A proposta do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) para a revisão do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES) representa um marco significativo na modernização do ensino superior em Portugal.
A introdução da possibilidade de fusão entre universidades e politécnicos, bem como entre instituições públicas e privadas, reflete uma visão pragmática e necessária. Nos últimos anos, a aproximação entre os subsistemas universitário e politécnico tornou-se evidente, sendo que ambos já partilham objetivos comuns em matéria de ensino, investigação e ligação ao tecido económico e social.
A designação de "Universidade Politécnica" para politécnicos que conferem grau de doutor não só reforça a sua credibilidade, como também responde à evolução natural do papel destas instituições. Estas fusões podem criar instituições mais robustas, com maior capacidade de competir internacionalmente, atrair talento e financiar projetos inovadores.
Contudo, esta medida exige cautela para evitar que se perca a identidade e o papel distintivo de cada subsistema. Universidades e politécnicos têm missões complementares, mas distintas: enquanto as universidades se focam na produção científica e formação teórica de longo prazo, os politécnicos têm uma vocação mais prática e orientada para as necessidades do mercado. A fusão deverá ser cuidadosamente planeada, preservando estas especificidades e criando sinergias efetivas.
Outro ponto de destaque na proposta do MECI é a alteração ao processo de eleição de reitores e presidentes, que passariam a ser eleitos por um mandato único de seis anos, envolvendo toda a comunidade académica: docentes, investigadores, estudantes, funcionários não docentes e antigos alunos. Esta mudança representa um avanço na democratização e transparência da governação das IES.
Além disso, o reforço da independência dos Conselhos Gerais e a maior flexibilidade na gestão orçamental e patrimonial das instituições são medidas que podem agilizar processos administrativos e permitir decisões mais adequadas às necessidades das IES. A autonomia administrativa e financeira é crucial para que as instituições possam inovar e adaptar-se às rápidas mudanças no panorama global do ensino superior.
Uma das medidas mais ambiciosas é a proibição de contratação de doutorados formados internamente durante três anos após a obtenção do grau. Esta proposta visa combater a endogamia, um problema histórico que compromete a renovação das ideias e a qualidade do ensino e da investigação.
Embora esta medida seja essencial para promover a diversidade académica, o desafio está em criar mecanismos que estimulem a mobilidade e a troca de conhecimento, sem comprometer a eficiência do sistema.
A medida do reforço das competências do provedor do estudante pode aumentar a confiança dos alunos nas instituições e criar um canal mais eficaz para resolver problemas e garantir os direitos dos estudantes.
Assim, a proposta do MECI representa uma oportunidade única para reposicionar o ensino superior no contexto internacional. Ao criar instituições mais robustas, inclusivas e inovadoras, Portugal poderá atrair mais estudantes internacionais, estabelecer parcerias estratégicas e reforçar a sua posição como um centro de excelência em educação e investigação.
Contudo, é essencial que estas mudanças sejam implementadas com prudência, garantindo que cada passo é dado com um objetivo claro: melhorar a qualidade do ensino superior, preservar a diversidade de missões das IES e responder às necessidades do país.
Com estas medidas, o MECI apresenta uma visão ambiciosa e estratégica, que se bem executadas, poderão transformar o sistema educativo, tornando-o mais competitivo e preparado para os desafios do futuro.
Diogo Fernandes Sousa
Escritor do Livro “Rumo da Nação: Reflexões sobre a Portugalidade”
Professor do Instituto Politécnico Jean Piaget do Norte
https://www.ovarnews.pt/?p=87504
terça-feira, dezembro 31, 2024
Era uma das novas lojas que animavam o comércio do centro da cidade, mas após algum tempo de funcionamento, a Bolinha.come decidiu encerrar atividades e rumar a outras paragens em 2025.
Contactada a administração da loja das Bolas de Berlim, foi-nos informado que, "infelizmente, o mercado de Ovar tem estado muito parado e foi isso que nos fez decidir fechar".
As Bolas de Berlim de vários recheios e sabores poderão continuar a ser encontradas em Esmoriz, também no concelho de Ovar, e São João da Madeira.
A mesma fonte adiantou que estas bolinhas de massa frita com creme, sem creme e tantos outros recheios, que faziam as delícias de quem vive por cá e dos turistas, também poderá ser entregue através de meios próprios ou pela aplicação Bolt Food. https://www.ovarnews.pt/loja-bolinha-come-encerra-loja-no-centro-da-cidade-de-ovar/
Contactada a administração da loja das Bolas de Berlim, foi-nos informado que, "infelizmente, o mercado de Ovar tem estado muito parado e foi isso que nos fez decidir fechar".
As Bolas de Berlim de vários recheios e sabores poderão continuar a ser encontradas em Esmoriz, também no concelho de Ovar, e São João da Madeira.
A mesma fonte adiantou que estas bolinhas de massa frita com creme, sem creme e tantos outros recheios, que faziam as delícias de quem vive por cá e dos turistas, também poderá ser entregue através de meios próprios ou pela aplicação Bolt Food. https://www.ovarnews.pt/loja-bolinha-come-encerra-loja-no-centro-da-cidade-de-ovar/
A AD Ovarense anunciou esta manhã que concluiu o pricessi de aquisição do histórico Parque Marques da Silva, reassumindo a posse da sua casa de sempre que pertencia a um empresário de Fafe.
"Este é um património e um ativo essencial para o clube e para a cidade de Ovar", destacou o 𝙋𝙧𝙚𝙨𝙞𝙙𝙚𝙣𝙩𝙚 𝙀𝙢𝙖𝙣𝙪𝙚𝙡 𝙍𝙚𝙨𝙚𝙣𝙙𝙚, acrescentando tratar-se de "um momento histórico para a AD Ovarense, os nossos adeptos e sócios".
"Recuperamos um símbolo essencial do nosso passado, cumprindo uma promessa feita desde o primeiro dia desta direção".
Esta aquisição, continua, "não só representa a recuperação de um ativo valioso para o clube, como reforça as bases para um futuro sustentável, que nos permitirá alcançar os patamares que todos ambicionamos.”
A aquisição tem ainda outrobsignificado: "Reflete o compromisso da Ovarense com a sua história e a construção de um futuro mais sólido".
"O estádio, agora novamente um ativo do clube, oferece cada vez melhores condições para os nossos atletas e adeptos, sendo um alicerce essencial para as nossas ambições".
O presidente reforça ainda que “estamos felizes por ter alcançado este feito em tão pouco tempo. Isso só nos dá mais motivação para sonhar e trabalhar por mais.”
https://www.ovarnews.pt/ovarense-futebol-sad-ecupera-propriedade-do-estadio-marques-da-silva/
O ano não termina sem mais uma vítima mortal na lmha férrea.Um homem morreu, esta manhã, após ter sido colhido por um comboio junto da estação da CP de Ovar.
O alerta foi dado pelas 07h30 horas desta terça-feira.
A circulação está interrompida nos dois sentidos da Linha do Norte. https://www.ovarnews.pt/homem-morre-apos-ser-colhido-por-comboio-junto-a-estacao-de-ovar/
Com o regresso do fogo-de-artifício à Avenida dos Aliados e concertos planeados a partir das 22 horas, o Porto promete um início vibrante para 2025. A organização antecipa a presença de milhares de pessoas, sendo recomendada a utilização de transportes públicos para aceder ao centro da cidade, especialmente devido às restrições de trânsito automóvel, que começam às 20h30.
Ler artigo in Viva Porto. https://www.ovarnews.pt/porto-prepara-se-para-um-fim-de-ano-em-festa-com-seguranca-transportes-e-limpeza-garantidos/
Ler artigo in Viva Porto. https://www.ovarnews.pt/porto-prepara-se-para-um-fim-de-ano-em-festa-com-seguranca-transportes-e-limpeza-garantidos/
segunda-feira, dezembro 30, 2024
À medida que nos despedimos do ano que se foi, abrimos as portas para um novo capítulo da nossa vida repleto de promessas e possibilidades.
E que tal começar este novo ano com a realização de um Sonho que representa a verdadeira essência de um recomeço?
Ano Novo, Casa Nova – a promessa de um lar que reflete os seus desejos mais profundos e se torna o palco das suas conquistas em 2025.
Esta moradia T3 com piscina, dotada de zona Premium de lazer com Cafetaria, Cinema, Bar e Ginásio espera por si. É uma incrível moradia a poucos minutos da praia do Furadouro, em Ovar.
Esta casa do nossos Sonhos divide-se em 3 pisos, da seguinte forma:
Piso 2:
- Suite com varanda, sendo que a casa de banho tem banheira de hidromassagem
- 2 quartos, tendo um deles varanda
- Casa de banho completa
Todos os quartos têm armários embutidos
Piso 1:
- Hall
- Sala de estar e jantar com excelentes áreas
- WC
- Cozinha c/ varanda
- Terraço
Piso 0:
- Zona Premium de Lazer onde poderá usufruir de um espaço de boas áreas, podendo ter várias zonas de lazer, tais como: zona de cafetaria, cinema e bar com mesa de bilhar.
- Lavandaria
- Escritório
- Garagem
- Ginásio
- WC
Toda esta área tem acesso direto ao espaço exterior e à piscina.
Nesta moradia há um detalhe que se destaca: A sua exposição solar, o enorme espaço exterior com jardim, área de barbecue, arrumos e uma espetacular piscina, proporcionando excelentes serões e memoráveis convívios de família e amigos.
Possui ainda aquecimento com ar condicionado e salamandra
E as proximidades? Fica a 2 minutos da Praia do Furadouro, 2 minutos serviços, restaurantes e transportes públicos, 4 min. Centro Comercial, 6 min do centro da cidade de Ovar, 8 min. do acesso A29, 30 min. cidade do Porto, 30 min. cidade de Aveiro, 40 min. do Aeroporto.
Venha conhecer e agende já a sua visita!
Contacte-me já!
Dora Alves
📲 +351 926 969 900
📧 doraalves@remax.pt
📍ID 126861015-3
🏢 RE/MAX Family AMI 17367
https://www.ovarnews.pt/ano-novo-casa-nova-para-concretizar-sonhos-em-2025/
A PSP desvenda a localização dos radares de controle de velocidade a cada mês e este ano até deu a conhecer o último radar do ano. No dia 31, há uma operação de controlo de velocidade marcada - apesar de haver sempre possibilidade de uma alteração pontual.
Em Ovar, não se deixe apanhar no dia 31, dia de festa, pelo radar que a PSP garante que vai estar na EN109, a partir das 9h30, junto à Xamax.
Há outro radar anunciado, em VN Gaia, a partir das 13 horas, na Av. D. João II.
Para além dos radares móveis existe um grupo de radares do Sistema de Controlo de velocidade (SINCRO), localizados de Norte a Sul do país e que estão sempre sinalizados.
Agora não digam que não foram avisados. Feliz Ano Novo! https://www.ovarnews.pt/?p=87455
Depois de 30 anos na tradição do Cantar dos Reis em Ovar, não me passava pelo pensamento ver acontecer as Troupes a atuarem na sede de um partido político, o PSD de Ovar.
É normal e sempre me soube a reconhecimento atuar na Câmara Municipal, para o Presidente da Câmara, nas Juntas de Freguesia, concretamente em Ovar e Esmoriz, onde os seus Presidentes também nos recebem, nas casas particulares de políticos que valorizam as tradições e em muitos lugares públicos.
O que me deixa surpreendido é atuar na sede de um partido político, para o Presidente da Comissão Política, que é ao mesmo tempo Presidente de Câmara (que dá os apoios institucionais) e, ao mesmo tempo, um dos prováveis candidatos a Presidente de Câmara por esse mesmo partido…que confusão.
Isto é aproveitar-se do poder que se tem, deixar constrangidos uma série de Reiseiros, sem a possibilidade e a coragem para recusar, retirando o cariz popular, independente e transversal a uma tão bonita e antiga tradição Vareira.
