sexta-feira, outubro 31, 2008

"À volta da castanha”

Junta de Freguesia de Ovar promove concurso


Gosta de cozinhar e inovar? De pôr à prova os seus dotes culinários? Então não hesite!
Ponha “as mãos na massa” e confeccione uma receita que tenha castanhas na sua composição. Se lhe faltar imaginação, a Junta da Freguesia de Ovar disponibiliza-lhe várias receitas que podem servir de ponto de partida para uma aventura na cozinha.

Preencha a ficha de inscrição até ao dia 19 de Novembro (na própria junta ou através do número de telefone 256 588 396) e no dia 22 de Novembro de manhã apresente a sua “obra de arte”. Um júri provará o seu manjar e, se for o vencedor, receberá um prémio!

Esta iniciativa, promovida no âmbito do Programa “Junta-te a nós”, está aberta a todos os cidadãos, associações ou restaurantes que queiram mostrar o seu talento. Por isso já sabe, preencha a ficha de inscrição e comece já a praticar!

Encontro marcado


Mais vale tarde que nunca. Por isso aqui fica a devida nota sobre um lançamento editorial de relevo na nossa "praça", onde são raras manifestações deste tipo.
O engenheiro Álvaro Santos, antigo líder da concelhia do PSD e director do jornal semanário Praça Pública, apresentou, na última sexta-feira, o livro "Praça de Encontros". Muito embora não se perceba muito bem o título da obra, esta remete obviamente para o semanário e inclui uma colectânea de editoriais ali dados à estampa pelo autor.
Para quem não recebe ou compra o jornal e quer saber o que pensa o seu director sobre temáticas locais e não só (possível), ou para quem gosta tanto que, além do jornal, quer ficar com os textos impressos numa edição de qualidade (pouco provável, mas possível).

quinta-feira, outubro 30, 2008

A primeira década

Discografia Duran Duran - 32
'Decade' (compilação), 1989

Apesar de estarem então em estúdio, a gravar um novo álbum de originais, que editariam meses depois, os Duran Duran optaram por assinalar, em Novembro de 1989, a conclusão da sua primeira década de trabalho (apesar de, na verdade, terem surgido em 1978) com um primeiro ‘best of’. Chamaram-lhe Decade, apresentando um alinhamento de 14 temas, todos eles editados em single desde a sua estreia discográfica em Fevereiro de 1981. Em Decade encontramos, de resto, todos os singles até então lançados pelo grupo, tendo contudo ficado de fora um por cada álbum até então lançado. Os “excluídos” foram Careless Memories, My Own Way, New Moon On Monday, Meet El Presidente e Do You Believe In Shame. De fora ficou também o recentemente editado Burning The Ground, expressamente criado para a apresentação desta compilação. Tornado “inconsequente” pelo alinhamento mais inclusivo de Greatest (de 1998), Decade há muito que é um disco descatalogado é hoje uma raridade. Sem qualquer novidade no alinhamento, o disco destaca-se apenas pelo trabalho gráfico de Stephen Sprouse, designer que havia já criado as roupas para a Electric Theatre Tour, de 1989.
(in «Sound + Vision»)

MTV: 16 mil telediscos



Por onde anda a MTV?... Infelizmente, vogando num vazio vertiginoso em que as marcas da reality TV se sobrepuseram à dimensão de descoberta e experimentação com que (e para que) o canal nasceu. Seja como for, a music television parece estar a cuidar das suas próprias memórias, valendo a pena visitar o MTV Music, no fundo uma filmoteca de... telediscos — foi lançado ontem, dia 28 de Outubro, e oferece, desde já, mais de 16 mil títulos. Como exemplo, extraído da secção "Vintage" do site, fica Take on Me, do álbum Hunting High and Low (1985), dos noruegueses a-ha: uma deliciosa obra-prima de Steve Barron (colaborou, entre outros, com Madonna, Michael Jackson, Dire Straits, Tears for Fears e Culture Club), premonitória de muitos cruzmentos de imagem "real" e desenhos animados.



Erosão Costeira


A Associação Amigos do Cáster promove mais uma oportunidade de exposição e debate sobre um tema da maior importância para o concelho de Ovar: "EROSÃO COSTEIRA".
Assim, muitos vareiros terão a oportunidade de descobrir quais as causas, as consequências e as possíveis soluções para este problema que assola o nosso concelho, sendo aliás, um dos que mais críticos a nível nacional.

Election Day


A poucos dias das eleições presidenciais nos EUA, o candidato Barack Obama tem multiplicado de forma exuberante dois tipos de apelos: primeiro, que os seus apoiantes façam telefonemas para mobilizar outros apoiantes, sobretudo para despertar os indecisos; depois, o mais básico: que o dia 4 de Novembro seja mesmo para votar. Eis um spot a sublinhar esta necessidade — simples, directo e geométrico.

quarta-feira, outubro 29, 2008

Canto X. Quem são?


O “Canto Décimo”, grupo Vocal da Escola Secundária José Macedo Fragateiro, de Ovar, iniciou a sua actividade, em Outubro de 1997, informalmente, no âmbito das actividades escolares de uma das turmas de alunos desse ano lectivo e por iniciativa do professor Guilhermino Monteiro. Cedo, porém, se juntaram outros professores.
Em Dezembro desse ano, o Grupo apresenta-se, pela primeira vez, num concerto de Natal, na própria Escola. A originalidade desta actuação proporcionou a motivação para a continuidade do grupo que passou a actuar em várias actividades escolares, tais como as da então denominada área-escola, iniciativas de professores estagiários, festas de Natal e outras.
O conhecimento da existência do grupo por parte da sociedade local, levou-o a ser solicitado para concertos fora da Escola, passando a actuar noutras escolas e em actividades promovidas por diversas instituições, associações locais e pela própria Câmara Municipal de Ovar, em diversas iniciativas.
No ano de 2003, viu reconhecida a qualidade da sua prestação artística, ao estabelecer um protocolo de colaboração com a autarquia que, desde então, lhe atribui um subsídio anual.
Actualmente, conta com cerca de 70 concertos realizados.
De entre as suas actuações destacam-se: o concerto de abertura do Congresso do Sindicato dos Professores do Norte, em Novembro de 2003, onde actuou perante cerca de mil pessoas, entre Delegados e Convidados, integrando-se num espectáculo multidisciplinar com música (“Canto Décimo” e João Lóio), dança e poesia (“Sindicato da Poesia”, de Braga) e os concertos realizados em Ponta Delgada, em Abril de 2006, a convite do Grupo Coral da Escola Secundária Antero de Quental, daquela cidade.
O Canto Décimo interpreta essencialmente música portuguesa, num leque tão variado que vai desde a música tradicional até à música popular de raiz rural e urbana, com destaque para José Afonso, José Mário Branco e João Lóio.
Como forma de preparar o seu décimo aniversário, o Canto Décimo encontra-se em fase de gravação de um CD, onde ficará registada uma parte significativa do seu actual reportório.
É constituído, actualmente, por 28 professores. («Cantodecimo»)

