Armando França diz que
«PIDDAC é paupérrimo»
A verba que destinada ao concelho de Ovar (810 mil euros) no âmbito do PIDDAC 2005 merece severas críticas por parte do chefe do executivo vareiro, Armando França. Quase metade da verba destina-se à extensão de saúde de São João de Ovar, o Hospital Francisco Zagalo é contemplado com 200 mil euros, ao passo que a primeira fase do projecto de valorização e requalificação da Barrinha de Esmoriz acolhe 23 mil euros.
Armando França não esconde o desalento e instado a comentar as verbas e os projectos contemplados, declarou que «o PIDDAC 2005 não traz novidade nenhuma», juntando outra ideia: «Trata-se de um documento com investimentos paupérrimos tendo em consideração dimensão do concelho de Ovar».
O presidente, que já anunciou que não vai recandidatar-se ao cargo, lamenta que tenham sido mais uma vez «desprezados inúmeros projectos de carácter social», apontando os casos do centro Social de São João de Ovar, Fábrica da Igreja Paroquial de São Cristovão de Ovar e a não menos importante segunda fase do empreendimento da Cercivar, instituição curiosamente presidida pelo vereador social-democrata, Joaquim Barbosa. «Ovar tem um significativo número de associações que apresentam grande dinamismo, cujo esforço a Câmara reconhece e apoia e que mereciam outro tipo de apoio governamental», frisa.
Sob este ponto de vista, acrescenta que «este PIDDAC traduz-se num enorme atraso para o concelho, porque não possui uma linha estratégica para o seu desenvolvimento e, sob esse ponto de vista, representa um enorme retrocesso para Ovar».
Sobre os projectos que foram contemplados neste PIDDAC, o presidente observa que a extensão de saúde de São João «é uma velha reivindicação nossa e, mesmo assim, foi preciso a Câmara Municipal de Ovar fazer o projecto e dar o terreno». Quanto à verba estipulada para a Barrinha de Esmoriz, «não me devo enganar muito se disser que servirá apenas para pagar as obras que já estão feitas».
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