sábado, janeiro 31, 2009
quinta-feira, janeiro 29, 2009
quarta-feira, janeiro 28, 2009
Imprensa (anti)desportiva
É uma tristeza observar a preguiça criativa, o conformismo estilístico e as rotinas (des)informativas a que chegou a imprensa desportiva lusa. Isso já se sabia.
Observe-se agora este conjunto de primeiras páginas da última segunda-feira. Há alguma referência à conquista da Taça de Portugal de Basquetebol pela Ovarense?
A grande conquista - quase épica, surge escandalocamente esquecida. De facto, eliminar o Benfica sai caro... Depois, tudo é tratado como se os chamados grandes fossem os protagonistas obrigatórios da actualidade, aconteça o que acontecer.
É uma tristeza, insisto. Não porque haja aqui informações "mentirosas". Podemos até admitir que jornais e comentadores considerem a vitória vareira um acidente desprezível que não justifica a sua atenção. O que está em jogo está muito para além do futebol (e ainda mais das preferências clubistas seja de quem for).
Tem a ver com uma vocação primordial — e, salvo melhor opinião, inalienável — do próprio trabalho jornalístico. A saber: a de nos convidar a abrir os olhos, a sensibilidade e o pensamento para a pluralidade do mundo e da experiência humana. Nesta paisagem tão limitada, é preciso nascer grande para se ter direito a uma manchete. E sublinho: "uma" manchete — porque, afinal de contas, os três jornais conseguem substituir-se uns aos outros, diluindo a sua identidade no lugar comum de uma só rotina.
Garimpeiros em grande estilo na rede
É só clicar no símbolo para entrar no mundo virtual deste grupo do Carnaval de Ovar. Dos mais bem conseguidos do universo folião vareiro.
É só clicar no símbolo para entrar no mundo virtual deste grupo do Carnaval de Ovar. Dos mais bem conseguidos do universo folião vareiro.
terça-feira, janeiro 27, 2009
domingo, janeiro 25, 2009
Venha mais uma!
Não devemos enganar-nos muito ao dizer que esta taça tem tudo para vir para Ovar.
Na final deste domingo (17h), a Ovarense vai tentar conquistar um troféu que não alcança há 20 anos, enquanto que o Vagos vai disputar a sua primeira final da Taça de Portugal.
Na final deste domingo (17h), a Ovarense vai tentar conquistar um troféu que não alcança há 20 anos, enquanto que o Vagos vai disputar a sua primeira final da Taça de Portugal.
O primeiro 'download'
Discografia Duran Duran - 48
'Electric Barbarella' (single), 1997
Alguns meses depois de Out Of My Mind, já em Setembro de 1997, um novo single foi editado, pensando já no lançamento de um novo álbum de originais. Pensado como uma homenagem ao filme que originara o nome da banda (o clássico Barbarella, de Roger Vadim), Electric Barbarella representava também a mais evidente aproximação, em largos anos, ao som que se associa às memórias mais remotas dos Duran Duran em inícios de 80.
A razão pela qual o single fica na história deve-se ao facto de ter representado a primeira edição a ser colocada à venda para download pela tecnologia Liquid Ãudio, que oferecia uma remistura exclusiva ao preço de 99 cêntimos. A opção, contudo, deixou iradas muitas lojas de discos nos EUA que se recusaram a vender depois o álbum ou a oferecer-lhe espaço de promoção. O álbum, Medazzaland, seria o primeiro dos Duran Duran a não conhecer edição global, não conhecendo sequer lançamento na Europa (onde só chegou via importação).
O single, que na altura também não foi lançado em muitos mercados, teve uma performance discreta nos EUA, não ultrapassando o número 52. A acompanhar a canção, as várias versões editadas do CD single (e máxi single) propuseram um total de 21 misturas de Electric Barbarella, juntando-lhes uma remistura de Out Of My Mind.
O teledisco de Electric Barbarella, assinado pela fotógrafa Ellen Von Unwerth, apresenta a modelo norte-americana Myka Dunkle, escolhida pela própria realizadora, que procurava passos de dança com um travo robotizado.
O single de Electric Barbarella teve uma segunda vida, já em 1999, na sequência do impacte da compilação Greatest. Lançado com nova capa, com design completamente distinto do escolhido na primeira edição de 1997, e com novos temas como complemento (nomeadamente uma remistura do tema principal e ainda uma outra, recente, para o clássico Girls On Film), o single teve melhor sorte desta vez.
Não só foi lançado em mais territórios como conseguiu maior exposição mediática, atingindo então no Reino Undo o número 23. Por acompanhar a antologia Greatest, lançada pela EMI, a segunda vida de Electric Barbarella assinalou um breve reencontro da banda com a sua velha editora que, todavia, o grupo abandonaria pouco tempo depois.
(in «Sound + Vision»)
'Electric Barbarella' (single), 1997
Alguns meses depois de Out Of My Mind, já em Setembro de 1997, um novo single foi editado, pensando já no lançamento de um novo álbum de originais. Pensado como uma homenagem ao filme que originara o nome da banda (o clássico Barbarella, de Roger Vadim), Electric Barbarella representava também a mais evidente aproximação, em largos anos, ao som que se associa às memórias mais remotas dos Duran Duran em inícios de 80.