terça-feira, outubro 28, 2008

Uma década numa canção

Discografia Duran Duran - 31
'Burning The Ground' (single), 1989

Em 1989, ao mesmo que tempo que uma formação novamente alargada a cinco elementos (integrando o guitarrista Warren Cucurullo e o baterista Sterling Campbell) trabalhava na gravação de um novo álbum de originais, uma compilação foi criada para assinalar a primeira década de vida dos Duran Duran. E para servir de cartão de visita para essa compilação, um single novo foi criado. Não um tema inédito composto de raíz. Não exactamente um medley... Mas antes uma construção de uma nova canção, a partir de samples de temas gravados pelos Duran Duran nos anos 80. Nasce assim Burning The Ground, tema curioso criado pelo produtor John Jones, no mesmo estúdio em que a banda gravava o novo álbum. A canção usa ganchos melódicos de Save a Prayer, Hungry Like The Wolf e The Reflex, a batida de Wild Boys, palavras-chave de Girls on Film e Wild Boys, sons vocalizados de The Reflex, Notorious ou Planet Earth ou breves elementos de A View To a Kill ou I Don’t Want Your Love... Presentes estão também curtas falas do filme Barbarella, como que em jeito de homenagem à origem do nome da banda. No lado B foi incluído Decadence, uma outra composição construída da mesma forma, todavia essencialmente instrumental, usando outros elementos destas e outras canções. O single teve carreira modesta nas tabelas de vendas. E acabou estranhamente ausente do alinhamento da compilação que ajudou a promover.



Realizado por Adrian Martin, o teledisco de Burning The Ground segue um método de construção semelhante ao da canção, colando pequenos elementos extraídos de telediscos dos Duran Duran, a eles juntando imagens de Barbarella, da floresta amazónica, do space shuttle e dos “novos” Duran Duran numa rua de Londres.
(in «Sound + Vision»)

Vamos lá a saber

Qual foi o melhor cartaz de promoção ao Carnaval de Ovar da década de 1980?
A votação decorre aqui, na barra da esquerda.

segunda-feira, outubro 27, 2008

Conhece Jorge Henriques?

O actual presidente da direcção do futebol da ADO, chama-se Jorge Daniel Cabral Santos Henriques, nasceu a 06/02/1969, na freguesia de Valega, concelho de Ovar.
Foi no ciclismo que deu nas vistas. Iniciou a sua carreira em 1984 e finalizou-a no ano de 1997.
Representou as Equipas do Ovarense, Travanca, C.C. Viguês- (Vigo), Alguera/Camponauto, Orima/Cantanhede,
W-52/Quintanilha, Bom Petisco/Tavira e Tróiamarisco.
Ganhou etapas em muitas provas, nomeadamente na Volta ao Redondo, na Volta a Portugal do Futuro (1990 e 1992), nos Grandes Prémios Correio da Manhã e Costa Azul, na Volta ao Algarve, na Volta às Termas de Stª Maria da Feira, na Volta ao Alentejo (2) e na Volta a Portugal (1993).
Foi vencedor da Volta a Viana do Castelo, Volta a Guimarães e X Troféu Ciclista “Clube Vitória”, tendo ainda ganho 9 circuitos.
Foi 1º classificado no Prémio da Montanha e Prémio Combinado da Volta a Ponte de Sor (1988) e ainda Campeão Nacional de Pista (perseguição individual) em 1988, tendo ainda triunfado no Circuito de Lalin.
Terminada a carreira, foi Vice-Presidente da Associação Nacional de Ciclistas Profissionais e Director Desportivo da Ovarense.
Ganhou o Porto - Lisboa em 1995, com a camisola do Bom Petisco/Tavira.

domingo, outubro 26, 2008

Uma colaboração com Chen Kaige

Discografia Duran Duran - 30
'Do You Believe In Shame' (single), 1989

A escolha de um terceiro single a retirar do alinhamento de Big Thing fugiu ao registo dançável dos anteriores I Don’t Want Your Love e All She Wants Is. Homenagem a alguns amigos recentemente desaparecidos, entre os quais Andy Warhol e o produtor Alex Sadkin, Do You Believe In Shame é um exemplo da face pop tranquila, mas de construção claramente texturalmente mais elaborada, do álbum de 1988. A canção levantou um caso legal que clamava pela enorme proximidade com o clássico Suzie Q, de Dale Hawkins, célebre na gravação dos Creedence Clearwater Revival, ao que o grupo respondeu ser apenas um acaso, apontando a melodia como fruto de uma simples progressão característica dos blues... O single chegou a tempo de promover uma nova digressão, mas nada mais fez que cimentar o evidente momento de queda de popularidade do grupo. Atingiu apenas o número 30 no Reino Unido e não foi acima do número 72 nos EUA... Isto apesar da edição no formato de triplo single em vinil, com uma série de lados B, entre os quais uma versão ao vivo de Notorious, uma mistura de Drug (It’s Just A State Of Mind), o Krush Brothers LSD Edit (com The Edge Of América e Lake Shore Drive, desta última canção nascendo as iniciais LSD do título) e dois poemas em registo Spoken Word, lidos por Simon Le Bon: God (London) e This Is How A Road Gets Made, depois usados como separadores na digressão. A maior surpresa do single talvez resida no facto da banda ter desafiado o realizador chinês Chen Kaige a dirigir o respectivo teledisco.



