Será preciso traduzir?
segunda-feira, fevereiro 28, 2005
Liga TMN
Belenenses 90 - Ovarense 79
Poucos dias depois de ter sofrido a quarta derrota consecutiva - diante do Benfica -o Belenenses voltou ontem a viver dias felizes ao conseguir vencer, com todo o mérito, a Ovarense. No entanto, os "azuis" estiveram durante quase toda a primeira parte a perder, face a um primeiro período onde foram claramente inferiores aos visitantes. E se durante o segundo período a equipa de José Couto demonstrou já alguma reacção, o volte-face definitivo aconteceu após o intervalo, altura em que o Belenenses - mesmo sem Reggie Moore - arrancou de vez para a vitória. O emblema do Restelo conseguiu defender melhor uma das principais armas da Ovarense - os triplos -aumentando também a eficácia no lançamento.
Na fase final da partida os "azuis" acabaram mesmo por consolidar a vantagem, uma vez que os vareiros continuavam a não conseguir parar o ataque do Belenenses, onde Nuno Perdigão e Richard Anderson estiveram em grande destaque.(«O Jogo»)
Belenenses 90 - Ovarense 79
Poucos dias depois de ter sofrido a quarta derrota consecutiva - diante do Benfica -o Belenenses voltou ontem a viver dias felizes ao conseguir vencer, com todo o mérito, a Ovarense. No entanto, os "azuis" estiveram durante quase toda a primeira parte a perder, face a um primeiro período onde foram claramente inferiores aos visitantes. E se durante o segundo período a equipa de José Couto demonstrou já alguma reacção, o volte-face definitivo aconteceu após o intervalo, altura em que o Belenenses - mesmo sem Reggie Moore - arrancou de vez para a vitória. O emblema do Restelo conseguiu defender melhor uma das principais armas da Ovarense - os triplos -aumentando também a eficácia no lançamento.
Na fase final da partida os "azuis" acabaram mesmo por consolidar a vantagem, uma vez que os vareiros continuavam a não conseguir parar o ataque do Belenenses, onde Nuno Perdigão e Richard Anderson estiveram em grande destaque.(«O Jogo»)
Liga de Honra
Ovarense, 0 - Des. Aves, 0
O nulo que se registou no final da partida entre a Ovarense e o Aves, que ditou a divisão dos pontos, assentou perfeitamente às duas formações, mas castigou os adeptos que se deslocaram ao estádio Marques da Silva, em Ovar. Num encontro nem sempre bem jogado, salvaram-se um par de oportunidades de golo para cada lado, com particular destaque para dois remates do Aves, entre o minuto 65 e 67, que o poste e a trave da baliza vareira devolveram, e para duas soberanas ocasiões criadas pela Ovarense. A primeira, ao minuto 30, num lance onde Leandro Netto cruzou como mandam as regras, mas que Éder e Eduardo Souza não conseguiram emendar. A derradeira oportunidade da formação de Mazola aconteceu a 10 minutos do final da partida, com Éder a cobrar superiormente um livre à entrada da área avense, levando a bola a esbarrar estrondosamente no travessão da baliza de Rui Faria.(«O Jogo»)
Ovarense, 0 - Des. Aves, 0
O nulo que se registou no final da partida entre a Ovarense e o Aves, que ditou a divisão dos pontos, assentou perfeitamente às duas formações, mas castigou os adeptos que se deslocaram ao estádio Marques da Silva, em Ovar. Num encontro nem sempre bem jogado, salvaram-se um par de oportunidades de golo para cada lado, com particular destaque para dois remates do Aves, entre o minuto 65 e 67, que o poste e a trave da baliza vareira devolveram, e para duas soberanas ocasiões criadas pela Ovarense. A primeira, ao minuto 30, num lance onde Leandro Netto cruzou como mandam as regras, mas que Éder e Eduardo Souza não conseguiram emendar. A derradeira oportunidade da formação de Mazola aconteceu a 10 minutos do final da partida, com Éder a cobrar superiormente um livre à entrada da área avense, levando a bola a esbarrar estrondosamente no travessão da baliza de Rui Faria.(«O Jogo»)
Arada
Menina de cinco anos ingeriu
produto cáustico num café
Uma menina de cinco anos está internada no Hospital Santos Silva, em Gaia, depois de ter ingerido, por engano, um produto cáustico, ainda desconhecido, num café em Arada, Ovar. O acidente ocorreu anteontem, pelas 16h00, na Adega do Outeiral.
De acordo com testemunhos prestados à SIC, a menina ter-se-á aproximado da empregada do café, sem que o pai se apercebesse, e pediu-lhe um copo de água. A funcionária abriu então o frigorífico e deu à criança parte do conteúdo de uma garrafa de água que ali se encontrava. De imediato, a criança começou a gritar, com dores, tendo sido conduzida ao hospital. Inquieta, a empregada do café ainda experimentou o conteúdo da garrafa, tendo sofrido, também, queimaduras na língua. A mulher foi internada no Hospital de Santa Maria da Feira.
Ontem, o chefe da equipa de Urgências do "Santos Silva", Raúl Sá explicou que a menina tem queimaduras na faringe e no esófago, sendo, neste momento, "muito difícil fazer prognósticos". Contudo, acrescentou, "ela está muito bem".
Essencial para o tratamento da criança é descobrir o tipo de produto cáustico que ela ingeriu por engano, algo que ainda não foi possível fazer. O resto do conteúdo da garrafa estará na posse da GNR que deverá, agora, mandar analisá-lo. À SIC, o proprietário da Adega do Outeiral não soube explicar o que estaria na garrafa de água, defendendo que poderia ser alguma amostra de qualquer produto deixada por um vendedor mais persistente e que alguém teria guardado por engano. O telefone do café encontra-se temporariamente desligado, a pedido do proprietário.
Menina de cinco anos ingeriu
produto cáustico num café
Uma menina de cinco anos está internada no Hospital Santos Silva, em Gaia, depois de ter ingerido, por engano, um produto cáustico, ainda desconhecido, num café em Arada, Ovar. O acidente ocorreu anteontem, pelas 16h00, na Adega do Outeiral.
De acordo com testemunhos prestados à SIC, a menina ter-se-á aproximado da empregada do café, sem que o pai se apercebesse, e pediu-lhe um copo de água. A funcionária abriu então o frigorífico e deu à criança parte do conteúdo de uma garrafa de água que ali se encontrava. De imediato, a criança começou a gritar, com dores, tendo sido conduzida ao hospital. Inquieta, a empregada do café ainda experimentou o conteúdo da garrafa, tendo sofrido, também, queimaduras na língua. A mulher foi internada no Hospital de Santa Maria da Feira.
Ontem, o chefe da equipa de Urgências do "Santos Silva", Raúl Sá explicou que a menina tem queimaduras na faringe e no esófago, sendo, neste momento, "muito difícil fazer prognósticos". Contudo, acrescentou, "ela está muito bem".
Essencial para o tratamento da criança é descobrir o tipo de produto cáustico que ela ingeriu por engano, algo que ainda não foi possível fazer. O resto do conteúdo da garrafa estará na posse da GNR que deverá, agora, mandar analisá-lo. À SIC, o proprietário da Adega do Outeiral não soube explicar o que estaria na garrafa de água, defendendo que poderia ser alguma amostra de qualquer produto deixada por um vendedor mais persistente e que alguém teria guardado por engano. O telefone do café encontra-se temporariamente desligado, a pedido do proprietário.
Óscares 2005
Clint Eastwood e «Million Dollar Baby»
foram os vencedores da noite
Clint Eastwood e "Million Dollar Baby" foram os grandes vencedores dos Óscares. Eastwood viu o seu trabalho como realizador recompensado com uma estatueta dourada, o seu filme foi considerado o melhor de 2004 e Hilary Swank venceu a categoria de melhor actriz. O Óscar de melhor actor foi para Jamie Foxx, pelo seu papel em "Ray".
Apesar de "O Aviador" ter arrebatado mais estatuetas douradas (um total de cinco, mais uma do que "Million Dollar Baby"), ainda não foi desta que Martin Scorsese levou para casa um Óscar de melhor realizador.
Cate Blanchett venceu o Óscar de melhor actriz secundária, pelo seu papel em "O Aviador". A estatueta de melhor actor secundário foi para Morgan Freeman, que completa o trio de "Million Dolar Baby", com Clint Eastwood e Hillary Swank.
O Óscar de melhor filme estrangeiro foi para "Mar Adentro", de Alejandro Amenábar, que dedicou o prémio a Ramón Sampedro, cuja história é contada no filme.
Clint Eastwood recebeu o seu segundo Óscar de melhor realizador, aos 74 anos de idade, depois de "Unforgiven". Eastwood agrecedeu à mãe: "Ela esteve aqui comigo em 1993, quando tinha 84 anos, e agora está aqui de novo, com 96. Quero agradecer-lhe pelos seus genes", gracejou.
Por seu lado, Hilary Swank, dirigida por Clint Eastwood em "Million Dollar Baby", agradeceu afirmando não saber o que possa ter feito para merecer toda aquela distinção (esta é já a sua segunda estatueta dourada). "Sou só uma rapariga que tinha um sonho", disse, parafraseando a sua personagem na película.
Jamie Foxx, tal como era esperado, recebeu o Óscar de melhor actor pelo seu papel em Ray. "Viva Ray Charles e o seu maravilhoso legado", afirmou. "Obrigado, Ray Charles, pela tua vida".(«Público»)
Clint Eastwood e «Million Dollar Baby»
foram os vencedores da noite
Clint Eastwood e "Million Dollar Baby" foram os grandes vencedores dos Óscares. Eastwood viu o seu trabalho como realizador recompensado com uma estatueta dourada, o seu filme foi considerado o melhor de 2004 e Hilary Swank venceu a categoria de melhor actriz. O Óscar de melhor actor foi para Jamie Foxx, pelo seu papel em "Ray".
Apesar de "O Aviador" ter arrebatado mais estatuetas douradas (um total de cinco, mais uma do que "Million Dollar Baby"), ainda não foi desta que Martin Scorsese levou para casa um Óscar de melhor realizador.
Cate Blanchett venceu o Óscar de melhor actriz secundária, pelo seu papel em "O Aviador". A estatueta de melhor actor secundário foi para Morgan Freeman, que completa o trio de "Million Dolar Baby", com Clint Eastwood e Hillary Swank.
O Óscar de melhor filme estrangeiro foi para "Mar Adentro", de Alejandro Amenábar, que dedicou o prémio a Ramón Sampedro, cuja história é contada no filme.
Clint Eastwood recebeu o seu segundo Óscar de melhor realizador, aos 74 anos de idade, depois de "Unforgiven". Eastwood agrecedeu à mãe: "Ela esteve aqui comigo em 1993, quando tinha 84 anos, e agora está aqui de novo, com 96. Quero agradecer-lhe pelos seus genes", gracejou.
Por seu lado, Hilary Swank, dirigida por Clint Eastwood em "Million Dollar Baby", agradeceu afirmando não saber o que possa ter feito para merecer toda aquela distinção (esta é já a sua segunda estatueta dourada). "Sou só uma rapariga que tinha um sonho", disse, parafraseando a sua personagem na película.
Jamie Foxx, tal como era esperado, recebeu o Óscar de melhor actor pelo seu papel em Ray. "Viva Ray Charles e o seu maravilhoso legado", afirmou. "Obrigado, Ray Charles, pela tua vida".(«Público»)
sábado, fevereiro 26, 2005
Em tempo de Óscares...
Muito giro mesmo. As coisas que este pessoal inventa!! Com som e tudo! Filmes de duas horas ou mais em 30 segundos para amantes de cinema que não têm tempo de os ver de princípio a fim.
- Titanic
- O Exorcista
- The Shinning
- Alien
- Tubarão
Muito giro mesmo. As coisas que este pessoal inventa!! Com som e tudo! Filmes de duas horas ou mais em 30 segundos para amantes de cinema que não têm tempo de os ver de princípio a fim.
- Titanic
- O Exorcista
- The Shinning
- Alien
- Tubarão
Leonor Beleza apoia eventual
candidatura de Ferreira Leite
Em entrevista à SIC Notícias, Leonor Beleza admitiu apoiar uma eventual candidatura À liderança do PSD de Manuela Ferreira Leite. Para a antiga ministra da Saúde, Ferreira Leite tem o perfil político e histórico mais adequado para liderar os sociais-democratas. Leonor Beleza afirmou ainda que gostava de ver Cavaco Silva na Presidência da República.
