Traçado do TGV arrasa
casas e fábricas do concelho
O presidente da Câmara Municipal de Ovar, Armando França, está indignado com a forma como a autarquia tomou conhecimento do processo de estudo do futuro traçado do TGV. «Fui surpreendido com um pedido de informações solicitado pela empresa Rede Ferroviária de Alta Velocidade (RAVE), no âmbito do projecto TGV», conta França. Colhido de surpresa, pediu mais informações e pior ficou quando verificou a fase adiantada em que o processo se encontra.
A Câmara Municipal de Ovar não concorda com nenhuma das duas propostas de traçado apresentadas, porque «arrasam casas, armazéns e fábricas nas freguesias de Arada, São João, Válega, Cortegaça e Esmoriz». Sem perder mais tempo, o assunto foi debatido na passada quinta-feira na habitual reunião do executivo, tendo o projecto merecido a reprovação unânime dos vereadores. Agora, não restaria alternativa a Armando França que não fosse pedir esclarecimentos ao Governo sobre a passagem do TGV pelo concelho, mas o presidente ovarense vai mais longe ao admitir recorrer à via judicial se qualquer dos corredores de passagem em estudo se vier a concretizar. «Estão em causa interesses fundamentais da população do concelho e recorreremos todos os meios ao nosso dispor», avisa.
1 comentário:
Todas as freguesias do nosso conselho deveriam mobilizar-se e apoiar a camara de ovar nem que seja financeiramente para combater judicialmente a alteração do traçado do TGV. Chega de aceitar-mos tudo está na hora de fazer-mos alguma coisa.O país tem outras necessidades mais prioritarias do que o TGV.
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