envolvente – por um lado metropolitana e muito urbana, com forte ligação ao Porto, e, por outro, propícia à qualidade de vida e ao turismo, pela componente florestal e balnear que se estende de Aveiro até Arouca – têm registado um crescimento muito grande e esse não se vai ficar por aqui”, afirma o presidente da AEF. “Por isso é que se sentiu necessidade de avançar para este projeto, que quer reunir no mesmo local todos os ramos de atividade envolvidos na nossa paisagem edificada, incentivando marcas e empresas a mostrarem no HabitaFeira o que de melhor fazem no seu segmento e como é que se distinguem umas das outras”, acrescenta.

Alferes Pereira realça que o evento está aberto a expositores de todo o país, representantes de multinacionais e distribuidores de marcas globais. A ocupação dos stands será paga, mas a entrada dos visitantes gratuita. “E quanto mais inovador for o produto de uns, maior será a curiosidade dos outros”, diz o presidente da AEF.

A AEF. O que é?

Fundada em 1994 como estrutura focada apenas no apoio aos comerciantes de Santa Maria da Feira e rebatizada em 2000 para passar a abranger a indústria produtiva e transformadora do concelho, a desde então designada Associação Empresarial da Feira (AEF) representa atualmente cerca de 950 firmas de diferentes setores de atividade. No município cujo tecido económico registou em 2022 um volume de negócios global superior a 4.700 milhões de euros, esse universo de associados envolve desde empresas da indústria de transformação de cortiça, fabrico de calçado, metalomecânica, construção civil e cartonagem, até firmas de comércio por grosso e a retalho, reparação de automóveis, hotelaria e restauração. Para ajudar essas empresas na prossecução dos seus objetivos, o leque de atuação da AEF inclui serviços como consultadoria em licenciamento e fundos comunitários, apoio jurídico e fiscal, formação profissional e procedimentos de certificação.
https://www.ovarnews.pt/?p=79942
Crianças aplaudem libertação de gavião no Carregal
O Serviço da Proteção da Natureza e Ambiente (SEPNA) de Ovar libertou para o seu habitat natural um gavião europeu (Accipiter nisus), no Jardim de Infância (JI) do Carregal.

Esta ave havia sido recuperada pelo SEPNA de Ovar, no dia 24 de março de 2024, encontrando-se desnutrido, exausto e desorientado, em resultado das condições climatéricas adversas que se faziam sentir.

Após a sua recolha, foi entregue no Centro de Recuperação de Fauna do Parque Biológico de Vila Nova de Gaia, por forma a ser tratado para poder regressar à vida selvagem.

A devolução à liberdade desta ave contou com a colaboração de elementos do Parque Biológico de Gaia que ocorreu nas instalações do Jardim de Infância do Carregal, onde puderam assistir a esta ação, alunos, professores e elementos do Gabinete Técnico Florestal da Câmara Municipal de Ovar.

A Guarda Nacional Republicana, através do Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), tem como preocupação diária a proteção dos animais. Para o efeito, poderá ser utilizada a Linha SOS Ambiente e Território (808 200 520) funcionando em permanência para a denúncia de infrações ou esclarecimento de dúvidas.
https://www.ovarnews.pt/criancas-aplaudem-libertacao-de-gaviao-no-carregal/
Júri do concurso para Diretor Municipal levanta dúvidas a Márcia Valinho
A composição do júri proposto para o cargo de direção superior 1. grau da direção municipal da presidência e controlo normativo, proposto pelo executivo, levanta "sérias dúvidas" à vereadora Márcia Valinho, "quanto à sua imparcialidade".

"Ao ser composto por três figuras do PSD, falta-lhe a diversidade necessária para garantir uma avaliação justa e equitativa dos candidatos", argumenta.

A eleita, agora independente, defende que "o júri deve ser dotado de membros reconhecidos pelo seu mérito e competência em áreas relevantes, como a gestão e o direito, mas também com ligações a instituições académicas de renome".

Em última análise, sugere que "deveriam ser selecionadas pessoas independentes, que não estejam diretamente ligadas a interesses partidários, garantindo assim a transparência, a idoneidade e a integridade do processo".

Na intervenção da últimacreunião do executivo, voltou a questionar: "Faz sentido criar este cargo, especialmente, quando estamos a ano e meio do final do mandato?"
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domingo, abril 21, 2024

Esmoriz bate Espinho e mantém-se na luta pela manutenção
Na 29.ª jornada do Campeonato Sabseg, um golo de Gabi, a abrir o encontro, permitiu ao SC Esmoriz derrotar o SC Espinho num dérbi entre vizinhos (1-0) e somar um importante triunfo na luta pela manutenção.

