Keane no Porto
Soube a pouco...
Tom Chaplin e os Keane suaram muito para levar o concerto até ao fim. Talvez por isso, tenha sabido a tão pouco o concerto que a banda de Tom Chaplin deu na passada sexta-feira no Queimódromo do Porto. Estava tanto calor que o bom do Tom achava que pelo seu corpo corria mais água que nas cheias do seu país natal, a Inglaterra.
Depois, o público portuense estava há cerca de um ano à espera que os Keane cumprissem a promessa de vir à cidade invicta depois de terem tido uma data marcada em 2006, por ocasião do concerto dos U2, mas que acabou por ser cancelada devido a problemas de saúde de Chaplin. Os cerca de 20 mil portuenses estavam ávidos por ouvir os temas de «Hopes and fears» ao vivo e cantaram alto e bom som sem indícios de cansaço. Ao ponto de Chaplin agradecer a presença de tanta gente a cantar tão alto.
No resto, os Keane limitaram-se a ser competentes sem surpreender. O «set» não excedeu a hora e meia de duração, deixando os muitos fãs com água na boca no final. Após o primeiro e único «encore», ninguém queria acreditar que eles tinham ido embora e ficou tudo à espera sem arredar pé. Deu graça ver os técnicos a arrumar os equipamentos perante uma multidão que não voltava as costas ao palco.
Mas a banda britânica não se foi sem prometer voltar e sem cantar os clássicos «This is the last time», «Somewhere Only We Know» e «Is It Any Wonder?». «Bedshaped» teve honras de encerramento. À saída, todos esperavam que a banda cumprisse a promessa e regressasse em breve.
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