Realizado por Chen Kaige, quatro anos antes de se tornar globalmente reconhecido, em Cannes, com Adeus Minha Concubina, o teledisco de Do You Believe In Shame tenta recuperar o carácter mais “cinematográfico” dos telediscos de 1982 e 83. Filmado em Nova Iorque, mostra os elementos do grupo em várias situações, tentando seguir sugestões da canção e das figuras que a inspiraram.
(in «Sound + Vision»)
Música do Conjunto Oliveira Muge
no filme «Meu Querido Mês de Agosto»




O Conjunto de Oliveira Muge, originário de Ovar/Aveiro, era inicialmente constituído por José Muge (piano), Joaquim Silva (baixo e vocalista), Alberto Capitão (acordeão), António Biscaia (bateria) e António Policarpo (viola e vocalista).

As suas primeiras actuações remontam aos longínquos anos de 1959/60, onde actuaram ao vivo em Ovar, no Café Progresso e Orfeão de Ovar e ainda noutras localidades do distrito de Aveiro, assim como no Porto, nos estúdios da RTP, com dois programas em directo e no Rádio Club Português (RCP/Norte).

No final da década de 50, António Oliveira Muge (já falecido) foi o primeiro a partir da sua terra natal (Ovar) para Vila Pery/Moçambique. Nessas terras de magia e feitiço, António Muge e mais tarde o seu irmão José Oliveira Muge, conjuntamente com António Policarpo Oliveira Costa e o Victor (um militar pertencente ao batalhão ali existente), formaram o grupo.

Começaram a notabilizar-se rapidamente, pois com um nível fora do comum, abrilhantavam bailes, festas e outros eventos, na região de Manica e Sofala.

Quando da passagem de José Muge e de Policarpo por Lourenço Marques, elementos do Rádio Clube de Moçambique foram ao paquete Infante D. Henrique, onde viajavam, convidá-los para fazer um programa ao vivo no auditório dos seus estúdios, programa esse que teve um grande sucesso.

Foram também convidados pelo comandante do paquete para ficar no navio como conjunto residente, em alternância com o que já lá actuava.

O Victor, entretanto, face à retirada para Portugal do batalhão a que pertencia, teve de deixar o conjunto, entrando para o seu lugar o António Biscaia, que, entretanto, vindo de Portugal, se juntou ao agrupamento, continuando o António Muge a tocar o contra-baixo.

Os êxitos iam-se repetindo, agora já fora das nossas fronteiras, especialmente em Salisbury, na Rodésia, onde todas as sextas-feiras iam aos estúdios da televisão local fazer o “Seven Three Oh Show”, em horário nobre.

Como também actuavam noutros locais dessa cidade, como clubes e hotéis, surgiu-lhes um contrato para actuar durante um mês em Nairobi, no Quénia, num dos melhores hotéis da capital, o “New Stanley Hotel” e onde também fizeram um programa de TV nos estúdios locais.

De novo em Moçambique, o Biscaia, por motivos imprevistos, teve de abandonar o conjunto, entrando para o seu lugar o José Violante que tocava baixo, passando o António Muge para a bateria.

Em 1964 foi-lhes concedido pela imprensa moçambicana, o primeiro prémio de “O Melhor Conjunto de Gente Nova”, o que contribuiu para que fossem solicitados a deslocar-se, além do “seu território” de Manica e Sofala, mas também a outras localidades como Lourenço Marques, onde actuaram e receberam o referido prémio, assim como a Quelimane, Nampula, António Enes, Tete, etc…

Em 1965, com o Sr. Moura da Rádio Aero Clube da Beira, foi editado o 1º EP, gravado nos estúdios daEmissora, embora com a tecnologia disponível, mas que mesmo assim, para a época, ficou bastante bom e obteve êxito.

Em 1966, surgiu a hipótese de se deslocarem à África do Sul, o que veio a acontecer. Em Joanesburgo, nos estúdios da EMI/Parlophone, gravaram o famoso disco, onde se incluía a faixa “A Mãe”, de autoria de António Policarpo, tema esse que nessa altura se dizia estar proibido de ser difundido em Portugal, por questões que se interligavam com a guerra do Ultramar.

Em 1967 voltaram a Joanesburgo, onde gravaram mais 2 EPs que também foram muito popularizados.

Era a época do Pop/Rock (Rock e Twist), no entanto o seu repertório baseava-se essencialmente na música italiana, espanhola e francesa (eram exímios).

Foi nessa época considerado um dos melhores conjuntos de Moçambique, de grande qualidade musical. Venderam numerosoa EPs e as suas canções passavam imensas vezes nas rádios. Os seus EPs gozavam de grande popularidade, colocando-se entre os tops dos 10 mais vendidos.

O tema “A Mãe” foi das canções mais solicitadas pelos militares em Moçambique, no período da Guerra Colonial.

Em 1968 regressaram temporariamente a Portugal, onde actuaram em bailes de carnaval de Ovar (1969), mais uma vez no Café Progresso e Orfeão de Ovar.

Entretanto decorria a Guerra Colonial. O grande êxito do compositor Policarpo Costa era sem dúvida uma canção sentimental que lembrava a separação, a dor da partida, a distância das famílias e os militares e acima de tudo as saudades que os militares tinham das suas “mães”.

De regresso a Moçambique, o conjunto manteve-se activo até cerca de 1974.

Como teria dito a cançonetista portuguesa Maria de Lurdes Resende que muito trabalhou com este conjunto, "o conjunto de Oliveira Muge é um agrupamento de muita categoria”. Sem dúvida, de categoria internacional!