Em Ovar, no Marques da Silva, os vareiros entraram bem com tentos de Fandinho e Gonçalo Semedo, ambos dentro da meia hora inicial.

Mas o Oliveira do Bairro SC recuperou da desvantagem para salvar um ponto (2-2).

Berna, de penálti, e Nelson Oliveira marcaram os golos que dividiram os pontos.

Resultados e classificação.
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Francisco Dias sonha cantar com Fernando Daniel
Passa hoje uma semana sobre a estreia da nova temporada do concurso “The Voice Kids”, na RTP1.

Mal abriu a boca, vimos um dos potenciais vencedores da nova edição do concurso de pequenos cantores: Francisco Ungaro Dias foi o último a subir ao palco, cheio de segurança e com uma voz que deixou os quatro mentores surpreendidos, o cantor de 13 anos, de Ovar, encantou ao interpretar o tema “Believe”, da cantora Cher, na versão popularizada por Adam Lambert. Resultado: virou as quatro cadeiras e escolheu ficar na equipa do mentor Carlão.

Francisco Dias deixou o público de boca aberta e os mentores rendidos, mas o mentor que ele queria era o Fernando Daniel. Aliás, são praticamente vizinhos no Furadouro, mas nunca se encontraram.

"Esta vontade de participar nasceu quando ele viu o Fernando Daniel a ganhar um "The Voice", ainda era muito pequenito, tinha apenas seis anitos", recorda o pai. Sonha um dia poder conhecê-lo pessoalmente e, quem sabe, cantar ao seu lado.

Este ano, o Francisco achou que tinha chegado o momento, "pediu muito e lá fomos". O primeiro casting foi em dezembro, depois em janeiro foi a Lisboa ao casting final, passou, logo depois fez ensaios de palco e gravou a prova cega, no dia 13 de janeiro.

Francisco está lançado. Neste momento gravou as batalhas e já está apurado para as meias finais, em junho, um dos seis do Carlão. "Ele abraçou-me e disse que eu podia ser o vencedor", recordou ele.

"O bichinho da música vem do pai e o jeito para o desporto é da mãe". Francisco é bicampeão nacional de em minivolei e apurou-se para a final8 pela Académica de Espinho, onde joga.

Depois de "Believe", escolhida por ele, vai cantar um tema escolhido pela produção, "What a Wonderfull Worl", nas batalhas, e já enviou uma lista de canções para a próxima etapa.

Bruno diz "ele é muito focado e tranquilo". "O único momento em que fiquei apreensivo foi quando vi dois ou três meninos antes de mim quw não viraram cadeiras", recorda.

Bruno acabou por não ver a prova do filho, "porque a Catarina Furtado estava sempre a falar, mas do que consegui ver ele usou uma boa expressividade e ouviu os meus conselhos, o que eu achei delicioso".

Francisco fez 13 anos no dia 31 de dezembro, estuda muito, tem excelentes notas na Academia de Vilar do Paraíso e até já fez parte do elenco do musical "Amor de Perdição".

O pai vibra com o sucesso do filho. "Está a ser melhor do que comigo próprio, porque lhe reconheço um talento incrível".

"No meu tempo não havia, mas hoje as redes sociais e as métricas de streaming ditam leis e o que importa é que ele é imensamente feliz no que faz".

Mas o pai não é um total desconhecido. Bruno Dias participou no concurso "Chuva de Estrelas", na década de 1990. Deu nas vistas e foi apurado para uma meia final do concurso da sic. "Estive a um passo da final do Coliseu dos Recreios".Durante 20 anos, Bruno andou na música e lá fora era muito reconhecido, "mais do que na minha terra". Abandonou as lides musicais  porque "era um desgaste enorme". O último trabalho que fez foi na Academia de Música de Oliveira de Azeméis e foi um "gozo enorme".Vivia cá mas depois foi para Gaia, casou e lá residiu 25 anos. "Há 3 anos regressei e estou a viver cá outra vez".Passou a acompanhar o filho "que tem muito mais talento do que eu alguma vez tive", destaca.

Mas dá muito trabalho. "Os dias com os meus filhos são sempre assim: Para além da escola, da catequese, dos escuteiros e da música, o Francisco ainda tem o voleibol".

 

 

 

 
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sábado, abril 20, 2024

Ovarense vence o Imortal no Algarve
Num jogo emocionante, a Ovarense foi ao Algarve vencer o Imortal com um resultado final de 82-97.

