segunda-feira, janeiro 22, 2007

Exposição
«Mulheres Prémios Nobel»
na Biblioteca Municipal


Se ainda não foi aproveite, aproveite para se deslocar à galeria da Biblioteca Municipal de Ovar para ver a exposição feminina «Mulheres Prémios Nobel», patente aindda até 27 de Janeiro. Esta exposição é composta por diversos cartazes alusivos à temática que irão atrair a atenção não só do público feminino, mas de todos os interessados em geral.
Esta exposição foi concebida pela Comissão para a Igualdade e para os Direitos das Mulheres (CIMD) com o intuito de alertar para a falta de visibilidade das mulheres em diversas esferas da sociedade e, ainda, homenagear mulheres que, ao longo de anos, se distinguiram em áreas tão diversas como a Química, a Medicina, a Física, a Literatura e a Paz.
Em «Mulheres Prémios Nobel» são ser recordadas mulheres tão emblemáticas como Marie Curie, a primeira mulher a ser galardoada com este prémio, tendo conseguido o feito de arrecadar dois prémios: Física (1903) e Química (1911). Já em 1934 foi a vez da sua filha, Irène Joliot-Curie, receber o Prémio Nobel da Química. Mais mulheres se seguiram: Gerti Cori – Nobel da Medicina (1947), Maria Goeppert-Mayer – Nobel da Física (1963), Dorothy Crowfoot Hodgkin – Nobel da Química (1964), a célebre Madre Teresa de Calcutá – Prémio Nobel da Paz (1979), entre outras. O ano de 2004 foi um ano de destaque, a bióloga americana Linda B. Buck recebeu o Nobel da Medicina, a austríaca Elfriede Jelinek recebeu o da Literatura e o Prémio Nobel da Paz foi para a queniana Wangari Maathai, a primeira mulher Prémio Nobel africana. A CIMD – integrada na Presidência de Ministros e, actualmente, sob a tutela do Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros, Jorge Lacão, é um dos mecanismos governamentais para promover a igualdade de direitos e oportunidades.
Esta comissão tem como objectivos fundamentais contribuir para que mulheres e homens gozem das mesmas oportunidades, direitos e dignidade; alcançar a corresponsabilidade efectiva das mulheres e dos homens em todos os níveis da vida familiar, profissional, social, cultural, económica e política; contribuir para que a sociedade reconheça a maternidade e a paternidade como funções sociais e assuma as responsabilidades que daí decorrem.

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