domingo, novembro 30, 2008
HUMAN
Até que enfim! Human devolve os norte-americanos The Killers ao seu melhor, num avanço de um álbum que, sem dar passos atrás (nem a necessidade de convocar nostalgias), retoma a personalidade pop que fez da sua aventura rock'n'roll revelada em Hot Fuss uma das grandes surpresas de há quatro anos. A presença de Stuart Price na cadeira da produção é bem evidente. Ei-los em grande no último EMA da MTV.
sábado, novembro 29, 2008
A sonhar com os Velvet Underground
Discografia Duran Duran - 42
'Femme Fatale' (single), 1994
Continuamos a evocar singles extraídos, apenas para edições locais, do The Wedding Album, o nome pelo qual acabou conhecido o álbum de 1993 na verdade simplesmente intitulado Duran Duran. Depois de Drowning Man (nos EUA) e None Of The Above (Japão), eis um lançamento que marcou presença no mercado de singles francês em meados de 1994. Trata-se de Femme Fatale, uma versão do original dos Velvet Underground, que na verdade (e tal juntamente com Come Undone) representou uma das últimas gravações acrescentadas ao alinhamento do Wedding Album. A versão não se afasta muito das tonalidades ambientais do original, aqui dominada pelo jogo definido pelas guitarras e teclas, todavia apresentando um registo vocal (assinado por Simon Le Bom) em nada comparável à teatralidade sombria de uma Nico... Não era a primeira vez que os Duran Duran gravavam versões. Já tinham registado uma leitura de Fame (de Bowie) no lado B do máxi de Careless Memories e incluído uma gravação, ao vivo, de Make Me Smile (Come Up and See Mee), de Steve Harley, no lado B de The Reflex. Mas esta foi a primeira vez que levaram um tema que não de sua autoria à faixa principal de um single. Nada mais que o abrir da porta para o passo seguinte: a gravação de Thank You, um álbum de versões. O alinhamento do single (apenas disponível em CD) juntou a Femme Fatale os inéditos Stop Dead e Falling Angel.
Foi gravado um muito pouco divulgado teledisco para acompanhar o lançamento em single de Femme Fatale. Mostra os Duran Duran, num carro, em passeio nocturno, cruzando-se com bizarras figuras femininas.
(in «Sound + Vision»)
'Femme Fatale' (single), 1994
Continuamos a evocar singles extraídos, apenas para edições locais, do The Wedding Album, o nome pelo qual acabou conhecido o álbum de 1993 na verdade simplesmente intitulado Duran Duran. Depois de Drowning Man (nos EUA) e None Of The Above (Japão), eis um lançamento que marcou presença no mercado de singles francês em meados de 1994. Trata-se de Femme Fatale, uma versão do original dos Velvet Underground, que na verdade (e tal juntamente com Come Undone) representou uma das últimas gravações acrescentadas ao alinhamento do Wedding Album. A versão não se afasta muito das tonalidades ambientais do original, aqui dominada pelo jogo definido pelas guitarras e teclas, todavia apresentando um registo vocal (assinado por Simon Le Bom) em nada comparável à teatralidade sombria de uma Nico... Não era a primeira vez que os Duran Duran gravavam versões. Já tinham registado uma leitura de Fame (de Bowie) no lado B do máxi de Careless Memories e incluído uma gravação, ao vivo, de Make Me Smile (Come Up and See Mee), de Steve Harley, no lado B de The Reflex. Mas esta foi a primeira vez que levaram um tema que não de sua autoria à faixa principal de um single. Nada mais que o abrir da porta para o passo seguinte: a gravação de Thank You, um álbum de versões. O alinhamento do single (apenas disponível em CD) juntou a Femme Fatale os inéditos Stop Dead e Falling Angel.
Foi gravado um muito pouco divulgado teledisco para acompanhar o lançamento em single de Femme Fatale. Mostra os Duran Duran, num carro, em passeio nocturno, cruzando-se com bizarras figuras femininas.
(in «Sound + Vision»)
Assista aqui ao U. Micaelense-Ovarense
1ª Divisão Feminina de Basquetebol
O jogo entre a União Micaelense, treinada pelo vareiro João Santos, e a Ovarense, a contar para a 7.ª jornada da 1ª Divisão Feminina de Basquetebol terá transmissão no canal de TV do site basketotal.com, no dia 6 de Dezembro, e pode vê-lo aqui.
O jogo tem início às 15,30(hora local), uma hora a menos que no continente.
O jogo entre a União Micaelense, treinada pelo vareiro João Santos, e a Ovarense, a contar para a 7.ª jornada da 1ª Divisão Feminina de Basquetebol terá transmissão no canal de TV do site basketotal.com, no dia 6 de Dezembro, e pode vê-lo aqui.
O jogo tem início às 15,30(hora local), uma hora a menos que no continente.
COMUNICADO AOS PAIS DA ASS. DE PAIS DO JARDIM DE INFÂNCIA DA OLIVEIRINHA
Situação das Auxiliares de Acção Educativa
Depois das nossas iniciativas sobre esta matéria, de que vos demos conta, veio a verificar-se um agravamento da situação, pois uma das Auxiliares está de baixa médica, pela segunda vez este ano lectivo e, lamentavelmente, o POC contratado sofreu um acidente de trabalho (queda grave), que motivou também um período de baixa.
Tais factos levaram a que o Jardim-de-infância estivesse a trabalhar com menos 4 pessoas do que no ano transacto (2 auxiliares, 1 POC e a Tarefeira que estava colocada para apoio às 2 crianças com necessidades especiais).
Como é de supor, isto implica um esforço muito grande e muito boa vontade das Auxiliares que estão a assegurar todo o serviço, algumas fazendo horários seguidos e horas adicionais, sem contrapartida monetária. Apesar de isto permitir minimizar a situação, nem a resolve nem assegura aquilo que foi acordado em reunião com Conselho Executivo, Corpo Docente e Câmara de Ovar, em que estava garantida a presença sempre de dois adultos com as crianças.
Os piores receios de falta de segurança, expressos pela Associação de Pais, caso essa situação não se verificasse, vieram a comprovar-se pelo lamentável acidente sofrido pelo POC: caso só estivesse esse adulto com as crianças, teriam que ser elas a ir procurar ajuda! Isto é caricato pois estamos a falar de meninos e meninas com 3, 4 e 5 anos.
No seguimento desta situação, foi convocada uma reunião com os pais dos alunos que
usufruem da Componente de Apoio à Família (CAF), que decorreu no passado dia 19. A situação foi analisada nessa reunião, pois para além da insuficiência de recursos humanos que tem implicações em toda a actividade do Jardim-de-infância, também as actividades da CAF têm vindo a ser comprometidas, pois a Câmara ainda não pagou/cedeu qualquer verba para materiais (recordamos que a Associação de Pais adiantou no ano lectivo transacto cerca de 300 euros, que só foram recebidos no início deste mês).
Apesar de ter sido convidada, a Senhora Vereadora não esteve presente nem se fez representar.
No seguimento dessa reunião foi desencadeada uma série de iniciativas, visando obter a resolução do problema. Isto passou pela reclamação feita através de e-mail, de reclamações no Livro Amarelo da CMO e de reclamações feitas pessoalmente, por bastantes pais com crianças a frequentar a CAF, artigos em jornais e em sítios de Internet de informação local.
Após uma das reclamações, a Sra. Vereadora assumiu perante uma mãe, a contratação de
uma tarefeira, para acompanhar as crianças com Necessidades Especiais durante o período da tarde (prolongamento), tendo-se disponibilizado perante vários pais (reclamantes), para reuniões individuais.