Se querem matar a tradição do “Cantar os Reis”, matem-na de uma vez.
A democracia, em Ovar, está mesmo pelas ruas da amargura e solidarizo-me com todos os Reiseiros, para quem esta tradição é do povo, do comércio, das ruas e de todos.
O poder não pode servir para transformar tradições e associações em reféns e em instrumentos para campanhas políticas.
A Câmara Municipal que valorize a tradição e já o PSD contribui para isso, pois foi quem ganhou as últimas eleições.
Quanto a mim, ao fim de mais de 30 anos, vou ponderar se continuo a cantar ou não. Quero continuar a ser livre e espero que nenhum outro partido se lembre de uma “artimanha” destas.
"Adeus".
Um Reiseiro indignado (devidamente identificado) https://www.ovarnews.pt/?p=87448
Saudação, Mensagem e Despedida. Está tudo ensaiado como manda o figurino e em Válega já se ouve a tradição do Cantar dos Reis.
Das primeiras a sair para a rua, a Troupe de Reis da Associação dos Antigos Alunos da Escola Oliveira Lopes já canta a tradição há vários dias.
Desde o dia 23 de dezembro, que estamos "nas ruas de Válega e de Ovar a espalhar a magia do Natal e a propagar a mensagem de amor que emana da tradição vareira do Cantar os Reis".
Caso queira ver a Troupe de Reis da Associação dos Antigos Alunos da Escola Oliveira Lopes no conforto do seu lar, na companhia de familiares e amigos, é só contactá-la.
"Não exigimos cachet e ainda temos algumas vagas na nossa calendarização", informa.
Caso pretenda fazer donativos para os reiseiros valeguenses, pode ficar a saber que os fundos angariados destinam-se à atribuição de bolsas de estudo a alunos da freguesia de Válega mais carenciados.
https://www.ovarnews.pt/?p=87443
A PSP desvenda a localização dos radares de controle de velocidade a cada mês e este ano até deu a conhecer o último radar do ano. No dia 31, há uma operação de controlo de velocidade marcada - apesar de haver sempre possibilidade de uma alteração pontual.
Em Ovar, não se deixe apanhar no dia 31, dia de festa, pelo radar que a PSP garante que vai estar na EN109, a partir das 9h30, junto à Xamax.
Há outro radar anunciado, em VN Gaia, a partir das 13 horas, na Av. D. João II.
Para além dos radares móveis existe um grupo de radares do Sistema de Controlo de velocidade (SINCRO), localizados de Norte a Sul do país e que estão sempre sinalizados.
Agora não digam que não foram avisados. Feliz Ano Novo! https://www.ovarnews.pt/previsa-se-ha-uum-radar-escondido-no-ultimo-dia-do-ano/
Em Ovar, não se deixe apanhar no dia 31, dia de festa, pelo radar que a PSP garante que vai estar na EN109, a partir das 9h30, junto à Xamax.
Há outro radar anunciado, em VN Gaia, a partir das 13 horas, na Av. D. João II.
Para além dos radares móveis existe um grupo de radares do Sistema de Controlo de velocidade (SINCRO), localizados de Norte a Sul do país e que estão sempre sinalizados.
Agora não digam que não foram avisados. Feliz Ano Novo! https://www.ovarnews.pt/previsa-se-ha-uum-radar-escondido-no-ultimo-dia-do-ano/
domingo, dezembro 29, 2024
A Ovarense foi obrigada a trabalho fora de horas para levar de vencida o Pampilhosa, na 16.ª jornada do Campeonato SABSEG que teve golos para todos os gostos, muitos deles apontados no tempo de compensação.
Em Ovar, a AD Ovarense SAD só nos descontos conseguiu vergar o FC Pampilhosa (4-2), que até esteve por duas vezes em vantagem, na primeira parte.
Valeu aos 'vareiros' Tika, autor de um 'hat-trick', sendo que os últimos dois golos surgiram aos minutos 90+6 e 90+9 e a Ovarense vai passar o Revéillon no topo da classificação.
Na segunda posição, a um ponto de distância, continua o Florgrade FC, que venceu em Paços de Brandão por 1-2. Basit bisou pelos 'corticeiros' e Douglas Paula reduziu pela 'briosa'.
Em Vagos, JuveForce e SC Espinho não conseguiram desbloquear o nulo no marcador, enquanto SC Esmoriz e Canedo FC empataram a uma bola, numa partida marcada pela expulsão madrugadora do guarda-redes da equipa da Barrinha, Tiago Ribeiro. https://www.ovarnews.pt/vareiros-vao-entrar-em-2025-na-frente-da-classificacao/
Em Ovar, a AD Ovarense SAD só nos descontos conseguiu vergar o FC Pampilhosa (4-2), que até esteve por duas vezes em vantagem, na primeira parte.
Valeu aos 'vareiros' Tika, autor de um 'hat-trick', sendo que os últimos dois golos surgiram aos minutos 90+6 e 90+9 e a Ovarense vai passar o Revéillon no topo da classificação.
Na segunda posição, a um ponto de distância, continua o Florgrade FC, que venceu em Paços de Brandão por 1-2. Basit bisou pelos 'corticeiros' e Douglas Paula reduziu pela 'briosa'.
Em Vagos, JuveForce e SC Espinho não conseguiram desbloquear o nulo no marcador, enquanto SC Esmoriz e Canedo FC empataram a uma bola, numa partida marcada pela expulsão madrugadora do guarda-redes da equipa da Barrinha, Tiago Ribeiro. https://www.ovarnews.pt/vareiros-vao-entrar-em-2025-na-frente-da-classificacao/
O Tribunal da Relação do Porto decretou prisão preventiva para dois empresários de origem chinesa, suspeitos de liderar uma associação criminosa dedicada ao contrabando de meixão, também conhecido como enguia juvenil, apontada como uma causa para o seu decréscimo na Ria.
A decisão reverteu uma anterior deliberação do Tribunal de Instrução Criminal (TIC) do Porto, que decidira libertar os arguidos por entender que não havia indícios suficientes de crime organizado.
Os dois empresários, juntamente com outros dois que foram colocados em prisão domiciliária, foram detidos em Fevereiro de 2023, no âmbito de uma operação conjunta da Polícia Marítima e da Polícia Espanhola.
Proprietários do norte estavam a ser investigados por suspeitas de contrabando de meixão, que se estima ter gerado lucros superiores a dois milhões de euros entre Outubro de 2020 e Fevereiro de 2023, com a apreensão de cerca de 380 quilos da espécie.
O meixão traficado era armazenado em Delães, no concelho de Vila Nova de Famalicão, antes de ser enviado, via Senegal, para o Oriente, onde tem um grande valor de mercado.
Pescadores de Esmoriz e Gaia terão estado envolvidos no esquema, ao venderem o meixão a intermediários que transportavam o peixe até ao aeroporto ou para fora do país. https://www.ovarnews.pt/mafia-chinesa-do-meixao-em-prisao-preventiva/
sábado, dezembro 28, 2024
O Banho do Ano Novo ainda é uma tradição em muitos pontos de Portugal, no âmbito da qual Ovar se inclui numa organização dos AFIS: Atletas de Fim de semana. Mas o Paulo nem sequer é uma presença assídua, nem os pés vai molhar ao Furadouro nesta fase do ano.
Então, que fazia o Paulo Pinho, que muitos reconheceram, nas imagens da BBC reproduzidas em Portugal pela RTP, SIC e TVI, entre outros canais de notícias?
Não só aparecia, como dava um arzinho da sua graça, o que lhe valeu até algum destaque das câmaras que filmavam a tradição britânica.
Só que, neste caso, o banho natalício teve um elemento de solidariedade que tocou na vida da família do Paulo Pinho.
"Era eu, sim, e só fiz isto pela minha sobrinha por causa do que lhe sucedeu no ano passado. Passou o Natal internada no Hospital com uma doença rara e não sabíamos o que podia acontecer".
O Paulo, que costuma a viajar para Inglaterra várias vezes por ano para passar tempo com a família que lá se encontra radicada, tomou a decisão e foi com tudo para a água gelada do Mar do Norte.
"Este ano, ela está em casa e bem, recuperada e então fui, quase em agradecimento. Mas aquilo é mega gelado (risos)", explicou.
Seis centenas de nadadores resistiram às baixas temperaturas do Mar do Norte enquanto participavam numa jornada de natação festiva para arrecadar fundos em Suffolk, à qual se juntou o ovarense com uma recolha de verbas (pode contribuir aqui).
O vareiro Paulo Pinho e os banhistas do dia de Natal, incluindo alguns em trajes (quase) carnavalescos, mergulharam de cabeça nas águas da costa de Felixstowe e Lowestoft.
"Foi ano de muita batalha, mas no final tudo ficou bem" graças aos cuidados que recebeu enquanto esteve internada no Addembrookes Cambridge University Hospital, em 2023, lutando pela vida (ler em baixo). O 20.º aniversário da iniciativa da praia de Felixstowe reverteu a favor do Hospital de St. Elizabeth, que é diferente, tratando-se de um hospital que acompanha doentes em cuidados continuados ou paliativos e a comunidade local ajuda muito.
"Por isso, decidi participar e, ao mesmo tempo, retribuir e agradecer".
https://www.ovarnews.pt/beijos-que-matam-e-beijos-que-salvam/
https://www.ovarnews.pt/o-que-faz-um-vareiro-no-banho-de-natal-em-felixtowe/
O Turismo de Portugal manifesta profundo pesar pelo falecimento de Raul Almeida, Presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal.
Entre as muitas e significativas realizações ao longo do seu percurso, Raul Almeida será lembrado pelo seu entusiasmo, competência, capacidade de liderar e de inspirar, assim como pelo seu compromisso incondicional com o desenvolvimento da Região Centro, seja nas funções que agora desempenhava no setor do turismo, seja no município de Mira, a que presidiu e onde deixou igualmente uma marca de competência, dedicação e visão.
Pelo seu percurso profissional, pelo seu contributo para o desenvolvimento do turismo e pelas suas extraordinárias qualidades pessoais, o Turismo de Portugal presta-lhe o devido reconhecimento público.
À família e amigos, são endereçadas sentidas condolências.
Turismo de Portugal, IP
https://www.ovarnews.pt/morreu-raul-almeida-presidente-da-turismo-do-centro-de-portugal-nota-de-pesar/
O Banho do Ano Novo ainda é uma tradição em muitos pontos de Portugal, no âmbito da qual Ovar se inclui numa organização dos AFIS: Atletas de Fim de semana. Mas o Paulo nem sequer é uma presença assídua, nem os pés vai molhar ao Furadouro nesta fase do ano.
Então, que fazia o Paulo Pinho, que muitos reconheceram, nas imagens da BBC reproduzidas em Portugal pela RTP, SIC e TVI, entre outros canais de notícias?
Não só aparecia, como dava um arzinho da sua graça, o que lhe valeu até algum destaque das câmaras que filmavam a tradição britânica.
Só que, neste caso, o banho natalício teve um elemento de solidariedade que tocou na vida da família do Paulo Pinho.
"Era eu, sim, e só fiz isto pela minha sobrinha por causa do que lhe sucedeu no ano passado. Passou o Natal internada no Hospital e não sabíamos o que podia acontecer".
O Paulo, que costuma a viajar para Inglaterra várias vezes por ano para passar tempo com a família que lá se encontra radicada, tomou a decisão e foi com tudo para a água gelada do Mar do Norte.
"Este ano, ela está em casa e bem, recuperada e então fui, quase em agradecimento. Mas aquilo é mega gelado (risos)", explicou.
Seis centenas de nadadores resistiram às baixas temperaturas do Mar do Norte enquanto participavam numa jornada de natação festiva para arrecadar fundos em Suffolk, à qual se juntou o ovarense com uma recolha de verbas (pode contribuir aqui).
