A festa de fim de ano da Academia Gimnodançarte propôs aos espectadores um certo olhar sobre a relação da dança com a pintura.
À partida, podem parecer actividades distantes, contudo, quer uma quer outra, quando exibidas são o resultado de muito trabalho e de uma entrega sem limites e de superação.
A "Tela" foi um conceito muito bem gizado pela academia vareira, que nos transportou para uma galeria de arte sem sair da cadeira do cine-teatro de Estarreja. Bansky, Pollock, Picasso ou Frida Khalo foram alguns dos quadros coreografados num espectáculo de uma elegância notável e, o mínimo que se pode dizer, é que merecia ser repetido num palco ovarense.
A dança e a pintura, embora sensibilidades artísticas diferentes, consequentemente produziram resultados diferentes mas com um denominador comum: o movimento.
Como é que o corpo e o seu ritmo nos podem conduzir à exaltação? Através do belo, do simples, do mágico e do recurso às nossas memórias. Parabéns!
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