quinta-feira, fevereiro 29, 2024
Em comunicado, o PS Ovar, acusa Domingos Silva, presidente da Câmara Municipal de Ovar em exercício, de fazer uma "manobra que só entendemos como uma tentativa de escamotear, ou de pelo menos minimizar o impacto do escândalo a que temos vindo a assistir inerente à derrapagem financeira das obras de requalificação do Esmoriztur, referiu que parte dos pagamentos que estão plasmados no Plano Plurianual de Investimentos, constantes nos orçamentos da edilidade, eram justificados com parcelas referentes à aquisição do edifício".
Tal, no entanto, "não corresponde à realidade dos factos, como foi publicamente esclarecido pelo nosso camarada Nuno Bigotte, aquando da sua intervenção realizada na referida Assembleia Municipal".
"Lamentavelmente, com base nos esclarecimentos ou melhor, na falta deles, apenas resulta que uma obra adjudicada por 1.440.000,00€ poderá vir a custar aos ovarenses 4.245.165,00€ isto é, 293% a mais do que o previsto e ainda ficamos com a interrogação sobre o que teremos, para além de pouco mais do que um monte de escombros, 12 anos depois, como resultado final em termos de edificado (obra), e de dinâmica cultural para Esmoriz e para todo o Concelho de Ovar".
Ainda relativamente aos acontecimentos da última Assembleia Municipal, e no que diz respeito à proposta de constituição de uma Comissão Eventual para analisar o dito processo, o PS viu "com profundo desagrado" que o PS Ovar viu aprovada, pelo Grupo Municipal do PSD, "a substituição desta pela quase artimanha de incluir a referida pretensão numa Comissão Especializada existente, esvaziando em termos de princípio o que era pretendido, ou seja, a isenção, o foco e sobretudo o rigor que deveriam estar presentes na análise, sobretudo quando tratamos da gestão do erário público". A oposição reitera que é "o dinheiro e o esfoço de todos nós que, no final das contas, quem vai ter de pagar, muito provavelmente sem a correspondente contrapartida".
Por último, lamentam a "forma como os trabalhos da Assembleia Municipal foram conduzidos, tendo-se permitido comportamentos quase impróprios entre deputados municipais, bem como manifestações várias que resvalaram no insulto pessoal e na falta de educação com expressões como “Cale-se!” e outras que nos abstemos de mencionar, bem como o exercício de uma presidência que denota pouca cumplicidade com os princípios da equidade, da igualdade e da democracia, que em nada dignificam os órgãos locais e os legítimos representantes do povo que têm o dever de honrar".
https://www.ovarnews.pt/?p=78492
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