Samba de Rainha
Elas vão cá estar e o José Cid também. Mais.
Mais informação sobre as moças:
A participação da mulher no samba foi muitas vezes restricta à beleza, inspiração e sensualidade. A isso tudo, o Samba de Rainha acrescentou musicalidade, carisma e talento. Apaixonadas pelo estilo, e tendo como referência seus consagrados expoentes femininos, as fundadoras Núbia Maciel e Pati Cavaquinho foram em busca de outras pessoas com quem pudessem dividir o prazer daquelas primeiras reuniões domésticas. Para sua grande surpresa, encontraram muitas mulheres que, como elas, não conseguiam participar das rodas de samba, tradicionalmente redutos masculinos. Fez-se então uma banda exclusivamente feminina.
O que era apenas um pagode em casa naturalmente evoluiu para aniversários e pequenos eventos particulares. Quando se deram conta, já estavam se apresentando na quadra da Rosas de Ouro, em eventos de rua como a Festa da União, da Vila Madalena, no Traço de União, nos clubes Palmeiras e Transatlântico, no teatro da Galeria Olido, no Museu Brasileiro de Escultura, no Boteco Bohemia e em diversos bares e casas nocturnas. Por onde passam, empolgam velhinhos e crianças, contagiam empresários e operários, emocionam amantes e desconhecedores do samba. Em todos os rostos é unânime a expressão de encantamento quando essas nove mulheres fazem aquilo que mais amam. Nessas apresentações, o repertório inclui grandes nomes como Benito Di Paula, Jorge Aragão, Martinho da Vila, Ataulfo Alves, Monarco, João Nogueira, entre outros. Não satisfeitas, elas foram além, e decidiram mostrar o que pensam e sentem em composições próprias, que originaram o primeiro CD da banda.
Com arranjos, participação e direção musical de Ratinho do Cavaco, o primeiro álbum do grupo, intitulado "Isso é Samba de Rainha", produzido de maneira independente, foi lançado em dezembro de 2004. O cd contém 10 músicas inéditas de autoria de Aidée Cristina, Núbia Maciel e Pati Cavaquinho, que passeiam por diversas vertentes do samba, traduzindo as influências e reafirmando o posicionamento do grupo.
É a primeira vez que actuam em Portugal.
Núbia Maciel - voz principal e conga Thais Musachi – cavaco Nana Spogis – violão Aidée Cristina - Backing vocals ganzá e surdo Carina Iglecias - Backing vocals, reco-reco, agogô, caixa e timbal Sandra Gamon - Backing vocals, tamborim e repinique Érica Japa – rebolo Gadi Pavezi – pandeiro
4 comentários:
o que vale é que o cid não vai estar no mesmo dia destas caso contrário ainda as levava a andar de cavalinho.
Rufia
No meio de tudo, o programa parece-me equilibrado, com muitos nomes do Brasil o que é bom e a festa não ficou a perder ccom a entrega da tenda estes senhores!
Berloques & retoques
Também acho que o programa está bom, se calhar até mais completo. Apenas trocava uma coisa, para o bem dos desfilantes de domingo, trocava o Quim Roscas e o Estancionancio para Sábado á noite, o furor que o Jaimão teve no ano passado no sábado...
Carnaval de Ovar - o melhor de portugal!
Pois o cartaz até está equilibrado e tudo mais...muito pagode muito samba...mas demasiado comercial!
Com o passar dos anos, o Carnaval de Ovar tem vindo a perder todos os aspectos característicos e tem vindo a tornar-se em puro comércio!
Esquecem-se da tradição do centro, e limitam-se a trazer bandas e indivíduos que nada tem a ver com carnaval...é de lamentar que a tradição esteja a desaparecer e os preços a aumentar
A evolução é boa, e é de louvar, mas nunca se podem pôr de parte as tradições desta cidade...que nada tem a ver com HIP HOP, nem com Jaimão!
Seja benvindo o nosso já "Vareiro" Quim Barreiros...para animar mais uma Quinta Dominó...porque este sim já e tradição!
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