A equipa anfitriã iniciou bem a partida, mas ainda no primeiro quarto a equipa vareira atingiu o seu recorde de parciais por 18-38 pontos.

Ler mais in FPB.

🏀 Imortal Basket 82-97 Ovarense Basquetebol

🏆 Liga Betclic Masculina

📍 Pavilhão Desportivo de Albufeira

⭐ Jamir Harris (22pts, 4res, 4ast)

📊 https://tinyurl.com/2shyd3bv

 
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"O rapaz do Cubo Mágico" já é cinquentenário
Eis o título de um grande êxito de Lara Li, em 1981, onde se fazia a descrição de como o, então famoso, Cubo de Rubik absorvia as mentes mais empenhadas dos jovens da época.

Nesse tempo, a juventude não estava à rasca, pois não havendo dinheiro para fazer quase nada, conseguia-se fazer quase tudo.

O espírito criativo e a força mobilizadora de vontades punham a sociedade portuguesa a funcionar. Claro que se vivia em constante crise e também tivemos cá o FMI. A diferença é que nessa altura éramos um país efetivamente pobre e hoje somos uma país que tendo estado artificialmente rico acabou por falir.

E esta é toda a diferença. Mas onde entra o famoso Cubo de Rubik que este ano completa 50 anos? É apenas um pretexto para dizer simplesmente que vamos todos ter de recuar 50 anos e passar a viver como vivíamos no início dos anos 1980.

Assim ao estilo do também famoso Jogo do Monopólio quando saía o “Recue até à casa da partida”. Casas para arrendar não há, camisas e calças duram várias épocas.

Os polícias vão andar mais a pé, vai voltar o serviço militar obrigatório, haverá mais cartazes colados nas paredes. As festas de aniversário vão voltar ser nas garagens e os namorados vão deixar de ter carro para irem de fim de semana e apenas darão passeios a pé pelos jardins da cidade. Nada disto vai acontecer, pensarão muitos de vós. Podem ter razão relativamente à forma das coisas. Esta é uma visão do contexto e nisso estou certo que não estarei enganado. Porque eu ainda tenho um Cubo Mágico.

https://youtu.be/NouaouITZU0?si=2IZ6c6hBeEzFuMH4
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O Partido Socialista de Ovar deu início às comemorações dos 50 anos do 25 de abril.

O programa de iniciativas prolonga-se pelos dias 25 e 27 de abril.

Este sábado, deu-se a tradicional oferta de cravos vermelhos no Mercado Municipal de Ovar. Segue-se a tertúlia "50 anos de liberdade", no próximo dia 27 de abril, que antecederá a inauguração da exposição com o mesmo nome.

Ponto alto é a homenagem pública ao Grupo Académico Vareiro (GAV), no dia 27, com a presença de vários dos seus elementos fundadores e membros, na sede do PS Ovar, no Largo 5 de Outubro, junto ao Jardim dos Campos.

https://www.ovarnews.pt/como-o-gav-quebrou-barreiras-e-preconceitos-em-ovar/
https://www.ovarnews.pt/ps-oferece-cravos-nos-50-anos-do-25-de-abril/
Estação Náutica de Ovar mostra-se na Nauticampo 2024
Até domingo, dia 21, a Estação Náutica de Ovar é uma das seis Estações Náuticas da Ria a marcar presença neste evento que é o maior e mais prestigiado evento de actividades outdoor realizado em Portugal.

Com a chancela da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro, a promoção nacional e internacional no certame passa pelas imagens vivas das imagens e atividades referenciadas às Estações Náuticas de Aveiro, Estarreja, Ílhavo, Murtosa, Ovar e Vagos.

“Visão e Caminhos para o Futuro da Náutica” foi o tema da presente edição, destacando as tendências emergentes, como a digitalização, a sustentabilidade e a economia azul. Irão discutir-se estratégias para impulsionar o crescimento do setor, abordando temas como investimento em tecnologias limpas, educação para a náutica do futuro.

Este Salão Internacional de Navegação de Recreio, Desporto Aventura, Caravanismo e Piscinas, que termina no domingo, visa mostrar as grandes novidades em produtos e serviços de Actividades Náuticas, Lazer ao Ar Livre, Desportos de Exploração da Natureza e Campismo. Os sectores que compõem a Nauticampo representam uma elevada percentagem das empresas do mercado, que contribuem para o crescimento das várias economias associadas às indústrias do lazer.
https://www.ovarnews.pt/?p=79882

sexta-feira, abril 19, 2024

Execução lenta do PRR compromete apoios a Portugal - Álvaro Santos
O PRR apresenta uma taxa de execução financeira de 24% e o Programa Portugal 2030 está abaixo de 1%. A execução lenta do PRR pode comprometer a utilização dos apoios atribuídos a Portugal - afirma Álvaro Santos. Em entrevista à Vida Económica, o CEO da Agenda Urbana e ex-presidente da SRU Porto Vivo, refere que o prazo limite de 31 de dezembro de 2026 dificilmente será cumprido.