É só mais uma a pensar que se a sucessão de Durão Barroso no Governo tivesse passado por Ferreira Leite, não teria havido eleições antecipadas.
candidatura de Ferreira Leite
Em entrevista à SIC Notícias, Leonor Beleza admitiu apoiar uma eventual candidatura À liderança do PSD de Manuela Ferreira Leite. Para a antiga ministra da Saúde, Ferreira Leite tem o perfil político e histórico mais adequado para liderar os sociais-democratas. Leonor Beleza afirmou ainda que gostava de ver Cavaco Silva na Presidência da República.
É só mais uma a pensar que se a sucessão de Durão Barroso no Governo tivesse passado por Ferreira Leite, não teria havido eleições antecipadas.
Ovar tem 3.063 desempregados
Na região centro o desemprego registou um acréscimo de 3,7 por cento em Janeiro, face ao mesmo mês de 2004, e absorve 67.251 indivíduos à procura de emprego. Os concelhos mais atingidos pelo desemprego neste região são Coimbra, com 6.017 desempregados, Viseu, com 5.078, Covilhã, com 3.864, Leiria, com 3.168, Aveiro, com 3.108, e Ovar, com 3.063. Do lado oposto, surgem os concelhos de Vila de Rei (50 desempregados), Meda (72) e Oleiros (77).(«Comércio»)
Na região centro o desemprego registou um acréscimo de 3,7 por cento em Janeiro, face ao mesmo mês de 2004, e absorve 67.251 indivíduos à procura de emprego. Os concelhos mais atingidos pelo desemprego neste região são Coimbra, com 6.017 desempregados, Viseu, com 5.078, Covilhã, com 3.864, Leiria, com 3.168, Aveiro, com 3.108, e Ovar, com 3.063. Do lado oposto, surgem os concelhos de Vila de Rei (50 desempregados), Meda (72) e Oleiros (77).(«Comércio»)
sexta-feira, fevereiro 25, 2005
Apesar de balanço «altamente positivo»
Presidente da Fundação
do Carnaval está de saída
O presidente da Fundação do Carnaval de Ovar, José Américo, anunciou esta semana, que não vai manter-se na frente da entidade a partir de seis de Outubro próximo, véspera das eleições autárquicas. Vença quem vencer o acto eleitoral, o autarca socialista não voltará atrás. José Américo diz-se fartos de «críticas destrutivas e uma campanha de enxovalhos» e convida quem lhe tornou a vida num inferno, nos último cinco anos, a sentar-se na sua cadeira. «Para ver o que custa, porque eu e todos os que colaboram na Fundação, trabalhamos voluntariamente», frisa.
São muitos os desafios que se colocam à maior realização do concelho de Ovar e, nas suas palavras, «maior festa popular do país», com um orçamento de 420 mil euros. Entre eles está a construção da Aldeia do Carnaval, «à qual me dedicarei de corpo e alma nos meses que faltam», promete, «e decidir o que se pretende: uma festa ou uma festinha».
Nestes últimos cinco anos da sua vigência, os foliões passaram pelos mais duros testes», recorda José Américo: «O F. Ramada foi demolido, aconteceu o acidente no cine-teatro e a chuva nos últimos dois anos». Mas, finalmente, José Américo pôde sorrir com um carnaval em grande, em 2005. No entanto, chegou a temer-se o pior quando o Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica fez chegar à Fundação do Carnaval de Ovar a informação de que os dias da folia, entre 5 e 8 de Fevereiro, poderiam ser molhados. José Américo inquietou-se e não queria acreditar que São Pedro iria estar contra ele pelo terceiro ano consecutivo. Colocado perante as previsões, convidou os intervenientes nos corsos (Escolas de samba, grupos carnavalescos e de passerelle) para auscultar posições sobre a eventualidade de os desfiles se poderem (ou não) concretizar sob condições atmosféricas adversas. No dia cinco à noite, tradicionalmente dedicado à estreia das quatro escolas de samba vareiras, ainda caíram alguns pingos de chuva, mas nada que amedrontasse os foliões que não arredaram pé e o cortejo saiu. E não voltou a chover. Terá São Pedro ouvido as preces dos responsáveis da Fundação do Carnaval de Ovar? É que mais um ano chuvoso poderia significar o fim da organização nos moldes em que são conhecidos, já que a receita de bilheteira estaria seriamente comprometida e os subsídios anualmente atribuídos estariam também em risco.(Obs.: Mão amiga fez-nos chegar parte da notícia do «Diário de Aveiro» de hoje)
Presidente da Fundação
do Carnaval está de saída
O presidente da Fundação do Carnaval de Ovar, José Américo, anunciou esta semana, que não vai manter-se na frente da entidade a partir de seis de Outubro próximo, véspera das eleições autárquicas. Vença quem vencer o acto eleitoral, o autarca socialista não voltará atrás. José Américo diz-se fartos de «críticas destrutivas e uma campanha de enxovalhos» e convida quem lhe tornou a vida num inferno, nos último cinco anos, a sentar-se na sua cadeira. «Para ver o que custa, porque eu e todos os que colaboram na Fundação, trabalhamos voluntariamente», frisa.
São muitos os desafios que se colocam à maior realização do concelho de Ovar e, nas suas palavras, «maior festa popular do país», com um orçamento de 420 mil euros. Entre eles está a construção da Aldeia do Carnaval, «à qual me dedicarei de corpo e alma nos meses que faltam», promete, «e decidir o que se pretende: uma festa ou uma festinha».
Nestes últimos cinco anos da sua vigência, os foliões passaram pelos mais duros testes», recorda José Américo: «O F. Ramada foi demolido, aconteceu o acidente no cine-teatro e a chuva nos últimos dois anos». Mas, finalmente, José Américo pôde sorrir com um carnaval em grande, em 2005. No entanto, chegou a temer-se o pior quando o Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica fez chegar à Fundação do Carnaval de Ovar a informação de que os dias da folia, entre 5 e 8 de Fevereiro, poderiam ser molhados. José Américo inquietou-se e não queria acreditar que São Pedro iria estar contra ele pelo terceiro ano consecutivo. Colocado perante as previsões, convidou os intervenientes nos corsos (Escolas de samba, grupos carnavalescos e de passerelle) para auscultar posições sobre a eventualidade de os desfiles se poderem (ou não) concretizar sob condições atmosféricas adversas. No dia cinco à noite, tradicionalmente dedicado à estreia das quatro escolas de samba vareiras, ainda caíram alguns pingos de chuva, mas nada que amedrontasse os foliões que não arredaram pé e o cortejo saiu. E não voltou a chover. Terá São Pedro ouvido as preces dos responsáveis da Fundação do Carnaval de Ovar? É que mais um ano chuvoso poderia significar o fim da organização nos moldes em que são conhecidos, já que a receita de bilheteira estaria seriamente comprometida e os subsídios anualmente atribuídos estariam também em risco.(Obs.: Mão amiga fez-nos chegar parte da notícia do «Diário de Aveiro» de hoje)
Supertramp podem vir a S. Jacinto
O Festival Dunas de S. Jacinto pode voltar a realizar-se este ano. A empresa promotora BND está em negociações para reatar o certame que em 2003 trouxe Simply Red, INXS e Roxy Music de Bryan Ferry.
O ano passado não houve festival por escassez de patrocinadores que apostaram no Euro 2004 e no Rock in Rio, mas este ano, a BND acredita que é possível retomar o «Dunas». É grande o segredo quanto aos nomes que podem vir até S. Jacinto em Julho, mas a empresa confirmou que os Supertramp, The Cure e Duran Duran estão entre as hipóteses.
O Festival Dunas de S. Jacinto pode voltar a realizar-se este ano. A empresa promotora BND está em negociações para reatar o certame que em 2003 trouxe Simply Red, INXS e Roxy Music de Bryan Ferry.
O ano passado não houve festival por escassez de patrocinadores que apostaram no Euro 2004 e no Rock in Rio, mas este ano, a BND acredita que é possível retomar o «Dunas». É grande o segredo quanto aos nomes que podem vir até S. Jacinto em Julho, mas a empresa confirmou que os Supertramp, The Cure e Duran Duran estão entre as hipóteses.
quinta-feira, fevereiro 24, 2005
Deputados não eleitos do PS devem
ser chamados à Assembleia da República
A previsível chamada para o Governo PS de Manuel Pinho e a saída de Armando França para o Parlamento Europeu poderão deixar vagos dois lugares na lista de deputados do círculo eleitoral de Aveiro.
A confirmar-se esse cenário, João Bernardo (9º), vereador em Ílhavo e adjunto do presidente da Federação, e Marisa Macedo, advogada de Estarreja, serão chamados à Assembleia da República.
Maria do Rosário Carneiro, Pedro Nuno Santos (primeiro mandato), Elísio Amorim (primeiro mandato), Afonso Candal, Rosa Maria Albernaz, Armando França (primeiro mandato) e Maria Helena Terra (primeiro mandato) devem assumir os respectivos mandatos.
Armando França, que não se recandidata à Câmara de Ovar, tinha alguma esperança em passar pelo Parlamento Europeu, ao qual concorreu nas últimas eleições.
Resta saber qual a opção que tomará se para isso for solicitado com eventuais alterações na lista europeia 'rosa'. Fonte conhecedora dá como certa a ida para Estrasburgo.
Caso entenda assumir o lugar, Marisa Macedo (10ª) ainda poderá estrear-se como deputada na Assembleia da República.(«NA»)
ser chamados à Assembleia da República
A previsível chamada para o Governo PS de Manuel Pinho e a saída de Armando França para o Parlamento Europeu poderão deixar vagos dois lugares na lista de deputados do círculo eleitoral de Aveiro.
A confirmar-se esse cenário, João Bernardo (9º), vereador em Ílhavo e adjunto do presidente da Federação, e Marisa Macedo, advogada de Estarreja, serão chamados à Assembleia da República.
Maria do Rosário Carneiro, Pedro Nuno Santos (primeiro mandato), Elísio Amorim (primeiro mandato), Afonso Candal, Rosa Maria Albernaz, Armando França (primeiro mandato) e Maria Helena Terra (primeiro mandato) devem assumir os respectivos mandatos.
Armando França, que não se recandidata à Câmara de Ovar, tinha alguma esperança em passar pelo Parlamento Europeu, ao qual concorreu nas últimas eleições.
Resta saber qual a opção que tomará se para isso for solicitado com eventuais alterações na lista europeia 'rosa'. Fonte conhecedora dá como certa a ida para Estrasburgo.
Caso entenda assumir o lugar, Marisa Macedo (10ª) ainda poderá estrear-se como deputada na Assembleia da República.(«NA»)
"Aldeia do Carnaval" de Ovar
dependente de um milhão de euros
O grande projecto da Fundação do Carnaval de Ovar, a "Aldeia do Carnaval", está, neste momento, à espera da avaliação de uma candidatura a fundos comunitários. José Américo, presidente da estrutura e vereador da câmara ovarense, revela que dentro em breve a resposta do apoio, que poderá atingir, no máximo, 80 por cento, deverá bater à porta. Um milhão de euros é a quantia necessária para colocar de pé o projecto delineado no ano passado. Mesmo que o patrocínio solicitado não chegue, o responsável assegura que não irá cruzar os braços. "Este é o objectivo número um e não descanso enquanto não conseguir", garante.
Até ao momento, há apenas um patrocínio que atinge um quarto da verba estipulada. "E é muito complicado conseguir ajudas das empresas de Ovar, há grandes dificuldades e a vida económica não está fácil", explica.
José Américo adianta que a "Aldeia do Carnaval" de Ovar será constituída por duas naves, com cerca de 4800 metros quadrados no total, e cada uma será dividida em 12 armazéns, que irão albergar os 24 grupos que integram o corso do Entrudo vareiro. As paredes do espaço serão amovíveis, "para qualquer circunstância". Além disso, a estrutura multifuncional terá um espaço entre as duas naves para permitir a realização dos ensaios dos foliões e de eventos especiais, nomeadamente passagens de ano.
Mas não é tudo. Com um equipamento organizado, que possibilitará albergar todos os participantes no Carnaval de Ovar sob o mesmo tecto, será possível "efectuar requisições de uma forma unificada". Isto é, os materiais necessários à concepção do desfile poderão ser comprados em conjunto e não de forma individual, como agora acontece. A "Aldeia do Carnaval" já tem terreno para se erguer, mais concretamente nas traseiras da empresa nipónica de componentes para automóveis Yazaki Saltano.