Ontem, dia 26, realizou-se uma reunião para tratar destes assuntos com Corpo Docente,
Conselho Executivo, Equipa de Apoio às Escolas e Vereadora da CMO. A Associação de Pais não foi convidada a estar presente, apesar de estes serem assuntos que lhe dizem respeito e de ter sido a primeira entidade a questionar formalmente o Conselho Executivo e a Autarquia em 24 de Setembro.
Sabemos que nada de novo saiu da dita reunião, pois apenas se confirmou a contratação da tarefeira (já assumida perante alguns pais).
Entretanto fomos informados de que a Sra. Vereadora irá convocar uma reunião com os pais das crianças que usufruem da CAF, para “dar respostas às questões colocadas”. Até este momento a Associação de Pais não foi convidada para essa reunião (apesar de legalmente ter que ser ouvida nessas matérias).
Assim sendo, na sequência do decidido pelos pais presentes na reunião do dia 19, caso não hajam desenvolvimentos adicionais, que dêem garantias de resolução do problema, iremos avançar com um abaixo assinado, com o objectivo de sensibilizar as entidades competentes para o problema, obter a resolução do mesmo e ao mesmo tempo responsabilizar os responsáveis pela (não) colocação de pessoal auxiliar por qualquer acidente que possa ocorrer aos nossos filhos, por falta das condições adequada para o funcionamento do Jardim-de-infância.
A Associação de Pais continuará a ser intransigente na defesa dos interesses de todas as crianças que frequentam o Jardim-de-infância da Oliveirinha.
Situação das Auxiliares de Acção Educativa
Depois das nossas iniciativas sobre esta matéria, de que vos demos conta, veio a verificar-se um agravamento da situação, pois uma das Auxiliares está de baixa médica, pela segunda vez este ano lectivo e, lamentavelmente, o POC contratado sofreu um acidente de trabalho (queda grave), que motivou também um período de baixa.
Tais factos levaram a que o Jardim-de-infância estivesse a trabalhar com menos 4 pessoas do que no ano transacto (2 auxiliares, 1 POC e a Tarefeira que estava colocada para apoio às 2 crianças com necessidades especiais).
Como é de supor, isto implica um esforço muito grande e muito boa vontade das Auxiliares que estão a assegurar todo o serviço, algumas fazendo horários seguidos e horas adicionais, sem contrapartida monetária. Apesar de isto permitir minimizar a situação, nem a resolve nem assegura aquilo que foi acordado em reunião com Conselho Executivo, Corpo Docente e Câmara de Ovar, em que estava garantida a presença sempre de dois adultos com as crianças.
Os piores receios de falta de segurança, expressos pela Associação de Pais, caso essa situação não se verificasse, vieram a comprovar-se pelo lamentável acidente sofrido pelo POC: caso só estivesse esse adulto com as crianças, teriam que ser elas a ir procurar ajuda! Isto é caricato pois estamos a falar de meninos e meninas com 3, 4 e 5 anos.
No seguimento desta situação, foi convocada uma reunião com os pais dos alunos que
usufruem da Componente de Apoio à Família (CAF), que decorreu no passado dia 19. A situação foi analisada nessa reunião, pois para além da insuficiência de recursos humanos que tem implicações em toda a actividade do Jardim-de-infância, também as actividades da CAF têm vindo a ser comprometidas, pois a Câmara ainda não pagou/cedeu qualquer verba para materiais (recordamos que a Associação de Pais adiantou no ano lectivo transacto cerca de 300 euros, que só foram recebidos no início deste mês).
Apesar de ter sido convidada, a Senhora Vereadora não esteve presente nem se fez representar.
No seguimento dessa reunião foi desencadeada uma série de iniciativas, visando obter a resolução do problema. Isto passou pela reclamação feita através de e-mail, de reclamações no Livro Amarelo da CMO e de reclamações feitas pessoalmente, por bastantes pais com crianças a frequentar a CAF, artigos em jornais e em sítios de Internet de informação local.
Após uma das reclamações, a Sra. Vereadora assumiu perante uma mãe, a contratação de
uma tarefeira, para acompanhar as crianças com Necessidades Especiais durante o período da tarde (prolongamento), tendo-se disponibilizado perante vários pais (reclamantes), para reuniões individuais.
Ontem, dia 26, realizou-se uma reunião para tratar destes assuntos com Corpo Docente,
Conselho Executivo, Equipa de Apoio às Escolas e Vereadora da CMO. A Associação de Pais não foi convidada a estar presente, apesar de estes serem assuntos que lhe dizem respeito e de ter sido a primeira entidade a questionar formalmente o Conselho Executivo e a Autarquia em 24 de Setembro.
Sabemos que nada de novo saiu da dita reunião, pois apenas se confirmou a contratação da tarefeira (já assumida perante alguns pais).
Entretanto fomos informados de que a Sra. Vereadora irá convocar uma reunião com os pais das crianças que usufruem da CAF, para “dar respostas às questões colocadas”. Até este momento a Associação de Pais não foi convidada para essa reunião (apesar de legalmente ter que ser ouvida nessas matérias).
Assim sendo, na sequência do decidido pelos pais presentes na reunião do dia 19, caso não hajam desenvolvimentos adicionais, que dêem garantias de resolução do problema, iremos avançar com um abaixo assinado, com o objectivo de sensibilizar as entidades competentes para o problema, obter a resolução do mesmo e ao mesmo tempo responsabilizar os responsáveis pela (não) colocação de pessoal auxiliar por qualquer acidente que possa ocorrer aos nossos filhos, por falta das condições adequada para o funcionamento do Jardim-de-infância.
A Associação de Pais continuará a ser intransigente na defesa dos interesses de todas as crianças que frequentam o Jardim-de-infância da Oliveirinha.
sexta-feira, novembro 28, 2008
PLANTAÇÃO DE ÁRVORES - ESCOLA EB 2/3 ANTÓNIO DIAS SIMÕES
Na passada quarta-feira, 26 de Novembro, os alunos da turma CEF de jardinagem, 5ºL e 6ºO, plantaram árvores em locais onde outras haviam tombado por acção climatérica. Assim sendo, foram plantados dez carvalhos nacionais quercus robur no Jardim Garrett e no Jardim de São Miguel. (Ler mais aqui)
Na passada quarta-feira, 26 de Novembro, os alunos da turma CEF de jardinagem, 5ºL e 6ºO, plantaram árvores em locais onde outras haviam tombado por acção climatérica. Assim sendo, foram plantados dez carvalhos nacionais quercus robur no Jardim Garrett e no Jardim de São Miguel. (Ler mais aqui)
quinta-feira, novembro 27, 2008
Para japonês guiar
Discografia Duran Duran - 41
'None Of The Above' (CD single), 1994
Três singles com lançamentos “locais” foram extraídos do álbum de 1993. Um deles teve vida no mercado japonês, acompanhando uma campanha da Honda, promovendo concretamente o modelo Honda Integra. O single, editado no início de 1994, surgiu exclusivamente no formato de três polegadas, frequente no Japão (e não usado fora desse território na discografia oficial dos Duran Duran desde Do You Believe In Shame?). A faixa escolhida para este lançamento foi, curiosamente None Of The Above, uma das mais incaracterísticas (e menos marcantes) das canções do alinhamento do Wedding Album.
Uma canção marcada pela força de uma estrutura rítmica com ligações evidentes aos sons do momento (com inspiração no hip hop), reflectindo uma relação entre a música de dança e a canção pop que marcou os primeiros tempos da década de 90. O CD single apresentava três versões da mesma canção. Além da que se conhecida do álbum surgia aqui um “radio edit” e uma versão longa.
Este é um dos clips disponíveis na Net, de autor desconhecido, feito de colagens de imagens de outros vídeos da banda.