O vareiro Paulo Pinho e os banhistas do dia de Natal, incluindo alguns em trajes (quase) carnavalescos, mergulharam de cabeça nas águas da costa de Felixstowe e Lowestoft.
O 20.º aniversário da iniciativa da praia de Felixstowe reverteu em prol do Hospital de St. Elizabeth, onde Inês esteve internada em 2023 lutando pela vida (ler em baixo).
"Foi ano de muita batalha, mas no final tudo ficou bem" graças aos cuidados que recebeu naquela unidade hospitalar. "Por isso, decidi participar e, ao mesmo tempo, retribuir e agradecer".
https://www.ovarnews.pt/beijos-que-matam-e-beijos-que-salvam/
https://www.ovarnews.pt/o-que-faz-um-vareiro-no-banho-de-natal-em-felixtowe/
Vivo em Moçambique desde 1998 e nunca na minha vida imaginei viver isto que estamos a viver.
Sempre achei Moçambique um país tranquilo, acolhedor, de uma beleza natural inigualável, praias que só vendo, um povo extremamente acolhedor, simpático e batalhador.
Tem pobreza, sim tem, tem corrupção, sim tem, e todos os dias batalham para diminuir a dor desse flagelo que é a fome. As crianças são alegres com o pouco que têm, nós que vivemos em Moçambique, somos felizes à nossa maneira.
NÃO NOS TIREM ISSO POR FAVOR!
Eu sempre serei um estrangeiro, um Tuga, mas foi Moçambique que eu escolhi para viver, crescer, para ser feliz, ter duas filhas lindas e moçambicanas.
A minha esposa é das pessoas mais incríveis que conheci até hoje, tenho amigos de boa safra, portanto, senhores da terra da boa gente não tirem a Felicidade aos Moçambicanos.
A PAZ É URGENTE NA PÉROLA DO ÍNDICO!!
Rui Oliveira Pires, um vareiro em Quelimane, Moçambique https://www.ovarnews.pt/?p=87390
O grupo de jovens ASAS - Anjos Solidários abre novamente as cortinas para a solidariedade com a organização de um espetáculo solidário em prol dos Bombeiros Voluntários de Ovar (BVO).
O espetáculo de hoje reverte na íntegra para os BVO e realiza-se no auditório do quartel por onde vão passar os elementos do grupo ASAS-Anjos Solidários e a participação de:
- José Carlos Silva, um músico amador de Ovar(compositor, teclista e guitarrista) com a ajuda do seu filho Pedro Nunes (guitarra clássica) e da sua amiga Fátima Melo(violoncelista).
Um espetáculo que irá juntar a música, a dança e outras vertentes artísticas.
O acesso ao espetáculo é feito mediante a aquisição de um bilhete que tem o custo de cinco euros (5€) e já se encontra à venda na secretaria dos Bombeiros voluntários de Ovar.
A coordenadora do grupo de jovens apela à solidariedade: “Juntos por quem está sempre pronto a ajudar”.
"Vamos ser solidários, pois ajudar os outros é sempre a melhor opção. Deixemos que o amor, à maneira de Jesus Cristo, seja fonte e alimento da vida.
Contamos com a vossa solidariedade, quer fazendo a divulgação do evento junto de todos os amigos quer assistindo a este maravilhoso espetáculo que irá preencher os corações de todos nós". https://www.ovarnews.pt/?p=87387
sexta-feira, dezembro 27, 2024
Um tiroteio entre dois grupos no centro comercial Palácio do Gelo, em Viseu, matou uma mulher e fez ainda dois feridos, esta sexta-feira, confirmou a PSP.
A PSP montou uma operação de caça homem depois de o atirador se ter colocado em fuga. https://www.ovarnews.pt/mulher-morta-em-tiroteio-no-palacio-do-gelo-em-viseu/
A Polícia de Segurança Pública, enquanto garante dos direitos e liberdades dos cidadãos, no âmbito das suas diversas atribuições, especialmente nas de serviço ao público, através do Modelo Integrado de Policiamento de Proximidade (MIPP), promove, também, ações de cariz humanitário.
Assim, nesta Quadra Natalícia, o Comando Distrital de Aveiro levou mais uma vez a efeito a campanha de angariação de bens “Natal Solidário, Natal Feliz”, aberta à população em geral, com vista à recolha de alimentos não perecíveis, a fim de serem entregues ao responsável pelo projeto de cariz social "Mãos Solidárias”, que fornece apoio a pessoas desfavorecidas, nomeadamente, a pessoas em situação de sem-abrigo, em Ovar.
A entrega dos bens recolhidos (cerca de 1 tonelada) realizou-se no passado dia 20, pelas 15h, na sede do Projeto "Mãos Solidárias", situada na Avenida do Bom Reitor, n.º 12, em Ovar.
"Quando nos unimos em prol de um objetivo comum, podemos alcançar resultados extraordinários. A bondade e a solidariedade movem-nos. Muito obrigado a todos os que colaboraram nesta Campanha" - Comando Distrital de Aveiro da PSP. https://www.ovarnews.pt/?p=87362
Esta é a minha escolha dos doze melhores livros de ciência publicados em Portugal em 2024. Cinco deles são de autores portugueses. A ordem é a alfabética do apelido do primeiro autor.
1- Acemoglu, Daron e Johnson, Simon. Poder e Progresso. A nossa luta milenar pela tecnologia e prosperidade. Temas & Debates.
Os dois autores, professores de Economia no MIT, receberam o Prémio Nobel da Economia em 2024. O primeiro autor já tinha sido autor, com James Robinson, de O Equilíbrio do Poder e do best-seller Porque Falham as Nações, ambos publicados pela Temas e Debates. O tema do livro é a evolução da ciência e tecnologia e o seu impacto na economia e na vida.
2- Alves, Miriam e Kono, Yara. As Peças Mais Pequenas. Tudo o que vemos é feito do que não vemos. Planeta Tangerina.
Uma jornalista portuguesa e uma ilustradora brasileira fizeram um belo livro para crianças que explica que «tudo o que vemos é feito do que não vemos». Na ciência, o essencial é invisível aos olhos: os átomos formam tudo à nossa volta e dentro de nós. Mas, mais do que descrever a ciência, a primeira autora fala do processo de descoberta. E a segunda ilustra o texto esplendidamente.
3- Cardoso, Vítor. O Eclipse do Tempo. Guia para entrar em buracos negros. Oficina do Livro.
Um astrofísico português com grande currículo no estudo de buracos negros, professor no Instituto Superior Técnico e no Instituto Niels Bohr em Copenhaga, escreveu uma obra de divulgação sobre o tempo e esses «monstros cósmicos» que engolem tudo. O prefácio é do Nobel da Física Reinhard Genzel, o astrofísico alemão que ajudou a determinar a massa do superburaco negro que está no centro da nossa galáxia, e o posfácio de Emanuele Berti, presidente da Sociedade Internacional de Relatividade Geral e Gravitação.
4- Carvalho, António Galopim de. Ao Romper da Aurora. Âncora.
O professor jubilado de Ciências da Terra da Universidade de Lisboa, autor de muitos outros livros, reúne aqui muitos dos textos, à volta da sua vida, que escreveu para as redes sociais. O título explica-se porque o professor gosta de escrever de madrugada. O resultado é um longo depoimento pessoal de um dos nossos maires divulgadores de ciência. No final do ano, Galopim de Carvalho publicou ainda, na mesma editora, Aprender a Gostar de Saber.
5-Conway, Ed. Mundo Material. Uma história substancial do nosso passado e futuro. Temas e Debates.
Um premiado jornalista de economia inglês realizou uma viagem pelo mundo para nos contar os materiais que se extraem dom interior do nosso planeta e o modo como são transformados para formarem os objetos de que precisamos. Por exemplo, de onde vem o silício dos nossos chips de computadores? Vem da areia…
6-Kissinger, Henry; Mundie, Craige; e Schmidt, Eric. Génesis. Inteligência artificial, esperança e o espírito humano. Dom Quixote.
Um ensaio que fornece uma ampla matéria de reflexão sobre os prementes desafios da Inteligência Artificial, da autoria do político e estadista norte-americano falecido em 2023 com cem anos, de um ex-diretor da Microsot e de um ex-CEO da Google. O primeiro e o terceiro autores já tinham analisado o assunto no seu livro, com Daniel Huttenlocher, A Era da Inteligência Artificial e o Nosso Futuro Humano (também na Dom Quixote).
7- Levitt, Dan. De Que Somos Feitos? A história dos átomos do seu corpo, desde o Big Bang até ao jantar de ontem, Lua de Papel.
Este livro de um realizador norte-americano de documentários científicos conta-nos como temos dentro de nós quer partículas do Big Bang quer átomos cozinhadios nas estrelas. Somos essencialmente água e, na molécula de água, o hidrogénio veio do Big Bang e o oxigénio das estrelas. Escrevi o prefácio.
8 – Marçal, David. Como Perder Amigos Rapidamente e Aborrecer Pessoas com Factos e Ciência. Gradiva.
O bioquímico e comunicador de ciência que escreve regularmente no Público disseca o mundo de hoje, largamente irracional, numa perspectiva racional, baseada em factos e na ciência, neste livro com um título irónico. No mundo polarizado em que vivemos, é natural que alguns dos seus textos, bem escritos e documentados, sejam polémicos. E escrevi o prefácio.
- Osório, Luís. A Última Lição de Manuel Sobrinho Simões. Contraponto.
O conhecido jornalista e escritor fez uma longa entrevista a um dos dois cientistas portugueses mais conhecidos, Manuel Sobrinho Simões, médico patologista da Universidade do Porto, especialista em cancro da tiroide e fundador do IPATIMUP.
10- Reich, David. Quem Somos e Como Chegámos até Aqui. O ADN antigo e os novos avanços científicos acerca do passado. Gradiva.
Um especialista norte-americano em genoma antigo conta como a decifração do genoma está a revelar a nossa ancestralidade. As diferenças biológicas entre as populações actuais pode ser compreendida pode ser mais bem compreendida à luz dos mais recentes desenvolvimentos.
11- Rovelli, Carlo. Há lugares no mundo onde a gentileza é mais importante do que as regras. Objectiva.
físico italiano Rovelli é um dos nomes cimeiros da divulgação da Física. Este livro, que surge na sequência de outros sucessos do mesmo autor, contém um conjunto de crónicas originalmente saídas na imprensa italiana. Na sua diversidade, exibem os dotes de escrita do autor, para além claro do seu conhecimento da ciência e da história e da sua sensibilidade para ligar a ciência à arte.
12 – Tyson, Neil de Grasse e Walker, Lindsay. Para o Infinito e Mais Além. Uma viagem de descoberta cósmica. Gradiva.
O norte-americano Tyson, autor de Astrofísica para Gente com Pressa (também na Gradiva), é um dos divulgadores de ciência mais brilhantes da era pós Carl Sagan, com quem aliás se encointrou em jovem. Walker, por sua vez, é uma comunicadora de ciência na área do audiovisual. Juntos fizeram um belo volume ilustrado que nos conduz aos mistérios do cosmos, dos quais os maiores estão bem longe da Terra. A tradução é minha.
Ficaria mal comigo se não juntasse em nota final os meus dois livros deste ano, o primeiro para pré-adultos e adultos e o segundo para os mais pequenos: Toda a Física Divertida, Gradiva, com desenhos de José Bandeira, e, com Luísa Ducla Soares e Daniel Completo, No Mundo dos Porquês. A ciência cantada e contada, Canto das Cores, com desenhos de Cristina Completo.
Boas Festas com boas leituras!