Posteriormente, em 3 de Julho de 1976, o grupo reapareceu actuando durante vários anos no Restaurante Progresso na praia do Furadouro/Ovar, não faltando no seu vasto repertório, os ritmos africanos de Moçambique e não só.

Para que conste, o famoso tema “A Mãe” foi recentemente utilizado como música de fundo num recente filme português “Aquele Querido Mês de Agosto” que foi o único filme nacional presente ao festival de Cannes/2008, tendo sido incluído na Quinzena dos Realizadores. O tema referido pode ser ouvido neste blog, é só procurar outro post sobre o tema...

Actualmente, José Muge e Policarpo Costa vivem em Ovar, onde o bichinho da música ainda os atormenta. Tanto um como outro ainda tocam e compõem…

sábado, outubro 25, 2008

O reencontro com o poder do vídeo

Discografia Duran Duran - 29
'All She Wants Is' (single), 1988

Não foi difícil escolher o segundo single a extrair do álbum Big Thing. All She Wants is parecia a escolha certa, e deu razão a quem assim optou, revelando-se o single de maior impacte entre os três retirados do álbum. Editado em Dezembro de 1988, depois de uma campanha ao vivo em palcos europeus com bilheteira abaixo do esperado, o single beneficiou da relativa ausência de competição nas vendas de Janeiro, devolvendo assim os Duran Duran ao top 10 no Reino Unido (o que não acontecia desde o single Notorious, em 1986). Fortemente apoiada pelas electrónicas, em diálogo intenso com a secção rítmica e a presença ocasional de uma guitarra, All She Wants Is vincava as intenções de relacionamento do grupo com um momento de grande visibilidade da música de dança nos cenários da cultura pop da época. Esta clara ligação com os universos da dança foi reforçada por uma série de remisturas adicionais, editadas em vários máxis (ao todo seis, com alinhamentos distintos), entre as quais se apresentavam novas leituras da canção por nomes de referência como Shep Pettibone ou Daniel Abrahams (este último um dos co-produtores do álbum). O CD single inglês recuperava uma remistura de Skin Trade, do álbum anterior. No lado B do single recuperaram a “tradição” de incluir um inédito, apresentando um medley com I Believe e All I Need To Know.



O teledisco de All She Wants Is é talvez o único momento marcante da obra em vídeo dos Duran Duran na segunda metade da década de 80 e foi determinante no assegurar do sucesso para o single. Realizado pelo fotógrafo Dean Chamberlain, usando uma técnica de animação por construção frame a frame, que este já havia aplicado no teledisco de Missing, dos Arcadia, foi resultado de um mês de trabalho intenso durante o qual muitos dos planos com os três elementos da banda foram efectuados com manequins.
(in «Sound + Vision»)

Hoje no Festovar


Ver mais OvarNews.com.

sexta-feira, outubro 24, 2008

Uma esmorizense para Miss Maxmen 2008



O nome desta menina é Cristiana Almeida Conceição, tem 24 anos e, neste momento, está a trabalhar na USF (Unidade de Saúde Familiar) de Esmoriz, como Enfermeira.




Concorreu para a Miss Maxmen 2008 e está seleccionada para uma das 20 finalistas! Podem vê-la na revista deste mês de Outubro - candidata nº 7.
O apelo é para que votem nesta nossa enfermeira.



Vota-se só por SMS (as vezes que quiserem) enviando a seguinte mensagem:
MAXMEN7 (e envia para o nº 4443).(custo 0,40Euros)
As votações terminam já a 27 de Outubro de 2008.

Podem ir a este endereço e a este para ver as outras concorrentes, mas não podem votar nelas, só na Cristiana!

quinta-feira, outubro 23, 2008

«Fair-Play»


São um exemplo para algumas pseudo-vedetas lusas, pagas a peso de ouro, estes pequenos jogadores da Ovarense. Apesar de derrotados copiosamente por 13-0 não deixaram de cumprimentar o seu valoroso adversário (Feirense) no final da contenda.
Assim se molda o carácter digno dos jogadores de amanhã. Parabéns à Ovarense, pois não é só na vitória que se vê a fibra dos campeões!

quarta-feira, outubro 22, 2008

Uma barracada ... das antigas

«Uma das estórias tinha a ver com uma espécie de tenda de circo onde decorria o encerramento da campanha do candidato incumbente do PSD à câmara de Ovar, com o temporal a tenda veio abaixo, ou coisa parecida...»
(Uma recordação daqui)

terça-feira, outubro 21, 2008

TRICANAS 1870 , 1900 , 1915 - OVAR (BEIRA LITORAL)

A Tricana de 1870


Tricana era uma qualidade de tecido, mas passou a designar-se por "Tricana" a mulher do povo que envergava uma peça de vestuário confeccionada com esse mesmo tecido.
A Tricana de 1870 era a mulher da Murtosa, normalmente filha de lavradores abastados, que caprichava quando se vestia para ir a qualquer festa popular ou à igreja.
A Tricana de 1870 vestia:

Saia preta de lã, pregada a toda a volta, com uma barra de veludo preto; Casaquinha preta de lã, debruada a veludo preto; Capoteira de Baieta – tecido de lã debruado a veludo, liso ou lavrado - muito rodada, que descia até ao joelho e se usava pelas costas;
Lenço branco de bobinete, com nó singelo à frente;
Chinelas pretas;
Meias brancas de algodão, rendadas e feitas à mão;
Muitas vezes a mulher vestia desta maneira no dia do casamento e esse mesmo traje servia para a acompanhar até à morada final.

A Tricana de 1900

Com o passar do tempo, o traje da Tricana foi sofrendo algumas alterações, acompanhando a evolução do modo de vida da população.
Esta Tricana vestia-se da seguinte forma:
O xaile de barra de seda substituiu a Capoteira;
A saia passou a ser de seda lavrada, ainda que com roda até ao tornozelo;

O lenço passou a ser de seda e de cor, amarrado à frente e atrás;
Blusa de algodão fino, com espelho e renda;
Meias de algodão brancas, rendadas, feitas à mão; Chinelas pretas.
Quando ia para a festa, levava o xaile dobrado no braço. Quando ia para a igreja, punha-o pelas costas.

