Qual é o efeito do álcool nas células do cérebro?
Boas notícias. O álcool não “mata” os neurónios. Só faz com que as novas células cresçam mais lentamente.
A ideia de que o álcool destrói as células do cérebro é pelo menos tão antiga como os apologistas da moderação do início do século XIX, que queriam que todas as bebidas alcoólicas fossem banidas. Não se baseia em factos científicos.
Amostras de exames ao cérebro de alcoólicos e de não alcoólicos não apresentam diferenças significativas no número total ou na densidade de neurónios entre os dois grupos. Muitos outros estudos demonstraram que beber moderadamente pode, na verdade, ser benéfico para o conhecimento. Um estudo realizado na Suécia demonstrou que os ratos a quem é dado álcool têm mais neurónios.
O abuso do álcool causa lesões sérias, principalmente no cérebro, mas não há provas de que esses problemas tenham a ver com a morte das células – é mais provável que o álcool interfira com os processos de trabalho do cérebro.
As ressacas são provocadas pelo encolher do cérebro dentro da membrana que o cobre, devido à desidratação. É esta que está dorida. O cérebro em si não sente nada, mesmo que se lhe espete uma faca.
O philtrum é a ranhura vertical no lábio superior, cujo nome ninguém sabe. Permite-nos beber cerveja da garrafa, deixando o ar entrar.
Se abrisse uma lata de cerveja em gravidade zero, toda a cerveja sairia imediatamente e flutuaria em gotículas esféricas.
Recentemente, os astrónomos descobriram uma enorme quantidade de álcool na nossa região da Via Láctea. A nuvem gigante de metanol mede 463 biliões de km de uma ponta à outra. Apesar do álcool que gostamos de beber ser álcool de cereais (também conhecido por álcool etílico ou etanol) e do metanol ser venenoso, a descoberta vem de certo modo suportar a teoria de que o universo está aqui para que o possamos beber.
In “Livro da Ignorância Geral”, John Lloyd, John Michinson
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