Carlos Fiolhais, Professor Jubilado de Física e Comunicador de Ciência https://www.ovarnews.pt/doze-livros-de-ciencia-de-2024-por-carlos-fiolhais/
O simpático piloto Joaquim Bernardes do team Manaia, ao atingir o final de mais um Campeonato, fez-nos um resumo do que foi toda a sua jornada de 2024, que agora está a terminar, onde num primeiro balanço começou logo por nos dizer “ balanço sempre positivo, tenha de reconhecer que não foi um ano de muita actividade .Assim foi uma época em que participamos em apenas dois ralis, o Rali Spirit e o da Lampreia. Depois foram três provas de velocidade, com duas participações no autódromo do Estoril, e uma participação no autódromo do Algarve em Portimão”.
Mas a grande novidade desta época foi a incursão na velocidade nos Grupo 1, onde nos descreveu esta experiência, logo afirmando “ muito gira, bem diferente daquilo que estava habituado com os ralis. Foi agradável, mas tenho de reconhecer que tenho de ganhar mais experiência, pois nas três provas em que participamos, tivemos alguns problemas elétricos, mas deu para mostrar o nosso projecto a novos parceiros, e gostaria de recordar que logo na 2ª participação conseguimos alcançar a 2ª posição numa das corridas , o que foi excelente, e mostrou-nos que em termos técnicos estamos no bom caminho”.
Sobre estas participações nas provas de pista Joaquim Bernardes – piloto do team Manaia , fez-nos referência ao que se passou “ na primeira corrida que teve lugar no autódromo do Estoril, correu muito bem, e fomos ao pódio ao conseguir alcançar um terceiro lugar final muam das corridas”.
Sobre este Golf que estão a correr tem uma história curiosa, como Joaquim Bernardes logo nos descreveu: “eu já tinha este Volkswagen Golf de Grupo 1 de rali, que optei por não vender, e resolvi dar-lhe outro uso. Este é um chassi com dez anos de existência, mas que nunca tinha corrido”.
Para 2025, o Team Manaia já tem planos, que segundo Joaquim Bernardes “ estou na posse de um chassi para os Legends, mas ainda não sei em que corridas irei participar. O carro já está a ser preparado como na época do Grupo1 , e vou para lutar pela victória, embora tenha plena consciência que não irá ser tarefa fácil, mas como tudo, há que arregaçar as mangas e ir para a luta, isto na velocidade. Quanto aos ralis gostaria de poder participar no Rali dos Clássicos da Madeira, e caso venha mesma a participar, não farei o Rali Spirit .Cheguei a pensar em participar nas duas provas, mas a verdade é que o Spirit é muito semelhante ao da Madeira, e também estou a pensar estar na partida do rali de Portugal Clássicos”, conclui Joaquim Bernardes do team Manaia. https://www.ovarnews.pt/joaquim-bernardes-do-team-manaia-faz-balanco-da-epoca-de-2024/
A segurança pública é crucial para garantir a qualidade de vida e o bem-estar dos cidadãos. No entanto, a forma como as forças policiais operam e se relacionam com a comunidade pode influenciar diretamente a confiança na justiça e na autoridade. Neste contexto, o policiamento de proximidade apresenta-se como a abordagem mais adequada, apostando numa presença visível, contínua e tecnológica, mas sem cair no exagero do aparato, e promovendo uma relação de confiança entre os agentes e os cidadãos.
O policiamento de proximidade distingue-se pela presença física e constante de agentes da autoridade nas ruas, não apenas para responder a ocorrências, mas também para prevenir infrações e reforçar a sensação de segurança. Esta abordagem, longe de ser uma manifestação ostensiva de poder, cria um ambiente de maior tranquilidade, inibindo comportamentos ilícitos e mostrando que as forças de segurança estão disponíveis e acessíveis. Quando os cidadãos percebem que a polícia está atenta e próxima, sentem-se protegidos, o que contribui para uma maior coesão social e para a perceção de um espaço público mais seguro.
Mas a presença física não é suficiente. A integração de tecnologias, como os scanners automáticos de leitura de matrículas instalados nas viaturas policiais, é fundamental para aumentar a eficiência do trabalho policial. Estes dispositivos permitem identificar, em tempo real, veículos associados a práticas ilícitas. Esta ferramenta representa uma vantagem clara pois evita abordagens aleatórias e concentra os esforços das forças de segurança onde são realmente necessários.
Outro elemento central para o reforço da confiança mútua é a implementação de bodycams para todos os agentes. A sua utilização garante que todas as intervenções policiais são documentadas, fornecendo provas objetivas que podem ser usadas para esclarecer dúvidas ou contestar alegações de abuso de poder. Esta transparência beneficia ambas as partes, uma vez que protege os cidadãos contra possíveis excessos por parte dos agentes, mas também salvaguarda os próprios polícias de acusações infundadas, assegurando que as suas ações são avaliadas de forma justa e rigorosa.
A conjugação de policiamento de proximidade, tecnologia e transparência cria um modelo de segurança mais eficiente e humanizado. A presença de agentes nas ruas aproxima a polícia da comunidade, promovendo um sentimento de proteção mútua. O uso de scanners e bodycams aumenta a capacidade de resposta e a confiança na imparcialidade das forças de segurança, garantindo que o exercício da autoridade é justo e direcionado para o bem comum.
Em suma, a aposta num policiamento de proximidade, suportado por tecnologia e transparência, não é apenas uma questão operacional, mas também uma estratégia que fortalece o tecido social. Investir nesta abordagem significa garantir maior segurança nas ruas, bem como reforçar a confiança da população na polícia.
Diogo Fernandes Sousa, Professor do Instituto Politécnico Jean Piaget do Norte
Escritor do Livro “Rumo da Nação: Reflexões sobre a Portugalidade”
https://www.ovarnews.pt/policiamento-de-proximidade-por-diogo-sousa/
O policiamento de proximidade distingue-se pela presença física e constante de agentes da autoridade nas ruas, não apenas para responder a ocorrências, mas também para prevenir infrações e reforçar a sensação de segurança. Esta abordagem, longe de ser uma manifestação ostensiva de poder, cria um ambiente de maior tranquilidade, inibindo comportamentos ilícitos e mostrando que as forças de segurança estão disponíveis e acessíveis. Quando os cidadãos percebem que a polícia está atenta e próxima, sentem-se protegidos, o que contribui para uma maior coesão social e para a perceção de um espaço público mais seguro.
Mas a presença física não é suficiente. A integração de tecnologias, como os scanners automáticos de leitura de matrículas instalados nas viaturas policiais, é fundamental para aumentar a eficiência do trabalho policial. Estes dispositivos permitem identificar, em tempo real, veículos associados a práticas ilícitas. Esta ferramenta representa uma vantagem clara pois evita abordagens aleatórias e concentra os esforços das forças de segurança onde são realmente necessários.
Outro elemento central para o reforço da confiança mútua é a implementação de bodycams para todos os agentes. A sua utilização garante que todas as intervenções policiais são documentadas, fornecendo provas objetivas que podem ser usadas para esclarecer dúvidas ou contestar alegações de abuso de poder. Esta transparência beneficia ambas as partes, uma vez que protege os cidadãos contra possíveis excessos por parte dos agentes, mas também salvaguarda os próprios polícias de acusações infundadas, assegurando que as suas ações são avaliadas de forma justa e rigorosa.
A conjugação de policiamento de proximidade, tecnologia e transparência cria um modelo de segurança mais eficiente e humanizado. A presença de agentes nas ruas aproxima a polícia da comunidade, promovendo um sentimento de proteção mútua. O uso de scanners e bodycams aumenta a capacidade de resposta e a confiança na imparcialidade das forças de segurança, garantindo que o exercício da autoridade é justo e direcionado para o bem comum.
Em suma, a aposta num policiamento de proximidade, suportado por tecnologia e transparência, não é apenas uma questão operacional, mas também uma estratégia que fortalece o tecido social. Investir nesta abordagem significa garantir maior segurança nas ruas, bem como reforçar a confiança da população na polícia.
Diogo Fernandes Sousa, Professor do Instituto Politécnico Jean Piaget do Norte
Escritor do Livro “Rumo da Nação: Reflexões sobre a Portugalidade”
https://www.ovarnews.pt/policiamento-de-proximidade-por-diogo-sousa/
quinta-feira, dezembro 26, 2024
O portal Sapo Viagens voltou a elaborar um ‘ranking’ com as 15 iluminações de Natal mais bonitas do país e distinguiu o Município de Ovar, que ficou em oitavo lugar na primeira vez que aparece na lista.
Mesmo assim fica atrás de Arouca, Espinho e Oliveira de Azeméis, mas surpreende estar à frente de Aveiro.
O portal Sapo Viagens não revela, na sua página, os critérios e quem vota neste ‘ranking’.
Nesta lista, liderada pelo Município de Leiria (que subiu seis posições em seleção ao ano passado), que destronou Barcelos, háoentão o registo de oito novas entradas: Arco de Valdevez (4º), Arouca (5º), Espinho (6º), Oliveira de Azeméis (7º), ovar (8º), Porto (10º), Aveiro (12º), Lisboa (13º) e Monção (14º).
Permanecem na lista os municípios de Santo Tirso (9º, desceu sete lugares), Funchal (11º, desceu cinco) e o último é Bragança (15º, desceu sete).
https://www.ovarnews.pt/ovar-em-oitavo-no-top-ten-das-iluminacoes-natalicias/
A Câmara Municipal de Ovar assinou, na passada sexta-feira, 20 de dezembro, o auto de consignação da empreitada de "Reabilitação do Cemitério Municipal e construção de parque de estacionamento na Avenida Bom Reitor", um investimento de 474.997,14€ + IVA.
Esta intervenção, adjudicada por concurso público à empresa Mário Ferreira e Filhos Lda., contempla a requalificação do Cemitério Municipal, um espaço público de grande relevância para a comunidade, e a construção de um moderno parque de estacionamento, que substituirá o atual terreno de terra batida adjacente.
Domingos Silva, Presidente da Câmara Municipal de Ovar, sublinha a importância desta obra: "Estamos a investir na dignificação de um espaço muito simbólico para a nossa comunidade, ao mesmo tempo que garantimos uma solução moderna e organizada para o estacionamento na zona envolvente. Esta intervenção reflete o nosso compromisso com a valorização dos espaços públicos e com a melhoria da qualidade de vida dos nossos munícipes."
A obra, que avançará em breve, é mais um exemplo do trabalho contínuo da autarquia na modernização e organização do território, reforçando a funcionalidade e atratividade do concelho.
https://www.ovarnews.pt/meio-milhao-para-reabilitar-o-cemiterio-e-construir-parque-de-estacionamento/
"Apesar de todas as manobras de distração levadas a efeito pela empresa", a CGTP confirma o início da greve e a paragem de ambas as Unidades fabris da Navigator em Cacia/Aveiro, ou seja, os
"trabalhadores começaram com firmeza a greve às 00.00 horas de hoje, 26 de Dezembro/24, a greve de três dias, que termina às 16 horas do dia 28 de Dezembro/24".
Esta greve faz-se por "aumentos salariais justos em 2025; Pelo fim das imposições da Administração;
Pela reposição dos direitos retirados. Estes são os motivos que levaram os trabalhadores a avançar com esta greve".
Os trabalhadores sentem que a empresa "não os valoriza apesar dos resultados muito positivos da empresa. Disso é exemplo a distribuição de 100 milhões de euros em dividendos que decidiu efectuar pelos accionistas. Por isso, não é por incapacidade financeira que a empresa não valoriza os salários dos trabalhadores, é unicamente uma opção da administração da empresa". https://www.ovarnews.pt/greve-na-navigator-unidades-fabris-de-cacia-em-aveiro/
"trabalhadores começaram com firmeza a greve às 00.00 horas de hoje, 26 de Dezembro/24, a greve de três dias, que termina às 16 horas do dia 28 de Dezembro/24".
Esta greve faz-se por "aumentos salariais justos em 2025; Pelo fim das imposições da Administração;
Pela reposição dos direitos retirados. Estes são os motivos que levaram os trabalhadores a avançar com esta greve".