O PRR atribui uma dotação superior a 3200 milhões de euros para a habitação. Em 31 de março encerraram as candidaturas submetidas pelos municípios para cerca de 30 mil habitações em todo o país. “É chegada a hora da apreciação célere destas candidaturas”, sob pena de o dinheiro disponível poder ter de ser devolvido a Bruxelas, considera Álvaro Santos.

Ler entrevista.
https://www.ovarnews.pt/execucao-lenta-do-prr-compromete-apoios-a-portugal-alvaro-santos/
Ovar na rota da Operação "Crime Prevention Week", da RAILPOL
Passou por Ovar a Operação "Crime Prevention Week", uma operação de combate à criminalidade, com especial incidência na luta contra a imigração ilegal por via ferroviária. Mas não só, são objeto desta ação o furto por carteirista, furto de metais não preciosos e criminalidade transfronteiriça (incluindo tráfico/posse de droga, armas e explosivos), entre outras incivilidades, que envolve todos os Estados-Membros.

A associação europeia de polícias RAILPOL reuniu esforços de 16 países europeus no combate concertado à criminalidade em ambiente ferroviário.

De norte a sul do país, os Comandos da PSP realizaram várias operações, com recurso a diversas valências, em carruagens, estações de comboios e imediações, que resultaram na detenção de 19 pessoas, na apreensão de 552 doses de estupefaciente e ainda na deteção e autuação de perto de duas centenas de infrações rodoviárias.
https://www.ovarnews.pt/?p=79874
Autarquia aprova contas em ambiente de "saudável situação financeira"
A Câmara Municipal de Ovar aprovou o Relatório de Gestão e Contas de 2023 e demais anexos.

O documento refere uma despesa paga de 45.467.196,50 Euros (€) em 2023, o que corresponde a uma taxa de execução de 81,68%.

Destaque, também, para o saldo real do exercício de 2023, que se cifrou em 706.251,83€, refletindo uma variação positiva de 2.863.264,18€, comparativamente ao saldo de 2022.

O Relatório de Gestão e Contas "espelha ainda a saudável situação financeira do Município", referindo que a autarquia tem todos os Indicadores de Liquidez com valor superior a 1, o que significa que tem capacidade de satisfazer as suas obrigações de curto prazo com bastante margem.

Ainda no âmbito orçamental, a Câmara Municipal aprovou ainda a 2ª alteração orçamental modificativa, aumentando o Orçamento e as Grandes Opções do Plano de 2024 em 126.946,71€. O acréscimo resulta da aprovação da candidatura ao PRR no âmbito da medida Radar Social.
https://www.ovarnews.pt/autarquia-aprova-contas-em-ambiente-de-saudavel-situacao-financeira/
PSP canta os "Parabéns" a centenário ovarense
A Polícia de Segurança Pública (PSP) de Ovar promoveu, esta quinta-feira uma 'festa' para celebrar o 100.º aniversário de um cidadão, residente em Ovar, na companhia, também, de alguns dos seus familiares.

António Ventura é um dos bons exemplos devifosos inscritos no Programa “Apoio 65 – Idosos em Segurança”, gerido, localmente, por polícias ao serviço do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP).

"Sofri muito durante a minha vida e mereço isto", disse, emocionado e com a memória bem fresca.

"A Polícia de Segurança Pública tem por missão, entre outras, proteger, socorrer e auxiliar os cidadãos, principalmente os que se encontram em situação de risco, bem como defender e preservar os seus bens", refere a autoridade.

Entre os grupos de pessoas mais vulneráveis, destacam-se as pessoas idosas, que, "normalmente, encontrando-se mais isoladas e fragilizadas, necessitam, com frequência, do apoio de terceiros, chegando, por vezes, a serem encaminhadas para as instituições competentes".

O Programa “Apoio 65 – Idosos em Segurança”, direcionado para pessoas com mais de 65 anos, é uma iniciativa do Ministério da Administração Interna, e visa, sobretudo, garantir as condições de segurança e a tranquilidade das pessoas idosas e promover o conhecimento do trabalho da PSP junto desta população, bem como ajudar a prevenir situações de risco.

