terça-feira, junho 28, 2022
Apesar do brilho da presença de todas as marchas presentes na Ribeira de Ovar, no passado sábado, houve uma que concentrava a maioria das atenções.
A Marcha da Madragoa, vencedora das Festas de Lisboa deste ano, formada por descendentes das varinas que, no início do século XX se deslocaram para a capital para ganhar a vida. Aí se tornaroam num símbolo de Portugal, inspirando pintores, poetas, cantores e fadistas.
Ao OvarNews chegaram reclamações de que a marcha campeã lisboeta não teria realizado o percurso todo, abandonando o desfile antes do fim, deixando, assim, muito público sem a possibilidade de a ver passar.
Em contacto com fonte da organização, a cargo da Associação Cultural e Recreativa da Ribeira, foi possível apurar que alguma da decepção do público ficou a dever-se a dois motivos.
O primeiro teve a ver com o atraso que se foi acumulando no desfile das outras marchas, apesar de apresentarem coreografias em andamento. Estabelecido o limite das apresentações junto ao Cruzeiro da Ribeira, as marchas seguiram embaladas e continuaram para lá do local final estipulado. Por via disso, o muito público foi-se espalhando para ver melhor melhoe e mais confortavelmente, até que chegou a Madragoa. Ao contrário das locais, a marcha lisboeta tinha previstas quatro paragens para realizar a sua coreografia e, com isto, já a noite ia longa - "mais de 00h30", quando a marcha chegou ao Cruzeiro.
"Dado o adiantado da hora, o facto deles terem de regressar a Lisboa e do programa ainda ter um DJ e um cantor, a Madragoa terminou a sua apresentação no Cruzeiro, porque era isso que estava programado", informou fonte da organização que diz compreender a tristeza dos que aguardavam para além deste marco.
https://www.ovarnews.pt/?p=63559
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