Os trabalhadores sentem que a empresa "não os valoriza apesar dos resultados muito positivos da empresa. Disso é exemplo a distribuição de 100 milhões de euros em dividendos que decidiu efectuar pelos accionistas. Por isso, não é por incapacidade financeira que a empresa não valoriza os salários dos trabalhadores, é unicamente uma opção da administração da empresa". https://www.ovarnews.pt/greve-na-navigator-unidades-fabris-de-cacia-em-aveiro/
A palavra “espectáculo”, tem o significado que a língua portuguesa lhe atribui, com a aplicação, que se lhe queira dar, mais adequada, quando se está em presença da “coisa”, que atrai o nosso olhar e, a nossa atenção, se contemplamos, ou, atentamente, olhamos determinado objecto, pessoa ou coisa, se estamos a assistir a uma representação teatral e, se a propósito daquilo que nos rodeia, queremos enaltecer, ou identificar determinada cena, ou somos colocados em presença de um qualquer comportamento menos usual, ou, e, ainda, se nos estamos a divertir, integrados no espectáculo.
É no dicionário que podemos encontrar a adaptação certa, ou a mais lógica, para usarmos, a palavra “espectáculo”.
Mas, esta palavra tão versátil, no seu uso, não se “compartimenta” ao precioso dicionário. O povo usa-a na sua linguagem simples, intencional, ou na sua verdadeira “linguagem” de povo, no dia a dia, para definir, classificar, ou identificar certas situações.
O povo, dá-lhe uso, dependendo da circunstância, do acontecimento, da vontade, do nível intelectual da pessoa, que a palavra pronuncia e, o que pretende identificar, dizer, ou demonstrar, para classificar o momento, ilustrar a frase, ou o assunto.
É frequente se ouvir dizer, a comida estava um “espectáculo”, aquilo foi um espectáculo, aquele prédio, é um espectáculo, o golo, aquele golo, foi um espectáculo. A viagem foi espectáculo, o tempo está, esteve, um espectáculo. Ele fala, ou falou, escreve, ou escreveu, um “espectáculo”, o tempo está, ou esteve, espectáculo. Estive na praia, no campo, no dia tal, foi um espectáculo. O meu miúdo, ou a minha miúda, o meu filho, a minha filha, o meu neto a minha neta, é espectáculo na escola, no desporto, na música, nos negócios, na lide da casa, a conduzir a viatura, etc.. O atleta (x), aquele que cativa/cativou a admiração de quem a palavra pronuncia e, também de outros, ou de alguns outros, passa a ser, ou já é, um espectáculo, no seu mundo desportivo.
E, de espectáculo em espectáculo, vai o ser humano, preenchendo o seu tempo, as suas conversas, com os seus amigos e, o seu espaço, no espectáculo, da vida, na vida terrena.
Nasce e, logo surge aos olhos dos seus familiares, como sempre é visto, o melhor, o mais inteligente, um espectáculo. Dá os primeiros passos e, os pais registam, para a posteridade, aquele espectáculo. Depois, fazem a sua matrícula na “pré”, onde, com novas companhias, começa a dar e, a apanhar os primeiros sopapos, mas não deixa de ser um espectáculo. Aquela, que foi em outros tempos, a Escola Primária, recebe o menino, a menina, onde o professor, nem sempre bem compreendido, tenta incutir-lhe o sentido de gente futura, que vê nele e, nela, mais um aluno e, ali, deixa de ser um espectáculo. Rebelde, ou não, obediente, ou não, aplicado nas aulas, ou não, continua a ser, para os seus pais, um espectáculo. E por que alguns pais estão a viver no tempo dos “direitos adquiridos”, com ou sem espectáculo, por que o tempo das “obrigações” há muito, que se foi, deixou de ser um espectáculo, eles, os pais espectáculo, que delegam nos outros, quase sempre nos professores, a educação que deviam assumir e, ministrar, sem espectáculo, alheiam-se do seu dever e, por vezes, estupidamente, dão espectáculo. Os filhos, seguem as pisadas e, os exemplos dos pais e, vivem em palco, uma, curta, ou longa, vida a dar espectáculo e, quando fora do seu lar, onde se revelam insubordinados, calões, gastadores e, passam os meses a passear os livros, dando espectáculo e, no fim do ano lectivo, oferecem aos pais um triste espectáculo, por que não conseguem passar de ano, mas não deixam, só por isso de continuar a serem, aos olhos dos pais, dos avós, um espectáculo.
Não conseguem apresentar trabalho produtivo, com resultados positivos, mas não deixam de ser, continuar a ser um espectáculo e, para aqueles pais impotentes, ou irresponsáveis o espectáculo acontece.
Se atingem o patamar, que separa a Escola Secundárias do sítio da outra Escola, a Universidade, nessa encruzilhada da vida, os cenários do espectáculo, passam a ter outros contornos e, a sua apresentação surge, com vários motivos, as necessidades, as razões, revelando o espectáculo em vários tons e feitios.
Uns escolhem, por opção, ou necessidades várias, o rumo normal em uma sociedade de consumo, alheios ao espectáculo da exibição, que os leva ao exercício de uma profissão, que se bem desempenhada, sem espectáculo e, bem remunerada, permite o criar de riqueza e, de bem estar, para si e para a comunidade, o que, em verdade, pode ser um bom espectáculo. Mas, e, quantos, entre os alguns que tiveram uma infância de sonhos, uma adolescência de espectáculo, sem terem criado hábitos de sobrevivência e, de aplicação no desempenho de uma qualquer atividade, ou função, por mais simples que pareça, mas útil à sociedade, desconhecedores do que significa cumprir um horário, procuram, com pouca convicção e, menor interesse o emprego, dando para os outros um espectáculo ridiculo.
Se encontram o indesejado emprego, quem os acolha, experimentado as suas capacidades, que não podem ser de bom espectáculo quando o portão da fábrica se fecha nas suas costas, sentem o horrendo do espectáculo, que passarão a viver no dia a dia. Horrendo, por que até então, alguns só tiveram a libertinagem por companhia, uma má companhia no espectáculo da vivência em um mundo de espectáculos vários.
Outros, os mais dotados de inteligência, ou os “meninos de pai”, optam, ou são enviados pelo caminho do ensino superior e, ali encontram um outro espectáculo, com maior ou menor grau de dificuldade, mas de enorme responsabilidade, na representação do espectáculo da vida.
Então, muitas dificuldades são preciso contornar e, vencer e, se querem singrar no mundo dos espectáculos, muito têm de estudar, de se sacrificar e de se aplicar, já que para aqueles que continuam na senda de ir passeando os livros, tudo continua a ser um espectáculo.
Todos estes, uns mais que outros, entram no espectáculo, sacrificam os pais, a família e, começam a gastar os recursos familiares e, também o dinheiro do Povo, no desempenho do seu espectáculo. Para os irresponsáveis, ou dotado de Q.I. reduzido, o espectáculo continua e, é para ser vivido. Pavoneiam-se nas ruas, dando espectáculo. O que podia e, devia ser cumprido em determinado número de anos, com trabalho, aplicação e, sem espectáculo, por via do comportamento gazeteiro, os actores mantém-se no dar espectáculo, durante anos e, mais anos, num abuso de perda de anos e, mais anos, contradizendo o normal, o natural e razoável, tempo de estudar, tendo o Povo sofredor, com o pagamento de impostos, a suportar as despesas, que o seu espectáculo originam.
Com os dinheiros dos muitos Impostos, suportados pelo Povo, os cábulas fazem o seu espectáculo e, tristemente, para alguns pais e mães, o seu filho, tristemente, olham o mau aluno, que, aos seus olhos, continua a ser um estudante espectáculo.
Quem paga, saído do orçamento familiar, ou dos cofres do Estado, quem suporta os custos do espectáculo, pouco, ou em nada preocupa, o artista principal, no espectáculo, por que, para alguns familiares, aquele aluno, continua a ser aceite, em sociedade “carunchosa” como sendo um estudante espectáculo
Como é, também, um espectáculo, quando os intervenientes no espectáculo escolar, no cumprimento da sua mais elementar obrigação, completam o seu curso, dentro do prazo estabelecido, nos papéis vindos da “grelha” superior, ouvir os amigos e, outras gentes a considerar o sucedido como tendo sido um grande feito, um admirável espectáculo.
Amadurecidos e, sensatos, pelos anos passados, ou se verdes na continuada burrice, ou, ainda, devido a outras coisas, que só o “mundo” poderá e, saberá explicar, os humanos, no espectáculo, são actores, realizadores, assistentes, intervenientes e, serão sempre, parte integrante de um grandioso e, muito diversificado espectáculo, que se resume, simplesmente, ao espectáculo da sua vida.
No palco da vida vivida, as cenas do espectáculo, no seu todo, são complexas, simples, previsíveis, complicadas, surpreendentes, agradáveis e, desagradáveis, compensadoras e, destruidoras de sonhos, compensadoras e, acalentadoras, para continuar, encantam e desencantam, sem deixar de ser um espectáculo.
Mas, acontecem coisas, que muitos consideram de um espectáculo, que são gravadas no nosso eu, no eu de cada um de nós, que guardamos no baú das recordações, para mais tarde, cada um a seu modo, as rever no seu sentir, recordar e, repensar o porquê de aquilo ter sido usado para “montar” o seu espectáculo.
E antes que o espectáculo da vida, suba ao palco da “mais idade”, para que o espectáculo seja realizado, ou que o anunciar da sua hora de representação se aproxima, muitos espectáculos foram realizados, tendo como mais directos intervenientes, aqueles que, no mundo do espectáculo, por que humanos são, sempre viveram, encenando, realizando, interpretando, em variadíssimos espectáculos.
E cenas de espectáculo, há as que deixam marcas, cimentam recordações, constituem uma parte muito importante da vida de cada um de nós.
Aqui e, ali, lá longe, ou cá bem perto, o palco dos espectáculos, está montado em regime de permanência e, as actuações acontecem. E, se em um qualquer dia, em um fugaz lampejo de séria expressão, ou em momento de vida, se ouve alguém dizer a palavra espectáculo, proferida com o sentir de quem, por certo, não se esperava aquela conduta, aquele comportamento, aquela forma de estar no espectáculo, o humano sente-se bem, sente-se compensado. Melhor se sente e, muito mais compensado fica, quando questiona e, passa a saber, através de uma resposta franca, o significado que pretendeu dar, naquele momento e, naquela circunstância, à palavra espectáculo.
E, se a simples palavra espectáculo, foi dita, pronunciada, com o reconhecimento no olhar, ou mesmo, com um ligeiro abanar de cabeça, a traduzir a satisfação de quem foi, também, interveniente no espectáculo, uma sensação de bem estar nos invade e, ao pensamento chega a certeza de que, afinal, vale a pena viver, ser actor, encenador e, o intérprete principal, ou não, em um mundo de espectáculos.
Natal de 2024
Florindo Pinto
https://www.ovarnews.pt/87331-2/
É no dicionário que podemos encontrar a adaptação certa, ou a mais lógica, para usarmos, a palavra “espectáculo”.
Mas, esta palavra tão versátil, no seu uso, não se “compartimenta” ao precioso dicionário. O povo usa-a na sua linguagem simples, intencional, ou na sua verdadeira “linguagem” de povo, no dia a dia, para definir, classificar, ou identificar certas situações.
O povo, dá-lhe uso, dependendo da circunstância, do acontecimento, da vontade, do nível intelectual da pessoa, que a palavra pronuncia e, o que pretende identificar, dizer, ou demonstrar, para classificar o momento, ilustrar a frase, ou o assunto.