A Tricana de 1915

É nesta Tricana – de 1915 a 1920 – que podemos apreciar uma maior e mais rápida evolução.
A Grande Guerra de 1914-18 trouxe uma muito maior abertura do país à Europa, tendo começado a entrar em Portugal influências diversas, tanto no modo de viver, como, principalmente, na maneira de vestir.
Essa influência traduziu-se, no caso da Tricana, da seguinte forma:
A saia passou a ser feita de lã fina, perdendo quase toda a sua roda e subindo acima do tornozelo;
A blusa abotoa à frente e sem colarinho;

O lenço de seda passou a ser preto;
O xaile é de lã de merino com pontas de seda compridas;
As chinelas são de verniz e salto alto;
As meias passaram a ser de vidro.
Era um traje de festa e de cerimónias religiosas.


Fonte: Museu Etnográfico de Ovar in «Folclore de Portugal»

segunda-feira, outubro 20, 2008

Iva na Sic



A vareira Iva Lamarão, ex-Miss Portugal, é a nova apresentadora do programa "Todos em Linha", das madrugadas da Sic.
Este é um programa onde a diversão se junta a passatempos, onde os telespectadores podem ganhar muitos prémios e gastar muito dinheirinho em chamadas também.

sábado, outubro 18, 2008

Vai uma trinca?


(Lua de PBr)

Enorme



Grande concerto, grande arena, grande voz. Enorme. Mariza em Ovar. Ontem.

sexta-feira, outubro 17, 2008

“Uma vez escuteiro, para sempre escuteiro”

Oficialização do Núcleo de Ovar da Fraternidade de Nuno Álvares
Está em formação o Núcleo de Ovar da Fraternidade de Nuno Álvares (FNA) – Associação dos Antigos Filiados no Corpo Nacional de Escutas – Escutismo Católico Português (CNE). O Núcleo local tem agendada para o próximo dia 25 de Outubro a sua Cerimónia de Oficialização, repartida entre a Eucaristia e Investiduras, pelas 19h00, na Igreja Matriz de Ovar, e o Jantar comemorativo, na Albergaria S. Cristóvão, durante o qual tomará posse a Direcção do mesmo. Aproveitar-se-à ainda este momento para evocar os 30 anos do Agrupamento 549-CNE. O Núcleo de Ovar convida a estarem presentes todos os simpatizantes do movimento escutista da nossa comunidade, em especial os antigos filiados do CNE - bem como os seus familiares e amigos - que pertenceram ao antigo Grupo 66 e ao actual Agrupamento 549. Os antigos filiados do CNE que tenham mais de 22 anos de idade estão ainda convocados a aderir ao Núcleo em formação, tornando-se associados de pleno direito. visite-a em www.fna-ovar.pt

O que é a Fraternidade de Nuno Álvares

A missão da FNA é a promoção do espírito da promessa e da Lei escutista, baseada nos Princípios do Escutismo Católico, na vida quotidiana dos seus membros, pelo seu desenvolvimento pessoal continuado, pelo serviço à comunidade, pela protecção da Natureza e do Ambiente e pelo apoio activo ao Corpo Nacional de Escutas.
A FNA é uma associação de âmbito nacional, constituída por antigos filiados no CNE que deixaram o activo naquela associação. A FNA afirma-se como Movimento da Igreja Católica e é ao mesmo tempo independente de qualquer ideologia política. O patrono da associação é o Beato D. Nuno Álvares Pereira.
+ INFO: www.fna-escutismo.org “Apegai-vos sempre à vossa promessa escutista – mesmo depois de já não serdes rapazes, e Deus vos ajude a proceder assim.” Baden-Powell

quinta-feira, outubro 16, 2008

Centros comerciais podem ser "asneiras" ou "catalisadores"?

Quem mora no Grande Porto já pode visitar um centro comercial em cada dia do mês. Amanhã, abre o 31.º shopping da região: o Mar Shopping, da Ikea, em Matosinhos. Não fica muito longe do "gigante" Norteshopping.

Num país dado a recordes - não faltam tentativas de entrar no Guinness - o novo centro não escapa à regra e anuncia-se como a maior unidade comercial da Ikea na Europa. É mais um grande shopping, que se soma aos já existentes no Grande Porto (uma área geográfica alargada entre a Póvoa de Varzim e Famalicão até Baião e Amarante e Ovar e Oliveira de Azeméis). A concentração é maior nos concelhos do núcleo central da Área Metropolitana: só no Porto há 10, em Gaia há quatro e em Matosinhos passa a haver três. Para os próximos anos, perspectiva-se a construção de mais de uma dezena de centros comerciais. E nestas contas não entram os hipermercados, muitas vezes com galerias associadas.

"É o paradigma da asneira, sobretudo num momento de crise profunda, em que tanto se fala da necessidade de apoiar as micro e pequenas empresas, para sustentar a economia. É uma hipocrisia", sentencia Laura Rodrigues, presidente da Associação de Comerciantes do Porto.
(in «JN»)
Crise a sério

Headzum.org para ouvir com olhos de ver



A headzum.org é uma webzine portuguesa, que tem como principal objectivo promover e divulgar a música feita no nosso país.

Não damos preferência ao estilo musical, apenas damos primazia às bandas e projectos com menos divulgação ou que simplesmente ainda estão a dar os primeiros passos.

Na passada semana foi colocada on-line o segundo número da HEADZUM.ORG, que tem os maiores destaques as entrevistas com: Manel Cruz (Ornatos Violeta, Foge Foge Bandido, etc), Endamage, Broto Verbo, Kronos, Party In Your MOuth, John Is GOne, Tape Loading Error, Zella e Men Eater.

