Dique Fusível Arranca Despoluição da Barrinha de Esmoriz
A barrinha de Esmoriz/lagoa de Paramos não está mais abandonada à sua sorte. No Verão do ano passado, e por diversas vezes, o mar conseguiu romper com a lнngua de areia que o separa da zona lagunar. Resultado: banhos interditos, veraneantes desconfiados, a bandeira azul deixava de ser hasteada na praia de Esmoriz. A barrinha continua a «desaguar» no mar, porque assim tem de ser, só que agora essa abertura ao oceano é controlada, acompanhada. Esta é uma das primeiras etapas do processo de despoluição que arrancou recentemente e que deveró estar concluído em 2006.
As máquinas, manipuladas pelos homens do Regimento de Engenharia de Espinho, e os técnicos andam no terreno. Areia acima, areia abaixo, a área lagunar comeзa a ganhar um novo visual, uma outra dinâmica. Se, com o passar dos tempos, nada fosse feito, parte da cidade esmorizense corria o risco de ficar submersa.
O co-autor do inovador projecto de despoluição da barrinha, Mota Lopes, explica que, antes de mais, é preciso ter em conta vários aspectos. «O mar está a avançar, a barrinha está a sedimentar e a praia está a evoluir da forma que está", refere. A intervenção passa então por construir um dique fusível de areia, que começa já a ganhar contornos, e que surge na continuação das dunas situadas a norte e que vão ligar a sul; e a colocação de pipas de madeira, com material reciclável da ferrovia, que darão uma maior estabilidade а foz. Desta forma, desaparecem os três sítios por onde a barrinha costumava ligar-se ao mar, para haver apenas um. A abertura da barrinha ao mar está já a ser feita de forma controlada («Público»).
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