A razão pela qual o single fica na história deve-se ao facto de ter representado a primeira edição a ser colocada à venda para download pela tecnologia Liquid Ãudio, que oferecia uma remistura exclusiva ao preço de 99 cêntimos. A opção, contudo, deixou iradas muitas lojas de discos nos EUA que se recusaram a vender depois o álbum ou a oferecer-lhe espaço de promoção. O álbum, Medazzaland, seria o primeiro dos Duran Duran a não conhecer edição global, não conhecendo sequer lançamento na Europa (onde só chegou via importação).
O single, que na altura também não foi lançado em muitos mercados, teve uma performance discreta nos EUA, não ultrapassando o número 52. A acompanhar a canção, as várias versões editadas do CD single (e máxi single) propuseram um total de 21 misturas de Electric Barbarella, juntando-lhes uma remistura de Out Of My Mind.
O teledisco de Electric Barbarella, assinado pela fotógrafa Ellen Von Unwerth, apresenta a modelo norte-americana Myka Dunkle, escolhida pela própria realizadora, que procurava passos de dança com um travo robotizado.
O single de Electric Barbarella teve uma segunda vida, já em 1999, na sequência do impacte da compilação Greatest. Lançado com nova capa, com design completamente distinto do escolhido na primeira edição de 1997, e com novos temas como complemento (nomeadamente uma remistura do tema principal e ainda uma outra, recente, para o clássico Girls On Film), o single teve melhor sorte desta vez.
Não só foi lançado em mais territórios como conseguiu maior exposição mediática, atingindo então no Reino Undo o número 23. Por acompanhar a antologia Greatest, lançada pela EMI, a segunda vida de Electric Barbarella assinalou um breve reencontro da banda com a sua velha editora que, todavia, o grupo abandonaria pouco tempo depois.
(in «Sound + Vision»)
sábado, janeiro 24, 2009
sexta-feira, janeiro 23, 2009
Carnaval Arco-Íris
Gostam de bailes de carnaval daqueles que cheiram mesmo a carnaval e duram até de manhã, não gostam ?
Quem frequentou os fins de semana mágicos que aconteceram na Rainbow no carnaval, sabe do que estou a falar. Pois é ...
Agora embora em moldes diferentes, porque a gestão é da responsabilidade total do proprietário, os condimentos estão lá todos.
Zucucas, Marados e muitos foliões de vários grupos e escolas de samba, devem aparecer no próximo sábado na rainbow, para curtir até de manhã.
E o DJ Pisca-polos lá estará para por a música de que gostamos nestas alturas.
E os preços até são convidativos.
quinta-feira, janeiro 22, 2009
Jóias de azulejaria na Estação de Ovar
A persistência contra a displicência…
TEXTO: M. Pires Bastos
Há uma década, preocupada com o mau estado de conservação da estação de caminhos de ferro de Ovar, a Junta de Turismo local conseguiu não só provocar o restauro do edifício, mas ainda evitar que se perdessem para sempre, como coisa inútil, algumas jóias artísticas da azulejaria ovarense.
O processo iniciou-se em 13/10/1976, na Direcção do Dr. José Macedo Fragateiro, através de uma carta ao Director da Região Norte da CP, em que se pedia, entre outras obras, “o restauro dos painéis em azulejo existentes na gare da estação desta vila, peças consideradas de certo valor e que convém preservar quanto antes”.
Após insistência, vem a resposta em 30/8/1977: Quanto aos azulejos artísticos, “dado o mau estado dos mesmos, quase em ruína os do lado da plataforma, não é possível, pelo menos nestes últimos, qualquer reparação”, aceitando que os primeiros sejam substituídos por outros com motivos vareiros e os segundos /os voltados para o Largo Serpa Pinto), caso a Junta de Turismo os queira conservar, poderão ser objecto de apreciação.
A Junta rejubila com esta decisão, pedindo, de imediato (6/9/1977), “que sejam preservados todos aqueles que ainda o mereçam, e que aqueles que vierem a ser retirados nos sejam cedidos para, em colaboração com o Museu de Ovar, serem reaproveitados”.
Em 27/9, a CP (F. Ávila) insiste em que “não podem ser aproveitados os azulejos” para os fins em vista. Mas a Junta de Turismo, agora presidida por Afonso Themudo, não desarma, pedindo a visita de um técnico.
Novo e feliz capítulo se abre neste processo com a vinda a Ovar do Dr. Rafael Salinas Calado, do Museu Nacional de Arte Antiga, que dá preciosas indicações, e que confessa: – “Surpreendido pela riqueza de azulejos dessa Vila, manifesto o meu sincero entusiasmo pela obra que vêm realizando no sentido da defesa do seu património (…)”.
Pelo que se depreende das referências displicentes e das intenções demolidoras da CP quanto a este assunto, é unicamente à então Junta de Turismo do Furadouro (e em particular ao seu dedicado funcionário José Maria Fernandes da Graça) que Ovar fica a dever a recuperação e a preservação dos artísticos painéis azulejados da Gare da nossa Estação dos caminhos de ferro, seis dos quais ficaram propriedade da Junta de Turismo e um na posse do Museu. (O único que saiu de Ovar, e que representa uma ponte ferroviária – Pego, Macinhata da Seixa, Oliveira de Azeméis –, foi entregue à CP, de acordo com o pedido feito por esta em carta de 18/12/1978, quando era preciso tomar uma decisão definitiva, por se terem já iniciado as obras de restauro da estação).