(in «Sound + Vision»)
'None Of The Above' (CD single), 1994
Três singles com lançamentos “locais” foram extraídos do álbum de 1993. Um deles teve vida no mercado japonês, acompanhando uma campanha da Honda, promovendo concretamente o modelo Honda Integra. O single, editado no início de 1994, surgiu exclusivamente no formato de três polegadas, frequente no Japão (e não usado fora desse território na discografia oficial dos Duran Duran desde Do You Believe In Shame?). A faixa escolhida para este lançamento foi, curiosamente None Of The Above, uma das mais incaracterísticas (e menos marcantes) das canções do alinhamento do Wedding Album.
Uma canção marcada pela força de uma estrutura rítmica com ligações evidentes aos sons do momento (com inspiração no hip hop), reflectindo uma relação entre a música de dança e a canção pop que marcou os primeiros tempos da década de 90. O CD single apresentava três versões da mesma canção. Além da que se conhecida do álbum surgia aqui um “radio edit” e uma versão longa.
Este é um dos clips disponíveis na Net, de autor desconhecido, feito de colagens de imagens de outros vídeos da banda.
(in «Sound + Vision»)
«100 VOLTA»
A ante-estreia do filme de que se fala está marcada para amanhã, no «Glory's». Nós vamos lá estar para ver a grande estreia do Daniel na realização de uma obra da sétima arte.
Só aquela tórrida cena de cama tem mais acção que qualquer filme do Manuel Oliveira, celebrado decano dos cineastas. Por nós, vai aos óscares!
quarta-feira, novembro 26, 2008
terça-feira, novembro 25, 2008
Finalmente um juiz disse o que todos pensamos
O Tribunal de Oliveira de Azeméis absolveu ontem um membro do chamado gangue do multibanco e substituiu a pena de 14 anos e seis meses de prisão, por crime de homicídio e roubo, pela liberdade.
Escândalo? Não, apenas mais um triste exemplo de como a justiça permite que procedimentos processuais atropelem a verdade.
E, desta vez, não sou eu, nem outro jornalista que o diz. É um juiz, o próprio a quem coube a ingrata tarefa. Com a frontalidade que tantas vezes falta aos seus pares, Filipe Caroço lamentou a "inconsequência do laborioso e árduo trabalho das polícias" e o "absurdo direito absoluto do arguido ao silêncio".
Aconselhou ainda que o caso fosse estudado para aferir dos "efeitos práticos" do processo penal quanto às provas. Dificilmente lhe darão ouvidos.
É pena, porque a justiça não recuperará a credibilidade enquanto conviver bem com a hemorragia de condenados que acabam salvos por truques de advogados ou pormenores bruocráticos.
Escândalo? Não, apenas mais um triste exemplo de como a justiça permite que procedimentos processuais atropelem a verdade.
E, desta vez, não sou eu, nem outro jornalista que o diz. É um juiz, o próprio a quem coube a ingrata tarefa. Com a frontalidade que tantas vezes falta aos seus pares, Filipe Caroço lamentou a "inconsequência do laborioso e árduo trabalho das polícias" e o "absurdo direito absoluto do arguido ao silêncio".
Aconselhou ainda que o caso fosse estudado para aferir dos "efeitos práticos" do processo penal quanto às provas. Dificilmente lhe darão ouvidos.
É pena, porque a justiça não recuperará a credibilidade enquanto conviver bem com a hemorragia de condenados que acabam salvos por truques de advogados ou pormenores bruocráticos.
segunda-feira, novembro 24, 2008
Só para americano dançar
Discografia Duran Duran - 40
'Drowning Man' (máxi-single), 1993
Para efeitos “oficiais”, os Duran Duran extraíram três singles do álbum que acabou por ser designado como The Wedding Album. Todavia, alguns mercados (com expressão mundial) acolheram edições especiais de CD singles e máxi-singles que mantiveram activo, durante ainda mais alguns meses, o álbum que reactivou comercialmente a banda e que encetou um processo de relacionamento de uma nova geração de ouvintes com a música dos Duran Duran. O primeiro dos singles “locais” apontou azimute ao mercado norte-americano e ao reencontro com a identidade primordial dos Duran Duran por aqueles lados: o servir de uma oferta pop com apelo à pista de dança. A escolha recaiu sobre Drowning Man, tema que na versão original já sugeria uma relação com o legado da cultura house. Um legado amplificado nas remisturas, num total de cinco, editadas apenas no formato de máxi-single em vinil.
(in «Sound + Vision»)
'Drowning Man' (máxi-single), 1993
Para efeitos “oficiais”, os Duran Duran extraíram três singles do álbum que acabou por ser designado como The Wedding Album. Todavia, alguns mercados (com expressão mundial) acolheram edições especiais de CD singles e máxi-singles que mantiveram activo, durante ainda mais alguns meses, o álbum que reactivou comercialmente a banda e que encetou um processo de relacionamento de uma nova geração de ouvintes com a música dos Duran Duran. O primeiro dos singles “locais” apontou azimute ao mercado norte-americano e ao reencontro com a identidade primordial dos Duran Duran por aqueles lados: o servir de uma oferta pop com apelo à pista de dança. A escolha recaiu sobre Drowning Man, tema que na versão original já sugeria uma relação com o legado da cultura house. Um legado amplificado nas remisturas, num total de cinco, editadas apenas no formato de máxi-single em vinil.
(in «Sound + Vision»)
domingo, novembro 23, 2008
sábado, novembro 22, 2008
E depois das baladas...
Discografia Duran Duran - 39
'Too Much Information' (single), 1993
Lançado em Agosto de 1993, o terceiro single extraído do álbum que acabou genericamente reconhecido como The Wedding Album, afastou-se do modelo da balada ou canção mid-tempo para gosto mais adulto que tinha assegurado ao grupo um renascimento popular meses antes. A canção, que devolvia o grupo à essência pop com apelo dançável dos seus tempos “clássicos” e revelava uma vontade em caminhar no sentido da integração de linguagens da “música alternativa” (que caracterizaria etapas subsequentes na obra do grupo) era essencialmente suportada por um trabalho de guitarras de Warren Cuccurullo e pela insistente trama rítmica criada pelo baterista Steve Ferrone. A letra falava do estado de progressiva transformação da música numa indústria e criticava, logo nas primeiras palavras, a crença (injustificada) que o estatuto conquistado pelo grupo não era mais que uma sequela da sua exposição na MTV... Este foi o primeiro single dos Duran Duran a não conhecer edição no formato de sete polegadas nem no Reino Unido nem nos EUA. As faixas adicionais das edições em CD single ora incluíram remisturas de Too Much Information e de Drowning Man, assim como gravações ao vivo recentes. O som menos polido do single travou a escalada nas tabelas de vendas, não tendo ido além do número 35 no Reino Unido e número 46 nos EUA.
Novamente sob realização de Julien Temple, o teledisco de Too Much Information mostra uma banda novamente capaz de explorar o poder da (sua) imagem, documentando ainda os ambientes de palco da então presente Dilate Your Mind Tour. As versões do vídeo disponíveis online são de má qualidade visual.
(in «Sound + Vision»)
'Too Much Information' (single), 1993
Lançado em Agosto de 1993, o terceiro single extraído do álbum que acabou genericamente reconhecido como The Wedding Album, afastou-se do modelo da balada ou canção mid-tempo para gosto mais adulto que tinha assegurado ao grupo um renascimento popular meses antes. A canção, que devolvia o grupo à essência pop com apelo dançável dos seus tempos “clássicos” e revelava uma vontade em caminhar no sentido da integração de linguagens da “música alternativa” (que caracterizaria etapas subsequentes na obra do grupo) era essencialmente suportada por um trabalho de guitarras de Warren Cuccurullo e pela insistente trama rítmica criada pelo baterista Steve Ferrone. A letra falava do estado de progressiva transformação da música numa indústria e criticava, logo nas primeiras palavras, a crença (injustificada) que o estatuto conquistado pelo grupo não era mais que uma sequela da sua exposição na MTV... Este foi o primeiro single dos Duran Duran a não conhecer edição no formato de sete polegadas nem no Reino Unido nem nos EUA. As faixas adicionais das edições em CD single ora incluíram remisturas de Too Much Information e de Drowning Man, assim como gravações ao vivo recentes. O som menos polido do single travou a escalada nas tabelas de vendas, não tendo ido além do número 35 no Reino Unido e número 46 nos EUA.