Podem fazer o download gratuito em: (coloca o www antes)mediafire.com/?znldmj01lcx, ou visualiza-la on.line em: http://issuu.com/headzumorg/docs/02outubro2008

quarta-feira, outubro 15, 2008

Duas faces

Discografia Duran Duran - 28
'Big Thing' (álbum), 1988

Depois de terminada a digressão que acompanhou o álbum Notorious (com registo em vídeo em Working For The Skin Trade), os Duran Duran regressaram a estúdio para imediatamente gravar um novo disco. O panorama musical mostrava sinais da chegada ao quotidiano da edição discográfica, às rádios e mesmo ao grande mercado, das sugestões que nos últimos meses davam conta de uma “revolução” na club culture e música de dança. A house de Chicago e o acid house (por Londres, via Ibiza) estavam na ordem do dia. E os Duran Duran optaram por um flirt com as novas tendências. Afinal, desde os primeiros tempos, havia uma relação de proximidade com a música de dança nos seus discos. Big Thing, que a banda co-produziu na companhia de Jonathan Elias (parceiro de John Taylor nas suas primeiras experiências a solo) e Daniel Abrahams, é um álbum com (literalmente) duas faces. Na primeira mostra-se esta relação de proximidade pop com os novos códigos da música de dança, sobretudo visível em temas como I Dont’ Want Your Love, All She Wants Is ou Drug (It’s Just A State Of Mind). Nos antípodas, baladas como Land, Palomino ou Do You Believe In Shame acolhiam heranças directas de um registo de sofisticação sugerido em Seven and The Ragged Tiger e depois aprofundado por Nick Rhodes em So Red The Rose, dos Arcadia. Dois interlúdios instrumentais abriam espaço inédito a caminhos de experimentação. E Lake Shore Driving sublinhava a face rock mais angulosa do guitarrista convidado Warren Cuccurullo que, meses depois, seria integrado como elemento de pleno direito do grupo. Big Thing é, apesar de não atingir nunca o patamar do ainda mais interessante Medazzaland (1997), um dos discos mais injustamente “esquecidos” na obra dos Duran Duran. Os dois primeiros singles (I Don’t Want Your Love e All She Wants Is) atingiram posições de destaque em vários países. O álbum chegou contudo num tempo em que a popularidade da banda estava em queda, mas revela, apesar da duplicidade de sentidos, uma coerência na relação com o historial da banda e com o contexto em que surge, assim como guarda em si uma boa mão cheia de canções (The Edge Of America sendo uma delas). Em busca de reconhecimento crítico, chegaram mesmo a editar um promo como The Krush Brothers e até mesmo a dar pequenos concertos sob este pseudónimo. Há também um máxi promocional para Too Late Marlene. Assim como um promo de sete polegadas para Big Thing. Este último resultou, contudo, de um erro na fábrica quando, na verdade, se procuravam fazer picture discs de I Don’t Want Your Love. No picture disc de Big Thing não surge nome da banda nem título da faixa; apenas a imagem do coração e da cruz, da capa do single I Don’t Want Your Love. Chegou a ser pensado um quarto single. A escolha teria recaído sobre Drug. Mas os maus resultados de Do You Believe In Shame travaram a sua edição.
(in «Sound + Vision»)

Falta pouco para a I Feira do Pão

terça-feira, outubro 14, 2008

«Aquele ali», aliás, Obama

20.ª Meia Maratona Cidade de Ovar

Ecos de Espanha



Me levanto pronto en Vigo, ya que había quedado en recoger a Lemond19 a las 7:30 en Chapela. A las 8:00 recogemos a un compañero en Valença y nos vamos a Ovar, a donde llegamos, pese a liarnos en la entrada con el Tom-Tom, la información que venía en viamichelin.com, la chuleta que llevaba Lemond19 y los coches que veíamos que se dirigían a la carrera. A veces disponer de mucha información es perjudicial.

De todos modos, llegamos y aparcamos estratégicamente, junto a unos baños públicos que luego nos serían de utilidad, je,je. Recogemos los dorsales y nos vamos encontrando algún grupito de gallegos que se ha acercado a correr. Tomamos un cafelín rápido y baratísimo y calentamos para la salida.

Ésta se hace en una marea humana inmensa (había 1988 inscritos!) y tardamos unos 15" en pasar la línea de salida. Además se juntaban los caminantes de la Andaina y los chavales de la Mini-Maratona, lo que hacía respirar un gran ambiente atlético.

A las 11:00 hora española se da la salida. El primer km lo pasamos sorteando gente, y, con las ganas de rodar y ponerse a ritmo, hacemos rápidos unos kms con 2 pasos por la línea de meta. Al paso por el km 4 veo que Lemond se me va quedando. La verdad es que íbamos por debajo de 4' todo el rato, y ya sospechábamos que era un ritmo demasiado alto. Rozando el km 5 tuerzo, de nuevo, el tobillo derecho con un bordillo. He tenido varias torceduras en el mismo tobill, la última hará unas 4 semanas, tal vez deba ir al fisio, o hacer unos ejercicios de fortalecimiento. Cojeo durante unos 300 mts pero decido seguir "pisando fuerte" hasta que el dolor se me pase. Como los siguientes kms son de continuo ascenso, me concentro en seguir a un grupito que se está formando con 2 hombres que acompañan-hacen de liebre de una atleta y sé que van a seguir un ritmo constante y adecuado. El ascenso dura hasta el km 8 y me voy encontrando bastante bien. Hasta el km 11 se hace un moderado descenso, en una larguísima recta de casi 3 kms. En ese momento, ya ni me acuerdo del dichoso tobillo.

En el 10 (que pasamos a 39'35", muy rápido) dejo temporalmente a mi grupito, y trato de coger a una pareja de chica-chico precedente, pero el trío lleva las mismas intenciones que yo, y primero me coge, y en el 12 sobrepasa a la pareja precedente. Me sorprendo porque un km que me cuesta un montón me sale a 4'15'' y pienso que ya no voy tan bien como antes. El km 14 de carrera se pasa en el Furadouro, pueblito y playa del mismo nombre, junto al inmenso Océano Atlántico. Hay bastante gente animando, y una señora sentada "a la fresca" anima con "Viva la República".