Todo o trabalho de arranque, colagem, marcação, encaixotamento, restauro e montagem (em caixilhos) dos azulejos importou apenas – pasme-se! – em 30 000$00. E pense o leitor que, na opinião dos responsáveis da CP, todo este espólio artístico estava condenado a ir parar a uma entulheira!
Questões de Arte à volta dos painéis
Para substituir os painéis removidos, tinha a nossa Junta de Turismo encomendado novos motivos pictóricos originais à Pintora vareira Beatriz Campos, que aceitou gostosamente o encargo, entregando os trabalhos para serem passados ao azulejo.
Lá estão, de facto, na gare da estação de Ovar, as reproduções dessas pinturas, mas com um senão: não consta nelas o nome da sua Autora. É que, embora a um leigo na matéria tudo pareça estar perfeito, à Artista não passaram despercebidos graves deficiências. E de tal forma ela sentiu a ofensa que proibiu que nesses registos figurasse a sua assinatura.
Já em 1917, com os antigos painéis, surgira um problema idêntico, com a curiosidade de também se relacionar com artistas vareiros – Ricardo Ribeiro e seu filho António –, cujos trabalhos fotográficos, considerados de grande perfeição, terão sido também prejudicados com a transposição para o azulejo.
Isso mesmo nos é referido no texto “Azulejos da Fonte Nova”, publicado pelo historiador aveirense Marques Gomes no “Campeão das Províncias” de 21/7/1917, transcrito no “Litoral” de 28/2/1986, na secção “Arca de Antiguidades”, de Humberto Leitão.
«Azulejos da Fonte Nova
É enorme a azáfama que vai na Fábrica da Fonte Nova com a confecção de azulejos artísticos, a fim de se concluir uma importante encomenda do sr. conde de S. João de Ver, em que figura um largo e lindíssimo lambrim, para o seu palacete da Feira, puro estilo do séc. XVIII, com a reprodução das ilustrações dos “Lusíadas”, edição do Morgado de S. Matheos, e terminar o revestimento da estação de Ovar, obra de largo alcance pela beleza dos seus pameaux, que disputam primazia aos das de Aveiro, Estarreja e Granja, pois são executados, na sua maior parte, por soberbas fotografias dos srs. Ricardo e António Ribeiro, exímios fotógrafos daquela laboriosa vila.
A propósito dos azulejos já ali dispostos, e que, como os das demais estações com eles decoradas, mereceram há poucos dias o aplauso do pontífice máximo no assunto, hoje em Portugal, o sr. Jorge Colaço, estabeleceu-se há meses num jornal dali rija polémica, em que, quanto a nós, a vitória coube aos que brilhantemente sustentaram que, se nos pameaux havia senões, estes não eram devidos à estética expressa nas fotografias.
O revestimento de azulejos artísticos nas estações já referidas é um alto serviço que bem merece a consagração e louvor dos amigos da Arte e das coisas portuguesas, e em que cabe não pequeno quinhão ao desvelo e aptidões do sr. Duarte de Melo, distinto chefe da 5.ª secção de via e obras dos caminhos de ferro Portugueses, pois foi ele quem, da direcção da Companhia, conseguiu este grande melhoramento.
Os pameaux agora pintados são reprodução, tanto quanto possível fiel, dos lindos trechos de paisagem vareira, tais como Madria, Lavadeiras no lago da Madria, Moinho das Luzes, Açude no Casal, Ponte do Cergal, etc. tudo maravilhosamente, impecavelmente fotografado pelo sr. António Ribeiro.
Parabéns, pois, a Ovar e a todos os que concorreram para o embelezamento da sua estação ferroviária, e a que tão distintamente fica ligado o nome já vantajosamente conhecido da Fábrica da Fonte Nova.»
Urge salvar os painéis que restam
Permanece ainda à vista na fachada poente da Estação de Ovar, no Largo Serpa Pinto, metade dos antigos azulejos fabricados na Fonte Nova (Fábrica Aleluia) em 1917.
Que são belos e expressivos, todos o constatamos.
Só que se encontram em estado de abandono, em contínua e lamentável degradação!
Para que não se perca toda esta riqueza artística exigem-se novas providências por parte dos Pelouros do Turismo e da Cultura da nossa Câmara, uma vez que foi extinta a Junta de Turismo com a criação da Rota da Luz (ainda em fase de adaptação aos novos esquemas da Regionalização), ou, por que não, através da própria CP, agora, por certo, mais alertada e mais consciente da sua responsabilidade nestas delicadas questões do património cultural.
Artigo publicado no quinzenário ovarense
JOÃO SEMANA (1 de Junho de 1986)
TEXTO: M. Pires Bastos
Há uma década, preocupada com o mau estado de conservação da estação de caminhos de ferro de Ovar, a Junta de Turismo local conseguiu não só provocar o restauro do edifício, mas ainda evitar que se perdessem para sempre, como coisa inútil, algumas jóias artísticas da azulejaria ovarense.