É frequente se ouvir dizer, a comida estava um “espectáculo”, aquilo foi um espectáculo, aquele prédio, é um espectáculo, o golo, aquele golo, foi um espectáculo. A viagem foi espectáculo, o tempo está, esteve, um espectáculo. Ele fala, ou falou, escreve, ou escreveu, um “espectáculo”, o tempo está, ou esteve, espectáculo. Estive na praia, no campo, no dia tal, foi um espectáculo. O meu miúdo, ou a minha miúda, o meu filho, a minha filha, o meu neto a minha neta, é espectáculo na escola, no desporto, na música, nos negócios, na lide da casa, a conduzir a viatura, etc.. O atleta (x), aquele que cativa/cativou a admiração de quem a palavra pronuncia e, também de outros, ou de alguns outros, passa a ser, ou já é, um espectáculo, no seu mundo desportivo.
E, de espectáculo em espectáculo, vai o ser humano, preenchendo o seu tempo, as suas conversas, com os seus amigos e, o seu espaço, no espectáculo, da vida, na vida terrena.
Nasce e, logo surge aos olhos dos seus familiares, como sempre é visto, o melhor, o mais inteligente, um espectáculo. Dá os primeiros passos e, os pais registam, para a posteridade, aquele espectáculo. Depois, fazem a sua matrícula na “pré”, onde, com novas companhias, começa a dar e, a apanhar os primeiros sopapos, mas não deixa de ser um espectáculo. Aquela, que foi em outros tempos, a Escola Primária, recebe o menino, a menina, onde o professor, nem sempre bem compreendido, tenta incutir-lhe o sentido de gente futura, que vê nele e, nela, mais um aluno e, ali, deixa de ser um espectáculo. Rebelde, ou não, obediente, ou não, aplicado nas aulas, ou não, continua a ser, para os seus pais, um espectáculo. E por que alguns pais estão a viver no tempo dos “direitos adquiridos”, com ou sem espectáculo, por que o tempo das “obrigações” há muito, que se foi, deixou de ser um espectáculo, eles, os pais espectáculo, que delegam nos outros, quase sempre nos professores, a educação que deviam assumir e, ministrar, sem espectáculo, alheiam-se do seu dever e, por vezes, estupidamente, dão espectáculo. Os filhos, seguem as pisadas e, os exemplos dos pais e, vivem em palco, uma, curta, ou longa, vida a dar espectáculo e, quando fora do seu lar, onde se revelam insubordinados, calões, gastadores e, passam os meses a passear os livros, dando espectáculo e, no fim do ano lectivo, oferecem aos pais um triste espectáculo, por que não conseguem passar de ano, mas não deixam, só por isso de continuar a serem, aos olhos dos pais, dos avós, um espectáculo.
Não conseguem apresentar trabalho produtivo, com resultados positivos, mas não deixam de ser, continuar a ser um espectáculo e, para aqueles pais impotentes, ou irresponsáveis o espectáculo acontece.
Se atingem o patamar, que separa a Escola Secundárias do sítio da outra Escola, a Universidade, nessa encruzilhada da vida, os cenários do espectáculo, passam a ter outros contornos e, a sua apresentação surge, com vários motivos, as necessidades, as razões, revelando o espectáculo em vários tons e feitios.
Uns escolhem, por opção, ou necessidades várias, o rumo normal em uma sociedade de consumo, alheios ao espectáculo da exibição, que os leva ao exercício de uma profissão, que se bem desempenhada, sem espectáculo e, bem remunerada, permite o criar de riqueza e, de bem estar, para si e para a comunidade, o que, em verdade, pode ser um bom espectáculo. Mas, e, quantos, entre os alguns que tiveram uma infância de sonhos, uma adolescência de espectáculo, sem terem criado hábitos de sobrevivência e, de aplicação no desempenho de uma qualquer atividade, ou função, por mais simples que pareça, mas útil à sociedade, desconhecedores do que significa cumprir um horário, procuram, com pouca convicção e, menor interesse o emprego, dando para os outros um espectáculo ridiculo.
Se encontram o indesejado emprego, quem os acolha, experimentado as suas capacidades, que não podem ser de bom espectáculo quando o portão da fábrica se fecha nas suas costas, sentem o horrendo do espectáculo, que passarão a viver no dia a dia. Horrendo, por que até então, alguns só tiveram a libertinagem por companhia, uma má companhia no espectáculo da vivência em um mundo de espectáculos vários.
Outros, os mais dotados de inteligência, ou os “meninos de pai”, optam, ou são enviados pelo caminho do ensino superior e, ali encontram um outro espectáculo, com maior ou menor grau de dificuldade, mas de enorme responsabilidade, na representação do espectáculo da vida.
Então, muitas dificuldades são preciso contornar e, vencer e, se querem singrar no mundo dos espectáculos, muito têm de estudar, de se sacrificar e de se aplicar, já que para aqueles que continuam na senda de ir passeando os livros, tudo continua a ser um espectáculo.
Todos estes, uns mais que outros, entram no espectáculo, sacrificam os pais, a família e, começam a gastar os recursos familiares e, também o dinheiro do Povo, no desempenho do seu espectáculo. Para os irresponsáveis, ou dotado de Q.I. reduzido, o espectáculo continua e, é para ser vivido. Pavoneiam-se nas ruas, dando espectáculo. O que podia e, devia ser cumprido em determinado número de anos, com trabalho, aplicação e, sem espectáculo, por via do comportamento gazeteiro, os actores mantém-se no dar espectáculo, durante anos e, mais anos, num abuso de perda de anos e, mais anos, contradizendo o normal, o natural e razoável, tempo de estudar, tendo o Povo sofredor, com o pagamento de impostos, a suportar as despesas, que o seu espectáculo originam.
Com os dinheiros dos muitos Impostos, suportados pelo Povo, os cábulas fazem o seu espectáculo e, tristemente, para alguns pais e mães, o seu filho, tristemente, olham o mau aluno, que, aos seus olhos, continua a ser um estudante espectáculo.
Quem paga, saído do orçamento familiar, ou dos cofres do Estado, quem suporta os custos do espectáculo, pouco, ou em nada preocupa, o artista principal, no espectáculo, por que, para alguns familiares, aquele aluno, continua a ser aceite, em sociedade “carunchosa” como sendo um estudante espectáculo
Como é, também, um espectáculo, quando os intervenientes no espectáculo escolar, no cumprimento da sua mais elementar obrigação, completam o seu curso, dentro do prazo estabelecido, nos papéis vindos da “grelha” superior, ouvir os amigos e, outras gentes a considerar o sucedido como tendo sido um grande feito, um admirável espectáculo.
Amadurecidos e, sensatos, pelos anos passados, ou se verdes na continuada burrice, ou, ainda, devido a outras coisas, que só o “mundo” poderá e, saberá explicar, os humanos, no espectáculo, são actores, realizadores, assistentes, intervenientes e, serão sempre, parte integrante de um grandioso e, muito diversificado espectáculo, que se resume, simplesmente, ao espectáculo da sua vida.
No palco da vida vivida, as cenas do espectáculo, no seu todo, são complexas, simples, previsíveis, complicadas, surpreendentes, agradáveis e, desagradáveis, compensadoras e, destruidoras de sonhos, compensadoras e, acalentadoras, para continuar, encantam e desencantam, sem deixar de ser um espectáculo.
Mas, acontecem coisas, que muitos consideram de um espectáculo, que são gravadas no nosso eu, no eu de cada um de nós, que guardamos no baú das recordações, para mais tarde, cada um a seu modo, as rever no seu sentir, recordar e, repensar o porquê de aquilo ter sido usado para “montar” o seu espectáculo.
E antes que o espectáculo da vida, suba ao palco da “mais idade”, para que o espectáculo seja realizado, ou que o anunciar da sua hora de representação se aproxima, muitos espectáculos foram realizados, tendo como mais directos intervenientes, aqueles que, no mundo do espectáculo, por que humanos são, sempre viveram, encenando, realizando, interpretando, em variadíssimos espectáculos.
E cenas de espectáculo, há as que deixam marcas, cimentam recordações, constituem uma parte muito importante da vida de cada um de nós.
Aqui e, ali, lá longe, ou cá bem perto, o palco dos espectáculos, está montado em regime de permanência e, as actuações acontecem. E, se em um qualquer dia, em um fugaz lampejo de séria expressão, ou em momento de vida, se ouve alguém dizer a palavra espectáculo, proferida com o sentir de quem, por certo, não se esperava aquela conduta, aquele comportamento, aquela forma de estar no espectáculo, o humano sente-se bem, sente-se compensado. Melhor se sente e, muito mais compensado fica, quando questiona e, passa a saber, através de uma resposta franca, o significado que pretendeu dar, naquele momento e, naquela circunstância, à palavra espectáculo.
E, se a simples palavra espectáculo, foi dita, pronunciada, com o reconhecimento no olhar, ou mesmo, com um ligeiro abanar de cabeça, a traduzir a satisfação de quem foi, também, interveniente no espectáculo, uma sensação de bem estar nos invade e, ao pensamento chega a certeza de que, afinal, vale a pena viver, ser actor, encenador e, o intérprete principal, ou não, em um mundo de espectáculos.
Natal de 2024
Florindo Pinto
https://www.ovarnews.pt/87331-2/
terça-feira, dezembro 24, 2024
O Comité de Direção da Mercadona decidiu aumentar os salários de toda a sua equipa em 8,5%, com o objetivo de contribuir para o aumento do seu poder de compra. Este aumento salarial, que entrará em vigor a partir do vencimento de janeiro de 2025, inclusive, abrange os mais de 100.000 colaboradores que a empresa tem em Portugal e Espanha. A Mercadona tem vindo a aumentar os salários todos os anos de acordo com o Índice de Preços no Consumidor (IPC). Sobre esse valor, aplicará um extra adicional, elevando esse aumento a 8,5%.
Desta forma, o pessoal base da empresa passará a receber 1.247 euros brutos/mês no primeiro ano (com duodécimos incluídos), ou seja, 23% mais do que o Salário Mínimo Nacional (SMN), e 1.705 euros brutos/mês após ultrapassados os quatro anos de atividade na empresa, ou seja, mais 68% mais do que o SMN.
A empresa decidiu igualmente, no âmbito da sua estratégia de partilha dos lucros (medida promovida pelos acionistas em 2001), distribuir um prémio adicional além do tradicional prémio de desempenho. O objetivo é recompensar o esforço realizado e partilhar os lucros.
Como já vem sendo habitual, os colaboradores que tenham completado pelo menos um ano de antiguidade na empresa, e caso sejam atingidos os objetivos e metas acordados no início do ano, receberão o equivalente a um salário extra, valor que ascende a dois salários depois de alcançados quatro anos de antiguidade. Este ano, os colaboradores receberão adicionalmente um prémio extra correspondente a um salário mensal. Estes valores adicionais serão pagos em março.
Todos os colaboradores da Mercadona têm contrato efetivo desde o primeiro dia e uma Progressão Salarial de 5 níveis (alcançados no máximo em 5 anos) correspondente a um aumento salarial de 11% por cada nível. A esta progressão será agora aplicado o aumento aprovado de 8,5% (um aumento total de aproximadamente 20% para quem mude de nível).
· O pessoal base da empresa passará a auferir um salário de entrada de 14.963 euros brutos/ano, o que corresponde a 23% acima do Salário Mínimo Nacional (SMN), e, após quatro anos de antiguidade, ascenderá a 20.465 brutos/ano, 68% acima do SMN definido para 2025.
· O Comité de Direção decidiu igualmente distribuir um prémio adicional, que se soma ao já habitual prémio por objetivos, com a finalidade de recompensar o esforço realizado e partilhar os lucros. https://www.ovarnews.pt/merdadona-sobe-salarios-de-toda-a-equipa-em-85-contribuindo-para-o-aumento-do-poder-de-compra/
Desta forma, o pessoal base da empresa passará a receber 1.247 euros brutos/mês no primeiro ano (com duodécimos incluídos), ou seja, 23% mais do que o Salário Mínimo Nacional (SMN), e 1.705 euros brutos/mês após ultrapassados os quatro anos de atividade na empresa, ou seja, mais 68% mais do que o SMN.