O cenário actual tem de mudar. "Torna-se insustentável, até do ponto de vista humano, para quem organiza o Carnaval de Ovar, nomeadamente os grupos, continuar a alugar armazéns e casas", diz. A verdade é que há mais de 15 anos que a vontade de arranjar um local próprio, para preparar o corso vareiro, mora na alma dos foliões.(«Público»)
dependente de um milhão de euros
O grande projecto da Fundação do Carnaval de Ovar, a "Aldeia do Carnaval", está, neste momento, à espera da avaliação de uma candidatura a fundos comunitários. José Américo, presidente da estrutura e vereador da câmara ovarense, revela que dentro em breve a resposta do apoio, que poderá atingir, no máximo, 80 por cento, deverá bater à porta. Um milhão de euros é a quantia necessária para colocar de pé o projecto delineado no ano passado. Mesmo que o patrocínio solicitado não chegue, o responsável assegura que não irá cruzar os braços. "Este é o objectivo número um e não descanso enquanto não conseguir", garante.
Até ao momento, há apenas um patrocínio que atinge um quarto da verba estipulada. "E é muito complicado conseguir ajudas das empresas de Ovar, há grandes dificuldades e a vida económica não está fácil", explica.
José Américo adianta que a "Aldeia do Carnaval" de Ovar será constituída por duas naves, com cerca de 4800 metros quadrados no total, e cada uma será dividida em 12 armazéns, que irão albergar os 24 grupos que integram o corso do Entrudo vareiro. As paredes do espaço serão amovíveis, "para qualquer circunstância". Além disso, a estrutura multifuncional terá um espaço entre as duas naves para permitir a realização dos ensaios dos foliões e de eventos especiais, nomeadamente passagens de ano.
Mas não é tudo. Com um equipamento organizado, que possibilitará albergar todos os participantes no Carnaval de Ovar sob o mesmo tecto, será possível "efectuar requisições de uma forma unificada". Isto é, os materiais necessários à concepção do desfile poderão ser comprados em conjunto e não de forma individual, como agora acontece. A "Aldeia do Carnaval" já tem terreno para se erguer, mais concretamente nas traseiras da empresa nipónica de componentes para automóveis Yazaki Saltano.
O cenário actual tem de mudar. "Torna-se insustentável, até do ponto de vista humano, para quem organiza o Carnaval de Ovar, nomeadamente os grupos, continuar a alugar armazéns e casas", diz. A verdade é que há mais de 15 anos que a vontade de arranjar um local próprio, para preparar o corso vareiro, mora na alma dos foliões.(«Público»)
José Saraiva (1946-2005)
Morreu ontem o deputado socialista José Saraiva, ex-director do Jornal de Notícias. Aos 59 anos, vítima de cancro. Depois do social-democrata Manuel Oliveira, Saraiva é o segundo deputado a desaparecer nos últimos dias. Jornalista de profissão, José Saraiva tinha sido reeleito, no domingo passado, deputado, pelo Porto, para a Assembleia da República. A ele devo alguma coisa do pouco que sou hoje.
Morreu ontem o deputado socialista José Saraiva, ex-director do Jornal de Notícias. Aos 59 anos, vítima de cancro. Depois do social-democrata Manuel Oliveira, Saraiva é o segundo deputado a desaparecer nos últimos dias. Jornalista de profissão, José Saraiva tinha sido reeleito, no domingo passado, deputado, pelo Porto, para a Assembleia da República. A ele devo alguma coisa do pouco que sou hoje.
quarta-feira, fevereiro 23, 2005
*Atenção que este homem nasceu em Ovar
Luís Filipe Menezes avança para a liderança do PSD
Candidato diz temer que o «amigo Marques Mendes esteja já rodeado de más companhias»
Luís Filipe Menezes vai avançar para a liderança do PSD e deverá formalizar ainda esta semana, em Lisboa, a sua disponibilidade para disputar no próximo congresso a presidência do partido. "É preciso renovar totalmente a direcção do partido", disse Luís Filipe Menezes, em declarações à RTP, onde avançou com o nome do ainda ministro António Mexia para a Câmara de Lisboa e de Marcelo Rebelo de Sousa para a Presidência da República. "O meu candidato preferido chama-se Marcelo Rebelo de Sousa, independentemente de considerar que Cavaco Silva e outros, por exemplo, Miguel Cadilhe, seriam também excelentes candidatos", declarou.
"Tenho ideias claras. Ainda não vi ninguém ter ideias claras para o partido", afirmou o presidente da Câmara de Gaia numa alusão a Marques Mendes que, logo na noite das eleições, abriu a porta à candidatura à liderança do partido, face ao "desastroso desfecho eleitoral das legislativas", sem, contudo, avançar aí com soluções para resolver a crise em que o partido mergulhou.
Mas este não foi o único remoque. Apesar de achar que Mendes "seria um líder digno do partido", Menezes considera que o ex-ministro dos Assuntos Parlamentares "parece um líder de baronatos, uma espécie de albergue espanhol de pessoas de sinais contrários que só estão à procura do comboio do poder". "Temo que o meu amigo Marques Mendes esteja já rodeado de más companhias e depois tenha dificuldades em clarificar a sua posição", atirou.
O presidente da Câmara de Gaia defende a restituição do partido às bases, afirma que é preciso recentrar o PSD à esquerda e reclama "um debate aberto, sem tabus, sem que ninguém seja anatemizado e que, à partida, toda a gente seja julgada pela clareza das suas ideias". Anuncia que consigo na liderança do partido o secretário-geral será "uma mulher de grande prestígio", num sinal de renovação e de mudança" e afirma que deve haver clareza em relação a questões que fracturam a sociedade portuguesa como o aborto, a regionalização ou as autonomias regionais, comprometendo-se desde já a defendê-las no congresso, "sem problema de perda de identidade, ou de medo de dissenções". («Público»)
Luís Filipe Menezes avança para a liderança do PSD
Candidato diz temer que o «amigo Marques Mendes esteja já rodeado de más companhias»
Luís Filipe Menezes vai avançar para a liderança do PSD e deverá formalizar ainda esta semana, em Lisboa, a sua disponibilidade para disputar no próximo congresso a presidência do partido. "É preciso renovar totalmente a direcção do partido", disse Luís Filipe Menezes, em declarações à RTP, onde avançou com o nome do ainda ministro António Mexia para a Câmara de Lisboa e de Marcelo Rebelo de Sousa para a Presidência da República. "O meu candidato preferido chama-se Marcelo Rebelo de Sousa, independentemente de considerar que Cavaco Silva e outros, por exemplo, Miguel Cadilhe, seriam também excelentes candidatos", declarou.
"Tenho ideias claras. Ainda não vi ninguém ter ideias claras para o partido", afirmou o presidente da Câmara de Gaia numa alusão a Marques Mendes que, logo na noite das eleições, abriu a porta à candidatura à liderança do partido, face ao "desastroso desfecho eleitoral das legislativas", sem, contudo, avançar aí com soluções para resolver a crise em que o partido mergulhou.
Mas este não foi o único remoque. Apesar de achar que Mendes "seria um líder digno do partido", Menezes considera que o ex-ministro dos Assuntos Parlamentares "parece um líder de baronatos, uma espécie de albergue espanhol de pessoas de sinais contrários que só estão à procura do comboio do poder". "Temo que o meu amigo Marques Mendes esteja já rodeado de más companhias e depois tenha dificuldades em clarificar a sua posição", atirou.
O presidente da Câmara de Gaia defende a restituição do partido às bases, afirma que é preciso recentrar o PSD à esquerda e reclama "um debate aberto, sem tabus, sem que ninguém seja anatemizado e que, à partida, toda a gente seja julgada pela clareza das suas ideias". Anuncia que consigo na liderança do partido o secretário-geral será "uma mulher de grande prestígio", num sinal de renovação e de mudança" e afirma que deve haver clareza em relação a questões que fracturam a sociedade portuguesa como o aborto, a regionalização ou as autonomias regionais, comprometendo-se desde já a defendê-las no congresso, "sem problema de perda de identidade, ou de medo de dissenções". («Público»)
Marques Mendes anuncia hoje candidatura
Luís Marques Mendes anuncia hoje, às 16h00, num hotel de Lisboa, que é candidato à liderança do PSD. Será a formalização de uma decisão há muito tomada e deixada implícita nas declarações de Mendes logo na noite eleitoral de domingo.
O ex-ministro dos Assuntos Parlamentares tem vindo a recolher apoios nos últimos dias e hoje deverá fazer uma declaração formal de candidatura, sem grandes avanços em termos de propostas (nomeadamente de nomes para presidenciais ou autárquicas, como fez ontem Menezes).(«Público»)
Luís Marques Mendes anuncia hoje, às 16h00, num hotel de Lisboa, que é candidato à liderança do PSD. Será a formalização de uma decisão há muito tomada e deixada implícita nas declarações de Mendes logo na noite eleitoral de domingo.
O ex-ministro dos Assuntos Parlamentares tem vindo a recolher apoios nos últimos dias e hoje deverá fazer uma declaração formal de candidatura, sem grandes avanços em termos de propostas (nomeadamente de nomes para presidenciais ou autárquicas, como fez ontem Menezes).(«Público»)
Se fosse só a essas...
Molhes do Douro roubam areia às praias de Gaia
O «Comércio do Porto» de hoje diz que os molhes do Douro, cuja construção deverá arrancar na Primavera, vão causar a erosão das praias de Gaia. Este é um dos problemas apontados por especialistas, que falam também do aumento da poluição do rio e do facto de os molhes não evitarem o encerramento da barra à navegação em caso de mau tempo.
Esquece-se que as praias do concelho de Ovar serão, com toda a certeza, também vítimas dessa obra. Juntando essa perspectiva com o cenário actual, não custa verificar que o futuro das praias de Esmoriz, Maceda, Cortegaça ou Furadouro não será muito risonho.
Molhes do Douro roubam areia às praias de Gaia
O «Comércio do Porto» de hoje diz que os molhes do Douro, cuja construção deverá arrancar na Primavera, vão causar a erosão das praias de Gaia. Este é um dos problemas apontados por especialistas, que falam também do aumento da poluição do rio e do facto de os molhes não evitarem o encerramento da barra à navegação em caso de mau tempo.
Esquece-se que as praias do concelho de Ovar serão, com toda a certeza, também vítimas dessa obra. Juntando essa perspectiva com o cenário actual, não custa verificar que o futuro das praias de Esmoriz, Maceda, Cortegaça ou Furadouro não será muito risonho.
Futebol
Presidente decreta lei da rolha ao plantel
As sucessivas promessas da direcção da Ovarense para liquidar os ordenados em atraso estão a deixar os jogadores à beira de um ataque de nervos e só a liderança de Mazola tem mantido alguma serenidade no grupo. Ainda assim, o técnico teme que a situação possa descambar a qualquer momento e repete o aviso: “Quando vir que já não existem condições para trabalhar, serei o primeiro a deixar a Ovarense.”
Os jogadores, contudo, nem sequer podem falar das suas situações conturbadas. Ontem, a nossa reportagem acompanhou o treino da manhã e quis inteirar-se da real situação do clube. Debalde, tais foram as dificuldades sentidas. O presidente Carlos Brás disponibilizou-se a comparecer no novo complexo desportivo. A espera foi longa e, finalmente, Carlos Brás chegou, acompanhado por prováveis investidores, mas adiou a conversa para o Marques da Silva. Chegado às instalações, reuniu-se demoradamente com a equipa técnica e plantel, para depois sair, anulando o compromisso assumido da entrevista, sem que antes tivesse o cuidado de advertir os jogadores para não prestarem declarações.
Os semblantes dos atletas não conseguem, porém, esconder o desânimo que os invade. Alguns debatem-se com graves problemas financeiros e têm de recorrer ao auxílio familiar para pagarem as rendas de casa e, consequentemente, o evitar dos cortes de água, gás e electricidade como, de resto, já aconteceu. O silêncio tem a tradução fácil de quem tem três meses de trabalho até ao final do campeonato e quatro meses e meio de vencimentos por receber.
A Ovarense só sucumbiu aos lugares cimeiros no final da primeira volta. Nada que o técnico não tivesse previsto face à degradação das condições de trabalho. Agora, a prioridade passa pela permanência. “O nosso objectivo agora é lutar pela manutenção e tenho a certeza de que apesar de todas as dificuldades vamos manter a Ovarense na Liga de Honra.”
Após a partida com o Santa Clara, Mazola ameaçou sair se não existissem condições de trabalho. Posteriormente, reuniu-se com os jogadores e deu o prazo de “umas semanas” à direcção. “Debato-me com o problema de incentivar a rapaziada a jogar ao ritmo que desejo. Nesta semana as coisas estão melhores e vamos ver os resultados destes jogos em casa.”
