segunda-feira, dezembro 19, 2022

conjunto de investimentos que Aveiro faria no caso de ter sido eleita Capital Europeia da Cultura em 2027 vão ficar em “banho-maria” à espera de financiamento alternativo, assumiu, ontem, o presidente da Câ­mara Municipal de Aveiro, Ribau Esteves, numa sessão pública que decorreu no Teatro Aveirense e que serviu para fazer o balanço da candidatura aveirense.

Nem todos os investimentos previstos caem sem a dotação financeira atribuída à cidade vencedora - Évora foi a escolhida, entre as quatro finalistas -, mas quatro grandes obras ficam a aguardar «fontes alternativas» de financiamento. São elas a recuperação dos silos da antiga moagem onde funciona atualmente a Fábrica Centro Ciência Viva de Aveiro (com uma estimativa de oito milhões de euros), a construção de um pavilhão multiusos no Parque de Exposições (25 milhões de euros), a criação de um pólo do Museu Nacional do Azulejo em Ovar (seis milhões de euros) e o aproveitamento integral da antiga Fábrica Campos para centro cultural e de congressos (sem referência ao valor). São obras de que a Câmara de Aveiro, que liderou a candidatura, «gosta muito», mas cuja concretização deixa de estar assegurada com a escolha de Évora para Capital Europeia da Cultura. O município alentejano irá receber 29 milhões de euros para pôr de pé o seu projeto para 2027.
https://www.ovarnews.pt/?p=67833

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