Novamente sob realização de Julien Temple, o teledisco de Too Much Information mostra uma banda novamente capaz de explorar o poder da (sua) imagem, documentando ainda os ambientes de palco da então presente Dilate Your Mind Tour. As versões do vídeo disponíveis online são de má qualidade visual.
(in «Sound + Vision»)
quinta-feira, novembro 20, 2008
quarta-feira, novembro 19, 2008
Consolidar um estatuto reconquistado
Discografia Duran Duran - 38
'Come Undone' (single), 1993
Editado poucos meses depois de Ordinary World, o segundo single extraído do ‘The Wedding Album’ manteve em alta o estatuto entretanto reconquistado pelo grupo. Come Undone foi, curiosamente, uma surpresa durante a própria gravação do álbum, entrando no seu alinhamento já depois de uma primeira versão terminada. A canção nasceu em sessões caseiras na sequência de uma tentativa de Warren Cuccurullo em criar uma versão alternativa para o tema First Impressions, do álbum Liberty (que teria sido o terceiro single extraído desse álbum para o mercado norte-americano, caso a editora não tivesse dado ordem para não o trabalhar mais). Com John Taylor ausente, Nick Rhodes e o produtor John Jones criaram uma linha de baixo electrónica para suportar uma canção que recebeu uma letra que Simon Le Bom havia oferecido como presente à sua mulher. Come Undone é mais um exemplo da face tranquila dos Duran Duran, na qual se herdam marcas da etapa de inícios de 80 dos Roxy Music, nomeadamente uma demanda de elegância. Canção mid-tempo, suportada por uma estrutura rítmica criada ao gosto dos anos 90, manteve os Duran Duran nas tabelas de vendas tendo, nos EUA, atingido o número 7 e chegado ao número 2 no Canadá. O single europeu apresentou uma versão acústica de Ordinary World no lado B. Nos EUA, para a cassete-single e CD single nos EUA foram estreados três inéditos (Time For Temptation, Falling Angel e Stop Dead), mais tarde reunidos num repackage do álbum.
O teledisco de Come Undone assinalou o reencontro dos Duran Duran com figuras “clássicas” da história do vídeo musical, nomeadamente o veterano Julien Temple. O grupo é filmado no London Aquarium, usando roupas que evocam o seu passado neo-romântico.
(in «Sound + Vision»)
'Come Undone' (single), 1993
Editado poucos meses depois de Ordinary World, o segundo single extraído do ‘The Wedding Album’ manteve em alta o estatuto entretanto reconquistado pelo grupo. Come Undone foi, curiosamente, uma surpresa durante a própria gravação do álbum, entrando no seu alinhamento já depois de uma primeira versão terminada. A canção nasceu em sessões caseiras na sequência de uma tentativa de Warren Cuccurullo em criar uma versão alternativa para o tema First Impressions, do álbum Liberty (que teria sido o terceiro single extraído desse álbum para o mercado norte-americano, caso a editora não tivesse dado ordem para não o trabalhar mais). Com John Taylor ausente, Nick Rhodes e o produtor John Jones criaram uma linha de baixo electrónica para suportar uma canção que recebeu uma letra que Simon Le Bom havia oferecido como presente à sua mulher. Come Undone é mais um exemplo da face tranquila dos Duran Duran, na qual se herdam marcas da etapa de inícios de 80 dos Roxy Music, nomeadamente uma demanda de elegância. Canção mid-tempo, suportada por uma estrutura rítmica criada ao gosto dos anos 90, manteve os Duran Duran nas tabelas de vendas tendo, nos EUA, atingido o número 7 e chegado ao número 2 no Canadá. O single europeu apresentou uma versão acústica de Ordinary World no lado B. Nos EUA, para a cassete-single e CD single nos EUA foram estreados três inéditos (Time For Temptation, Falling Angel e Stop Dead), mais tarde reunidos num repackage do álbum.
O teledisco de Come Undone assinalou o reencontro dos Duran Duran com figuras “clássicas” da história do vídeo musical, nomeadamente o veterano Julien Temple. O grupo é filmado no London Aquarium, usando roupas que evocam o seu passado neo-romântico.
(in «Sound + Vision»)
Presépio de Teixeira Lopes de novo exposto
O Presépio monumental da Igreja Matriz de Ovar, da autoria de Teixeira Lopes (pai), restaurado na Escola de Artes da Universidade Católica do Porto e recentemente recolocado no seu lugar, vai ficar de novo exposto nesta quadra natalícia que se avizinha.
A Paróquia de Ovar agradece ofertas de paroquianos e amigos que prezem os valores patrimoniais da sua terra.
terça-feira, novembro 18, 2008
Melhor era difícil
A aposta e a confiança no público folião e no Carnaval de Ovar tem neste leque de grandes nomes mais uma prova cabal. A capacidade organizativa da Positiva faz o resto. Mais info aqui.
A aposta e a confiança no público folião e no Carnaval de Ovar tem neste leque de grandes nomes mais uma prova cabal. A capacidade organizativa da Positiva faz o resto. Mais info aqui.
segunda-feira, novembro 17, 2008
domingo, novembro 16, 2008
Uma segunda vida
Discografia Duran Duran - 37
'Duran Duran (The Wedding Album)' (álbum), 1993
A má memória do (então) recente Liberty por pouco não comprometeu o episódio seguinte na obra dos Duran Duran. Com gravações já terminadas em inícios de 1992, um novo álbum encontrava-se na agenda de lançamentos da editora. Grupo e management sentiram, contudo, uma falta de entusiasmo, optando antes por adiar a edição, começando logo a trabalhar em novas ideias. É neste intervalo que surgem as primeiras versões do que seria depois o álbum Thank You, assim como Come Undone, criado por Warren Cuccurullo em sessões de trabalho em sua casa. Uma fuga inesperada de Ordinary World para a rádio, nos EUA, mudou o destino do álbum. O entusiasmo suscitado pela balada, mais próxima do espaço a que o FM americano chama “adult contemporary” que da memória pop que todos guardavam dos Duran Duran dos anos 80 deu aos Duran Duran um inesperado recomeço de vida. Simplesmente intitulado Duran Duran (apesar de habitualmente citado como The Wedding Album, em função das imagens dos casamentos dos pais dos elementos do grupo exibidas na capa), o álbum foi sucesso inesperado para o grupo e editora. Apesar do apelo ‘popular’ de Ordinary World, o alinhamento mostrava uma banda mais próxima de terrenos pop alternativos, facto que levou muitos a reavaliar o seu passado. Esta nova forma de encarar o grupo, assim como o gradual aparecimento de novas gerações de bandas indie rock (dos Smashing Pumpkins às Hole) que os tomam como referência, redefiniu o seu papel na história da pop, ultrapassando-se então a (errada) visão que até então tinha os Duran Duran no mesmo plano de outros fenómenos juvenis... Por todas estas razões, The Wedding Album surge como um dos mais determinantes títulos na obra dos Duran Duran. Não será o seu melhor álbum dos anos 90 (o título cabe ao “esquecido” Medazzaland), mas garantiu-lhes renovada confiança, representando, juntamente com Astronaut (2004) um balão de oxigénio que garantiu a manutenção da sua actividade.
Para evocar o alinhamento do Wedding Album de 1993 ficamos com o teledisco de Breath After Breath, dueto com Milton Nascimento. Este é o único momento em que a língua portuguesa se cruzou com a música dos Duran Duran.