Presidente decreta lei da rolha ao plantel
As sucessivas promessas da direcção da Ovarense para liquidar os ordenados em atraso estão a deixar os jogadores à beira de um ataque de nervos e só a liderança de Mazola tem mantido alguma serenidade no grupo. Ainda assim, o técnico teme que a situação possa descambar a qualquer momento e repete o aviso: “Quando vir que já não existem condições para trabalhar, serei o primeiro a deixar a Ovarense.”
Os jogadores, contudo, nem sequer podem falar das suas situações conturbadas. Ontem, a nossa reportagem acompanhou o treino da manhã e quis inteirar-se da real situação do clube. Debalde, tais foram as dificuldades sentidas. O presidente Carlos Brás disponibilizou-se a comparecer no novo complexo desportivo. A espera foi longa e, finalmente, Carlos Brás chegou, acompanhado por prováveis investidores, mas adiou a conversa para o Marques da Silva. Chegado às instalações, reuniu-se demoradamente com a equipa técnica e plantel, para depois sair, anulando o compromisso assumido da entrevista, sem que antes tivesse o cuidado de advertir os jogadores para não prestarem declarações.
Os semblantes dos atletas não conseguem, porém, esconder o desânimo que os invade. Alguns debatem-se com graves problemas financeiros e têm de recorrer ao auxílio familiar para pagarem as rendas de casa e, consequentemente, o evitar dos cortes de água, gás e electricidade como, de resto, já aconteceu. O silêncio tem a tradução fácil de quem tem três meses de trabalho até ao final do campeonato e quatro meses e meio de vencimentos por receber.
A Ovarense só sucumbiu aos lugares cimeiros no final da primeira volta. Nada que o técnico não tivesse previsto face à degradação das condições de trabalho. Agora, a prioridade passa pela permanência. “O nosso objectivo agora é lutar pela manutenção e tenho a certeza de que apesar de todas as dificuldades vamos manter a Ovarense na Liga de Honra.”
Após a partida com o Santa Clara, Mazola ameaçou sair se não existissem condições de trabalho. Posteriormente, reuniu-se com os jogadores e deu o prazo de “umas semanas” à direcção. “Debato-me com o problema de incentivar a rapaziada a jogar ao ritmo que desejo. Nesta semana as coisas estão melhores e vamos ver os resultados destes jogos em casa.”
Liga TMN
Ovarense «esmaga» Oliveirense
A Ovarense alcançou ontem um resultado surpreendente na sua deslocação a Oliveira de Azeméis. Frente ao conjunto da Oliveirense, os vareiros “esmagaram” os seus adversários, vencendo por 83-56.
No encontro de ontem o equilíbrio apenas se verificou na primeira parte. Na verdade, o terceiro período revelou-se fatal para os pupilos de Patrick Maucouvert, ao sofrerem um parcial de 5-22.
Com uma forte coesão ofensiva e com os norte-americanos John Tomsich e Jason Sasser a «secarem» por completo os seus compatriotas Kim Adams (um ponto marcado) e Jimmy Baxter (0 pontos), a Ovarense pôs e dispôs do seu adversário, chegando a registar uma vantagem de 28 pontos (65-39).(«Record>»)
Ovarense «esmaga» Oliveirense
A Ovarense alcançou ontem um resultado surpreendente na sua deslocação a Oliveira de Azeméis. Frente ao conjunto da Oliveirense, os vareiros “esmagaram” os seus adversários, vencendo por 83-56.
No encontro de ontem o equilíbrio apenas se verificou na primeira parte. Na verdade, o terceiro período revelou-se fatal para os pupilos de Patrick Maucouvert, ao sofrerem um parcial de 5-22.
Com uma forte coesão ofensiva e com os norte-americanos John Tomsich e Jason Sasser a «secarem» por completo os seus compatriotas Kim Adams (um ponto marcado) e Jimmy Baxter (0 pontos), a Ovarense pôs e dispôs do seu adversário, chegando a registar uma vantagem de 28 pontos (65-39).(«Record>»)
terça-feira, fevereiro 22, 2005
Santana Lopes demite-se da liderança do PSD
Primeiro-ministro demissionário «tomou sozinho» a decisão de não se recandidatar no próximo Congresso. Demissão será formalizada esta tarde na reunião da Comissão Política Nacional do partido. («Mais»)
OS BOYS IMPACIENTAM-SE
...e com razão: ja passaram quase 24 horas e ainda não começaram as nomeações? Como é que é?
(«Marretas»)
...e com razão: ja passaram quase 24 horas e ainda não começaram as nomeações? Como é que é?
(«Marretas»)
segunda-feira, fevereiro 21, 2005
Quaresma em Ovar
Muitas centenas de pessoas aglomeraram-se ontem nas principais artérias da cidade para ver passar a Procissão dos Terceiros. Apesar da brisa gélida e cortante, a procissão registou uma das maiores assistências dos últimos anos, a que não deve ser alheio o facto de haver eleições que, por seu lado, registaram uma das mais baixas taxas de abstenção. Iniciou-se da melhor forma, já que os andores que integram a procissão são riquíssimos, a tradicional época de manifestações religiosas em Ovar.
Muitas centenas de pessoas aglomeraram-se ontem nas principais artérias da cidade para ver passar a Procissão dos Terceiros. Apesar da brisa gélida e cortante, a procissão registou uma das maiores assistências dos últimos anos, a que não deve ser alheio o facto de haver eleições que, por seu lado, registaram uma das mais baixas taxas de abstenção. Iniciou-se da melhor forma, já que os andores que integram a procissão são riquíssimos, a tradicional época de manifestações religiosas em Ovar.
Esmoriz recebe hoje
«Levanta-te e ri»
O programa de «stand-up» da Sic é transmitido hoje a partir da cidade de Esmoriz. O palco vai ser o cine-teatro Esmoriztur, cedido para o efeito pela Junta de Freguesia. No entanto, o principal responsável deste evento passar pela cidade mais ao Norte do concelho de Ovar é o Sporting Clube de Esmoriz. O clube mostra que está empenhado em dinamizar a instituição e a cidade.
Os bilhetes estão à venda na sede do clube de Esmoriz, mais precisamente na secretaria, das 14h às 18 horas, ou ainda através do telemóvel 914.866.166. Os ingressos para assistir ao «Levanta-te e Ri» custam 10 Euros cada.
«Levanta-te e ri»
O programa de «stand-up» da Sic é transmitido hoje a partir da cidade de Esmoriz. O palco vai ser o cine-teatro Esmoriztur, cedido para o efeito pela Junta de Freguesia. No entanto, o principal responsável deste evento passar pela cidade mais ao Norte do concelho de Ovar é o Sporting Clube de Esmoriz. O clube mostra que está empenhado em dinamizar a instituição e a cidade.
Os bilhetes estão à venda na sede do clube de Esmoriz, mais precisamente na secretaria, das 14h às 18 horas, ou ainda através do telemóvel 914.866.166. Os ingressos para assistir ao «Levanta-te e Ri» custam 10 Euros cada.
Sensação de «dejá vu»
Ontem, assustei-me quando José Sócrates falou aos militantes do PS no Hotel Altis, consumada que estava a vitória eleitoral: «Amigos e militantes: Conseguimos!» E repetiu: «Conseguimos!»
Arrepiei-me. Fez-me lembrar o dia em que o porta-voz do presidente norte-americano George Bush anunciou a captura de Saddam Hussein: «Ladies e gentleman: we got him!» E repetiu: «We got him!»
Já se sabe que as campanhas são cada vez mais científicas e querem a todo o transe mexer com as nossas consciências (e subconsciências também...). No fundo, e depois das judiarias de que foi alvo durante a campanha, o que Sócrates quis dizer ontem à noite foi: «Senhoras e senhoras, apanhámo-lo!»
Pode ter a sua razão, porque ele sabe bem que a maioria histórica que conseguiu ontem, se deve mais ao voto de protesto do que ao voto no José Sócrates para Primeiro-Ministro.
Ontem, assustei-me quando José Sócrates falou aos militantes do PS no Hotel Altis, consumada que estava a vitória eleitoral: «Amigos e militantes: Conseguimos!» E repetiu: «Conseguimos!»
Arrepiei-me. Fez-me lembrar o dia em que o porta-voz do presidente norte-americano George Bush anunciou a captura de Saddam Hussein: «Ladies e gentleman: we got him!» E repetiu: «We got him!»
Já se sabe que as campanhas são cada vez mais científicas e querem a todo o transe mexer com as nossas consciências (e subconsciências também...). No fundo, e depois das judiarias de que foi alvo durante a campanha, o que Sócrates quis dizer ontem à noite foi: «Senhoras e senhoras, apanhámo-lo!»
Pode ter a sua razão, porque ele sabe bem que a maioria histórica que conseguiu ontem, se deve mais ao voto de protesto do que ao voto no José Sócrates para Primeiro-Ministro.
Pacheco Pareira dixit
«Só houve um comentário que ontem não pude fazer, que ontem pensei e hoje escrevo: Santana Lopes, mais do que ninguém, usa o nome de Sá Carneiro para se apresentar como seu herdeiro. A atitude que tomou ontem de não se demitir e insistir em aumentar o fogo e as cinzas em que deixou o partido, é o exacto oposto daquela que Sá Carneiro tomaria. É nestas alturas que se vê a dimensão dos homens».(«Abrupto»)
«Só houve um comentário que ontem não pude fazer, que ontem pensei e hoje escrevo: Santana Lopes, mais do que ninguém, usa o nome de Sá Carneiro para se apresentar como seu herdeiro. A atitude que tomou ontem de não se demitir e insistir em aumentar o fogo e as cinzas em que deixou o partido, é o exacto oposto daquela que Sá Carneiro tomaria. É nestas alturas que se vê a dimensão dos homens».(«Abrupto»)
PS
França eleito nas calmas
Ainda não eram 23 horas de ontem e já o ex-presidente da Câmara Municipal de Ovar, Armando França, estava eleito para o Parlamento. Colocado em sétimo lugar nas listas, «Armando Alves» - nome que surgiu nas televisões quererá dizer alguma coisa? - foi o penúltimo socialista a entrar por Aveiro que ainda elegeu o oitavo deputado.
França eleito nas calmas
Ainda não eram 23 horas de ontem e já o ex-presidente da Câmara Municipal de Ovar, Armando França, estava eleito para o Parlamento. Colocado em sétimo lugar nas listas, «Armando Alves» - nome que surgiu nas televisões quererá dizer alguma coisa? - foi o penúltimo socialista a entrar por Aveiro que ainda elegeu o oitavo deputado.
domingo, fevereiro 20, 2005
Crise agudiza-se
Mazola desesperado
pede ajuda à cidade
No final do jogo com o Santa Clara, o treinador Mazola abriu-se perante os jornalistas. «A malta de Ovar tem de apoiar a Ovarense, caso contrário, eu vou embora», avisou, de semblante carregado.
A situação financeira do clube é conhecida, alguns dos melhores jogadores do clube já rescindiram com justa causa por ordenados em atraso desde Outubro do ano passado e os que restam não têm motivação.
Três sócios vareiros abriram uma conta de solidariedade que não estará a dar os frutos esperados. Mas seria de esperar o contrário? Se as circunstâncias que arrastaram o clube para esta situação continuam envoltas em mistério, haverá alguém no seu perfeito juízo, que lhe vá dar/emprestar dinheiro?
A cidade, simpatizantes e sócios do clube alvi-negro aguardam a realização de uma Assembleia Geral para discutir a situação, que tarda, o que só alimenta especulações à volta do clube.
Alguém salve o futebol da Ovarense - se é que ainda há remédio...
Mazola desesperado
pede ajuda à cidade
No final do jogo com o Santa Clara, o treinador Mazola abriu-se perante os jornalistas. «A malta de Ovar tem de apoiar a Ovarense, caso contrário, eu vou embora», avisou, de semblante carregado.
A situação financeira do clube é conhecida, alguns dos melhores jogadores do clube já rescindiram com justa causa por ordenados em atraso desde Outubro do ano passado e os que restam não têm motivação.
Três sócios vareiros abriram uma conta de solidariedade que não estará a dar os frutos esperados. Mas seria de esperar o contrário? Se as circunstâncias que arrastaram o clube para esta situação continuam envoltas em mistério, haverá alguém no seu perfeito juízo, que lhe vá dar/emprestar dinheiro?