O processo iniciou-se em 13/10/1976, na Direcção do Dr. José Macedo Fragateiro, através de uma carta ao Director da Região Norte da CP, em que se pedia, entre outras obras, “o restauro dos painéis em azulejo existentes na gare da estação desta vila, peças consideradas de certo valor e que convém preservar quanto antes”.
Após insistência, vem a resposta em 30/8/1977: Quanto aos azulejos artísticos, “dado o mau estado dos mesmos, quase em ruína os do lado da plataforma, não é possível, pelo menos nestes últimos, qualquer reparação”, aceitando que os primeiros sejam substituídos por outros com motivos vareiros e os segundos /os voltados para o Largo Serpa Pinto), caso a Junta de Turismo os queira conservar, poderão ser objecto de apreciação.
A Junta rejubila com esta decisão, pedindo, de imediato (6/9/1977), “que sejam preservados todos aqueles que ainda o mereçam, e que aqueles que vierem a ser retirados nos sejam cedidos para, em colaboração com o Museu de Ovar, serem reaproveitados”.
Em 27/9, a CP (F. Ávila) insiste em que “não podem ser aproveitados os azulejos” para os fins em vista. Mas a Junta de Turismo, agora presidida por Afonso Themudo, não desarma, pedindo a visita de um técnico.
Novo e feliz capítulo se abre neste processo com a vinda a Ovar do Dr. Rafael Salinas Calado, do Museu Nacional de Arte Antiga, que dá preciosas indicações, e que confessa: – “Surpreendido pela riqueza de azulejos dessa Vila, manifesto o meu sincero entusiasmo pela obra que vêm realizando no sentido da defesa do seu património (…)”.
Pelo que se depreende das referências displicentes e das intenções demolidoras da CP quanto a este assunto, é unicamente à então Junta de Turismo do Furadouro (e em particular ao seu dedicado funcionário José Maria Fernandes da Graça) que Ovar fica a dever a recuperação e a preservação dos artísticos painéis azulejados da Gare da nossa Estação dos caminhos de ferro, seis dos quais ficaram propriedade da Junta de Turismo e um na posse do Museu. (O único que saiu de Ovar, e que representa uma ponte ferroviária – Pego, Macinhata da Seixa, Oliveira de Azeméis –, foi entregue à CP, de acordo com o pedido feito por esta em carta de 18/12/1978, quando era preciso tomar uma decisão definitiva, por se terem já iniciado as obras de restauro da estação).
Todo o trabalho de arranque, colagem, marcação, encaixotamento, restauro e montagem (em caixilhos) dos azulejos importou apenas – pasme-se! – em 30 000$00. E pense o leitor que, na opinião dos responsáveis da CP, todo este espólio artístico estava condenado a ir parar a uma entulheira!
Questões de Arte à volta dos painéis
Para substituir os painéis removidos, tinha a nossa Junta de Turismo encomendado novos motivos pictóricos originais à Pintora vareira Beatriz Campos, que aceitou gostosamente o encargo, entregando os trabalhos para serem passados ao azulejo.
Lá estão, de facto, na gare da estação de Ovar, as reproduções dessas pinturas, mas com um senão: não consta nelas o nome da sua Autora. É que, embora a um leigo na matéria tudo pareça estar perfeito, à Artista não passaram despercebidos graves deficiências. E de tal forma ela sentiu a ofensa que proibiu que nesses registos figurasse a sua assinatura.
Já em 1917, com os antigos painéis, surgira um problema idêntico, com a curiosidade de também se relacionar com artistas vareiros – Ricardo Ribeiro e seu filho António –, cujos trabalhos fotográficos, considerados de grande perfeição, terão sido também prejudicados com a transposição para o azulejo.
Isso mesmo nos é referido no texto “Azulejos da Fonte Nova”, publicado pelo historiador aveirense Marques Gomes no “Campeão das Províncias” de 21/7/1917, transcrito no “Litoral” de 28/2/1986, na secção “Arca de Antiguidades”, de Humberto Leitão.
«Azulejos da Fonte Nova
É enorme a azáfama que vai na Fábrica da Fonte Nova com a confecção de azulejos artísticos, a fim de se concluir uma importante encomenda do sr. conde de S. João de Ver, em que figura um largo e lindíssimo lambrim, para o seu palacete da Feira, puro estilo do séc. XVIII, com a reprodução das ilustrações dos “Lusíadas”, edição do Morgado de S. Matheos, e terminar o revestimento da estação de Ovar, obra de largo alcance pela beleza dos seus pameaux, que disputam primazia aos das de Aveiro, Estarreja e Granja, pois são executados, na sua maior parte, por soberbas fotografias dos srs. Ricardo e António Ribeiro, exímios fotógrafos daquela laboriosa vila.
A propósito dos azulejos já ali dispostos, e que, como os das demais estações com eles decoradas, mereceram há poucos dias o aplauso do pontífice máximo no assunto, hoje em Portugal, o sr. Jorge Colaço, estabeleceu-se há meses num jornal dali rija polémica, em que, quanto a nós, a vitória coube aos que brilhantemente sustentaram que, se nos pameaux havia senões, estes não eram devidos à estética expressa nas fotografias.