(in «Sound + Vision»)
'Duran Duran (The Wedding Album)' (álbum), 1993
A má memória do (então) recente Liberty por pouco não comprometeu o episódio seguinte na obra dos Duran Duran. Com gravações já terminadas em inícios de 1992, um novo álbum encontrava-se na agenda de lançamentos da editora. Grupo e management sentiram, contudo, uma falta de entusiasmo, optando antes por adiar a edição, começando logo a trabalhar em novas ideias. É neste intervalo que surgem as primeiras versões do que seria depois o álbum Thank You, assim como Come Undone, criado por Warren Cuccurullo em sessões de trabalho em sua casa. Uma fuga inesperada de Ordinary World para a rádio, nos EUA, mudou o destino do álbum. O entusiasmo suscitado pela balada, mais próxima do espaço a que o FM americano chama “adult contemporary” que da memória pop que todos guardavam dos Duran Duran dos anos 80 deu aos Duran Duran um inesperado recomeço de vida. Simplesmente intitulado Duran Duran (apesar de habitualmente citado como The Wedding Album, em função das imagens dos casamentos dos pais dos elementos do grupo exibidas na capa), o álbum foi sucesso inesperado para o grupo e editora. Apesar do apelo ‘popular’ de Ordinary World, o alinhamento mostrava uma banda mais próxima de terrenos pop alternativos, facto que levou muitos a reavaliar o seu passado. Esta nova forma de encarar o grupo, assim como o gradual aparecimento de novas gerações de bandas indie rock (dos Smashing Pumpkins às Hole) que os tomam como referência, redefiniu o seu papel na história da pop, ultrapassando-se então a (errada) visão que até então tinha os Duran Duran no mesmo plano de outros fenómenos juvenis... Por todas estas razões, The Wedding Album surge como um dos mais determinantes títulos na obra dos Duran Duran. Não será o seu melhor álbum dos anos 90 (o título cabe ao “esquecido” Medazzaland), mas garantiu-lhes renovada confiança, representando, juntamente com Astronaut (2004) um balão de oxigénio que garantiu a manutenção da sua actividade.
Para evocar o alinhamento do Wedding Album de 1993 ficamos com o teledisco de Breath After Breath, dueto com Milton Nascimento. Este é o único momento em que a língua portuguesa se cruzou com a música dos Duran Duran.
(in «Sound + Vision»)
sábado, novembro 15, 2008
sexta-feira, novembro 14, 2008
Lançamento
Saudades de Ulisses
Sérgio Lamarão Pereira
Editado em: 2008
ISBN: 978-989-8143-09-9
Preço 10.8 €
«Estas palavras que irão ler não são um simples adorno. São raios de sol que tudo trespassam. Um raio que tudo atinge, filamentos de ouro que vos enriquecem.»
«Parto em viagem nesta imensidão que é a minha mente, provavelmente à procura daquilo que nunca poderei encontrar. Porém, insisto. Acredito que avida vale a pena ser vivida. Caminharei até onde a minha o permitir, onde o mar se encontra com o céu, onde as utopias se tornam realidade. És tudo, filosofia. Umj platonismo que nos retira das sombras e da escuridão.»
Um livro onde o autor nos mostra uma caminhada filosófica pelas viagens da alma.
A Biblioteca Municipal de Ovar é hoje palco do lançamento do livro “Saudades de Ulisses”, sobre o qual Levi Malho, docente na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e autor do prefácio do livro refere que “fiquei muito impressionado com a qualidade das análises do autor Sérgio Lamarão Pereira, essa vertigem da História e do movimento, tão “irmãs” de um sentimento renascentista de mudança, que poderíamos encontrar em Poetas e filósofos, como o ainda tão esquecido e genial Giordano Bruno!”.
De referir que a apresentação da obra estará a cargo de Ana Marques, colega do autor e licenciada em Línguas e Literaturas Modernas – Estudos Portugueses, e será abrilhantada pelo Grupo Vocal Canto Décimo da Escola Secundária José Macedo Fragateiro.
SOBRE O AUTOR
Sérgio Lamarão Pereira é natural de Ovar e aluno de Filosofia na Faculdade de Letras da Universidades do Porto.
COMPRE AQUI.
Sérgio Lamarão Pereira
Editado em: 2008
ISBN: 978-989-8143-09-9
Preço 10.8 €
«Estas palavras que irão ler não são um simples adorno. São raios de sol que tudo trespassam. Um raio que tudo atinge, filamentos de ouro que vos enriquecem.»
«Parto em viagem nesta imensidão que é a minha mente, provavelmente à procura daquilo que nunca poderei encontrar. Porém, insisto. Acredito que avida vale a pena ser vivida. Caminharei até onde a minha o permitir, onde o mar se encontra com o céu, onde as utopias se tornam realidade. És tudo, filosofia. Umj platonismo que nos retira das sombras e da escuridão.»
Um livro onde o autor nos mostra uma caminhada filosófica pelas viagens da alma.
A Biblioteca Municipal de Ovar é hoje palco do lançamento do livro “Saudades de Ulisses”, sobre o qual Levi Malho, docente na Faculdade de Letras da Universidade do Porto e autor do prefácio do livro refere que “fiquei muito impressionado com a qualidade das análises do autor Sérgio Lamarão Pereira, essa vertigem da História e do movimento, tão “irmãs” de um sentimento renascentista de mudança, que poderíamos encontrar em Poetas e filósofos, como o ainda tão esquecido e genial Giordano Bruno!”.
De referir que a apresentação da obra estará a cargo de Ana Marques, colega do autor e licenciada em Línguas e Literaturas Modernas – Estudos Portugueses, e será abrilhantada pelo Grupo Vocal Canto Décimo da Escola Secundária José Macedo Fragateiro.
SOBRE O AUTOR
Sérgio Lamarão Pereira é natural de Ovar e aluno de Filosofia na Faculdade de Letras da Universidades do Porto.
COMPRE AQUI.
"Paulo Azevedo – Uma Vida Normal"
A Porto Editora coloca, hoje, à venda, um livro absolutamente surpreendente: "Paulo Azevedo – Uma Vida Normal" conta a história de um jovem, já muito conhecido dos portugueses, que, sem mãos e sem pernas, venceu uma série de barreiras até se tornar actor (actualmente, integra o elenco da novela Podia Acabar o Mundo, da SIC).
Escrito pelo próprio e por Sofia Arêde, jornalista da SIC e autora da Grande Reportagem que o celebrizou, o livro é apresentado por Virgílio Castelo no Santiago Alquimista, a 21 de Novembro (21:30). A festa conta, ainda, com a actuação ao vivo da banda Perfume e com variadíssimas figuras públicas ligadas ao universo do espectáculo e da televisão.
Para a promoção do livro e da carreira de Paulo Azevedo, a Porto Editora desenvolveu um blogue, acessível em http://pauloazevedo.portoeditora.pt.
A Porto Editora coloca, hoje, à venda, um livro absolutamente surpreendente: "Paulo Azevedo – Uma Vida Normal" conta a história de um jovem, já muito conhecido dos portugueses, que, sem mãos e sem pernas, venceu uma série de barreiras até se tornar actor (actualmente, integra o elenco da novela Podia Acabar o Mundo, da SIC).
Escrito pelo próprio e por Sofia Arêde, jornalista da SIC e autora da Grande Reportagem que o celebrizou, o livro é apresentado por Virgílio Castelo no Santiago Alquimista, a 21 de Novembro (21:30). A festa conta, ainda, com a actuação ao vivo da banda Perfume e com variadíssimas figuras públicas ligadas ao universo do espectáculo e da televisão.