A cidade, simpatizantes e sócios do clube alvi-negro aguardam a realização de uma Assembleia Geral para discutir a situação, que tarda, o que só alimenta especulações à volta do clube.
Alguém salve o futebol da Ovarense - se é que ainda há remédio...
Liga de Honra
Santa Clara, 2 - Ovarense, 0
Salvaram-se os golos de Hugo Henrique
Em S. Miguel assistiu-se a um jogo muito pobre. O Santa Clara, apesar disso, entrou melhor na partida e na primeira parte poderia ter feito melhor. Mas mesmo assim, aos 35', na marcação de uma grande penalidade, Hugo Henrique inaugurou o marcador. A Ovarense tentou reagir e foi à procura do prejuízo, criou algumas dificuldades à defensiva da casa, mas sem conseguir alcançar os seus objectivos. No segundo tempo o cariz da partida não sofreu alterações: continuou-se a jogar bastante mal, com o Santa Clara a conseguir superiorizar-se ao seu adversário, acabando por conseguir aumentar a vantagem, aos 91', novamente por Hugo Henrique.
Boa arbitragem.
Santa Clara, 2 - Ovarense, 0
Salvaram-se os golos de Hugo Henrique
Em S. Miguel assistiu-se a um jogo muito pobre. O Santa Clara, apesar disso, entrou melhor na partida e na primeira parte poderia ter feito melhor. Mas mesmo assim, aos 35', na marcação de uma grande penalidade, Hugo Henrique inaugurou o marcador. A Ovarense tentou reagir e foi à procura do prejuízo, criou algumas dificuldades à defensiva da casa, mas sem conseguir alcançar os seus objectivos. No segundo tempo o cariz da partida não sofreu alterações: continuou-se a jogar bastante mal, com o Santa Clara a conseguir superiorizar-se ao seu adversário, acabando por conseguir aumentar a vantagem, aos 91', novamente por Hugo Henrique.
Boa arbitragem.
Basquetebol
Ovarense, 74 - FC Porto, 68
Resposta positiva
Vinda de uma derrota «pesada» com o Benfica, a Ovarense apresentou-se frente ao FC Porto, com uma atitude mais positiva. O adversário entrou um pouco melhor, mas foram os vareiros que chegaram ao intervalo em vantagem (31-29), depois de uma primeira parte de muita luta, mas não muito bem jogada. O primeiro período foi muito confuso, melhorando um pouco a partir dos dez minutos, com a entrada de Herman Alston para o lugar de Fernando Neves e com a subida de rendimento de Heshimu Evans. O equilíbrio foi a nota dominante do primeiro tempo, mas os visitantes acabaram por ser mais penalizados porque cometeram, nesta fase, um invulgar número (10) de «turn-overs».
O descanso fez bem à equipa da casa, que rapidamente conseguiu uma vantagem um pouco mais «larga» (41-33), conseguindo andar na frente durante todo o encontro. O FC Porto tem muitas soluções, mas nesta partida, praticamente, só contou com Heshimu Evans em bom nível. O norte-americano voltou a rubricar mais uma excelente exibição, mas em termos colectivos a equipa de Luís Magalhães realizou um jogo muito modesto em termos ofensivos.
A Ovarense não esteve muito melhor, mas mereceu indiscutivelmente a vitória porque foi superior na etapa complementar. Herman Alston não começou no cinco inicial, mas «saltou» do banco para se tornar no melhor entre os vareiros. Mesmo aos 35 anos, Alston continua a ser fundamental nesta equipa da Ovarense, que soube dar, frente aos campeões nacionais, uma resposta positiva ao resultado negativo da jornada anterior.
A arbitragem voltou a ser muito contestada pelo público local (começa a ser normal), mas no cômputo geral realizou um trabalho aceitável.
Ovarense 74
Walter Jeklin (9), Jason Sasser (10), Fernando Neves, John Tomsich (5) e Omar Barlett (19) – cinco inicial – Jaime Silva (5), Nuno Manarte (2), Herman Alston (20), Michael Wilson (4) e Mário Gonçalves.
Treinador: Henrique Vieira
FC Porto 68
Heshimu Evans (33), José Costa (13), Jimmy Mackie (3), Élvis Évora (7) e Ian Stanback (3) – cinco inicial – Nick Jones, Rodrigo Mascarenhas (2), Anastácio Sami (3) e Aaron Eneas (2).
Treinador: Luís Magalhães
Pavilhão Dr. Raimundo Rodrigues, em Ovar
Árbitros: José Araújo, Carlos Santos e Pedro Rodrigues.
Por períodos: 1.º 12-13; 2.º 19-16; 3.º 22-21; 4.º 21-18
Treinadores
Henrique Vieira (Ovarense): «Falhámos muitos cestos fáceis. Foi um jogo muito intenso, mas não muito bem jogado. Gostei da atitude da equipa».
Luís Magalhães (FC Porto): «Foi um jogo atípico. As defesas estiveram melhor que os ataques. Houve mérito das defesas, mas não só…».
(«DA»)
Ovarense, 74 - FC Porto, 68
Resposta positiva
Vinda de uma derrota «pesada» com o Benfica, a Ovarense apresentou-se frente ao FC Porto, com uma atitude mais positiva. O adversário entrou um pouco melhor, mas foram os vareiros que chegaram ao intervalo em vantagem (31-29), depois de uma primeira parte de muita luta, mas não muito bem jogada. O primeiro período foi muito confuso, melhorando um pouco a partir dos dez minutos, com a entrada de Herman Alston para o lugar de Fernando Neves e com a subida de rendimento de Heshimu Evans. O equilíbrio foi a nota dominante do primeiro tempo, mas os visitantes acabaram por ser mais penalizados porque cometeram, nesta fase, um invulgar número (10) de «turn-overs».
O descanso fez bem à equipa da casa, que rapidamente conseguiu uma vantagem um pouco mais «larga» (41-33), conseguindo andar na frente durante todo o encontro. O FC Porto tem muitas soluções, mas nesta partida, praticamente, só contou com Heshimu Evans em bom nível. O norte-americano voltou a rubricar mais uma excelente exibição, mas em termos colectivos a equipa de Luís Magalhães realizou um jogo muito modesto em termos ofensivos.
A Ovarense não esteve muito melhor, mas mereceu indiscutivelmente a vitória porque foi superior na etapa complementar. Herman Alston não começou no cinco inicial, mas «saltou» do banco para se tornar no melhor entre os vareiros. Mesmo aos 35 anos, Alston continua a ser fundamental nesta equipa da Ovarense, que soube dar, frente aos campeões nacionais, uma resposta positiva ao resultado negativo da jornada anterior.
A arbitragem voltou a ser muito contestada pelo público local (começa a ser normal), mas no cômputo geral realizou um trabalho aceitável.
Ovarense 74
Walter Jeklin (9), Jason Sasser (10), Fernando Neves, John Tomsich (5) e Omar Barlett (19) – cinco inicial – Jaime Silva (5), Nuno Manarte (2), Herman Alston (20), Michael Wilson (4) e Mário Gonçalves.
Treinador: Henrique Vieira
FC Porto 68
Heshimu Evans (33), José Costa (13), Jimmy Mackie (3), Élvis Évora (7) e Ian Stanback (3) – cinco inicial – Nick Jones, Rodrigo Mascarenhas (2), Anastácio Sami (3) e Aaron Eneas (2).
Treinador: Luís Magalhães
Pavilhão Dr. Raimundo Rodrigues, em Ovar
Árbitros: José Araújo, Carlos Santos e Pedro Rodrigues.
Por períodos: 1.º 12-13; 2.º 19-16; 3.º 22-21; 4.º 21-18
Treinadores
Henrique Vieira (Ovarense): «Falhámos muitos cestos fáceis. Foi um jogo muito intenso, mas não muito bem jogado. Gostei da atitude da equipa».
Luís Magalhães (FC Porto): «Foi um jogo atípico. As defesas estiveram melhor que os ataques. Houve mérito das defesas, mas não só…».
(«DA»)
sábado, fevereiro 19, 2005
O nosso conterrâneo a fazer das dele...
O day after já começou
Sem ser convidado, Luís Filipe Menezes apareceu hoje (ontem) em Aveiro e desceu a avenida principal da cidade ao lado de Marques Mendes, para grande embaraço deste e dos seus apoiantes. O autarca de Gaia, que é candidato em Braga, impõe a sua presença na campanha de Aveiro, onde Marques Mendes corre por um resultado superior à média nacional do PSD. Estão a ver a coisa? A subtileza nunca foi um dos pontos fortes de Menezes, mas isto já é abuso. Quem estiver interessado em saltar do tacho a ferver para a frigideira meta o dedo no ar...(«Amor e ócio»)
O day after já começou
Sem ser convidado, Luís Filipe Menezes apareceu hoje (ontem) em Aveiro e desceu a avenida principal da cidade ao lado de Marques Mendes, para grande embaraço deste e dos seus apoiantes. O autarca de Gaia, que é candidato em Braga, impõe a sua presença na campanha de Aveiro, onde Marques Mendes corre por um resultado superior à média nacional do PSD. Estão a ver a coisa? A subtileza nunca foi um dos pontos fortes de Menezes, mas isto já é abuso. Quem estiver interessado em saltar do tacho a ferver para a frigideira meta o dedo no ar...(«Amor e ócio»)
Ovarense Aerosoles renova
com Henrique Vieira
A Ovarense Aerosoles SAD comunicou ontem oficialmente que renovou, por mais uma temporada, o contrato com o actual treinador Henrique Vieira.
Entretanto, a equipa defronta hoje, pelas 17h30m, em Ovar, a equipa do Porto Ferpinta, em mais um jogo da Liga TMN.
com Henrique Vieira
A Ovarense Aerosoles SAD comunicou ontem oficialmente que renovou, por mais uma temporada, o contrato com o actual treinador Henrique Vieira.
Entretanto, a equipa defronta hoje, pelas 17h30m, em Ovar, a equipa do Porto Ferpinta, em mais um jogo da Liga TMN.
GNR detém sete suspeitos de narcotráfico
de apreende mais de 26 mil doses de haxixe
A GNR de Ovar apreendeu mais de 26 mil doses de haxixe e deteve sete suspeitos de tráfico de droga numa operação anti-narcotráfico desenvolvida anteontem no norte daquele concelho, informou fonte policial. Os suspeitos integravam, alegadamente, uma rede que actuava em Esmoriz e tinha como "cabecilha" um homem de 37 anos de Arada.
A operação, a maior dos últimos três anos no concelho, decorreu entre as 7h00 e as 13h00 de anteontem e envolveu 50 militares dos Núcleo de Investigação Criminal (NIC) dos Destacamentos da GNR de Ovar, Oliveira de Azeméis e S. João da Madeira, que teve também agentes do NIC-D (droga). Participaram ainda diversos militares dos Postos da GNR de S. João da Madeira e Ovar.
Segundo o comandante da GNR de Ovar, capitão Manuel Afonso, esta operação, programada pelo NIC de Ovar que iniciou investigações há cerca de um ano, veio na sequência do aumento do consumo e tráfico de haxixe em Esmoriz, uma situação que estava a motivar uma preocupação popular e policial.
Durante a acção, que se caracterizou pelo cumprimento de dez mandados de busca a residências e dois a cafés - em Esmoriz, Cortegaça e Arada - foram apreendidos 5,3 quilos de haxixe - 26.500 doses que a preço de mercado poderiam "render" cerca de 80 mil euros - 87 gramas de pólen de haxixe - num elevado grau de pureza - 100 comprimidos de ecstasy (MDMA, que a preço de mercado estão avaliados em cerca de 500 euros), quatro automóveis, duas motos, uma pistola de alarme, uma pistola calibre 7.65 milímetros (defesa pessoal), uma caçadeira, telemóveis e 400 euros em dinheiro.
Foi ainda detido o proprietário de um café em Cortegaça onde havia jogo ilegal e onde era feito algum tráfico e consumo de haxixe. Este homem foi ouvido em tribunal, em processo sumário, tendo saido em liberdade, mas o obrigou a apresentar-se periodicamente na GNR de Esmoriz, segundo o capitão Manuel Afonso.(«Comércio»)
de apreende mais de 26 mil doses de haxixe
A GNR de Ovar apreendeu mais de 26 mil doses de haxixe e deteve sete suspeitos de tráfico de droga numa operação anti-narcotráfico desenvolvida anteontem no norte daquele concelho, informou fonte policial. Os suspeitos integravam, alegadamente, uma rede que actuava em Esmoriz e tinha como "cabecilha" um homem de 37 anos de Arada.