O revestimento de azulejos artísticos nas estações já referidas é um alto serviço que bem merece a consagração e louvor dos amigos da Arte e das coisas portuguesas, e em que cabe não pequeno quinhão ao desvelo e aptidões do sr. Duarte de Melo, distinto chefe da 5.ª secção de via e obras dos caminhos de ferro Portugueses, pois foi ele quem, da direcção da Companhia, conseguiu este grande melhoramento.
Os pameaux agora pintados são reprodução, tanto quanto possível fiel, dos lindos trechos de paisagem vareira, tais como Madria, Lavadeiras no lago da Madria, Moinho das Luzes, Açude no Casal, Ponte do Cergal, etc. tudo maravilhosamente, impecavelmente fotografado pelo sr. António Ribeiro.
Parabéns, pois, a Ovar e a todos os que concorreram para o embelezamento da sua estação ferroviária, e a que tão distintamente fica ligado o nome já vantajosamente conhecido da Fábrica da Fonte Nova.»
Urge salvar os painéis que restam
Permanece ainda à vista na fachada poente da Estação de Ovar, no Largo Serpa Pinto, metade dos antigos azulejos fabricados na Fonte Nova (Fábrica Aleluia) em 1917.
Que são belos e expressivos, todos o constatamos.
Só que se encontram em estado de abandono, em contínua e lamentável degradação!
Para que não se perca toda esta riqueza artística exigem-se novas providências por parte dos Pelouros do Turismo e da Cultura da nossa Câmara, uma vez que foi extinta a Junta de Turismo com a criação da Rota da Luz (ainda em fase de adaptação aos novos esquemas da Regionalização), ou, por que não, através da própria CP, agora, por certo, mais alertada e mais consciente da sua responsabilidade nestas delicadas questões do património cultural.
Artigo publicado no quinzenário ovarense
JOÃO SEMANA (1 de Junho de 1986)
quarta-feira, janeiro 21, 2009
Transparência Pública no «Correio da Manhã»
Mais de 67 mil euros e um apartamento
A rubrica Transparência Pública do «Correio da Manhã» é hoje dedicada ao presidente da CM de Ovar. Eis o texto:
«Manuel Alves de Oliveira é professor de profissão e presidente da Câmara Municipal de Ovar, eleito pelo PS.
Na declaração entregue no Tribunal Constitucional apresentou rendimentos de trabalho dependente no valor de 67335 euros e outros rendimentos no valor de 3300 euros.
Como património imobiliário, declarou uma casa de habitação em Cortegaça e um apartamento T2+1 em Santa Maria da Feira. O autarca possui ainda dois PPR no valor total de 8268 euros».
Mais de 67 mil euros e um apartamento
A rubrica Transparência Pública do «Correio da Manhã» é hoje dedicada ao presidente da CM de Ovar. Eis o texto:
«Manuel Alves de Oliveira é professor de profissão e presidente da Câmara Municipal de Ovar, eleito pelo PS.
Na declaração entregue no Tribunal Constitucional apresentou rendimentos de trabalho dependente no valor de 67335 euros e outros rendimentos no valor de 3300 euros.
Como património imobiliário, declarou uma casa de habitação em Cortegaça e um apartamento T2+1 em Santa Maria da Feira. O autarca possui ainda dois PPR no valor total de 8268 euros».
terça-feira, janeiro 20, 2009
Aviso máximo para ondulação forte
Todo o litoral de Portugal Continental a Norte do rio Tejo está esta terça-feira com aviso vermelho, o alerta máximo, do Instituto de Meteorologia, que prevê ondulação forte entre os SETE e os NOVE metros.
Escusado será dizer que, numa situação destas, o Furadouro e Esmoriz estão sob especial vulnerabilidade.
Escusado será dizer que, numa situação destas, o Furadouro e Esmoriz estão sob especial vulnerabilidade.
Paulo Rocha procura actores e figurantes para novo filme “OLHOS VERMELHOS”
O realizador ovarense Paulo Rocha procura ACTORES/ACTRIZES - homens e mulheres com idades compreendidas entre os 15 e os 30 anos) E FIGURANTES - homens, mulheres, crianças - pra o seu próximo filme, qu deverá chamar-se “OLHOS VERMELHOS”.
A rodagem da película deverá decorrer nas cidades do Porto e de Ovar .
Paulo Rocha é realizador de obras MAIORES do cinema portuguêrs, como "Os Verdes Anos", "A Raiz do Coração", "O Rio de Ouro", "Mudar de Vida", "Vanita" (estes dois últimos rodados em Ovar), entre outros.
Ver anúncio de emprego completo:
casting para filme Paulo Rocha
A rodagem da película deverá decorrer nas cidades do Porto e de Ovar .
Paulo Rocha é realizador de obras MAIORES do cinema portuguêrs, como "Os Verdes Anos", "A Raiz do Coração", "O Rio de Ouro", "Mudar de Vida", "Vanita" (estes dois últimos rodados em Ovar), entre outros.