Para a promoção do livro e da carreira de Paulo Azevedo, a Porto Editora desenvolveu um blogue, acessível em http://pauloazevedo.portoeditora.pt.
quinta-feira, novembro 13, 2008
Utentes do Centro de Saúde revoltados
Como vai a Saúde na cidade de Ovar
«Tomei a liberdade de lhes enviar este mail, para que, tomem conhecimento da revolta dos utentes do Centro de Saúde de Ovar.
A unidade de saúde de Ovar vai abrir uma extensão na freguesia de S. João de Ovar e para tal está a chamar todos os utentes do concelho para actualizar o ficheiro.
Contra esta situação nada haverá a contestar, só que, essa actualização implica todos os utentes, independentemente da freguesia e do médico de família. Esta é a nossa revolta, porque, nesta altura apenas deveriam ser chamados os utentes da freguesia de S. João e os utentes dos médicos que para lá são transferidos.
Ainda mais, a carta que recebemos, dá-nos um prazo de 8 (oito) dias para efectuarmos a actualização, com um horário de 5 (cinco) horas diárias e num tom ameaçador que passo a citar na integra:A partir desta data limite, os utentes que não tiverem efectuado a confirmação, serão distribuidos pelos Médicos de Família de acordo com a capacidade existente nos respectivos ficheiros.
Sendo assim, mesmo que o nosso médico de família não seja transferido, temos de fazer nova inscrição, podendo não continuarmos com o mesmo. Isto é um tanto ridículo!!!!
Já fiz a reclamação às devidas entidades e espero que as mesmas tenham a dignidade de me esclarecer se esta situação é legal, e qual a norma que reje estas alterações.
Cada vez mais estamos num País de Terceiro Mundo, que se quer equiparar à União Europeia.
Senhores governantes, seria de muito bom tom que estas situações fossem reavaliadas, para que se podesse ter condições dignas de seres humanos.
Infelizmente a nossa população é um tanto idosa e analfabeta e por esta razão se calam, porque não sabem, nem têm, quem lhes possa esclarecer estas situações.
É de lamentar que os próprios funcionários da instituição não tenham atenção pelas pessoas deficientes e com idades já muito avançadas.
Ainda hoje, tive o cuidado de me deslocar por três vezes ao Centro de Saúde e de todas elas, tirei algumas fotos que anexo para vosso conhecimento.
Quem sabe se este assunto, não seria interessante para a Comunicação Social apresentar em directo? Fica aqui a sugestão.
São horas de espera intermináveis, cerca de 7 (sete) horas de fila de espera, o que me parece incomportável para uma pessoa normal, quanto mais para pessoas idosas, na sua maioria.
Este descontentamento, já veio a público através da Comunicação Social , nomeadamente no Correio da Manhã e na RTP , e infelizmente já foi necessária a intervenção da PSP.
Será que efectivamente todos os utentes terão que se deslocar ao centro de saúde nesta altura? Ou esta actualização poderá ser efectuada gradualmente, sendo apenas necessário neste momento a confirmação dos utentes da freguesia de S. João e dos Médicos que vão ser transferidos.
Venho apelar para que algo seja feito, para que esta situação não prejudique ninguém, tendo tomado a liberdade de efectuar esta mesma reclamação aos orgãos competentes.
Pois assim vai a assistência médica no Centro de Saúde de Ovar». (in «cinda1970»)
Como vai a Saúde na cidade de Ovar
«Tomei a liberdade de lhes enviar este mail, para que, tomem conhecimento da revolta dos utentes do Centro de Saúde de Ovar.
A unidade de saúde de Ovar vai abrir uma extensão na freguesia de S. João de Ovar e para tal está a chamar todos os utentes do concelho para actualizar o ficheiro.
Contra esta situação nada haverá a contestar, só que, essa actualização implica todos os utentes, independentemente da freguesia e do médico de família. Esta é a nossa revolta, porque, nesta altura apenas deveriam ser chamados os utentes da freguesia de S. João e os utentes dos médicos que para lá são transferidos.
Ainda mais, a carta que recebemos, dá-nos um prazo de 8 (oito) dias para efectuarmos a actualização, com um horário de 5 (cinco) horas diárias e num tom ameaçador que passo a citar na integra:A partir desta data limite, os utentes que não tiverem efectuado a confirmação, serão distribuidos pelos Médicos de Família de acordo com a capacidade existente nos respectivos ficheiros.
Sendo assim, mesmo que o nosso médico de família não seja transferido, temos de fazer nova inscrição, podendo não continuarmos com o mesmo. Isto é um tanto ridículo!!!!
Já fiz a reclamação às devidas entidades e espero que as mesmas tenham a dignidade de me esclarecer se esta situação é legal, e qual a norma que reje estas alterações.
Cada vez mais estamos num País de Terceiro Mundo, que se quer equiparar à União Europeia.
Senhores governantes, seria de muito bom tom que estas situações fossem reavaliadas, para que se podesse ter condições dignas de seres humanos.
Infelizmente a nossa população é um tanto idosa e analfabeta e por esta razão se calam, porque não sabem, nem têm, quem lhes possa esclarecer estas situações.
É de lamentar que os próprios funcionários da instituição não tenham atenção pelas pessoas deficientes e com idades já muito avançadas.
Ainda hoje, tive o cuidado de me deslocar por três vezes ao Centro de Saúde e de todas elas, tirei algumas fotos que anexo para vosso conhecimento.
Quem sabe se este assunto, não seria interessante para a Comunicação Social apresentar em directo? Fica aqui a sugestão.
São horas de espera intermináveis, cerca de 7 (sete) horas de fila de espera, o que me parece incomportável para uma pessoa normal, quanto mais para pessoas idosas, na sua maioria.
Este descontentamento, já veio a público através da Comunicação Social , nomeadamente no Correio da Manhã e na RTP , e infelizmente já foi necessária a intervenção da PSP.
Será que efectivamente todos os utentes terão que se deslocar ao centro de saúde nesta altura? Ou esta actualização poderá ser efectuada gradualmente, sendo apenas necessário neste momento a confirmação dos utentes da freguesia de S. João e dos Médicos que vão ser transferidos.
Venho apelar para que algo seja feito, para que esta situação não prejudique ninguém, tendo tomado a liberdade de efectuar esta mesma reclamação aos orgãos competentes.
Pois assim vai a assistência médica no Centro de Saúde de Ovar». (in «cinda1970»)
terça-feira, novembro 11, 2008
segunda-feira, novembro 10, 2008
O renascimento
Discografia Duran Duran - 36
'Ordinary World' (single), 1992
O álbum Liberty e os meses que se seguiram à sua edição foram tempos difíceis para os Duran Duran. Sem a adesão do público de outros tempos nem o apoio da crítica (o que não espanta perante um álbum realmente menor), os Duran Duran deram a si mesmos uma folga de tempo para parar e repensar o seu futuro. Pelo caminho perderam Sterling Campbell pelo que, na hora de regressar ao trabalho, eram apenas quatro. Trabalharam em casa, criando novas canções sem o relógio a apontar uma forçada data de edição. Em finais de 1992, com grande parte de um novo álbum já gravada, a Capitol estreou uma canção nova na rádio americana. Chamava-se Ordinary World e assinalava, dez anos depois de Save a Prayer, um segundo surto de interesse para uma balada assinada pelo grupo. O interesse foi tal que a edição nos EUA chegou ainda em Dezembro de 1992, mantendo contudo a EMI a sua agenda de lançamento apontada a Janeiro de 1993. O sucesso de uma canção suportada por uma linha de guitarra acústica, um refrão “orelhudo” e arranjos de cordas (na verdade tocados em teclados por Nick Rhodes) foi tal que, em pouco tempo, os Duran Duran não só se viam de regresso a ambientes e lugares que antes haviam vivido, como em alguns territórios somavam com Ordinary World o seu maior êxito de sempre. Foi número um no Canadá, dois na Suécia e Itália, três nos EUA e Irlada e seis no Reino Unido. No lado B do vinil foi usado My Antartica, um dos raros momentos felizes de Liberty. Nos CD singles, ciente da presença de uma nova geração de ouvintes, a editora apostou na recordação de velhos clássicos, como que sugerindo mini-best of do grupo.