A operação, a maior dos últimos três anos no concelho, decorreu entre as 7h00 e as 13h00 de anteontem e envolveu 50 militares dos Núcleo de Investigação Criminal (NIC) dos Destacamentos da GNR de Ovar, Oliveira de Azeméis e S. João da Madeira, que teve também agentes do NIC-D (droga). Participaram ainda diversos militares dos Postos da GNR de S. João da Madeira e Ovar.
Segundo o comandante da GNR de Ovar, capitão Manuel Afonso, esta operação, programada pelo NIC de Ovar que iniciou investigações há cerca de um ano, veio na sequência do aumento do consumo e tráfico de haxixe em Esmoriz, uma situação que estava a motivar uma preocupação popular e policial.
Durante a acção, que se caracterizou pelo cumprimento de dez mandados de busca a residências e dois a cafés - em Esmoriz, Cortegaça e Arada - foram apreendidos 5,3 quilos de haxixe - 26.500 doses que a preço de mercado poderiam "render" cerca de 80 mil euros - 87 gramas de pólen de haxixe - num elevado grau de pureza - 100 comprimidos de ecstasy (MDMA, que a preço de mercado estão avaliados em cerca de 500 euros), quatro automóveis, duas motos, uma pistola de alarme, uma pistola calibre 7.65 milímetros (defesa pessoal), uma caçadeira, telemóveis e 400 euros em dinheiro.
Foi ainda detido o proprietário de um café em Cortegaça onde havia jogo ilegal e onde era feito algum tráfico e consumo de haxixe. Este homem foi ouvido em tribunal, em processo sumário, tendo saido em liberdade, mas o obrigou a apresentar-se periodicamente na GNR de Esmoriz, segundo o capitão Manuel Afonso.(«Comércio»)
sexta-feira, fevereiro 18, 2005
Futebol: Ovarense
Projecto de reabilitação está em marcha
As relações entre Carlos Brás e o presidente em exercício da Câmara Municipal de Ovar, Manuel Oliveira, ficaram menos tensas depois de um encontro ontem de manhã. O presidente da Ovarense explicou ao autarca o propósito do pedido de uma reunião e entendeu "as dificuldades da Câmara em liquidar os valores protocolados", ficando assente uma nova visita do dirigente daqui a um mês, para estudarem em conjunto outras possibilidades.
O resto do dia correu num sentido muito favorável para a melhoria da situação do clube. Está já em marcha um plano conduzido por Afonso Mogadouro com o intuito de angariar investidores para o projecto do complexo desportivo e a reelaboração do dossiê a apresentar a empresas interessadas em formar parcerias com a Ovarense, no sentido de tornar o clube sustentável dentro de três anos.
Projecto de reabilitação está em marcha
As relações entre Carlos Brás e o presidente em exercício da Câmara Municipal de Ovar, Manuel Oliveira, ficaram menos tensas depois de um encontro ontem de manhã. O presidente da Ovarense explicou ao autarca o propósito do pedido de uma reunião e entendeu "as dificuldades da Câmara em liquidar os valores protocolados", ficando assente uma nova visita do dirigente daqui a um mês, para estudarem em conjunto outras possibilidades.
O resto do dia correu num sentido muito favorável para a melhoria da situação do clube. Está já em marcha um plano conduzido por Afonso Mogadouro com o intuito de angariar investidores para o projecto do complexo desportivo e a reelaboração do dossiê a apresentar a empresas interessadas em formar parcerias com a Ovarense, no sentido de tornar o clube sustentável dentro de três anos.
Erosão costeira: Anunciadas obras para Esmoriz e Cortegaça
As praias de Esmoriz e Cortegaça, ambas no concelho de Ovar, figuram entre os 37 locais de risco do Minho ao Algarve que vão receber obras de caracter urgente para travar o avanço do mar no litoral.
Segundo Carlos Sousa Reis, coordenador do Programa Finisterra, nas zonas em causa, "a erosão costeira conseguiu ser superior às capacidades de defesa", impondo-se uma intervenção de emergência.
"Há situações de perda de território que devem fazer parte das nossas prioridades", admitiu aquele responsável ao justificar as medidas tomadas pelo Ministério do Ambiente.
No caso de Esmoriz e Cortegaça, são praias onde, claramente, o mar ameaça periodicamente a segurança de bens e pessoas, sobretudo quem mora em bairros piscatórios.
O plano de combate à erosão prevê, ainda, acções de qualificação das praias e ordenamento através da renaturalização de dunas, o enchimento artificial de praias, reparação de molhes e a requalificação urbana. Não está colocado de parte, também, a demolição de construções.
Existe necessidades de urgentes, num prazo de um a três anos e outras mais diltadas no tempo (três a cinco anos). A verba para as obras, cerca de 50 milhões de euros, está incluída Orçamento do Estado deste ano.
A intervenção envolve o Instituto Nacional da Água (INAG), Instituto da Conservação da Natureza (ICN), Centros de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR), Programa Finisterra e autarquias, entre outras entidades.
O diagnóstico do litoral e estratégia de acção resultou da aprovação dos planos de ordenamento da orla costeira (POOC) nos últimos sete anos.
quinta-feira, fevereiro 17, 2005
GDC Guilhovai: Após mais um ano
Presidente Rogério Rocha está de saída, mas não deixa de fazer o balanço a mais um ano de grande actividade. O objectivo principal da direcção esteve direccionado para a conservação e manutenção da sede, principalmente no seu interior, além do apoio às diferentes secções da colectividade sempre que solicitados para tal.(Aqui)
Presidente Rogério Rocha está de saída, mas não deixa de fazer o balanço a mais um ano de grande actividade. O objectivo principal da direcção esteve direccionado para a conservação e manutenção da sede, principalmente no seu interior, além do apoio às diferentes secções da colectividade sempre que solicitados para tal.(Aqui)
Câmara espera pelo pedido
de licenciamento do complexo
A Câmara Municipal de Ovar emitiu, ontem, um comunicado a esclarecer as declarações do presidente da Ovarense, Carlos Brás, a propósito da posição do presidente da autarquia, Manuel Oliveira, em relação aos problemas recentes do clube. A autarquia, através do gabinete de Imprensa, explica que o apoio previsto de carácter financeiro "é um incentivo à formação" e quanto aos "eventuais atrasos" no cumprimento dos contratos-programa, "o presidente em exercício (apenas há um mês) já efectuou o pagamento de 18.320 euros, o equivalente a duas prestações, no dia 4 do corrente". Embora, segundo Carlos Brás, estes valores reportem-se aos "meses de Setembro e Outubro de 2003" do contrato-programa para o desenvolvimento desportivo celebrado no época transacta, "faltando mais de 146 mil euros".
A questão do complexo desportivo, cujo anteprojecto foi apresentado no final do mês passado, merece por parte da Edilidade "a maior disponibilidade, desde que sejam respeitados os normativos legais e instrumentos de planeamento", e diz que "até ao momento não formalizada pela Direcção da Ovarense a apresentação de qualquer projecto e pedido de licenciamento nos serviços camarários".(«O Jogo»)
de licenciamento do complexo
A Câmara Municipal de Ovar emitiu, ontem, um comunicado a esclarecer as declarações do presidente da Ovarense, Carlos Brás, a propósito da posição do presidente da autarquia, Manuel Oliveira, em relação aos problemas recentes do clube. A autarquia, através do gabinete de Imprensa, explica que o apoio previsto de carácter financeiro "é um incentivo à formação" e quanto aos "eventuais atrasos" no cumprimento dos contratos-programa, "o presidente em exercício (apenas há um mês) já efectuou o pagamento de 18.320 euros, o equivalente a duas prestações, no dia 4 do corrente". Embora, segundo Carlos Brás, estes valores reportem-se aos "meses de Setembro e Outubro de 2003" do contrato-programa para o desenvolvimento desportivo celebrado no época transacta, "faltando mais de 146 mil euros".
A questão do complexo desportivo, cujo anteprojecto foi apresentado no final do mês passado, merece por parte da Edilidade "a maior disponibilidade, desde que sejam respeitados os normativos legais e instrumentos de planeamento", e diz que "até ao momento não formalizada pela Direcção da Ovarense a apresentação de qualquer projecto e pedido de licenciamento nos serviços camarários".(«O Jogo»)
Memórias do Fundo de Quintal
«Quero de antemão agradecer a receptividade que tivemos pela comissão de carnaval, coordenação di carnaval e a todos os representantes de escolas de samba de Ovar e principalmente ao Professor Jose Americo que confiou no pedido desses integrantes a fim nos ter em sua cidade. Tivemos o prazer de conhecer o carnaval da cidade as pessoas envolvidas no carnaval, até que ponto eles gostam de carnaval e pudemos observar com isso o grande salto qualitativo que teve a cidade nestes últimos anos. Tive o prazer de passar um carnaval em Ovar em 1998 mas devo dizer que o carnval da cidade não perde pra nenhum das cidade do interior da cidade em relação a organização, vontade, e garra de seus diretores e componentes guardadas as devidas proporções. Tem portuguesa sambando tanto quanto as brasileiras. Fomos recebidos no aeroporto da cidade do Porto pelas seguintes pessoas que nos acompanharam por todos os dias da nossa estadia e nos levando para conhecer a cultura da cidade, do povo e principalmente do carnaval da cidade».(Ler mais)
«Quero de antemão agradecer a receptividade que tivemos pela comissão de carnaval, coordenação di carnaval e a todos os representantes de escolas de samba de Ovar e principalmente ao Professor Jose Americo que confiou no pedido desses integrantes a fim nos ter em sua cidade. Tivemos o prazer de conhecer o carnaval da cidade as pessoas envolvidas no carnaval, até que ponto eles gostam de carnaval e pudemos observar com isso o grande salto qualitativo que teve a cidade nestes últimos anos. Tive o prazer de passar um carnaval em Ovar em 1998 mas devo dizer que o carnval da cidade não perde pra nenhum das cidade do interior da cidade em relação a organização, vontade, e garra de seus diretores e componentes guardadas as devidas proporções. Tem portuguesa sambando tanto quanto as brasileiras. Fomos recebidos no aeroporto da cidade do Porto pelas seguintes pessoas que nos acompanharam por todos os dias da nossa estadia e nos levando para conhecer a cultura da cidade, do povo e principalmente do carnaval da cidade».(Ler mais)
quarta-feira, fevereiro 16, 2005
O VALOR DO SILÊNCIO
O senso comum diz-nos muitas coisas sobre o silêncio. Diz-nos que é de ouro, que é acusador, que é aterrador, que é meditabundo, que é gelado, que é embaraçoso, que sobre ele se fazem pactos, que pode ser ensurdecedor, que pode ser ouvido, que pode ser guardado, que pode ser rompido, que é possível permanecer nele, que é possível mergulhar nele, que se pode fazer ou cumprir num minuto ou mais.
Agora também sabemos que, mesmo involuntário, pode dar votos.(«Blogue de Esquerda»)
O senso comum diz-nos muitas coisas sobre o silêncio. Diz-nos que é de ouro, que é acusador, que é aterrador, que é meditabundo, que é gelado, que é embaraçoso, que sobre ele se fazem pactos, que pode ser ensurdecedor, que pode ser ouvido, que pode ser guardado, que pode ser rompido, que é possível permanecer nele, que é possível mergulhar nele, que se pode fazer ou cumprir num minuto ou mais.
Agora também sabemos que, mesmo involuntário, pode dar votos.(«Blogue de Esquerda»)
Passagens desniveladas nas freguesias
de Cortegaça e Maceda aprovadas
O Executivo da Câmara Municipal de Ovar apreciou os projectos das passagens desniveladas das Freguesias de Cortegaça e Maceda, elaborados pela REFER em articulação com as Juntas de Freguesia e com os serviços técnicos municipais.
Nesta reunião, ficou deliberado aprová-los e proceder à abertura de concursos públicos com vista à execução das empreitadas. De relevar que o projecto da passagem desnivelada de Cortegaça e acessos foi orçado em 1 386 203,24 euros, enquanto o projecto da Passagem de Maceda ascende a 1 580 566,06 euros.
de Cortegaça e Maceda aprovadas
O Executivo da Câmara Municipal de Ovar apreciou os projectos das passagens desniveladas das Freguesias de Cortegaça e Maceda, elaborados pela REFER em articulação com as Juntas de Freguesia e com os serviços técnicos municipais.