Ver anúncio de emprego completo:
casting para filme Paulo Rocha
segunda-feira, janeiro 19, 2009
Dar Voz à Poesia
A Câmara Municipal de Ovar – Divisão da Cultura, Biblioteca e Património Histórico e a Escola Secundária Júlio Dinis de Ovar, vão realizar a XIII Edição do Concurso Literário “Dar Voz à Poesia”, iniciativa esta que, mais uma vez, pretende envolver as comunidades escolares, a nível local, regional, nacional e internacional numa actividade artística, incentivando o aparecimento de novos valores no campo da poesia e motivando para a escrita do texto poético.
domingo, janeiro 18, 2009
Tributo a Manuel Alves de Oliveira Lopes.
Neste sítio da Internet encontra-se a história desta família benemérita da vila de Válega, no concelho de Ovar, profusamente ilustrada e bem documentada. A ver.
sexta-feira, janeiro 16, 2009
Magalhães a PM
No final da visita de hoje à ESF São João de Ovar, o primeiro-ministro foi confrontado por um grupo de crianças que gritava pelo "Magalhães", tendo prometido que estava a chegar e gracejou com a maior popularidade do computador infantil para as crianças de Ovar do que para Pacheco Pereira.
O que José Sócrates não percebeu foi que os alunos de São João estariam a confundi-lo com o nome do computador.
No final da visita de hoje à ESF São João de Ovar, o primeiro-ministro foi confrontado por um grupo de crianças que gritava pelo "Magalhães", tendo prometido que estava a chegar e gracejou com a maior popularidade do computador infantil para as crianças de Ovar do que para Pacheco Pereira.
O que José Sócrates não percebeu foi que os alunos de São João estariam a confundi-lo com o nome do computador.
quinta-feira, janeiro 15, 2009
quarta-feira, janeiro 14, 2009
terça-feira, janeiro 13, 2009
segunda-feira, janeiro 12, 2009
Carnaval de Ovar 2009
O desfile, os protagonistas e as fantasias
Costa de Prata (ES): “Costa de Prata Caiu em Tentação ”
Condores (C): “50 Anos Sempre em Pé ”
Levados do Diabo (P): “Ocha-Yas”
Palhacinhas (P): “A.L.E.L.U.I.A.”
Pinguins (C): “Já Vai das Sortes"
Garimpeiros (C): “Cu as Pontas Chamuscadas ”
Charanguinha (ES): “Olha a Charanguinha Aí, Gente ”
Melindrosas (P) “Temere l'Amore É Temere La Vita ”
Catitas (C) “Eles Andem Aí ”
Vampiros (C) “Preto Às Cores ”
Pindéricus (C) “Tás Maaaaal!!!..., Vira!!!... ”
Zuzucas (C) “Cara de Cú”
Juventude Vareira (ES): “Pirata das Caraíbas ”
Marroquinos (C): “Em Fevereiro Tem Carnaval”
Xaxas (C): “Du_Qu_É_Dor”
Barulhentas (P): “Barulhentas a Alta Velocidade”
Marados (C): “Em Seco”
Não-Precisa (C): “Tocatta à NP ”
Kan-kans (ES): “30 Anos do Cabaret ao Samba”
Pierrots (C): “Vírus da Alegria ”
Bailarinos (P): “A Princesa e a Ervilha”
Hippies (C): “Hippies a 100 à Hora ”
Joanas d'Arco da Velha (P): “Madame Butterfly”
Carrucas (C): “Ora Toma”
Legenda:
(ES): Escola de Samba
(C): carnavalesco
(P): Passerelle
Costa de Prata (ES): “Costa de Prata Caiu em Tentação ”
Condores (C): “50 Anos Sempre em Pé ”
Levados do Diabo (P): “Ocha-Yas”
Palhacinhas (P): “A.L.E.L.U.I.A.”
Pinguins (C): “Já Vai das Sortes"
Garimpeiros (C): “Cu as Pontas Chamuscadas ”
Charanguinha (ES): “Olha a Charanguinha Aí, Gente ”
Melindrosas (P) “Temere l'Amore É Temere La Vita ”
Catitas (C) “Eles Andem Aí ”
Vampiros (C) “Preto Às Cores ”
Pindéricus (C) “Tás Maaaaal!!!..., Vira!!!... ”
Zuzucas (C) “Cara de Cú”
Juventude Vareira (ES): “Pirata das Caraíbas ”
Marroquinos (C): “Em Fevereiro Tem Carnaval”
Xaxas (C): “Du_Qu_É_Dor”
Barulhentas (P): “Barulhentas a Alta Velocidade”
Marados (C): “Em Seco”
Não-Precisa (C): “Tocatta à NP ”
Kan-kans (ES): “30 Anos do Cabaret ao Samba”
Pierrots (C): “Vírus da Alegria ”
Bailarinos (P): “A Princesa e a Ervilha”
Hippies (C): “Hippies a 100 à Hora ”
Joanas d'Arco da Velha (P): “Madame Butterfly”
Carrucas (C): “Ora Toma”
Legenda:
(ES): Escola de Samba
(C): carnavalesco
(P): Passerelle
domingo, janeiro 11, 2009
Embarcações que foram marcos históricos
produto da Arquitectura Naval Lagunar
Antes da completa formação da Laguna - e tenhamos presente que ainda no Séc. XIII ela não estava totalmente formada[1] - as embarcações subiam o Vouga até bem lá para o seu interior, já que o rio era perfeitamente navegável em larga extensão: - cerca de 5 léguas, permitindo o acesso (a embarcações de alto bordo) até ao golfão onde confluía com os rios locais, Águeda e Cértima, e subindo até Pessegueiro do Vouga, já bem próximo dos grandes centros produtores, dispersos ao longo da via legada pelos romanos, que ligava Eminium a Calle (Porto)[2]. Certamente que para transbordo das mercadorias existiria já nesse tempo um tipo de embarcação com a designação genérica de barca[3], um tipo simples de barco de fundo chato, abicado nas duas extremidades, permitindo navegar nos dois sentidos - o ideal para zonas fluviais estreitas e pouco profundas - com deslocamento já relativamente elevado, de três a cinco tonéis, puxado a remos, ou por uma simples vela de pendão, já que a navegação rio acima ou rio abaixo, não exigia, ou até não permitia, qualquer outro tipo de aproveitamento do vento que não fosse o de trás.