El 15 lo pasamos un poco por encima de la hora. Esos 5 kms se me han ido de ritmo, y me han salido a 4'07". Decido, por lo tanto, tratar de incrementar el ritmo, y dejo al trío que al que he acompañado toda la carrera. Los siguientes kms ya me salen a 4'00'' o por debajo, aunque alguno quema bastante, porque son largas rectas, una de ida y vuelta por la Ría de Aveiro que se hacen duros, duros. De todos modos, lo peor está por llegar, porque al enfilar el 19 aparece una larga recta de 2 kms de entrada a Ovar con una pendiente continua. Por el perfil me pone que no llega al 1% pero os juro que parece que es del 3% por lo menos, que a estas alturas, se nota. En medio de la cuesta un compañero me anima con un "Venha Correr en Galicia". Mi camiseta no es foreira, es de mi club, y pone Vigo por detrás. Alucino con que conozca la página, desde luego, pero no me identifico con mi nick, no vaya a ser que la conversación se alargue. Bueno, que del 18 al 21 consigo mantener un ritmo sostenido de 4'02 más o menos, y puedo marcarme un pequeño sprint en cuesta abajo para llegar en 1'24,42", lo que supone rebajar mi marca personal de media en 34" llegando en el puesto 291º. No está mal para ser mi debut "internacional". Lemond19 llega en 1'27 pelados, lo que está muy bien teniendo en cuenta sus problemas con el piramidal. Espero que le respete para el Angliru.

La carrera, la verdad, tiene un gran nivel, me parece.. El ganador, en una marca similar a la de Chema Martínez ayer en Newcastle. 21 atletas por debajo de 1'10. 146 atletas por debajo de 1'20 y 518 por debajo de 1'30. 8 mujeres por debajo de 1'20.

Del resto, poco más que decir: la amabilidad de la gente de "pasada la raia", la bolsa de carrera con muchos zumos y galletas, pero sin fruta (que es lo que más me apetece al acabar) y con un plato conmemorativo. La vuelta se hace un poco larga, pero a las 15:20 ya estoy en casa comiendo churrasquito.

Venga, animaos el resto de los presentes (lemond19, Igor..)a hacer crónica. Y animaos todos a correr a Portugal, en mi 1ª experiencia ha valido mucho la pena.
Correr en Galicia»)

Amigos do Cáster debatem erosão costeira


Infelizmente, tema mais actual não há. Confirme aqui.

segunda-feira, outubro 13, 2008

Duplo de Obama


Barack Obama como duplo de Abraham Lincoln — esta é uma das mais recentes proezas do artista pop americano Ron English. Nascido em Dallas, em 1966, English tem desenvolvido um trabalho pictórico — com prolongamentos vários na arte de rua e até na música — fundamentado na constante apropriação de referências da iconografia popular, desde os mitos do cinema até às personagens da Disneylândia.

Festovar 2008




“O Fantástico Mundo de Alice”, com dramaturgia e encenação de Cláudia Fernandes, pelo Teatro Passagem de Nível, esteve ontem no palco da Casa da Contacto.

domingo, outubro 12, 2008

Meia Maratona Cidade de Ovar hoje na TV2


A 20ª Meia Maratona "Cidade de Ovar" tem agendada para hoje a transmitissão, na RTP, às 15 Horas. Repete na madrugada de segunda-feira.

sábado, outubro 11, 2008

Pão-de-ló de Ovar – Que história?

À roda de um pão-de-ló…
TEXTO: António Pinho Nunes

Considero-me um bom cliente, apreciador e propagandista do nosso pão-de-ló. Há dias, enquanto saboreava uma boroa esplêndida com uma família amiga e o Abade da Afurada, eu, que tenho a mania de filologar, isto é, de saber o que significam os nomes das coisas, perguntei ao meu amigo Abade:
– “Olhe lá: sabe donde vem esta coisa do “ló” – pão de ló?”
– “Pois é muito simples” –, disse-me ele. E adiantou: “Vem do nome da 1.ª fabricante do pão de ló da minha terra, e que se chamava Leonor Rosa, mais conhecida por Ló”…
– “Terá sido na sua terra que nasceu, em Portugal, o pão de ló?! Temos de fazer lá, então, um monumento!”… –, ri-me com gosto.
– “Pois bem o merece, pela fama e pela história que tem”.
– “Só?! O que interessa é, sobretudo, a qualidade!” – observei-lhe.
A discussão começava, e as outras pessoas já se apercebiam de que estava a surgir ali um problema de bairrismo.
A boroa, ali no meio, estava, porém, a chegar ao fim. E, para acabar o diferendo de forma amigável, disse ao colega:
– “Vá lá, mais uma fatiazinha (a 3.ª ou a 4.ª!), e diga-me se o pão-de-ló de Ovar não é muito melhor que o seu!”…
Enquanto ele lambia os dedos, a terminar, disse:
– “Bem, é doutro género. Tem mais ovos, é mais húmido e pegajoso. Mas não é nada mau!”…
– “Ora bem, parece que chegámos a acordo, não é verdade?” – quis saber.
– “Bem, bem, – concluiu o Abade –, quando voltar cá, traga outro, e não discutimos mais!”…