Nesta reunião, ficou deliberado aprová-los e proceder à abertura de concursos públicos com vista à execução das empreitadas. De relevar que o projecto da passagem desnivelada de Cortegaça e acessos foi orçado em 1 386 203,24 euros, enquanto o projecto da Passagem de Maceda ascende a 1 580 566,06 euros.
terça-feira, fevereiro 15, 2005
Câmara de Ovar alerta Governo
para redução de pessoal na Yazaki Saltano
A Câmara Municipal de Ovar diz estar seriamente preocupada com a anunciada redução de trabalhadores na multinacional nipónica de componentes para automóveis Yazaki Saltano. Depois de se reunir com a administração da firma, onde o cenário de despedimentos e de transferência de alguns sectores da produção foi colocado em cima da mesa, a autarquia ovarense deu conhecimento da situação ao primeiro-ministro, Santana Lopes, ao ministro da Economia, Álvaro Barreto, à Agência Portuguesa de Investimento e ao Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas.
Paralelamente, a edilidade vareira contactou a sede europeia da Yazaki Saltano, na Alemanha, para que a possibilidade de produzir materiais alternativos, como painéis solares e contadores de gás, seja analisada, como forma de substituir a anunciada extinção de determinadas secções em Ovar. Até porque a multinacional já informou que não garante a total manutenção da produção do Mercedes modelo r171 e do motor do Toyota Avensis.
"As diligências feitas vão no sentido de ver se é possível acolher a fabricação de produtos alternativos", adianta o presidente da autarquia ovarense, Manuel Oliveira. O autarca lembra que 80 por cento dos operários da Yazaki Saltano, situada em Ovar, moram no município ovarense e, por isso, a questão não pode passar ao lado da edilidade que também se reuniu com o Sindicato das Indústrias Eléctricas do Centro (SIEC), para se inteirar das preocupações da estrutura sindical.
"A câmara tem vindo a demonstrar toda a disponibilidade no sentido de manter a fábrica a laborar em Ovar", sustenta Manuel Oliveira, que recorda, no entanto, que a administração da unidade fabril informou que "há, de facto, sectores que não são sustentáveis". A manutenção dos postos de trabalho é assim a principal pretensão da Câmara de Ovar, que, neste momento, espera por uma resposta às diligências encetadas. Recorde-se que a Yazaki Saltano emprega perto de quatro mil trabalhadores, nas empresas situadas em Ovar e Serzedo, Vila Nova de Gaia.(«Público»)
para redução de pessoal na Yazaki Saltano
A Câmara Municipal de Ovar diz estar seriamente preocupada com a anunciada redução de trabalhadores na multinacional nipónica de componentes para automóveis Yazaki Saltano. Depois de se reunir com a administração da firma, onde o cenário de despedimentos e de transferência de alguns sectores da produção foi colocado em cima da mesa, a autarquia ovarense deu conhecimento da situação ao primeiro-ministro, Santana Lopes, ao ministro da Economia, Álvaro Barreto, à Agência Portuguesa de Investimento e ao Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas.
Paralelamente, a edilidade vareira contactou a sede europeia da Yazaki Saltano, na Alemanha, para que a possibilidade de produzir materiais alternativos, como painéis solares e contadores de gás, seja analisada, como forma de substituir a anunciada extinção de determinadas secções em Ovar. Até porque a multinacional já informou que não garante a total manutenção da produção do Mercedes modelo r171 e do motor do Toyota Avensis.
"As diligências feitas vão no sentido de ver se é possível acolher a fabricação de produtos alternativos", adianta o presidente da autarquia ovarense, Manuel Oliveira. O autarca lembra que 80 por cento dos operários da Yazaki Saltano, situada em Ovar, moram no município ovarense e, por isso, a questão não pode passar ao lado da edilidade que também se reuniu com o Sindicato das Indústrias Eléctricas do Centro (SIEC), para se inteirar das preocupações da estrutura sindical.
"A câmara tem vindo a demonstrar toda a disponibilidade no sentido de manter a fábrica a laborar em Ovar", sustenta Manuel Oliveira, que recorda, no entanto, que a administração da unidade fabril informou que "há, de facto, sectores que não são sustentáveis". A manutenção dos postos de trabalho é assim a principal pretensão da Câmara de Ovar, que, neste momento, espera por uma resposta às diligências encetadas. Recorde-se que a Yazaki Saltano emprega perto de quatro mil trabalhadores, nas empresas situadas em Ovar e Serzedo, Vila Nova de Gaia.(«Público»)
Futebol: Ovarense
Carlos Brás vê Complexo Desportivo
como tábua de salvação
A Ovarense atravessa uma grave crise financeira, da qual os três meses de salários em atraso de jogadores e equipa técnica são o factor mais visível. No entanto, o presidente do clube, Carlos Alberto Brás, é um homem empenhado em ultrapassar esta crise e diz estar a fazer tudo que está ao seu alcance para ajudar o clube e os jogadores. "A única forma para ultrapassarmos a crise reside na construção do complexo desportivo, pelas verbas que vão entrar com o aparecimento de investidores. Já apresentamos o projecto e agora vamos fazer tudo para que ele arranque o mais rapidamente possível", esclarece o presidente, que na próxima segunda-feira tem uma reunião em Lisboa que será vital para o arranque da obra.
Relativamente aos ordenados em atraso, Carlos Alberto Brás está a tentar junto da Câmara Municipal de Ovar, que sejam disponibilizadas algumas verbas, para minimizar a situação. " Estamos a fazer pressão junto da Câmara de Ovar, para que seja liquidada uma prestação, que está em falta, referente aos apoios que a autarquia dá ao futebol. São verbas da época passada e será a maneira de conseguirmos liquidar mais um mês de salários", esclareceu o dirigente.
Com os jogadores e equipa técnica, o presidente diz ter sido sempre leal e que nunca lhes escondeu nada. "Antes de as notícias começarem a sair fizemos questão de esclarecer os jogadores e colocar toda a gente a par da situação. Esse é um ponto de honra desta direcção", afirmou o presidente, que lamenta aquilo por que os jogadores estão a passar.(«O Jogo»)
Carlos Brás vê Complexo Desportivo
como tábua de salvação
A Ovarense atravessa uma grave crise financeira, da qual os três meses de salários em atraso de jogadores e equipa técnica são o factor mais visível. No entanto, o presidente do clube, Carlos Alberto Brás, é um homem empenhado em ultrapassar esta crise e diz estar a fazer tudo que está ao seu alcance para ajudar o clube e os jogadores. "A única forma para ultrapassarmos a crise reside na construção do complexo desportivo, pelas verbas que vão entrar com o aparecimento de investidores. Já apresentamos o projecto e agora vamos fazer tudo para que ele arranque o mais rapidamente possível", esclarece o presidente, que na próxima segunda-feira tem uma reunião em Lisboa que será vital para o arranque da obra.
Relativamente aos ordenados em atraso, Carlos Alberto Brás está a tentar junto da Câmara Municipal de Ovar, que sejam disponibilizadas algumas verbas, para minimizar a situação. " Estamos a fazer pressão junto da Câmara de Ovar, para que seja liquidada uma prestação, que está em falta, referente aos apoios que a autarquia dá ao futebol. São verbas da época passada e será a maneira de conseguirmos liquidar mais um mês de salários", esclareceu o dirigente.
Com os jogadores e equipa técnica, o presidente diz ter sido sempre leal e que nunca lhes escondeu nada. "Antes de as notícias começarem a sair fizemos questão de esclarecer os jogadores e colocar toda a gente a par da situação. Esse é um ponto de honra desta direcção", afirmou o presidente, que lamenta aquilo por que os jogadores estão a passar.(«O Jogo»)
segunda-feira, fevereiro 14, 2005
Conta Solidariedade A.D.Ovarense
Um grupo de destacados Sócios da Associação Desportiva Ovarense abriu no Banco Espírito Santo - Ovar uma conta de solidariedade para com o nosso clube, a fim de minorar as dificuldades financeiras da nossa Associação.
Os primeiros subscritores desta conta são:
- ANTÓNIO SÁ PACHECO
- MANUEL LARANJEIRA VAZ
- ÁLVARO TEIXEIRA DE OLIVEIRA
Esta conta só pode ser movimentada pelos três referidos associados, em conjunto.
Apela-se aos sócios e simpatizantes da A. D. Ovarense de todo o mundo para que que colaborem com o clube. Podem contribuir com depósito directo, cheque, transferência bancária ou Multibanco. Aos sócios que assim o desejem poderá ser passado recibo contra a apresentação de documento comprovativo do depósito.
Informações da conta:
Conta Nr. 607319710004
NIB. 000706070031971000413
Mais informações aqui.
Um grupo de destacados Sócios da Associação Desportiva Ovarense abriu no Banco Espírito Santo - Ovar uma conta de solidariedade para com o nosso clube, a fim de minorar as dificuldades financeiras da nossa Associação.
Os primeiros subscritores desta conta são:
- ANTÓNIO SÁ PACHECO
- MANUEL LARANJEIRA VAZ
- ÁLVARO TEIXEIRA DE OLIVEIRA
Esta conta só pode ser movimentada pelos três referidos associados, em conjunto.
Apela-se aos sócios e simpatizantes da A. D. Ovarense de todo o mundo para que que colaborem com o clube. Podem contribuir com depósito directo, cheque, transferência bancária ou Multibanco. Aos sócios que assim o desejem poderá ser passado recibo contra a apresentação de documento comprovativo do depósito.
Informações da conta:
Conta Nr. 607319710004
NIB. 000706070031971000413
Mais informações aqui.
Futebol-Liga de Honra
Ovarense, 1 P. Ferreira, 1
Empate embalado pelo vento
O Paços de Ferreira arrancou um precioso empate em Ovar, mas esteve longe de justificar a posição classificativa, pois a Ovarense poderia tê-lo obrigado a marcar passo, tendo dominado na primeira parte, aproveitando o factor "vento" para se acercar mais vezes da baliza contrária. No primeiro minuto, Eduardo Souza desperdiçou uma soberana ocasião para inaugurar o marcador, num lance que serviu de mote para a formação de Mazola, que no primeiro quarto-de-hora poderia ter facturado por intermédio de Alex Garcia, que cabeceou à figura de Pedro.
O Paços de Ferreira teve muitas preocupações defensivas, só conseguindo rematar à baliza vareira aos 36'. A cinco minutos do intervalo, a Ovarense voltou a criar perigo quando o central Carlos Marques quis surpreender Pedro com um remate fortíssimo.
A segunda parte começou com o golo do Paços de Ferreira, na sequência de um livre, pois Tiago Valente aproveitou uma desatenção da defesa local. A vantagem dos pacenses durou pouco tempo, já que aos 57' Hélder Vasco repôs a igualdade. Após o golo foi a equipa de Mazola que voltou a mandar no jogo, ao obrigar o Paços de Ferreira a passar por um sufoco nos últimos 15 minutos.(«O Jogo»)
Ovarense, 1 P. Ferreira, 1
Empate embalado pelo vento
O Paços de Ferreira arrancou um precioso empate em Ovar, mas esteve longe de justificar a posição classificativa, pois a Ovarense poderia tê-lo obrigado a marcar passo, tendo dominado na primeira parte, aproveitando o factor "vento" para se acercar mais vezes da baliza contrária. No primeiro minuto, Eduardo Souza desperdiçou uma soberana ocasião para inaugurar o marcador, num lance que serviu de mote para a formação de Mazola, que no primeiro quarto-de-hora poderia ter facturado por intermédio de Alex Garcia, que cabeceou à figura de Pedro.
O Paços de Ferreira teve muitas preocupações defensivas, só conseguindo rematar à baliza vareira aos 36'. A cinco minutos do intervalo, a Ovarense voltou a criar perigo quando o central Carlos Marques quis surpreender Pedro com um remate fortíssimo.
A segunda parte começou com o golo do Paços de Ferreira, na sequência de um livre, pois Tiago Valente aproveitou uma desatenção da defesa local. A vantagem dos pacenses durou pouco tempo, já que aos 57' Hélder Vasco repôs a igualdade. Após o golo foi a equipa de Mazola que voltou a mandar no jogo, ao obrigar o Paços de Ferreira a passar por um sufoco nos últimos 15 minutos.(«O Jogo»)
Basquetebol: Liga TMN
Benfica, 89 - Ovarense Aerosoles, 71
Inverteram-se os papéis
Há pouco mais de uma semana, nos quartos-de-final da XVI Taça da Liga Trecem, o resultado do confronto entre estas duas equipas foi totalmente inverso, até nos números finais: os então 91-69 a favor da Ovarense Aerosoles, foram agora transformados em 89-71 para o Benfica.