O mesmo tipo de barcas, ter-se-iam, desde tempos anteriores, certamente usado no Rio Mondego, pelo que é de concluir poderem essas barcas, inicialmente usadas no Rio Vouga, em tempos anteriores à formação da Laguna, serem de linhas próximas das barca do Mondego. Este tipo de embarcação perdurou até muito mais tarde, pela simples razão de, as condições onde labutava e a finalidade para que era requerida não terem sofrido alteração, durante séculos. Mas logo que a Laguna concluiu a sua formação, e que por assoreamento as embarcações de alto bordo tiveram que restringir o acesso à Calle principal de Aveiro (única navegável por embarcações de alto bordo), fazendo desta o novo centro mercantil por excelência de toda a região, as distâncias a navegar, para entrega ou aquisição de produtos aumentaram (Aveiro - Ovar - Mira - Vagos - Águeda, etc), exigiam apuramento das qualidades náuticas das embarcações que as deveriam praticar. Especialmente o transporte de sal, uma das mercancias que emoldurou o panorama lagunar, requerendo um transporte adequado, próprio, tal a intensidade de movimentação necessária, para dar vazão ao seu escoamento: ora transportando-o dos armazéns para as embarcações que o vinham carregar, a Aveiro, ora levando-o para os portos secos (inúmeros ao longo da Laguna), de onde era enviado por terra para os locais que dele necessitassem. O caderno de encargos que se colocou à mestrança naval, agrupada em pequenas unidades familiares, distribuídas por toda a área lagunar (embora com especial incidência em Aveiro, Esgueira, Ílhavo, Murtosa, Pardilhó e Ovar), exigia para:
Caderno de encargos do Mercantel
- Uma embarcação com capacidade para uma carga de 15 ton de sal (ou outra)
- Uma embarcação de pouco calado (não mais de um metro, quando carregada)
- Uma embarcação rápida, capaz de navegar em diversas mareações (popa, bolina, largos)
- Uma embarcação sem remos, utilizando a vara como auxiliar de deslocação
- Uma embarcação equipada com leme de porta, ao nível da linha do fundo, movimentado por charolo
- Uma embarcação com proa coberta, capaz de albergar, abrigada do tempo, a tripulação.
E assim nasceu, o Mercantel, barco símbolo do trabalho na laguna, «pau para toda a obra», que se viria a utilizar para os mais variados e diferenciados fins: barco de carreto, (especialmente no transporte de sal onde tomou o nome de saleiro, da sardinha, lenha, areia e outros), e barco de passage, no transporte de pessoal inter-lagunar.
(in «arquitectura lagunar»)
produto da Arquitectura Naval Lagunar
Antes da completa formação da Laguna - e tenhamos presente que ainda no Séc. XIII ela não estava totalmente formada[1] - as embarcações subiam o Vouga até bem lá para o seu interior, já que o rio era perfeitamente navegável em larga extensão: - cerca de 5 léguas, permitindo o acesso (a embarcações de alto bordo) até ao golfão onde confluía com os rios locais, Águeda e Cértima, e subindo até Pessegueiro do Vouga, já bem próximo dos grandes centros produtores, dispersos ao longo da via legada pelos romanos, que ligava Eminium a Calle (Porto)[2]. Certamente que para transbordo das mercadorias existiria já nesse tempo um tipo de embarcação com a designação genérica de barca[3], um tipo simples de barco de fundo chato, abicado nas duas extremidades, permitindo navegar nos dois sentidos - o ideal para zonas fluviais estreitas e pouco profundas - com deslocamento já relativamente elevado, de três a cinco tonéis, puxado a remos, ou por uma simples vela de pendão, já que a navegação rio acima ou rio abaixo, não exigia, ou até não permitia, qualquer outro tipo de aproveitamento do vento que não fosse o de trás.