A empresa decidiu igualmente, no âmbito da sua estratégia de partilha dos lucros (medida promovida pelos acionistas em 2001), distribuir um prémio adicional além do tradicional prémio de desempenho. O objetivo é recompensar o esforço realizado e partilhar os lucros.
Como já vem sendo habitual, os colaboradores que tenham completado pelo menos um ano de antiguidade na empresa, e caso sejam atingidos os objetivos e metas acordados no início do ano, receberão o equivalente a um salário extra, valor que ascende a dois salários depois de alcançados quatro anos de antiguidade. Este ano, os colaboradores receberão adicionalmente um prémio extra correspondente a um salário mensal. Estes valores adicionais serão pagos em março.
Todos os colaboradores da Mercadona têm contrato efetivo desde o primeiro dia e uma Progressão Salarial de 5 níveis (alcançados no máximo em 5 anos) correspondente a um aumento salarial de 11% por cada nível. A esta progressão será agora aplicado o aumento aprovado de 8,5% (um aumento total de aproximadamente 20% para quem mude de nível).
· O pessoal base da empresa passará a auferir um salário de entrada de 14.963 euros brutos/ano, o que corresponde a 23% acima do Salário Mínimo Nacional (SMN), e, após quatro anos de antiguidade, ascenderá a 20.465 brutos/ano, 68% acima do SMN definido para 2025.
· O Comité de Direção decidiu igualmente distribuir um prémio adicional, que se soma ao já habitual prémio por objetivos, com a finalidade de recompensar o esforço realizado e partilhar os lucros. https://www.ovarnews.pt/merdadona-sobe-salarios-de-toda-a-equipa-em-85-contribuindo-para-o-aumento-do-poder-de-compra/
A disciplina de História e Geografia de Portugal (HGP), lecionada no 2.º ciclo do ensino
básico, ocupa um lugar central na construção da identidade cultural e cívica dos alunos.
Contudo, ensinar HGP apenas com base em factos cronológicos e mapas estáticos ignora
uma das suas maiores potencialidades: a valorização do património cultural como
ferramenta de sensibilização para a preservação da memória coletiva. O património —
material e imaterial — é um recurso educativo vivo que aproxima os alunos da sua história,
inspirando-os a compreender, valorizar e preservar o que os rodeia.
Quando falamos de património cultural, referimo-nos a monumentos, sítios históricos,
tradições, histórias orais e até práticas quotidianas que nos definem como sociedade. Estes
elementos não devem ser apenas referidos nos manuais escolares; devem ser explorados
como meios concretos de aprendizagem.
Por exemplo, visitar o Mosteiro da Batalha não é apenas conhecer um edifício. É
compreender a importância da Batalha de Aljubarrota, o contexto da independência
nacional e a riqueza do gótico. Mais do que memorizar datas ou nomes, os alunos
desenvolvem empatia histórica, conectando-se emocionalmente com a sua herança cultural.
A exploração do património cultural nas aulas de HGP tem um impacto direto na formação
dos cidadãos do futuro. Ensinar os alunos a valorizar o património é formar cidadãos
conscientes, preparados para respeitar e proteger os bens históricos e culturais.
Infelizmente, muitos jovens desconhecem a importância de monumentos ou tradições
locais, vendo-os como simples coisas sem relevância.
Quando os alunos percebem que o património cultural conta histórias — as suas, as das
suas famílias — ganham um novo olhar para a sua preservação. Por exemplo, aprender
sobre os azulejos portugueses pode transformar-se numa reflexão sobre a necessidade de
combater o vandalismo ou o abandono de edifícios históricos. Desta forma, o ensino de
HGP torna-se também um veículo para a educação para a cidadania.
Além dos grandes monumentos ou sítios históricos nacionais, é fundamental que os
professores de HGP explorem o património local e imaterial. Cada região possui um vasto
leque de tradições, lendas e memórias que podem ser trabalhadas nas aulas de forma
interativa.
Por exemplo, estudar as festas tradicionais ou as lendas locais ajuda os alunos a reconhecer
o valor das suas raízes e a criar laços com a sua comunidade. A realização de entrevistas
com os mais velhos ou a recriação de tradições locais em projetos escolares aproxima os
conteúdos da realidade dos alunos. Estas atividades humanizam o ensino, mostrando que a
História não está apenas nos livros, mas também nas pessoas e nos espaços que nos
rodeiam.
O professor tem um papel fundamental na mediação entre os alunos e o património,
devendo ser facilitador de experiências educativas, utilizando o património como recurso
pedagógico ativo.
As visitas de estudo a monumentos, museus ou sítios arqueológicos são uma das estratégias
mais eficazes para ensinar HGP. Contudo, estas atividades não devem ser vistas como
simples “passeios”. Devem ser planificadas com objetivos claros, integradas nos conteúdos
e acompanhadas de reflexões pós-visita.
Concluindo, o património cultural é uma ponte entre o passado, o presente e o futuro. No
ensino de HGP, ele não deve ser tratado como um conteúdo secundário, mas como um
instrumento pedagógico central para inspirar os alunos a valorizarem a memória coletiva e
a identidade cultural. Preservar o passado não é apenas uma questão de respeito pelos que
vieram antes, mas uma forma de preparar as gerações futuras para construir um mundo
mais consciente, informado e conectado com a sua herança.
Diogo Fernandes Sousa
Escritor do Livro “Rumo da Nação: Reflexões sobre a Portugalidade”
Professor do Instituto Politécnico Jean Piaget do Norte https://www.ovarnews.pt/patrimonio-cultural-no-ensino-de-hgp-por-diogo-sousa/
básico, ocupa um lugar central na construção da identidade cultural e cívica dos alunos.
Contudo, ensinar HGP apenas com base em factos cronológicos e mapas estáticos ignora
uma das suas maiores potencialidades: a valorização do património cultural como
ferramenta de sensibilização para a preservação da memória coletiva. O património —
material e imaterial — é um recurso educativo vivo que aproxima os alunos da sua história,
inspirando-os a compreender, valorizar e preservar o que os rodeia.
Quando falamos de património cultural, referimo-nos a monumentos, sítios históricos,
tradições, histórias orais e até práticas quotidianas que nos definem como sociedade. Estes
elementos não devem ser apenas referidos nos manuais escolares; devem ser explorados
como meios concretos de aprendizagem.
Por exemplo, visitar o Mosteiro da Batalha não é apenas conhecer um edifício. É
compreender a importância da Batalha de Aljubarrota, o contexto da independência
nacional e a riqueza do gótico. Mais do que memorizar datas ou nomes, os alunos
desenvolvem empatia histórica, conectando-se emocionalmente com a sua herança cultural.
A exploração do património cultural nas aulas de HGP tem um impacto direto na formação
dos cidadãos do futuro. Ensinar os alunos a valorizar o património é formar cidadãos
conscientes, preparados para respeitar e proteger os bens históricos e culturais.
Infelizmente, muitos jovens desconhecem a importância de monumentos ou tradições
locais, vendo-os como simples coisas sem relevância.
Quando os alunos percebem que o património cultural conta histórias — as suas, as das
suas famílias — ganham um novo olhar para a sua preservação. Por exemplo, aprender
sobre os azulejos portugueses pode transformar-se numa reflexão sobre a necessidade de
combater o vandalismo ou o abandono de edifícios históricos. Desta forma, o ensino de
HGP torna-se também um veículo para a educação para a cidadania.
Além dos grandes monumentos ou sítios históricos nacionais, é fundamental que os
professores de HGP explorem o património local e imaterial. Cada região possui um vasto
leque de tradições, lendas e memórias que podem ser trabalhadas nas aulas de forma
interativa.
Por exemplo, estudar as festas tradicionais ou as lendas locais ajuda os alunos a reconhecer
o valor das suas raízes e a criar laços com a sua comunidade. A realização de entrevistas
com os mais velhos ou a recriação de tradições locais em projetos escolares aproxima os
conteúdos da realidade dos alunos. Estas atividades humanizam o ensino, mostrando que a
História não está apenas nos livros, mas também nas pessoas e nos espaços que nos
rodeiam.
O professor tem um papel fundamental na mediação entre os alunos e o património,
devendo ser facilitador de experiências educativas, utilizando o património como recurso
pedagógico ativo.
As visitas de estudo a monumentos, museus ou sítios arqueológicos são uma das estratégias
mais eficazes para ensinar HGP. Contudo, estas atividades não devem ser vistas como
simples “passeios”. Devem ser planificadas com objetivos claros, integradas nos conteúdos
e acompanhadas de reflexões pós-visita.
Concluindo, o património cultural é uma ponte entre o passado, o presente e o futuro. No
ensino de HGP, ele não deve ser tratado como um conteúdo secundário, mas como um
instrumento pedagógico central para inspirar os alunos a valorizarem a memória coletiva e
a identidade cultural. Preservar o passado não é apenas uma questão de respeito pelos que
vieram antes, mas uma forma de preparar as gerações futuras para construir um mundo
mais consciente, informado e conectado com a sua herança.
Diogo Fernandes Sousa
Escritor do Livro “Rumo da Nação: Reflexões sobre a Portugalidade”
Professor do Instituto Politécnico Jean Piaget do Norte https://www.ovarnews.pt/patrimonio-cultural-no-ensino-de-hgp-por-diogo-sousa/
A Câmara Municipal de Ovar aprovou o projeto de execução para a construção da nova esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP), um investimento estimado em 1,98 Milhões de euros, que irá transformar o espaço da antiga sede dos Serviços Municipais de Água e Saneamento (SMAS), na Rua Gomes Freire.
Com um prazo de execução de 18 meses, esta obra, que se prevê que seja da responsabilidade do Município de Ovar e financiada pelo Ministério da Administração Interna, representa um marco na modernização das infraestruturas ao serviço da segurança pública no concelho de Ovar.
A nova esquadra será erguida num terreno com uma área de 1.360 m² e substituirá o atual edifício, que se encontra desgastado e desalinhado com os edifícios circundantes. O projeto contempla a construção de raiz de um edifício moderno com cave, rés-do-chão e andar, totalizando uma área de construção de 1.255,50 m².
O edifício contará com instalações amplamente qualificadas e adaptadas às necessidades operacionais da PSP, incluindo gabinetes de trabalho, salas de reuniões, balneários, ginásio, garagem, quartos de detenção, arquivo geral e espaços de apoio técnico e logístico. Além disso, os espaços exteriores serão totalmente requalificados.
O projeto já mereceu a validação técnica por parte do Ministério da Administração Interna.
Domingos Silva, presidente da Câmara Municipal de Ovar, realça o contributo da autarquia neste processo e a importância estratégica desta obra, "ao abraçar a responsabilidade de elaborar o projeto de execução e garantir a cedência do terreno, mostrando mais uma vez o seu compromisso com a segurança e o bem-estar da comunidade”.
“Mais do que um edifício”, afirma Domingos Silva, “a nova esquadra da PSP será um legado para o concelho, que terá uma infraestrutura que coloca a nossa polícia em melhores condições para servir e proteger a população”.
O autarca sublinha ainda a importância da cooperação institucional: "Esta obra, que será suportada pelo Ministério da Administração Interna, é fruto de uma colaboração que demonstra como diferentes entidades podem unir esforços para beneficiar a população. Vamos continuar a acompanhar de perto todas as fases deste processo, garantindo que esta infraestrutura será concluída com a qualidade que o concelho de Ovar merece."