O que mudou? Principalmente a atitude dos lisboetas, uma defesa pressionante que realmente funcionou perante os mesmos adversários da passada semana, os quais, desta feita, tiveram simplesmente uma tarde para esquecer, ou não.
Findos os cinco minutos iniciais de troca de cestos parte a parte (17-16), os primeiros sinais de um Benfica motivado e agressivo materializaram-se num parcial de 13-3 (30-19) em que os sucessivos turnovers dos adversários — sete no primeiro período, 22 no total — resultavam em alguns contra-ataques normalmente com vantagem numérica para os donos da casa.
Esta propensão para uma rápida transição manteve-se ao longo de todo o jogo, revelando finalmente uma atitude colectiva consistente em que os jogadores do Benfica retiram a mesma interpretação dos lances, podendo partir em contra-ataque normalmente com três elementos.
Apenas uma confortável vantagem pontual sobreviveu ao claro decréscimo de produção dos locais quando as primeiras substituições surgiram como consequência das segundas faltas de António Tavares e Tyray Pearson.
A permanência em campo de Alpha Bangura e o aproveitamento de Rui Mota do rendimento quase nulo de N´Doye, permitiram aos encarnados suster as aproximações da Ovarense (32-27, 37-31; 41-34) que, a partir desta fase jogo, não mais logrou ultrapassara a barreira dos sete pontos de desvantagem.(Ler Mais)
Benfica, 89 - Ovarense Aerosoles, 71
Inverteram-se os papéis
Há pouco mais de uma semana, nos quartos-de-final da XVI Taça da Liga Trecem, o resultado do confronto entre estas duas equipas foi totalmente inverso, até nos números finais: os então 91-69 a favor da Ovarense Aerosoles, foram agora transformados em 89-71 para o Benfica.
O que mudou? Principalmente a atitude dos lisboetas, uma defesa pressionante que realmente funcionou perante os mesmos adversários da passada semana, os quais, desta feita, tiveram simplesmente uma tarde para esquecer, ou não.
Findos os cinco minutos iniciais de troca de cestos parte a parte (17-16), os primeiros sinais de um Benfica motivado e agressivo materializaram-se num parcial de 13-3 (30-19) em que os sucessivos turnovers dos adversários — sete no primeiro período, 22 no total — resultavam em alguns contra-ataques normalmente com vantagem numérica para os donos da casa.
Esta propensão para uma rápida transição manteve-se ao longo de todo o jogo, revelando finalmente uma atitude colectiva consistente em que os jogadores do Benfica retiram a mesma interpretação dos lances, podendo partir em contra-ataque normalmente com três elementos.
Apenas uma confortável vantagem pontual sobreviveu ao claro decréscimo de produção dos locais quando as primeiras substituições surgiram como consequência das segundas faltas de António Tavares e Tyray Pearson.
A permanência em campo de Alpha Bangura e o aproveitamento de Rui Mota do rendimento quase nulo de N´Doye, permitiram aos encarnados suster as aproximações da Ovarense (32-27, 37-31; 41-34) que, a partir desta fase jogo, não mais logrou ultrapassara a barreira dos sete pontos de desvantagem.(Ler Mais)
Junta de Esmoriz Coloca
de Parte Boicote às Eleições
A Junta de Freguesia de Esmoriz decidiu colocar de parte o boicote às próximas eleições legislativas, de 20 de Fevereiro, hipótese anteriormente colocada em cima da mesa, caso os candidatos a deputados pelo distrito de Aveiro não manifestassem sensibilidade para a elevação da cidade a concelho - uma pretensão alimentada pela localidade há anos.
A autarquia esmorizense reuniu-se ontem com alguns dos candidatos do PS pelo Círculo de Aveiro - entre os quais Armando França, Rosa Maria Albernaz, Costa Amorim e Esmeralda Souto - e terá ficado bastante satisfeita com o que ouviu. O presidente da Câmara de Ovar, Manuel Oliveira, também esteve presente no encontro.
Segundo o presidente da Junta de Esmoriz, Alcides Alves, a comitiva socialista "deu garantias que a elevação de Esmoriz a concelho seria uma aposta" e que, portanto, essa "proposta" será novamente apresentada na Assembleia da República. Nesse sentido, o autarca refere que "estão garantidas as condições para que o acto eleitoral decorra dentro da normalidade". Até porque, adianta, "como, à partida, o PS vai ganhar as eleições, a proposta está assegurada". O autarca afirma que dará conta dos últimos desenvolvimentos à população para que "aja de acordo com a sua consciência".(«Público»)
de Parte Boicote às Eleições
A Junta de Freguesia de Esmoriz decidiu colocar de parte o boicote às próximas eleições legislativas, de 20 de Fevereiro, hipótese anteriormente colocada em cima da mesa, caso os candidatos a deputados pelo distrito de Aveiro não manifestassem sensibilidade para a elevação da cidade a concelho - uma pretensão alimentada pela localidade há anos.
A autarquia esmorizense reuniu-se ontem com alguns dos candidatos do PS pelo Círculo de Aveiro - entre os quais Armando França, Rosa Maria Albernaz, Costa Amorim e Esmeralda Souto - e terá ficado bastante satisfeita com o que ouviu. O presidente da Câmara de Ovar, Manuel Oliveira, também esteve presente no encontro.
Segundo o presidente da Junta de Esmoriz, Alcides Alves, a comitiva socialista "deu garantias que a elevação de Esmoriz a concelho seria uma aposta" e que, portanto, essa "proposta" será novamente apresentada na Assembleia da República. Nesse sentido, o autarca refere que "estão garantidas as condições para que o acto eleitoral decorra dentro da normalidade". Até porque, adianta, "como, à partida, o PS vai ganhar as eleições, a proposta está assegurada". O autarca afirma que dará conta dos últimos desenvolvimentos à população para que "aja de acordo com a sua consciência".(«Público»)
sábado, fevereiro 12, 2005
Novo inquérito «NdO»
O «Notícias de Ovar» tem apresentado diversos inquéritos, nos últimos dias, sobre o carnaval. O primeiro dos quais abordava a temática das celebridades com 74 por cento dos 240 votantes a dizer que não queriam ver por cá personalidades da quinta.
O último queria saber a opinão dos cibernautas sobre as escolas de samba de Ovar e 16 dos 40 votantes optou pela Costa de Prata, 11 para a Juventude e 11 para a Charaguinha. Agora temos outro, leiam e votem!
O «Notícias de Ovar» tem apresentado diversos inquéritos, nos últimos dias, sobre o carnaval. O primeiro dos quais abordava a temática das celebridades com 74 por cento dos 240 votantes a dizer que não queriam ver por cá personalidades da quinta.
O último queria saber a opinão dos cibernautas sobre as escolas de samba de Ovar e 16 dos 40 votantes optou pela Costa de Prata, 11 para a Juventude e 11 para a Charaguinha. Agora temos outro, leiam e votem!
Classificações do carnaval
geram críticas e contestação
O carnaval de Ovar acaba sempre em alegria para uns, os que vencem, e em tristeza para outros, os que embora querendo ganhar não o conseguem. É assim em todo o lado onde o modelo da folia é idêntico ao vareiro, com um júri a votar subjectivamente os grupos carnavalescos, de passerelle e as escolas de samba, mediante os seus gostos e padrões. Todavia, em Ovar e dada a grandeza dos festejos, a vitória em cada uma das categorias é festejada de forma eufórica, enquanto que as decepções classificativas deixam os foliões desolados.
Um dos grupos mais inconformados com a classificação deste ano são os «Zuzucas» que, no final, se quedaram pelo sétimo lugar na categoria dos carnavalescos. Renato Santos, um «zuzuca» contactado pelo Diário de Aveiro, considera a posição em que ficou o seu grupo, «altamente injusta», já que a generalidade dos observadores o dava como um dos prováveis vencedores. Ele conta que este ano pôde, pela primeira vez, observar o que se passa nas classificações. «Penso que os jurados não têm noção, nem se aperceberam do trabalho que tivemos e devem ter estado nas marchas de Lisboa ou noutro sítio qualquer e não no carnaval de Ovar», ironiza. Na sua perspectiva, «não há coerência quando um júri nos dá seis pontos no item cor e dá oito a um outro grupo que não se nos podia comparar», critica. Mas há mais incongruências: «Gostaria de saber porque é que um júri nos deu mais pontuação na terça-feira no item confecção do que no Domingo? Não se percebe...» O folião não se fica por aqui, questionando ainda «o que é que os senhores jurados entendem por alegoria, porque a pontuação que nos deram só pode ter sido por a terem confundido com a viatura ligeira que abria o nosso cortejo», enfatiza.
Desalentado, este elemento dos «Zuzucas» diz que assim não vale a pena andar no carnaval, «porque não houve, pelo menos, consideração pelo nosso labor e dedicação».
Do lado das escolas de samba, o descontentamento da «Costa de Prata» também ficou bem patenteado. Artur Silva, responsável pela escola, lamenta a «falta de coerência dos júris, evidente nos três dias de votação nos vários requisitos e no final, quando devíamos ganhar, para não ficarmos em terceiro arranjaram a solução de um segundo lugar ex-aequo». «Afinal de contas, parece que fomos levados ao colo e quase ficamos sem palavras», acrescenta.
O presidente da direcção da «Costa de Prata» acha que existe uma «clubite exagerada» que resulta sempre na vitória da mesma escola e nos grupos que gira também sempre em torno dos mesmos. «Os outros para conseguirem lá chegar têm que trabalhar em dobro», sentencia Artur Silva. Tanto o sambista como o carnavalesco são unânimes na afirmação de que «estas classificações não nos conseguem vencer».(«Diário de Aveiro»)
geram críticas e contestação
O carnaval de Ovar acaba sempre em alegria para uns, os que vencem, e em tristeza para outros, os que embora querendo ganhar não o conseguem. É assim em todo o lado onde o modelo da folia é idêntico ao vareiro, com um júri a votar subjectivamente os grupos carnavalescos, de passerelle e as escolas de samba, mediante os seus gostos e padrões. Todavia, em Ovar e dada a grandeza dos festejos, a vitória em cada uma das categorias é festejada de forma eufórica, enquanto que as decepções classificativas deixam os foliões desolados.
Um dos grupos mais inconformados com a classificação deste ano são os «Zuzucas» que, no final, se quedaram pelo sétimo lugar na categoria dos carnavalescos. Renato Santos, um «zuzuca» contactado pelo Diário de Aveiro, considera a posição em que ficou o seu grupo, «altamente injusta», já que a generalidade dos observadores o dava como um dos prováveis vencedores. Ele conta que este ano pôde, pela primeira vez, observar o que se passa nas classificações. «Penso que os jurados não têm noção, nem se aperceberam do trabalho que tivemos e devem ter estado nas marchas de Lisboa ou noutro sítio qualquer e não no carnaval de Ovar», ironiza. Na sua perspectiva, «não há coerência quando um júri nos dá seis pontos no item cor e dá oito a um outro grupo que não se nos podia comparar», critica. Mas há mais incongruências: «Gostaria de saber porque é que um júri nos deu mais pontuação na terça-feira no item confecção do que no Domingo? Não se percebe...» O folião não se fica por aqui, questionando ainda «o que é que os senhores jurados entendem por alegoria, porque a pontuação que nos deram só pode ter sido por a terem confundido com a viatura ligeira que abria o nosso cortejo», enfatiza.
Desalentado, este elemento dos «Zuzucas» diz que assim não vale a pena andar no carnaval, «porque não houve, pelo menos, consideração pelo nosso labor e dedicação».
Do lado das escolas de samba, o descontentamento da «Costa de Prata» também ficou bem patenteado. Artur Silva, responsável pela escola, lamenta a «falta de coerência dos júris, evidente nos três dias de votação nos vários requisitos e no final, quando devíamos ganhar, para não ficarmos em terceiro arranjaram a solução de um segundo lugar ex-aequo». «Afinal de contas, parece que fomos levados ao colo e quase ficamos sem palavras», acrescenta.
O presidente da direcção da «Costa de Prata» acha que existe uma «clubite exagerada» que resulta sempre na vitória da mesma escola e nos grupos que gira também sempre em torno dos mesmos. «Os outros para conseguirem lá chegar têm que trabalhar em dobro», sentencia Artur Silva. Tanto o sambista como o carnavalesco são unânimes na afirmação de que «estas classificações não nos conseguem vencer».(«Diário de Aveiro»)
sexta-feira, fevereiro 11, 2005
NOTA: Com excepção dos três primeiros classificados na categoria de carnavalesco, as fotos aqui publicadas (e muitas mais!) podem ser consultadas no Ovar.info.
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