O mesmo tipo de barcas, ter-se-iam, desde tempos anteriores, certamente usado no Rio Mondego, pelo que é de concluir poderem essas barcas, inicialmente usadas no Rio Vouga, em tempos anteriores à formação da Laguna, serem de linhas próximas das barca do Mondego. Este tipo de embarcação perdurou até muito mais tarde, pela simples razão de, as condições onde labutava e a finalidade para que era requerida não terem sofrido alteração, durante séculos. Mas logo que a Laguna concluiu a sua formação, e que por assoreamento as embarcações de alto bordo tiveram que restringir o acesso à Calle principal de Aveiro (única navegável por embarcações de alto bordo), fazendo desta o novo centro mercantil por excelência de toda a região, as distâncias a navegar, para entrega ou aquisição de produtos aumentaram (Aveiro - Ovar - Mira - Vagos - Águeda, etc), exigiam apuramento das qualidades náuticas das embarcações que as deveriam praticar. Especialmente o transporte de sal, uma das mercancias que emoldurou o panorama lagunar, requerendo um transporte adequado, próprio, tal a intensidade de movimentação necessária, para dar vazão ao seu escoamento: ora transportando-o dos armazéns para as embarcações que o vinham carregar, a Aveiro, ora levando-o para os portos secos (inúmeros ao longo da Laguna), de onde era enviado por terra para os locais que dele necessitassem. O caderno de encargos que se colocou à mestrança naval, agrupada em pequenas unidades familiares, distribuídas por toda a área lagunar (embora com especial incidência em Aveiro, Esgueira, Ílhavo, Murtosa, Pardilhó e Ovar), exigia para:
Caderno de encargos do Mercantel
- Uma embarcação com capacidade para uma carga de 15 ton de sal (ou outra)
- Uma embarcação de pouco calado (não mais de um metro, quando carregada)
- Uma embarcação rápida, capaz de navegar em diversas mareações (popa, bolina, largos)
- Uma embarcação sem remos, utilizando a vara como auxiliar de deslocação
- Uma embarcação equipada com leme de porta, ao nível da linha do fundo, movimentado por charolo
- Uma embarcação com proa coberta, capaz de albergar, abrigada do tempo, a tripulação.
E assim nasceu, o Mercantel, barco símbolo do trabalho na laguna, «pau para toda a obra», que se viria a utilizar para os mais variados e diferenciados fins: barco de carreto, (especialmente no transporte de sal onde tomou o nome de saleiro, da sardinha, lenha, areia e outros), e barco de passage, no transporte de pessoal inter-lagunar.
(in «arquitectura lagunar»)
sábado, janeiro 10, 2009
sexta-feira, janeiro 09, 2009
O Campeonato do Carnaval
Pode dizer-se o que se quiser, mas se isto do Carnaval de Ovar não tivesse um juri, com pontuações e classificações no final... não tinha piada nenhuma.
O Carlos Gomes, da Fundação do Carnaval de Ovar, deu-se ao trabalho - Os «NP» também já tnham feito um levantamento idêntico - de fazer a compilação dos resultados da última década e tirou as médias. Os resultados são estes.
quinta-feira, janeiro 08, 2009
Cantar os Reis
Alguns instantâneos da Troupe da JOC/LOC captados pela sagaz objectiva de Fernando Pinto e disponibilizados no «Olhar Ovarense».
quarta-feira, janeiro 07, 2009
Três no trono do Carnaval de Estarreja
Sónia Araújo é a rainha do Carnaval de Estarreja 2009. A apresentadora de televisão, que marca presença diária nas manhãs da RTP com o programa Praça da Alegria , vai subir ao trono do Entrudo Estarrejense no dia 24 de Fevereiro, terça-feira.
Grávida de gémeos, Sónia Araújo sucede assim à actriz Rita Pereira , que em 2008 encantou os foliões estarrejenses.
A Associação do Carnaval de Estarreja promete mais novidades para breve.
Sónia Araújo é a rainha do Carnaval de Estarreja 2009. A apresentadora de televisão, que marca presença diária nas manhãs da RTP com o programa Praça da Alegria , vai subir ao trono do Entrudo Estarrejense no dia 24 de Fevereiro, terça-feira.
Grávida de gémeos, Sónia Araújo sucede assim à actriz Rita Pereira , que em 2008 encantou os foliões estarrejenses.
A Associação do Carnaval de Estarreja promete mais novidades para breve.
terça-feira, janeiro 06, 2009
50 anos da Troupe de Reis da JOC/LOC
A Troupe da JOC/LOC está a comemorar, este ano, 50 anos de actividade reiseira, apresentando uma edição especial da sua Revista «Reis». A publicação, normalmente de muito interesse, aborda tradições, história, personagens e curiosidades vareiras.
Sobre os «nossos» Reis, uma evolução do habitual e reptititivo Cantar das Janeiras, segue uma tradição com mais de 100 anos,em que as ruas de Ovar são calcorreadas, entre 1 e 6 de Janeiro, por cerca de 20 grupos de reiseiros – as chamadas troupes de Reis de Ovar – constituídas por dezenas de elementos – que visitam lugares públicos, associações e casas particulares cantando, a 2 ou 3 vozes, melodias e letras originais, acompanhadas por diversos instrumentos típicos (violas, violinos, bandolins, flautas…) e que diferencia a tradição ovarense.
Faz ainda parte da tradição serem três os números apresentados – saudação, mensagem e agradecimento –, cada um interpretando, segundo a inspiração dos autores, os sentimentos próprios da quadra natalícia em canções normalmente originais.
segunda-feira, janeiro 05, 2009
sábado, janeiro 03, 2009
sexta-feira, janeiro 02, 2009
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