Consiste no reforço do policiamento dos locais públicos mais frequentados por idosos, na criação e manutenção de uma rede de contactos diretos e imediatos entre os idosos e a PSP, e na colaboração com outras entidades que prestam apoio à Terceira Idade.

Este Programa é assegurado por equipas de polícias ao serviço do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), os quais estão especialmente preparados para os apoiar e lhes fornecer diversos conselhos, a fim de estes poderem viver com mais segurança. Para o efeito, os polícias deslocam-se, frequentemente, às suas residências, mas contam, também, com a colaboração de instituições que prestam ajuda domiciliária, através da troca de informações, com vista à prevenção de problemas.

O Programa passa, ainda, por ministrar várias ações de sensibilização, em Centros de Dia, e ações de formação, em termos de segurança, aos profissionais dessas instituições.

 

 

 
https://www.ovarnews.pt/psp-canta-os-parabens-a-centenario-ovarense/

quinta-feira, abril 18, 2024

Carla Madureira nomeada adjunta Secretária de Estado da Ação Social e Inclusão
A ex-deputada e atual Presidente da Assembleia de Freguesia de Esmoriz, Carla Madureira, foi nomeada adjunta da Secretária de Estado da Ação Social e Inclusão, no Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

O PSD de Ovar refere que "o seu conhecimento em matérias de inclusão, associado à sua experiência parlamentar como deputada e à sua vocação autárquica, são também indicadores de que as matérias de inclusão, no atual Governo, terão a merecida importância e o devido tratamento".

Por outro lado, os social democratas de Ovar encaram a designação de Salvador Malheiro para presidir à Comissão de Ambiente e Energia da Assembleia da República, "com esperança, em particular para o concelho de Ovar, que continua confrontado com problemas ambientais cuja resolução depende da intervenção do Governo e de entidades europeias".

 

 
https://www.ovarnews.pt/carla-madureira-nomeada-adjunta-secretaria-de-estado-da-acao-social-e-inclusao/
Camarinha: Participe nesta ação de conservação
O "The Camarinha Project" anuncia nova jornada de sensibilização da doce baga branca.

Desta vez, está a organizar a atividade “Ação de voluntariado – Projeto de Conservação das Camarinhas no Pinhal de Ovar”, programada para o dia 27 de abril de 2024.

Esta será uma atividade prática de controlo de espécies vegetais exóticas invasoras, nomeadamente do género Acacia, em área do Pinhal de Ovar, incluída no Projeto de Conservação das Camarinhas.

O programa é o seguinte:

PROGRAMA

09:45 – Reunião dos participantes no Ponto de encontro (ver abaixo)

09:50 – Pequeno percurso (200m) até área do Pinhal incluída em Projeto de Conservação das Camarinhas, enquadramento e início dos trabalhos de controlo de espécies vegetais exóticas invasoras, nomeadamente do Género Acacia

12:00 – Encerramento

Ponto de encontro: Cortegaça (Ovar), Avenida da Praia, Junto à Rotunda do Barco (Coordenadas GPS: 40.941428, -8.644712)

Material necessário: Luvas de jardinagem (Opcional - Pequenas ferramentas de jardinagem, como por exemplo, tesoura de podar)

Inscrições gratuitas, mas obrigatórias até dia 25 de abril de 2024 pelo endereço eletrónico: thecamarinhaproject@gmail.com

Apoios: ICNF, Câmara Municipal de Ovar - Facebook | Instagram
https://www.ovarnews.pt/camarinha-participe-nesta-acao-de-conservacao/
A "Riscar" também se constrói cidade
Cabem os riscos de Zé Maia, vareiro multifacetado e difícil de ser catalogado, em quatro metros de papel?

A editora Doninha Ternurenta diz que sim e transformou em "livro objeto" as aguarelas que o artista foi pintando pelas ruas de Ovar, ao longo dos últimos anos.

De banco armado tem vindo "A Riscar em Ovar", representando as ruas, as fachadas e os padrões azulejares da cidade.

"O seu traço e sensibilidade estão bem patentes ao deslizar de cada página, para formar todo um percurso que revela os cantos, os pormenores, os momentos e as histórias familiares vincadas nas portas e janelas", refere a nota de apresentação da editora.

Assim, o artista vareiro cumpre a sua arte e essa sua visão do que é a essência ovarense perpetua-se num livro que se desdobra como um acordeon, música para os nossos... olhos.

Portanto, são 4 metros desta Ovar que Zé Maia passou para o papel e tudo junto constitui um "frame" de uma urbe para memória futura.
https://www.ovarnews.pt/a-riscar-tambem-se-constroi-cidade/