Mas a conversa não terminara. Ainda ali estava, no meio da mesa, estendido, o papel que envolvera o pão de ló já sumido. Sugeri que era preciso acabar com aquilo, que o do fundo era o melhor.
Como tivesse notado que, por cortesia, tinha sido eu quem comera menos, obrigaram-me a rapar o papel, o que eu fiz sem cerimónia. E o papel ficou liso, que se podia escrever lá… E concluí, triunfante:
– “Como disse o nosso Abade, o pão-de-ló de Ovar é o melhor do mundo!” [Na foto: pão-de-ló São Luiz]
Uma gargalhada geral confirmou a minha opinião e concluiu os debates…
– “Ah, mas, então, essa história do pão-de-ló da sua terra?” – quis eu saber.
– “Bom, isso é muito complicado, e o melhor é eu mandar-lhe um folheto que acompanha cada boroa que se compra, e ficará elucidado. De qualquer modo, fique a saber que esse pão-de-ló deve ser o mais antigo do país, porque se fabrica já há mais de 150 anos. E os últimos dois reis comeram dele…”
- “Pois olhe! – disse-lhe eu. O pão-de-ló de Ovar é um velho de, pelo menos, 200 anos. Há lá em Ovar um manuscrito de 1781 que conta que os padres que levaram o andor do Senhor dos Passos eram obsequiados com pão-de-ló. E bem o mereciam, porque o andor era (e ainda é) muito pesado. E até já não haverá muitos padres hoje que consigam levá-lo”…
Esse folheto, em papel-bíblia, com muitas histórias curiosas, já me veio à mão. A princípio, perguntava-se aí: “porque se chama “pão-de-ló” ou “pão leve”? Quem foi o seu 1.º fabricante? Em que ano se começou a fabricar? São perguntas a que não podemos responder”.
E, a seguir, à procura do significado das palavras, refere-se o seguinte: “Roquete, no seu dicionário, impresso em Paris em 1848, diz que o pão-de-ló é uma massa de farinha, açúcar e ovos. Domingos Vieira, no seu dicionário de 1873, diz que “ló” é uma tela muito fina e rara”.
Portanto, pão-de-ló, também chamado pão leve, é uma massa doce feita de farinha, ovos e açúcar, que fica muito fofa depois de ir ao forno.
“Ló” é também um termo de náutica que, de certo, não deve ser chamado aqui.
Em conclusão: parece-me que a razão do nome deve estar entre a tal Leonor Rosa e estes dicionaristas.
Mas o nosso pão-de-ló também tem a sua História, desconhecida para mim e, certamente, para a maior parte dos vareiros. Não haverá alguém que queira abalançar-se a investigá-la?
Seria interessante que este trabalho fosse feito, para cada marca, até porque ouvi dizer, há pouco, que uma das marcas de pão-de-ló vareiro foi muito apreciada em recente exposição na Feira Internacional de Lisboa.
Finalmente faço votos por que esta nossa especialidade vareira continue a subir em qualidade e fama, mas não no preço…

Artigo publicado no quinzenário ovarense
«JOÃO SEMANA» (15 de Abril de 1981)

sexta-feira, outubro 10, 2008

Com uma pitada de 'house'...

Discografia Duran Duran - 27
'I Don't Want Your Love' (single), 1988

Em Setembro de 1988, ao escolher o single de apresentação de um novo álbum de originais, os Duran Duran recuperaram a personalidade da banda ligada à música de dança que lhes havia valido uma bem sucedida apresentação ao público norte-americano em 1982. O clima que se vivera no último ano, com a evidente explosão de acontecimentos na “club culture” em grande parte determinada pelo impacte global da house music (nascida em Chicago), foi prontamente assimilado pela banda que integrou algumas das novas linguagens nas suas novas canções. Uma delas era, precisamente, I Don’t Want Your Love, na essência uma canção pop, mas de pulso determinado por uma cadência house, suportada essencialmente pelas electrónicas, em diálogo com a secção rítmica, procurando de certa forma uma reinvenção do modelo de alguma contenção melódica que havia sido estrutural em The Wild Boys. A versão editada em single corresponde a uma remistura da versão do álbum. Essa outra foi incluída no lado B do single. Longe de recuperar o sucesso de outros tempos, I Don’t Want Your Love conseguiu resultados mesmo assim mais encorajadores que os de Skin Trade e Meet El Presidente, atingindo o quarto lugar nos EUA e o 14º no Reino Unido. Recentemente a canção foi recuperada para o “electro set” que integra o alinhamento dos concertos da digressão que tem acompanhado o álbum Red Carpet Massacre.



O teledisco que acompanha I Don’t Want Your Love foi dirigido por Steve Lowe e é dos menos interessantes de toda a obra em vídeo da banda. Warren Cuccurullo, que acompanhara os Duran Duran na Strange Behaviour Tour surge no vídeo, apesar de nessa altura não ter ainda sido integrado oficialmente no grupo.
(in «Sound + Vision»)

Mostra-me o teu Monstro


Monstro Mau de regresso à "Glory's". Esta noite. A não perder.
Rio: O melhor vídeo musical de todos os tempos

Para os espectadores da MTV, é este o MELHOR VÍDEO MUSICAL DE TODOS OS TEMPOS.
"RIO" é o tema que dá título do segundo trabalho dos DURAN DURAN, editado em 1982. O álbum foi um dos discos de maior sucesso dos anos 80.
O vídeo, um dos mais emblemáticos da década, foi filmado por Russel Mulcahy na Antígua, na Primavera de 1982.
Eis a lista dos 10 vídeos mais votados.

1º - DURAN DURAN "Rio"
2º - BJORK "All Is Full of Love"
3º - A-HA "Take On Me"
4º - MICHAEL JACKSON " Thriller"
5º - SIGUR ROS "Svefn-g-Englar"
6º - NIRVANA "Smells Like Teen Spirit"
7º - RADIOHEAD "Just"
8º - JAMIROQUAI "Virtual Insanity"
9º - MADONNA "Like A Prayer"
10º - OK GO "Here It Goes Again"


quinta-feira, outubro 09, 2008

20ª Meia-Maratona de Ovar




Ovar amado, tens a maioral
Das Meias de Portugal!
Para a corrermos, quantos viajaram,
Quantos ténis por ti passaram,
Quanta gente te pôde contemplar
E respirar a ria, o bosque, o mar ?…

Valeu a pena? Sim, valeu a pena
Ser figurante desta bela cena.
Quem quiser ser um simples corredor
Não precisa passar o Bojador.
Nenhum perigo espreitou quem te correu
Nesta terra de verde, de água e ... céu.
Cidadão da corrida»)









Mais palavras para quê?