Realizado por Nick Egan, o teledisco de Ordinary World está longe dos feitos no vídeo que lembramos dos melhores dias de 80. O teledisco, contudo, serve bem a canção, alternando imagens de performance com outras, num jardim (em São Marino), aqui sugerindo iconografia de identificação com o álbum que vinha a caminho, que acabaria conhecido como The Wedding Album.
(in «Sound + Vision»)
'Ordinary World' (single), 1992
O álbum Liberty e os meses que se seguiram à sua edição foram tempos difíceis para os Duran Duran. Sem a adesão do público de outros tempos nem o apoio da crítica (o que não espanta perante um álbum realmente menor), os Duran Duran deram a si mesmos uma folga de tempo para parar e repensar o seu futuro. Pelo caminho perderam Sterling Campbell pelo que, na hora de regressar ao trabalho, eram apenas quatro. Trabalharam em casa, criando novas canções sem o relógio a apontar uma forçada data de edição. Em finais de 1992, com grande parte de um novo álbum já gravada, a Capitol estreou uma canção nova na rádio americana. Chamava-se Ordinary World e assinalava, dez anos depois de Save a Prayer, um segundo surto de interesse para uma balada assinada pelo grupo. O interesse foi tal que a edição nos EUA chegou ainda em Dezembro de 1992, mantendo contudo a EMI a sua agenda de lançamento apontada a Janeiro de 1993. O sucesso de uma canção suportada por uma linha de guitarra acústica, um refrão “orelhudo” e arranjos de cordas (na verdade tocados em teclados por Nick Rhodes) foi tal que, em pouco tempo, os Duran Duran não só se viam de regresso a ambientes e lugares que antes haviam vivido, como em alguns territórios somavam com Ordinary World o seu maior êxito de sempre. Foi número um no Canadá, dois na Suécia e Itália, três nos EUA e Irlada e seis no Reino Unido. No lado B do vinil foi usado My Antartica, um dos raros momentos felizes de Liberty. Nos CD singles, ciente da presença de uma nova geração de ouvintes, a editora apostou na recordação de velhos clássicos, como que sugerindo mini-best of do grupo.
Realizado por Nick Egan, o teledisco de Ordinary World está longe dos feitos no vídeo que lembramos dos melhores dias de 80. O teledisco, contudo, serve bem a canção, alternando imagens de performance com outras, num jardim (em São Marino), aqui sugerindo iconografia de identificação com o álbum que vinha a caminho, que acabaria conhecido como The Wedding Album.
(in «Sound + Vision»)
sábado, novembro 08, 2008
Um caso sério...
Discografia Duran Duran - 35
'Serious' (single), 1990
No Outono de 1990 era já visível o fracasso do álbum Liberty, não só apontado na crítica como o pior do grupo como ignorado nos pontos de venda, com resultados bem distantes daqueles que os Duran Duran haviam conhecido nos anos 80. Ao escolher um segundo single a retirar do álbum a escolha recaiu inteligentemente sobre Serious, um dos raros momentos de inspiração de um álbum essencialmente desinspirado. Canção de recorte clássico, suportada por um trabalho elegante de guitarra, Serious foi contudo um tiro ao lado como single. Não por culpa da canção, mas pelo evidente alheamento a que então o álbum era globalmente votado. Apesar de ter chegado ao número 6 no Japão e número 7 em Itália, foi o single com piores resultados do grupo até então, no Reino Unido não subindo além de um discreto número 48. No lado B foi incluído o tema Yo Bad Azizi, uma abordagem ousada a elementos de Is There Something I Should Know. O Máxi e CD single incluem ainda Water Babies, uma versão alternativa de All Along The Water. Nos EUA, onde You Bad Azizi já havia sido usado no lado B de Violence Of Summer (Love’s Taking Over), a editora optou por usar versões curtas de temas do álbum. Os resultados globais de Serious impediram a edição de mais singles retirados de Liberty. Houve, contudo, planos para lançar, nos EUA, First Impressions e, na Europa, o tema-título Liberty. A decisão de não avançar com os singles ditou rápido ponto final a uma das etapas menos felizes da história do grupo.
Realizado pela dupla Big TV!, o teledisco de Serious segue a linha do anterior Violence Of Summer, apresentando o grupo num circo, juntamente com uma modelo, alternando cenas de actuação com momentos informais. O teledisco usa ainda a sugestão da capa do single, dividida entre uma zona a preto e branco e outra a cores.
(in «Sound + Vision»)
'Serious' (single), 1990
No Outono de 1990 era já visível o fracasso do álbum Liberty, não só apontado na crítica como o pior do grupo como ignorado nos pontos de venda, com resultados bem distantes daqueles que os Duran Duran haviam conhecido nos anos 80. Ao escolher um segundo single a retirar do álbum a escolha recaiu inteligentemente sobre Serious, um dos raros momentos de inspiração de um álbum essencialmente desinspirado. Canção de recorte clássico, suportada por um trabalho elegante de guitarra, Serious foi contudo um tiro ao lado como single. Não por culpa da canção, mas pelo evidente alheamento a que então o álbum era globalmente votado. Apesar de ter chegado ao número 6 no Japão e número 7 em Itália, foi o single com piores resultados do grupo até então, no Reino Unido não subindo além de um discreto número 48. No lado B foi incluído o tema Yo Bad Azizi, uma abordagem ousada a elementos de Is There Something I Should Know. O Máxi e CD single incluem ainda Water Babies, uma versão alternativa de All Along The Water. Nos EUA, onde You Bad Azizi já havia sido usado no lado B de Violence Of Summer (Love’s Taking Over), a editora optou por usar versões curtas de temas do álbum. Os resultados globais de Serious impediram a edição de mais singles retirados de Liberty. Houve, contudo, planos para lançar, nos EUA, First Impressions e, na Europa, o tema-título Liberty. A decisão de não avançar com os singles ditou rápido ponto final a uma das etapas menos felizes da história do grupo.
Realizado pela dupla Big TV!, o teledisco de Serious segue a linha do anterior Violence Of Summer, apresentando o grupo num circo, juntamente com uma modelo, alternando cenas de actuação com momentos informais. O teledisco usa ainda a sugestão da capa do single, dividida entre uma zona a preto e branco e outra a cores.
(in «Sound + Vision»)
sexta-feira, novembro 07, 2008
Cortegaça
Passeio das Castanhas
Vai ser um grande passeio com muito convivio, muita aventtura e um final excelente.O percurso, com possibilidade de fazer 25, 35 ou 55 quilometros, é de dificuldade média, sinalizado por fitas e avisos e, maioritáriamente, por caminhos de terra.Haverá reabastecimentos no percurso, no final, depois de um banho retemperador, há almoço e um magusto bem regado.
Lê o Regulamento de Participação e depois faz o Download da ficha de inscrição.Preenche, assina e fa-la chegar, acompanhada do comprovativo de pagamento ao nosso scretariado.Inscreve-te e avenTTura-te"
(in «Aventtura»)
Vai ser um grande passeio com muito convivio, muita aventtura e um final excelente.O percurso, com possibilidade de fazer 25, 35 ou 55 quilometros, é de dificuldade média, sinalizado por fitas e avisos e, maioritáriamente, por caminhos de terra.Haverá reabastecimentos no percurso, no final, depois de um banho retemperador, há almoço e um magusto bem regado.