O apoio dado à construção da nova esquadra da PSP reforça o compromisso da Câmara Municipal em criar condições para um concelho mais seguro, sustentável e com equipamentos públicos que respondam às necessidades da população e das entidades que operam no território. https://www.ovarnews.pt/futura-esquadra-da-psp-de-ovar-tem-projeto-projeto-aprovado/
segunda-feira, dezembro 23, 2024
Uma colisão entre dois ligeiros na IC2, em Arrifana, Santa Maria da Feira, causou a morte de um homem com cerca de 60 anos de idade.
O acidente provocou ainda dois feridos, um homem e uma mulher na casa dos 20 anos. https://www.ovarnews.pt/um-morto-e-dois-feridos-em-colisao-em-santa-maria-da-feira/
"A falta de um projeto que traga os nossos serviços municipais para o século XXI tem penalizado munícipes e trabalhadores", defende Lígia Pode, candidata independente à presidência da Câmara Municipal de Ovar. Em intervenção que decorreu esta semana, a candidata apresentou "uma solução inovadora, uma visão de futuro: um novo edifício dos Serviços Municipais" que garanta "modernidade, eficiência e sustentabilidade".
https://youtu.be/fQER4tF4O0g
"Ovar precisa de avançar", sublinhou para lembrar que "os serviços municipais estão dispersos pela cidade" e que "este projeto irá reunir todos os serviços num único espaço, criando uma nova centralidade que valoriza a cidade e devolve vida a uma zona esquecida: o atual parque de estacionamento decrépito da Rua Júlio Diniz.
De acordo com o projeto apresentado, o novo edifício trará:
• Eficiência e proximidade: Serviços mais rápidos e acessíveis para todos os munícipes;
• Revitalização urbana: Criação de uma praceta acolhedora que transforma a área numa zona mais bonita, organizada e funcional;
• Mais estacionamento: Aumento significativo da capacidade de parqueamento, resolvendo um problema central na cidade;
Sustentabilidade e Inovação: um edifício para o futuro
Com cinco pisos – Subcave, Cave, R/C, 1º e 2º andares – este será um edifício inteligente, projetado para garantir:
* Eficiência energética e melhor gestão dos recursos;
• Mais segurança e conforto para os funcionários e para os munícipes;
• Resposta célere e eficaz às necessidades da população.
A empresária vareira entende tratar-se de "um investimento no futuro do concelho de Ovar, ao mesmo tempo que, através da inovação vai simplificar processos, reduzir tempos de espera e aproximar os serviços municipais de todos os cidadãos".
Este projeto é o primeiro projeto do Movimento AGIR e da sua cabeça de lista, Lígia Pode, que pretende "tornar o concelho de Ovar mais moderno, eficiente e acolhedor". https://www.ovarnews.pt/ligia-pode-propoe-novo-edificio-para-os-servicos-municipais-c-video/
Com o Natal à porta e o ano a findar, fica para trás um ano indubitavelmente marcado pelos incêndios de verão. Um deles, talvez o maior, aconteceu em Ossela, Oliveira de Azeméis, e alastrou-se à região.
Todas ainda serão poucas, mas uma homenagem original aos "Soldados da Paz" surge agora numa composição do rapper vareiro Zunido, num projeto levado a cabo com a corporação dos Bonbeiros Voluntários de Ovar que também são parte ativa no vídeoclip do Guga.
"Não é só na chama que eles estão presentes" é uma das frases fortes da canção da incursão a solo de Zunido que já conhecemos dos Dupla Identidade.
Com esta produção da Squadra Nostra Label, os Bravos de Ovar desejam "que o espírito do Natal inspire Coragem, União e Esperança, a toda a Comunidade vareira. Um Feliz Natal e próspero Ano Novo de 2025, repleto de segurança, paz e realizações!'
https://youtu.be/iT7BPs0mVLg?si=MxGWbLzJ5SR0QtJy
https://www.ovarnews.pt/zunido-canta-tributo-aos-soldados-da-paz-c-video/
No âmbito das festividades de Natal e Ano Novo, a empresa Busway, responsável pelos transportes públicos no concelho de Ovar, adianta alterações nos horários das suas linhas nos dias 24, 25, 31 de dezembro de 2024 e 1 de janeiro de 2025.
Adicionalmente, devido à pausa letiva para as férias de Natal, serão aplicados horários de "Férias Escolares" na maioria das linhas entre os dias 23 de dezembro e 5 de janeiro, com a retoma dos horários de "Período Escolar" no dia 6 de janeiro de 2025.
https://www.ovarnews.pt/alteracao-de-horarios-nos-transportes-publicos-em-ovar-nas-ferias-de-natal-e-ano-novo/
Adicionalmente, devido à pausa letiva para as férias de Natal, serão aplicados horários de "Férias Escolares" na maioria das linhas entre os dias 23 de dezembro e 5 de janeiro, com a retoma dos horários de "Período Escolar" no dia 6 de janeiro de 2025.
https://www.ovarnews.pt/alteracao-de-horarios-nos-transportes-publicos-em-ovar-nas-ferias-de-natal-e-ano-novo/
domingo, dezembro 22, 2024
A terceira ronda do campeonato, adiada em setembro devido aos incêndios, abriu, ontem, com o triunfo Florgrade FC em Bustelo (0-3), para o qual Fábio Vieira contribuiu com dois golos de fino recorte.
Os 'corticeiros' dormiram na liderança, mas tornaram a cedê-la, esta tarde, à AD Ovarense SAD, que venceu em Oliveira do Bairro por 2-3. Os 'falcões' ainda anularam duas desvantagens no marcador, com um golo de canto direto pelo meio, apontado por Rafa, mas não evitaram o desaire, num jogo resolvido por Tika, à entrada do derradeiro quarto de hora.
Quem também venceu foi o SC Espinho, em Avanca, por 0-2, com golos de Chico e Ataíde, este último com alguma felicidade à mistura, uma vez que a bola por si rematada desviou num defesa e traiu o guardião Nuno Dias.
O SC Esmoriz superou o AC Cucujães por 3-1, graças aos tentos de Wesley, Gabi e Hudson, este último na recarga a um penálti defendido pelo guarda-redes adversário. Jonathan reduziu pelos oliveirenses.
Um 'bis' de Tigas, em resposta a um golaço de Fabinho, valeu ao Fiães SC a quinta vitória consecutiva no Campeonato SABSEG, na receção ao Canedo FC (2-1). https://www.ovarnews.pt/tika-tinha-a-vitoria-vareira-no-sapatinho/
sábado, dezembro 21, 2024
Depois da digestão difícil da derrota por apenas um ponto em Oliveira de Azeméis, a Ovarense Gavex fecha o ano de 2024 com uma vitória confortável.
Ainda houve tempo para o técnico João Tiago dar dois minutos de “garbage time” aos mais novos do grupo, Miguel Valente e Francisco Miguel.
Lual Rahama fez uma excelente exibição (26pts, 9res – 32val), fazendo uma excelente dupla de postes com Jonathan Silva (11pts, 6res), e a equipa de Ovar termina assim o jogo em casa com uma vitória sobre o coletivo de Albufeira, que nunca conseguiu recuperar o ritmo com que começou o quarto inicial (16-12).
🏀 Ovarense Gavex 87-71 Imortal LUZiGÁS
🏆 Liga Betclic Masculina | Jornada 9️⃣
📍Arena de Ovar
⭐️ Lual Rahama (26pts, 9res, 1ast - 32val)
📊 tinyurl.com/cyap32v2
https://www.ovarnews.pt/vitoria-robusta-mantem-vareiros-nos-lugares-da-frente/
O mestre chocolatier vareiro radicado na Suiça apresenta a sua maus recente criação: Saint Nicholas, o bispo cristão que era amigo dos pobres e desfavorecidos e está na origem do popular Pai Natal (Santa Claus).
Mais uma vez, a escultura impressiona pelo detalhe e pormenor, como é hábito no "chocolatier" ovarense radicado em Freiburg.
Entretanto, Jorge Cardoso foi jurado convidado no concurso “Le Meilleur Pâtissier”, esta quinta-feira à noite, no vanal M6.
O Chef e artesão desafia os cinco candidatos dos quartos-de-final: reproduzir um bolo que homenageie os azulejos tradicionais que o façam lembrar a sua terra Natal, cidade museu do azulejo.
Antes de prosseguir, os participantes terão que reconhecer os seis ingredientes da massa. Cada resposta correta vai permitir aceder a um ingrediente da receita.
Depois vão reproduzir um ícone da pastelaria portuguesa: o pastel de nata. O desafio? Reinventar esta iguaria portuguesa preservando a sua identidade. https://www.ovarnews.pt/jorge-cardoso-cria-saint-nichols-em-chocolate-branco/
Mais uma vez, a escultura impressiona pelo detalhe e pormenor, como é hábito no "chocolatier" ovarense radicado em Freiburg.
Entretanto, Jorge Cardoso foi jurado convidado no concurso “Le Meilleur Pâtissier”, esta quinta-feira à noite, no vanal M6.
O Chef e artesão desafia os cinco candidatos dos quartos-de-final: reproduzir um bolo que homenageie os azulejos tradicionais que o façam lembrar a sua terra Natal, cidade museu do azulejo.
Antes de prosseguir, os participantes terão que reconhecer os seis ingredientes da massa. Cada resposta correta vai permitir aceder a um ingrediente da receita.
Depois vão reproduzir um ícone da pastelaria portuguesa: o pastel de nata. O desafio? Reinventar esta iguaria portuguesa preservando a sua identidade. https://www.ovarnews.pt/jorge-cardoso-cria-saint-nichols-em-chocolate-branco/
A Orquestra Filarmonia das Beiras apresenta-se esta noite em Ovar para um concerto de Natal já esgotado que assinala os 200 anos da Sinfonia mais marcante da História da Música, que raras vezes é possível ouvir ao vivo na sua grandiosa formação para coro e orquestra.
À Orquestra Filarmonia das Beiras juntam-se a soprano Beatriz Maia, a contralto Rafaela Veiga, o tenor Pedro Rodrigues, o barítono Tiago Matos e a Orquestra e Coro do Departamento de Comunicação e Arte da Universidade de Aveiro, sob a direção do maestro convidado Luís Carvalho.
Música de encher o coração, que expressa os ideais de liberdade, paz e solidariedade, escolhida para simbolizar a União Europeia.
Para domingo fica compromisso idêntico em Estarreja, num concerto com músicas de Mozart, Wolf, Fauré, Debussy, Ravel e Elgar atravessando desta forma as tradições musicais de quatro países distintos.
A partir das 17h, no Cine-Teatro de Estarreja, a Orquestra é dirigida pelo Maestro Titular Jan Wierzba, e o espetáculo conta com a participação da jovem Soprano Beatriz Patrocínio, a mais recente vencedora do Prémio Jovens Músicos na categoria de canto.
https://www.ovarnews.pt/concertos-de-natal-da-filarmonia-das-beiras-em-ovar-e-estarreja/
sexta-feira, dezembro 20, 2024
Esperei até agora, porque acreditei que algo me estaria a escapar, e queria ouvir todas as versões, principalmente a da Polícia.
Não, nenhum dos responsáveis deu qualquer explicação susceptível de relativizar o choque desta imagem.
Não, não é uma rusga normal. Não, não se provou materialmente a necessidade de uma acção com estas características.
Não, não houve a sagrada proporcionalidade que deve honrar qualquer acção policial.
As imagens valem mesmo mais do que mil palavras, e esta desonra o Estado, ofende o espírito da Constituição e envergonha Portugal.
As coisas são o que são.
Esta acção, na mesma semana em que se discute um preocupante relatório da Fundação Francisco Manuel dos Santos sobre o crescente racismo e xenofobia na sociedade portuguesa, num tempo em que parece haver à direita quem entenda que deve "roubar mercado" aos radicais do Chega, permite leituras que não descansam quem ainda se preocupa com a democracia.
Não é por aqui.
Raul Almeida https://www.ovarnews.pt/nao-nao-e-por-aqui-por-raul-almeida/
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