Lê o Regulamento de Participação e depois faz o Download da ficha de inscrição.Preenche, assina e fa-la chegar, acompanhada do comprovativo de pagamento ao nosso scretariado.Inscreve-te e avenTTura-te"
(in «Aventtura»)
quinta-feira, novembro 06, 2008
Vareiros do AFIS em destaque
26.10.2008
Prova / Distancia 5ª Maratona do Porto
Atleta Cl. Geral Tempo Escalão Cl. Escalão
ARTUR SOUSA 36º 2:50:50 V3 2º
ANTONIO SOUSA 43º 2:53:54 V3 4º
JOAQUIM VIEIRA 75º 3:02:26 V3 8º
MANUEL SOUSA 141º 3:16:44 V2 15º
EDUARDO RESENDE 144º 3:16:49 V4 3º
MOREIRA DA SILVA 188º 3:25:11 V3 24º
FERNANDO SANTOS 284º 3:39:47 V6 2º
quarta-feira, novembro 05, 2008
terça-feira, novembro 04, 2008
O álbum que o tempo "esqueceu"
Discografia Duran Duran - 34
'Liberty' (album), 1990
Frequentemente apontado como o pior álbum dos Duran Duran, Liberty é perfeita tradução de uma etapa de evidente desnorte na carreira do grupo. Com formação novamente alargada a cinco elementos, o grupo começou a trabalhar no álbum em meados de 1989, depois da Electric Theatre Tour. Em Outubro, com Chris Kimsey na produção, entraram em estúdio, prolongando-se os trabalhos até Março de 1990. O álbum revelaria uma inconsequente face rock mais dura que, todavia, não representa a totalidade do alinhamento. Sobreproduzido e repleto de exemplos de composição sem rasgo de inspiração, Liberty é hoje essencialmente recordado pelo single Serious e, ocasionalmente, por My Antartica e Downtown, canções que herdam a linha electrónica textural dos Arcadia. Em 1999, um bootleg surgiu revelando gravações da etapa de trabalho nas maquetes, na qual além de versões mais simples dos temas gravados no álbum surgem outros, ainda incompletos que, como diriam alguns elementos do grupo mais tarde, sugeriam então que ali poderia ter nascido um grande álbum. Não foi bem o que aconteceu. Sovado pela crítica, Liberty não foi igualmente um caso de sucesso junto do mercado. E foi o primeiro álbum da discografia da banda a não conseguir sequer o certificado de ouro (platina nem vê-la...) nos EUA ou Reino Unido.
(in «Sound + Vision»)
'Liberty' (album), 1990
Frequentemente apontado como o pior álbum dos Duran Duran, Liberty é perfeita tradução de uma etapa de evidente desnorte na carreira do grupo. Com formação novamente alargada a cinco elementos, o grupo começou a trabalhar no álbum em meados de 1989, depois da Electric Theatre Tour. Em Outubro, com Chris Kimsey na produção, entraram em estúdio, prolongando-se os trabalhos até Março de 1990. O álbum revelaria uma inconsequente face rock mais dura que, todavia, não representa a totalidade do alinhamento. Sobreproduzido e repleto de exemplos de composição sem rasgo de inspiração, Liberty é hoje essencialmente recordado pelo single Serious e, ocasionalmente, por My Antartica e Downtown, canções que herdam a linha electrónica textural dos Arcadia. Em 1999, um bootleg surgiu revelando gravações da etapa de trabalho nas maquetes, na qual além de versões mais simples dos temas gravados no álbum surgem outros, ainda incompletos que, como diriam alguns elementos do grupo mais tarde, sugeriam então que ali poderia ter nascido um grande álbum. Não foi bem o que aconteceu. Sovado pela crítica, Liberty não foi igualmente um caso de sucesso junto do mercado. E foi o primeiro álbum da discografia da banda a não conseguir sequer o certificado de ouro (platina nem vê-la...) nos EUA ou Reino Unido.
(in «Sound + Vision»)
segunda-feira, novembro 03, 2008
Boy Obama
O mítico cantor dos Culture Club, Boy George, está tão convicto da vitória de Obama nas eleições para a presidência dos EUA que até escreveu uma canção com samplers dos discursos do candidato.
"Yes we can" não é uma má canção, mas más línguas dizem que ele só a escreveu para dar um empurrãozinho à eleição de Obama, o que pode significar o regresso do seu visto para entregar nos EUA, entretanto recusado devido a problemas com o consumo de droga.
"Yes we can" não é uma má canção, mas más línguas dizem que ele só a escreveu para dar um empurrãozinho à eleição de Obama, o que pode significar o regresso do seu visto para entregar nos EUA, entretanto recusado devido a problemas com o consumo de droga.
domingo, novembro 02, 2008
Chegaram os anos 90
Discografia Duran Duran - 33
'Violence Of Summer' (single), 1990
Os Duran Duran entraram nos anos 90 com aquele que se revelaria o pior de todos os seus discos até então. Com formação novamente alargada a cinco elementos, incluindo o guitarrista Warren Cuccurullo (ex-Missing Persons e colaborador regular na banda desde 1986) e o baterista Streling Campbell. Para single de avanço para o novo álbum (que teria por título Liberty) escolheram Violence Of Summer (Love’s Taking Over), de facto uma das raras faixas do álbum com capacidade para se apresentar nesse formato. Mas, todavia, muito longe do nível de singles de apresentação dos álbuns anteriores. Centrada em volta de uma sequência de notas ao piano, desvendando depois uma melodia luminosa e ritmada, é uma canção com muitos dos ingredientes temáticos habituais nos Duran Duran, encerrando a letra uma citação a Marvin Gaye. Editado em Julho de 1990, o single foi lançado em variados formatos, cada qual apresentando uma remistura distinta da canção principal. Ao todo foram lançadas sete misturas do tema. No lado B do single é incluído The Violence Of Summer (The Story MiX). Em alguns formatos é incluído o tema adicional Throb, uma versão instrumental de My Antartica. O single, apesar de tudo, chegou ao número 20 no Reino Unido...
Assinado pela dupla Big TV (ou seja, Andy Delaney e Monty Whitebloom), o teledisco de Violence Of Summer (Love’s Taking Over) cruza imagens da banda em actuação num estúdio com outras, de modelos, com cabeleiras loiras, num parque de diversões, em rima portanto com as fotos que acompanham singles e álbum.
(in «Sound + Vision»)
'Violence Of Summer' (single), 1990
Os Duran Duran entraram nos anos 90 com aquele que se revelaria o pior de todos os seus discos até então. Com formação novamente alargada a cinco elementos, incluindo o guitarrista Warren Cuccurullo (ex-Missing Persons e colaborador regular na banda desde 1986) e o baterista Streling Campbell. Para single de avanço para o novo álbum (que teria por título Liberty) escolheram Violence Of Summer (Love’s Taking Over), de facto uma das raras faixas do álbum com capacidade para se apresentar nesse formato. Mas, todavia, muito longe do nível de singles de apresentação dos álbuns anteriores. Centrada em volta de uma sequência de notas ao piano, desvendando depois uma melodia luminosa e ritmada, é uma canção com muitos dos ingredientes temáticos habituais nos Duran Duran, encerrando a letra uma citação a Marvin Gaye. Editado em Julho de 1990, o single foi lançado em variados formatos, cada qual apresentando uma remistura distinta da canção principal. Ao todo foram lançadas sete misturas do tema. No lado B do single é incluído The Violence Of Summer (The Story MiX). Em alguns formatos é incluído o tema adicional Throb, uma versão instrumental de My Antartica. O single, apesar de tudo, chegou ao número 20 no Reino Unido...
Assinado pela dupla Big TV (ou seja, Andy Delaney e Monty Whitebloom), o teledisco de Violence Of Summer (Love’s Taking Over) cruza imagens da banda em actuação num estúdio com outras, de modelos, com cabeleiras loiras, num parque de diversões, em rima portanto com as fotos que acompanham singles e álbum.
(in «Sound + Vision»)
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